sexta-feira, novembro 04, 2011
Há 55 anos os tanques soviéticos atacavam Budapeste e terminavam com a Revolução Húngara de 1956
Postado por
Pedro Luna
às
23:56
0
bocas
Marcadores: comunismo, Hungria, pena de morte, repressão, Revolução Húngara de 1956, URSS
A crise de reféns do Irão começou há 32 anos
Postado por
Pedro Luna
às
23:53
0
bocas
Marcadores: Crise de reféns do Irão, Irão, Islão, Khomeini, terrorismo, USA
Um dos maiores sismos do século XX ocorreu há 59 anos
Three Kamchatka earthquakes, which occurred off the coast of Kamchatka Peninsula in far eastern Russia in 1737, 1923 and 1952, were megathrust earthquakes and caused tsunamis. They occurred where the Pacific Plate subducts under the Okhotsk Plate at the Kuril-Kamchatka Trench. The depth of the trench at the point of the earthquakes is 7,000–7,500 meters. Northern Kamchatka lies at the western end of the Bering fault, between the Pacific Plate and North American Plate, or the Bering plate There are many more earthquakes and tsunamis originating from Kamchatka, of which the most recent was the 1997 Kamchatka earthquake and tsunami originating near the Kronotsky Peninsula.
The main earthquake struck at 16:58 GMT (04:58 local time) on November 4, 1952. Initially assigned a magnitude of 8.2, the quake was revised to 9.0 Mw in later years. A large tsunami resulted, causing destruction and loss of life around the Kamchatka peninsula and the Kuril Islands. Hawaii was also struck, with estimated damages of up to US$1 million and livestock losses, but no human casualties were recorded. Japan also reported no casualties or damage. The tsunami reached as far as Alaska, Chile, and New Zealand.
Postado por
Pedro Luna
às
23:40
0
bocas
Marcadores: Anel de Fogo do Pacífico, Kamchatka, Rússia, sismo, sismologia, tsunami
Mais um álbum da banda Florence and the Machine
Postado por
Pedro Luna
às
22:31
0
bocas
Marcadores: 2011, Ceremonials, Florence and the Machine, música, Shake It Out
A primeira rainha de Portugal morreu há 854 anos
Postado por
Fernando Martins
às
08:54
0
bocas
Marcadores: D. Afonso Henriques, D. Afonso I, D. Mafalda de Sabóia, D. Sancho I, Rainha de Portugal
A Nature faz hoje 142 anos
| Frequência | semanal |
| Circulação | internacional |
| Primeira edição | 4 de novembro de 1869 |
| Categoria | revista científica |
| País | Reino Unido |
| Língua(s) | Inglês |
| Sítio oficial | Nature |
Postado por
Fernando Martins
às
01:42
0
bocas
Marcadores: ADN, camada de ozono, divulgação científica, evolução, Nature, Reino Unido, revista científica
James Honeyman-Scott nasceu há 55 anos
Postado por
Fernando Martins
às
00:55
0
bocas
Marcadores: Brass in Pocket, guitarra, música, Rock, The Pretenders
Yitzhak Rabin foi assassinado há 16 anos
Postado por
Fernando Martins
às
00:16
0
bocas
Marcadores: Acordo de paz de Oslo, assassinato, Bill Clinton, judeus, Palestina, paz, Prémio Nobel, Shimon Peres, Yasser Arafat, Yitzhak Rabin
quinta-feira, novembro 03, 2011
Sobre um espantoso texto antissemita publicado num jornal partidário
A máquina da morte e a utopia
Jorge Messias
«Enquanto o proletariado tiver necessidade do Estado, não será no interesse da liberdade mas sim para reprimir os seus adversários! E no dia em que for possível falar-se livremente de liberdade, o Estado deixará de existir...»(F. Engels, «Carta a Bebel»)
«A liberdade política é uma ideia e não uma realidade. Ideia que, no entanto, é preciso saber aplicar quando for necessário atrair as massas populares a um lado da questão. Eis onde surgirá o triunfo da nossa teoria. A questão será de fácil solução caso o adversário tenha recebido o poder de uma ideia de liberdade a que se chama liberalismo. As rédeas do poder serão tomadas facilmente porque a força cega de um povo não pode ficar um só dia que seja sem guia. Assim, a nova força nada mais tem a fazer do que assumir um comando enfraquecido pelo liberalismo»(Protocolos dos Sábios de Sião, 1.º Mandamento)
«Há uma necessidade urgente de uma autoridade verdadeira no mundo, para ordenar a economia mundial, reavivar economias atingidas pela crise e evitar qualquer deterioração e os desequilíbrios maiores que dela resultariam. Obviamente, essa autoridade teria de dispor do poder de garantir o cumprimento das suas decisões ...»(Bento XVI, «A Caridade com Verdade»)
Postado por
Pedro Luna
às
14:41
0
bocas
Marcadores: anarquia, antissemitismo, Avante, Bento XVI, Engels, Igreja Católica, Jorge Messias, judeus, malucos, PCP
Gonçalves Dias morreu há 147 anos
I
Enfim te vejo! - enfim posso,
Curvado a teus pés, dizer-te,
Que não cessei de querer-te,
Pesar de quanto sofri.
Muito penei! Cruas ânsias,
Dos teus olhos afastado,
Houveram-me acabrunhado
A não lembrar-me de ti!
II
Dum mundo a outro impelido,
Derramei os meus lamentos
Nas surdas asas dos ventos,
Do mar na crespa cerviz!
Baldão, ludíbrio da sorte
Em terra estranha, entre gente,
Que alheios males não sente,
Nem se condói do infeliz!
III
Louco, aflito, a saciar-me
D'agravar minha ferida,
Tomou-me tédio da vida,
Passos da morte senti;
Mas quase no passo extremo,
No último arcar da esperança,
Tu me vieste à lembrança:
Quis viver mais e vivi!
IV
Vivi; pois Deus me guardava
Para este lugar e hora!
Depois de tanto, senhora,
Ver-te e falar-te outra vez;
Rever-me em teu rosto amigo,
Pensar em quanto hei perdido,
E este pranto dolorido
Deixar correr a teus pés.
V
Mas que tens? Não me conheces?
De mim afastas teu rosto?
Pois tanto pôde o desgosto
Transformar o rosto meu?
Sei a aflição quanto pode,
Sei quanto ela desfigura,
E eu não vivi na ventura...
Olha-me bem, que sou eu!
VI
Nenhuma voz me diriges!...
Julgas-te acaso ofendida?
Deste-me amor, e a vida
Que me darias - bem sei;
Mas lembrem-te aqueles feros
Corações, que se meteram
Entre nós; e se venceram,
Mal sabes quanto lutei!
VII
Oh! se lutei!... mas devera
Expor-te em pública praça,
Como um alvo à populaça,
Um alvo aos dictérios seus!
Devera, podia acaso
Tal sacrifício aceitar-te
Para no cabo pagar-te,
Meus dias unindo aos teus?
VIII
Devera, sim; mas pensava,
Que de mim t'esquecerias,
Que, sem mim, alegres dias
T'esperavam; e em favor
De minhas preces, contava
Que o bom Deus me aceitaria
O meu quinhão de alegria
Pelo teu, quinhão de dor!
IX
Que me enganei, ora o vejo;
Nadam-te os olhos em pranto,
Arfa-te o peito, e no entanto
Nem me podes encarar;
Erro foi, mas não foi crime,
Não te esqueci, eu to juro:
Sacrifiquei meu futuro,
Vida e glória por te amar!
X
Tudo, tudo; e na miséria
Dum martírio prolongado,
Lento, cruel, disfarçado,
Que eu nem a ti confiei;
"Ela é feliz (me dizia)
"Seu descanso é obra minha."
Negou-me a sorte mesquinha...
Perdoa, que me enganei!
XI
Tantos encantos me tinham,
Tanta ilusão me afagava
De noite, quando acordava,
De dia em sonhos talvez!
Tudo isso agora onde pára?
Onde a ilusão dos meus sonhos?
Tantos projetos risonhos,
Tudo esse engano desfez!
XII
Enganei-me!... - Horrendo caos
Nessas palavras se encerra,
Quando do engano, quem erra.
Não pode voltar atrás!
Amarga irrisão! reflete:
Quando eu gozar-te pudera,
Mártir quis ser, cuidei qu'era...
E um louco fui, nada mais!
XIII
Louco, julguei adornar-me
Com palmas d'alta virtude!
Que tinha eu bronco e rude
C'o que se chama ideal?
O meu eras tu, não outro;
Stava em deixar minha vida
Correr por ti conduzida,
Pura, na ausência do mal.
XIV
Pensar eu que o teu destino
Ligado ao meu, outro fora,
Pensar que te vejo agora,
Por culpa minha, infeliz;
Pensar que a tua ventura
Deus ab eterno a fizera,
No meu caminho a pusera...
E eu! eu fui que a não quis!
XV
És doutro agora, e pr'a sempre!
Eu a mísero desterro
Volto, chorando o meu erro,
Quase descrendo dos céus!
Dói-te de mim, pois me encontras
Em tanta miséria posto,
Que a expressão deste desgosto
Será um crime ante Deus!
XVI
Dói-te de mim, que t'imploro
Perdão, a teus pés curvado;
Perdão!... de não ter ousado
Viver contente e feliz!
Perdão da minha miséria,
Da dor que me rala o peito,
E se do mal que te hei feito,
Também do mal que me fiz!
XVII
Adeus qu'eu parto, senhora;
Negou-me o fado inimigo
Passar a vida contigo,
Ter sepultura entre os meus;
Negou-me nesta hora extrema,
Por extrema despedida,
Ouvir-te a voz comovida
Soluçar um breve Adeus!
XVIII
Lerás porém algum dia
Meus versos d'alma arrancados,
D'amargo pranto banhados,
Com sangue escritos; - e então
Confio que te comovas,
Que a minha dor te apiade
Que chores, não de saudade,
Nem de amor, - de compaixão.
Postado por
Fernando Martins
às
01:47
0
bocas
Marcadores: Brasil, Gonçalves Dias, poesia
A AAC, a mais antiga associação de estudantes de Portugal, nasceu há 124 anos
Postado por
Fernando Martins
às
01:24
0
bocas
Marcadores: AAC, Associação Académica de Coimbra, associação de estudantes, Coimbra, Portugal, Universidade de Coimbra
Henri Matisse morreu há 57 anos
Postado por
Fernando Martins
às
00:57
0
bocas
Marcadores: França, Henri Matisse, pintura
A Laika, o primeiro animal que viajou no espaço, morreu há 54 anos
Postado por
Fernando Martins
às
00:54
0
bocas
Marcadores: astronautas, espaço, Laika, Sputnik II, URSS
quarta-feira, novembro 02, 2011
Poesia de Teixeira de Pascoaes para celebrar a data em que se celebra o seu nascimento
O Que Eu Sou
Nocturna e dúbia luz
Meu ser esboça e tudo quanto existe...
Sou, num alto de monte, negra cruz,
Onde bate o luar em noite triste...
Sou o espírito triste que murmura
Neste silencio lúgubre das Coisas...
Eu é que sou o Espetro, a Sombra escura
De falecidas formas mentirosas.
E tu, Sombra infantil do meu Amor,
És o Ser vivo, o Ser Espiritual,
A Presença radiosa...
......................Eu sou a Dor,
Sou a trágica Ausência glacial...
Pois tu vives, em mim, a vida nova,
E eu já não vivo em ti...
Mas quem morreu?
Foste tu que baixaste à fria cova?
Oh, não! Fui eu! Fui eu!
Horrível cataclismo e negra sorte!
Tu foste um mundo ideal que se desfez
E onde sonhei viver após a morte!
Vendo teus lindos olhos, quanta vez,
Dizia para mim: eis o lugar
Da minha espiritual, futura imagem...
E viverei à luz daquele olhar,
Divino sol de mística Paisagem.
Era minha ambição primordial
Legar-lhe a minha imagem de saudade;
Mas um vento cruel de temporal,
Vento de eternidade,
Arrebatou meu sonho! E fugitiva
Deste mundo se fez minha alegria;
Mais morta do que viva,
Partiu contigo, Amor, à luz do dia
Que doirou de tristeza o teu caixão...
Partiu contigo, ao pé de ti murmura;
É magoada voz na solidão,
Doce alvor de luar na noite escura...
E beija o teu sepulcro pequenino;
Sobre ele voa e erra,
Porque o teu Ser amado é já divino
E o teu sepulcro, abrindo-se na terra,
Penetrou-a de luz e santidade...
E para mim a terra é um grande templo
E, dentro dele, a Imagem da Saudade...
E rezo de joelhos, e contemplo
Meu triste coração, saudoso altar
Alumiado de sombra, escura luz...
Nele deitado estás como a sonhar,
Meu pequenino e místico Jesus...
Lágrimas dos meus olhos são as flores
Que a teus pés eu deponho...
Enfeitam tua Imagem minhas dores,
E alumia-te, às noites, o meu sonho.
Todo me dou em sacrifício à tua
Imagem que eu adoro.
Sou branco incenso à triste luz da lua:
Eu sou, em névoa, as lágrimas que choro...
in Elegias - Teixeira de Pascoaes
Postado por
Fernando Martins
às
09:00
0
bocas
Marcadores: poesia, Simbolismo, Teixeira de Pascoaes
Teixeira de Pascoaes nasceu há 134 anos
Postado por
Fernando Martins
às
01:34
0
bocas
Marcadores: A Águia, poesia, Saudosismo, Teixeira de Pascoaes
A Rainha Sofia de Espanha nasceu há 73 anos
Postado por
Fernando Martins
às
01:13
0
bocas
Marcadores: Dinamarca, Espanha, Grécia, Juan Carlos I, Monarquia, Rainha Sofia
Pasolini foi morto há 36 anos
Postado por
Fernando Martins
às
00:36
0
bocas
Marcadores: cinema, comunismo, Decameron, homossexuais, Pier Paolo Pasolini




