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domingo, novembro 04, 2018
Yitzhak Rabin foi assassinado há 23 anos
Yitzhak Rabin (Jerusalém, 1 de março de 1922 - Tel Aviv, 4 de novembro de 1995) foi um general e político israelita.
Quinto primeiro-ministro de Israel, no cargo entre 1974 e 1977, regressou ao cargo em 1992, exercendo funções até 1995, ano em que foi assassinado. Foi também o primeiro chefe de governo a ter nascido no território que se tornaria Israel e o segundo a morrer durante o exercício do cargo, além de ser o único a ser assassinado.
Em 1994, Rabin recebeu o Prémio Nobel da Paz, juntamente com Shimon Peres e Yasser Arafat. Ele foi assassinado pelo radical de direita israelita Yigal Amir, que se opunha à assinatura de Rabin do Acordos de Oslo.
Yitzhak Rabin ao lado de Bill Clinton e Yasser Arafat, num aperto de mãos que selaria o Acordo de paz de Oslo, a 13 de setembro de 1993
Biografia
Yitzhak Rabin nasceu em Jerusalém, a 1 de março de 1922, judeu, filho de pai nascido nos Estados Unidos e mãe nascida na Rússia, ambos imigrados para a então Palestina Britânica. Quando tinha um ano de idade a sua família mudou-se para Tel-Aviv, onde cresceu e frequentou a escola. O seu pai morreu quando ele era um menino e trabalhou a partir de uma idade precoce para sustentar a sua família.
Em 1941, já formado pela Escola de Agricultura Kadoorie, ingressa na Haganá, uma organização paramilitar judaica, e dentro desta no seu corpo de elite, o Palmach, onde foi oficial de operações. Durante a Guerra de Independência (1948-1949) comandou a brigada Harel que conquistou a parte Ocidental de Jerusalém. Com o cessar fogo de 1949, foi membro da delegação israelita nas negociações de paz com o Egipto.
Em 1948, durante a Guerra árabe-israelita de 1948 contraiu matrimónio com Lea Schlossberg, a sua esposa durante os seguintes 47 anos. O casal teve dois filhos, Dalia (Pelossof-Rabin) e Yuval.
Entre 1964 e 1968 exerceu as funções de Chefe do Estado-Maior do Exército israelita, tendo sido um dos responsáveis pela vitória de Israel na guerra de 1967, que o opôs o país aos seus vizinhos árabes.
Após se aposentar das Forças de Defesa de Israel, tornou-se embaixador nos Estados Unidos, entre 1968 e 1973. Nesse ano regressa a Israel, onde é eleito deputado no Knesset (Parlamento), pelo Partido Trabalhista.
Foi Ministro do Trabalho no governo de Golda Meir. Com a queda do governo de Meir, em 1974, Rabin é eleito primeiro-ministro, mas demite-se em 1977.
Entre 1985 e 1990 é membro dos governos de unidade nacional, onde desempenhou as funções de Ministro da Defesa, tendo implementado a retirada das forças israelitas do sul do Líbano. Apanhado desprevenido pela Intifada de dezembro de 1987, tenta, sem sucesso, reprimir o levantamento dos palestinianos, ordenando que os soldados partissem os ossos dos manifestantes. Na ocasião, recebeu a alcunha pejorativa de "quebra-ossos".
Em 1992 foi eleito líder do Partido Trabalhista, que conduz à vitória nas eleições legislativas de julho desse ano, tornando-se primeiro-ministro pela segunda vez. Desempenhou um importante papel no Acordo de Paz de Oslo, que criou uma Autoridade Nacional Palestiniana com algumas funções de controle sobre a Cisjordânia e a Faixa de Gaza. Em outubro de 1994 assinou um tratado de paz com a Jordânia.
Foi galardoado com o Nobel da Paz em 1994 pelos seus esforços a favor da paz no Oriente Médio, honra que partilhou com o seu Ministro dos Negócios Estrangeiros, Shimon Peres, e com o então líder da OLP, Yasser Arafat.
No dia 4 de novembro de 1995 foi assassinado pelo estudante judeu ortodoxo Yigal Amir, militante de extrema-direita que se opunha às negociações com os palestinianos, quando participava num comício pela paz na Praça dos Reis (hoje Praça Yitzhak Rabin) em Tel Aviv. Yigal foi condenado a prisão perpétua. A sua viúva faleceu em 2000, de cancro do pulmão. O túmulo do casal encontra-se no cemitério do Monte Herzl, Jerusalém em Israel.
in Wikipédia
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Marcadores: Acordo de paz de Oslo, assassinato, Bill Clinton, Israel, Kaddish, música, Ofra Haza, OLP, paz, Prémio Nobel, primeiro-ministro, Shimon Peres, Yasser Arafat, Yitzhak Rabin
segunda-feira, novembro 04, 2013
Yitzhak Rabin foi assassinado há 18 anos
Yitzhak Rabin (Jerusalém, 1 de março de 1922 - Tel Aviv, 4 de novembro de 1995) foi um general e político israelita.
Quinto primeiro-ministro de Israel, no cargo entre 1974 e 1977, regressou ao cargo em 1992, exercendo funções até 1995, ano em que foi assassinado. Foi também o primeiro chefe de governo
a ter nascido no território que se tornaria Israel e o segundo a morrer
durante o exercício do cargo, além de ser o único a ser assassinado.
Em 1994, Rabin recebeu o Prémio Nobel da Paz, juntamente com Shimon Peres e Yasser Arafat. Ele foi assassinado pelo radical de direita israelita Yigal Amir, que se opunha à assinatura de Rabin do Acordos de Oslo.
Yitzhak Rabin ao lado de Bill Clinton e Yasser Arafat, num aperto de mãos que selaria o Acordo de paz de Oslo, em 13 de setembro de 1993
Biografia
Yitzhak Rabin nasceu em Jerusalém, a 1 de março de 1922, judeu, filho de pai nascido nos Estados Unidos e mãe nascida na Rússia, ambos imigrados para a então Palestina Britânica. Quando tinha um ano de idade a sua família mudou-se para Tel-Aviv, onde cresceu e frequentou a escola. O seu pai morreu quando ele era um menino, e ele trabalhou a partir de uma idade precoce para sustentar a sua família.
Em 1941, já formado pela Escola de Agricultura Kadoorie, ingressa na Haganá, uma organização paramilitar judaica, e dentro desta no seu corpo de elite, o Palmach, onde foi oficial de operações. Durante a Guerra de Independência (1948-1949) comandou a brigada Harel
que conquistou a parte Ocidental de Jerusalém. Com o cessar fogo de
1949, foi membro da delegação israelita nas negociações de paz com o Egipto.
Em 1948, durante a Guerra árabe-israelita de 1948
contraiu matrimónio com Lea Schlossberg, a sua esposa durante os
seguintes 47 anos. O casal teve dois filhos, Dalia (Pelossof-Rabin) e
Yuval.
Entre 1964 e 1968 exerceu as funções de Chefe do Estado-Maior do Exército israelita, tendo sido um dos responsáveis pela vitória de Israel na guerra de 1967, que o opôs o país aos seus vizinhos árabes.
Após se aposentar das Forças de Defesa de Israel, tornou-se embaixador nos Estados Unidos, entre 1968 e 1973. Nesse ano regressa a Israel, onde é eleito deputado no Knesset (Parlamento), pelo Partido Trabalhista.
Foi Ministro do Trabalho no governo de Golda Meir. Com a queda do governo de Meir, em 1974, Rabin é eleito primeiro-ministro, mas demite-se em 1977.
Entre 1985 e 1990
é membro dos governos de unidade nacional, onde desempenhou as funções
de Ministro da Defesa, tendo implementado a retirada das forças
israelitas do sul do Líbano. Apanhado desprevenido pela Intifada de dezembro de 1987,
tenta, sem sucesso, reprimir o levantamento dos palestinianos, ordenando
que os soldados partissem os ossos dos manifestantes. Na ocasião, recebeu a alcunha
pejorativa de "quebra-ossos".
Em 1992
foi eleito líder do Partido Trabalhista, que conduz à vitória nas
eleições legislativas de julho desse ano, tornando-se primeiro-ministro
pela segunda vez. Desempenhou um importante papel no Acordo de Paz de Oslo, que criou uma Autoridade Nacional Palestiniana com algumas funções de controle sobre a Cisjordânia e a Faixa de Gaza. Em outubro de 1994 assinou o tratado de paz com a Jordânia.
Foi galardoado com o Nobel da Paz em 1994 pelos seus esforços a favor da paz no Oriente Médio, honra que partilhou com o seu Ministro dos Negócios Estrangeiros, Shimon Peres, e com o então líder da OLP, Yasser Arafat.
No dia 4 de novembro de 1995 foi assassinado pelo estudante judeu ortodoxo Yigal Amir,
militante de extrema-direita que se opunha às negociações com os
palestinianos, quando participava num comício pela paz na Praça dos Reis
(hoje Praça Yitzhak Rabin) em Tel Aviv. Yigal foi condenado a prisão
perpétua. A sua viúva faleceu em 2000, de cancro do pulmão. O túmulo do casal encontra-se no cemitério do Monte Herzl, Jerusalém em Israel.
in Wikipédia
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sexta-feira, novembro 04, 2011
Yitzhak Rabin foi assassinado há 16 anos
Yitzhak Rabin ao lado de Bill Clinton e Yasser Arafat, num aperto de mãos que selaria o Acordo de paz de Oslo, no dia 13 de setembro de 1993
Yitzhak Rabin (Jerusalém, 1 de março de 1922 - Tel Aviv, 4 de novembro de 1995) foi um general e político israelense.
Quinto primeiro-ministro de Israel, no cargo entre 1974 e 1977, regressou ao cargo em 1992, exercendo funções até 1995, ano em que foi assassinado. Foi também o primeiro chefe de governo a ter nascido no território que se tornaria Israel e o segundo a morrer durante o exercício do cargo.
Judeu, filho de pai nascido nos Estados Unidos e mãe nascida na Rússia, ambos imigrados para a então Palestina, Yitzhak Rabin nasceu em Jerusalém mas quando tinha um ano de idade a sua família mudou-se para Tel-Aviv, onde cresceu e frequentou a escola.
Em 1941, já formado pela Escola de Agricultura Kadoorie, ingressa na Haganá, uma organização paramilitar judaica, e dentro desta no seu corpo de elite, o Palmach, onde foi oficial de operações. Durante a Guerra de Independência (1948-1949) comandou a brigada Harel que conquistou a parte Ocidental de Jerusalém. Com o cessar fogo de 1949, foi membro da delegação israelita nas negociações de paz com o Egito.
Em 1948 contraiu matrimónio com Lea Schlossberg, sua esposa durante os seguintes 47 anos. O casal teve dois filhos, Dalia (Pelossof-Rabin) e Yuval.
Entre 1964 e 1968 exerceu as funções de Chefe do Estado-Maior do Exército israelita, tendo sido um dos responsáveis pela vitória de Israel na guerra de 1967, que o opôs o país aos seus vizinhos árabes.
Após se aposentar das Forças de Defesa de Israel, tornou-se embaixador nos Estados Unidos entre os anos de 1968 e 1973. Nesse ano regressa a Israel, onde é eleito deputado no Knesset (Parlamento), pelo Partido Trabalhista.
Foi Ministro do Trabalho no governo de Golda Meir. Com a queda do governo de Meir, em 1974, Rabin é eleito primeiro-ministro, mas demite-se em 1977.
Entre 1985 e 1990 é membro dos governos de unidade nacional, onde desempenhou as funções de Ministro da Defesa, tendo implementado a retirada das forças israelitas do sul do Líbano. Apanhado desprevenido pela Intifada de dezembro de 1987, tenta, sem sucesso, reprimir o levantamento dos palestinos ordenando que os soldados quebrem os ossos dos manifestantes. Na ocasião, recebeu o pejorativo apelido de "quebra-ossos".
Em 1992 foi eleito líder do Partido Trabalhista, que conduz à vitória nas eleições legislativas de Julho desse ano, tornando-se primeiro-ministro pela segunda vez. Desempenhou um importante papel nos Acordo de Paz de Oslo, que criaram uma Autoridade Nacional Palestiniana com algumas funções de controle sobre a Cisjordânia e a Faixa de Gaza. Em Outubro de 1994 assinou o tratado de paz com a Jordânia.
Foi galardoado com o Nobel da Paz em 1994 pelos seus esforços a favor da paz no Oriente Médio, honra que partilhou com o seu Ministro dos Negócios Estrangeiros, Shimon Peres, e com o então líder da OLP, Yasser Arafat.
No dia 4 de novembro de 1995 foi assassinado pelo estudante judeu ortodoxo Yigal Amir, militante de extrema-direita que se opunha às negociações com os palestinianos, quando participava num comício pela paz na Praça dos Reis (hoje Praça Yitzhak Rabin) em Tel Aviv. A sua viúva faleceu em 2000 de cancro no pulmão. O túmulo do casal encontra-se no cemitério do Monte Herzl em Jerusalém.
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Postado por Fernando Martins às 00:16 0 bocas
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