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domingo, novembro 03, 2024

O Sputnik 2, com a cadela Laika dentro, foi mandado para o espaço há 67 anos

Réplica do Sputnik 2

A Sputnik 2 foi a segunda missão do Programa Sputnik, lançada ao espaço do Cosmódromo de Baikonur em 3 de novembro de 1957 pela URSS.
A nave pesava 543,5 kg e enviou o primeiro ser vivo ao espaço, a cadela Laika. Dados biológicos do animal foram monitorizados durante uma semana, oficialmente, embora agora se se saiba que os dados eram falsos.
Laika morreu poucas horas após o lançamento, devido ao super-aquecimento da cabine; anos mais tarde, um dos cientistas responsáveis pelo projeto disse que se arrependia de ter usado a cadela na missão.
      

sexta-feira, novembro 03, 2023

O Sputnik 2, com a Laika dentro, foi mandado para o espaço há 66 anos

Réplica do Sputnik 2

A Sputnik 2 foi a segunda missão do Programa Sputnik, lançada ao espaço do Cosmódromo de Baikonur em 3 de novembro de 1957 pela URSS.
A nave pesava 543,5 kg e enviou o primeiro ser vivo ao espaço, a cadela Laika. Dados biológicos do animal foram monitorizados durante uma semana, oficialmente, embora agora se se saiba que os dados eram falsos.
Laika morreu poucas horas após o lançamento, devido ao super-aquecimento da cabine; anos mais tarde, um dos cientistas responsáveis pelo projeto disse que se arrependia de ter usado a cadela na missão.
      

quinta-feira, novembro 03, 2022

A Laika, dentro do Sputnik 2, foi mandada para o espaço há 65 anos

Réplica do Sputnik 2

A Sputnik 2 foi a segunda missão do Programa Sputnik, lançada ao espaço do Cosmódromo de Baikonur em 3 de novembro de 1957 pela URSS.
A nave pesava 543,5 kg e enviou o primeiro ser vivo ao espaço, a cadela Laika. Dados biológicos do animal foram monitorizados durante uma semana, oficialmente, embora agora se se saiba que os dados eram falsos.
Laika morreu poucas horas após o lançamento, devido ao super-aquecimento da cabine; anos mais tarde, um dos cientistas responsáveis pelo projeto disse que se arrependia de ter usado a cadela na missão.
      

quarta-feira, novembro 03, 2021

O Sputnik 2 e a Laika foram mandados para o espaço há 64 anos

Réplica do Sputnik 2

A Sputnik 2 foi a segunda missão do Programa Sputnik, lançada ao espaço do Cosmódromo de Baikonur em 3 de novembro de 1957 pela URSS.
A nave pesava 543,5 kg e enviou o primeiro ser vivo ao espaço, a cadela Laika. Dados biológicos do animal foram monitorizados durante uma semana, oficialmente, embora agora se se saiba que os dados eram falsos.
Laika morreu poucas horas após o lançamento, devido ao super-aquecimento da cabine; anos mais tarde, um dos cientistas responsáveis pelo projeto disse que se arrependia de ter usado a cadela na missão.
      

sexta-feira, novembro 03, 2017

Há sessenta anos o Sputnik 2 e a Laika foram para o espaço

Réplica do Sputnik 2

A Sputnik 2 foi a segunda missão do Programa Sputnik, lançada ao espaço do Cosmódromo de Baikonur em 3 de novembro de 1957 pela URSS.
A nave pesava 543,5 kg, e enviou o primeiro ser vivo ao espaço, a cadela Laika. Dados biológicos do animal foram monitorizados durante uma semana, oficialmente, embora agora se se saiba que os dados eram falsos.
Laika morreu poucas horas após o lançamento, devido ao super-aquecimento da cabine; anos mais tarde, um dos cientistas responsáveis pelo projeto disse que se arrependia de ter usado a cadela na missão.


2007 Hungarian stamp honouring Laika

The first living creature (larger than a microbe) to enter orbit was a female mongrel originally named Kudryavka (Little Curly), but later renamed Laika ("Barker"). Her true pedigree is unknown, although it is generally accepted that she was part husky or other Nordic breed, and possibly part terrier. NASA refers to Laika as a "part-Samoyed terrier". Laika was selected from ten candidates at the Air Force Institute of Aviation Medicine, because of her even temperament. She weighed about 6 kg (13 lbs).
The pressurized cabin on Sputnik 2 was padded and allowed enough room for Laika to lie down or stand. An air regeneration system provided oxygen; food and water were dispensed in a gelatinized form. Laika was chained in place and fitted with a harness, a bag to collect waste, and electrodes to monitor vital signs.
Early telemetry indicated Laika was agitated but alive and well, although the cabin temperature had already reached 43 °C  by the third orbit. Biometric telemetry failed sometime after the fourth orbit. It was initially claimed that Laika had survived in orbit for a week; decades later, Russian sources revealed that Laika likely had survived only a few hours in orbit before dying from overheating.
The mission provided scientists with the first data on the behavior of a living organism in the space environment. Although the time between Sputniks 1 and 2 was only 32 days, the plan to launch a dog was in the works more than a year in advance. The Soviets already had significant experience launching dogs in high altitude rockets, and they used that experience when ordered to quickly get Sputnik 2 into space.

sábado, novembro 03, 2012

Laika, o primeiro animal espacial, morreu há 55 anos

Laika (em russo Лайка, 1954 - 1957) foi uma cadela russa que se tornou conhecida por ser o primeiro ser vivo terrestre a orbitar o planeta Terra. Ela foi lançada ao espaço a bordo da nave soviética Sputnik II, em 3 de novembro de 1957, um mês depois do lançamento do satélite Sputnik I, o primeiro objeto artificial a entrar em órbita. Laika é o nome russo para várias raças de cães similares ao husky, oriundas da Sibéria. A sua raça verdadeira é desconhecida, mas considera-se que ela teria sido um cruzamento entre um husky ou outra raça nórdica com um terrier da raça Laika.
Laika morreu entre cinco e sete horas depois do lançamento, bem antes do planejado. A causa de sua morte, que só foi revelada décadas depois do voo, foi, provavelmente, uma combinação de estresse sofrido e o superaquecimento, talvez ocasionado por uma falha no sistema de controle térmico da nave. Apesar do acidente, essa experiência demonstrou ser possível para um animal suportar as condições de microgravidade, abrindo caminho assim para participação humana em voos espaciais.

O Sputnik II
Após o êxito do Sputnik I, o líder soviético Nikita Khrushchev solicitou o lançamento de um segundo satélite artificial ao espaço para o dia do quadragésimo aniversário da revolução russa, em 7 de novembro de 1957. Nessa época, os russos já construíam um satélite mais sofisticado que, porém, só estaria pronto após um mês da data requerida. Esse satélite, que não podia ser usado nessa missão, acabou sendo o Sputnik III.
Foi necessário, então, construir outro satélite mais simples para poder cumprir a data limite de novembro. A decisão de lançar o satélite foi tomada entre 10 e 12 de outubro, e a equipe de construção tinha apenas quatro semanas para construir o novo artefacto. A apressada construção do Sputnik II foi complicada por causa da pretensão de levar um animal vivo em seu interior.
A nave estava equipada com instrumentos para medir a radiação solar e os raios cósmicos, um sistema de geração de oxigénio acompanhado de sistemas para absorver dióxido de carbono, e outro para evitar o envenenamento por oxigénio, também conhecido como o efeito Paul Bert. Se instalou um ventilador que operava quando a temperatura da nave superava os 15 °C, para manter a temperatura do animal. Além disso, o satélite foi provido com comida suficiente para um voo de sete dias. A comida estava em forma de gelatina.
Também foi feito um traje espacial para Laika. O animal foi equipado com uma bolsa para armazenar seus dejetos, e com uma cadeirinha que limitava seus movimentos ao sentar-se, pôr-se de pé ou encostar-se, já que na cabina não havia espaço para dar voltas. A frequência cardíaca de Laika podia ser monitorizada na base espacial, e outros instrumentos mediam seu ritmo respiratório, pressão arterial e seus movimentos básicos.
 
O Treino
Antes do lançamento do Sputnik II, tanto a União Soviética como os Estados Unidos já haviam lançado animais vivos em voos suborbitais. Esta missão exigia uma atenção especial ao treinamento dos cães, já que a duração do voo exigia dos animais uma adaptação em permanecer em espaços confinados por um período maior.
Albina foi lançada duas vezes em um foguete para provar sua resistência nas grandes alturas, e Mushka foi utilizada para o teste da instrumentação e dos equipamentos de suporte vital. Laika foi selecionada para participar da missão orbital, e Albina como a principal substituta.
O seu treino estava a cargo do cientista Oleg Gazenko. O treino consistia em acostumar os cães ao ambiente que encontrariam na viagem, como o espaço reduzido da cápsula, os ruídos, vibrações e acelerações. Como parte do treinamento, a aceleração das descolagens era simulada através da força centrífuga imposta na cápsula onde os animais se introduziam. Durante estas atividades, a sua pulsação chegava a duplicar e sua pressão sanguínea aumentava em 30–65 torr. O mesmo processo geral seria utilizado mais tarde no treino dos cosmonautas soviéticos.
A adaptação dos animais ao espaço confinado do Sputnik II exigiu que permanecessem em compartimentos cada vez menores por até vinte dias. O confinamento forçado provocou distúrbios nas funções excretoras dos animais, incrementando a sua agitação e deteriorando sua condição física geral.
 
 
A ilustre passageira
Laika era uma cadela que vivia solta nas ruas de Moscovo, pesava aproximadamente seis quilos e tinha três anos de idade quando foi capturada para o programa espacial soviético. Originalmente a chamaram Kudryavka (crespinha), depois Zhuchka (bichinho), e logo Limonchik (limãozinho), para finalmente chamá-la de Laika. Os cães capturados eram mantidos num centro de investigação nesta cidade, e três deles foram avaliados e treinados para a missão: Laika, Albina e Mushka.

A Missão
Em 31 de outubro de 1957, três dias antes do lançamento, Laika foi colocada no Sputnik II, no cosmódromo de Baikonur, no atual Cazaquistão. Dado que as temperaturas no local de lançamento eram extremamente baixas, a cápsula requereu conservação térmica, através de um aquecedor externo e de uma mangueira. Dois assistentes estavam encarregados de vigiar Laika constantemente antes do começo da missão. Bem antes do lançamento, em 3 de novembro de 1957, a pelagem da Laika foi limpa com uma solução de etanol, e pintaram-na com iodo nas áreas onde ela levaria sensores para vigiar suas funções corporais.
O Sputnik II foi lançado em 3 de novembro de 1957. Os sinais vitais da Laika eram seguidos telemetricamente por controle em terra. Ao alcançar a máxima aceleração depois da decolagem, o ritmo respiratório do animal aumentou de três a quatro vezes em relação ao normal, e sua frequência cardíaca passou de 103 a 240 batimentos por minuto. Ao alcançar a órbita, a ponta cónica do Sputnik II desprendeu-se com sucesso. A outra seção da nave que deveria desprender-se (o "Blok A") não o fez, impedindo que o sistema do controle térmico funcionasse corretamente. Parte do isolamento térmico desprendeu-se, permitindo que a cápsula alcançasse uma temperatura interior de 40 °C. Após três horas de micro-gravidade, o pulso de Laika havia descido a 102 batimentos por minuto; esta descida na frequência cardíaca havia tomado três vezes mais tempo que o experimentado durante o treinamento, o que indicava o alto stress em que estava a cadela. Os dados telemétricos iniciais mostravam que, ainda que Laika estivesse agitada, estava comendo. A recepção de dados vitais parou entre cinco e sete horas depois da descolagem.
No entanto, a informação que Moscovo deu a conhecer dizia que o animal se comportava em calma em seu voo espacial, e que em poucos dias Laika desceria à Terra, primeiro em sua cápsula espacial, e logo em pára-quedas. Todo mundo acreditava que o animal levava alimento suficiente e sua condição era estável, pelo que muitas pessoas estiveram esperando o regresso de Laika. Algumas pessoas aproveitaram para fazer brincadeiras: durante várias horas, a população de Santiago do Chile esteve convencida de que Laika havia caído na cidade. Os habitantes da zona suburbana viram descer um cão de pára-quedas, e eles se convenceram naquele momento de que se tratava de Laika. Quando o animal chegou em terra, se comprovou que na realidade se tratava de um cão macho, e a montagem não era mais que uma brincadeira para aproveitar-se da neurose coletiva das "cadelas voadoras".
O Sputnik II não estava preparado para regressar à Terra de forma segura, pelo que já se sabia que Laika não sobreviveria à viagem. Os cientistas soviéticos planearam dar-lhe comida envenenada, que Laika consumiria depois de dez dias. No entanto, isso não ocorreu como planeado. Durante anos, a União Soviética deu explicações contraditórias sobre a morte de Laika, dizendo às vezes que a cadela havia morrido por asfixia quando as baterias falharam, ou que haviam feito eutanásia conforme os planos originais. Em 1999 fontes russas asseguraram que Laika sobreviveu pelo menos quatro dias, e depois pereceu por causa do superaquecimento da nave. Em outubro de 2002, o cientista Dimitri Malashenkov, que participou no lançamento do Sputnik II, revelou que Laika havia morrido entre cinco e sete horas depois da descolagem, devido ao stress e superaquecimento. Ele declarou, num artigo que apresentou no Congresso Mundial do Espaço em Houston: "Foi praticamente impossível criar um controle de temperatura confiável em tão pouco tempo". O Sputnik II finalmente explodiu (junto com os restos de Laika) ao entrar em contacto com a atmosfera, em 14 de abril de 1958, após 163 dias e 2.570 órbitas em volta da Terra.

quinta-feira, novembro 03, 2011

A Laika, o primeiro animal que viajou no espaço, morreu há 54 anos

Laika (1954 - 1957), uma raça de cães da Sibéria e norte da Rússia, literalmente: ("que ladra") foi o primeiro ser vivo terrestre a orbitar a Terra e o fez a bordo da nave soviética Sputnik II, em 3 de novembro de 1957, um mês depois do lançamento do satélite Sputnik I, o primeiro objeto artificial a entrar em órbita.
Laika morreu entre cinco e sete horas depois do lançamento, bem antes do planeado. A causa de sua morte, que só foi revelada décadas depois do voo, foi, provavelmente, uma combinação de stress sofrido e o superaquecimento, talvez ocasionado por uma falha no sistema de controle térmico da nave. Apesar do acidente, essa experiência demonstrou ser possível para um animal suportar as condições de microgravidade, abrindo caminho assim para participação humana em voos espaciais.