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sexta-feira, novembro 04, 2011

A Nature faz hoje 142 anos

 Capa da primeira edição da revista Nature
 
Nature é uma das mais antigas revistas científicas do mundo: sua primeira edição é de 4 de novembro de 1869. Entre as inúmeras descobertas científicas publicadas na Nature estão a dos raios X, da estrutura em dupla hélice do ADN e o buraco na camada de ozono. Na astronomia e na cosmologia, a maioria dos avanços sérios são publicados em revistas especializadas, mas um pequeno artigo é publicado frequentemente na Nature como forma de publicidade e para chamar a atenção dos media.
 
Frequência semanal
Circulação internacional
Primeira edição 4 de novembro de 1869
Categoria revista científica
País Reino Unido
Língua(s) Inglês
Sítio oficial Nature
 

sexta-feira, setembro 16, 2011

Hoje é o Dia Internacional para a Proteção da Camada de Ozono

Cerca de 90% do ozono na atmosfera encontra-se na estratosfera, é a chamada camada de ozono, que absorve a luz ultravioleta e protege a vida na Terra da radiação ultravioleta prejudicial do sol.

O Protocolo de Montreal e a Convenção de Viena (1985) para a Proteção da Camada de Ozono, vieram alertar a comunidade internacional para a necessidade da preservação da camada de ozono e regulamentar a sua atividade através da progressiva eliminação da emissão dos gases que destroem esta camada.

Comemora-se amanhã, dia 16 de setembro, o Dia Internacional para a Proteção da Camada de Ozono, data que a ONU escolheu para assinalar o dia em que foi aberto para adesão o Protocolo de Montreal, em 1987.

De acordo com os últimos resultados, a espessura da Camada de Ozono no Hemisfério Norte apresenta uma aparente recuperação desde meados da década de 90 do século passado, verificando-se que, embora globalmente exista uma pequena tendência negativa desde 1979, a evolução desde o início da década de 1990 apresenta uma tendência claramente positiva, sugerindo o início da recuperação da camada de ozono, como resultado das medidas tomadas a nível mundial para a eliminação e redução de emissões de gases atmosféricos que reduzem essa camada. Estes resultados não são, no entanto, consistentes com as previsões de modelos, que indicavam que o início dessa recuperação ocorreria depois de 2015 (WMO, 2011).

Resultados semelhantes foram observados, pelo IM, na sua atividade de monitorização da camada de ozono, nas regiões da Madeira (Funchal) e Açores (Angra do Heroísmo), onde os resultados obtidos indicam que o aumento verificado desde a década de 1990 foi suficiente para praticamente anular a tendência negativa que se verificava desde 1979. No caso de Lisboa, os valores atuais da espessura da camada de ozono são equivalentes aos observados no início da década de 1980.

Apesar desde aumento observado, mantêm-se a necessidade de mais estudos e da continuada monitorização e acompanhamento do ozono estratosférico.