sábado, abril 14, 2018

Há oito anos o vulcão islandês Eyjafjallajökull paralizou os voos na Europa

O Eyjafjallajökull é um dos glaciares de menores dimensões da Islândia. Situa-se a norte de Skógar e a oeste de um glaciar de maiores dimensões conhecido como Mýrdalsjökull.
A bacia do glaciar cobre um vulcão (1.666 m de altura) cuja actividade eruptiva começou a ser mais frequente a partir da última idade do gelo. A penúltima erupção ocorreu em 1821-23, provocando um jökulhlaup (literalmente, "corrida glaciar") fatal. A cratera do vulcão tem um diâmetro de 3 a 4 km. O glaciar estende-se por cerca de 107 km².
O limite sul da montanha fez, no passado, parte da costa atlântica. Com a regressão marítima, formaram-se penhascos inclinados que originam hoje em dia um conjunto impressionante de quedas de água, sendo a mais conhecida a de Skógafoss. Se houver vento forte, a água das cascatas menores é levada pela montanha acima, pelo ar.
O nome Eyjafjallajökull é uma justaposição dos substantivos islandeses eyja, fjalla e jökull, respectivamente "ilha", "montanha" (ambos no genitivo plural) e "glaciar". O termo pode ser traduzido, literalmente, como "glaciar das montanhas das ilhas" - o Eyjafjallajökull se encontra nas proximidades das ilhas Vestmann.
 
     
Mapa mostrando os países em que o tráfego aéreo foi completamente paralisado (vermelho) e parcialmente (laranja); a Islândia aparece a verde
As erupções ocorridas em 2010 no glaciar Eyjafjallajökull (pronúncia: eia-fiatla-iocutl) são uma série de grandes eventos vulcânicos que ocorreram em Eyjafjallajökull, na Islândia. A atividade sísmica, que se iniciou no final de 2009, deu lugar a uma erupção vulcânica que se iniciou a 20 de março de 2010, colocando seu Índice de Explosividade Vulcânica em 1. Uma fase da erupção, a 14 de abril de 2010, causou uma paralisação generalizada do transporte aéreo europeu, afetando milhares de voos e causando uma espécie de efeito dominó em todo o mundo.
Mapa composto da nuvem de cinza vulcânica abrangendo nos dias de 14 a 25 de abril de 2010
  
As cinzas vulcânicas trazidas pelos ventos são um grande perigo para as aeronaves. Por esse motivo, a segunda fase da erupção causou um grande distúrbio no tráfego aéreo europeu e mundial. Enquanto algumas cinzas foram a áreas desabitadas na Islândia, a maioria foi levada por ventos do oeste, indo parar à Europa. Os gases e cinzas reduzem a visibilidade e quando entram nas turbinas podem paralisar os motores do avião. Por esse motivo, seguindo as regras da IFR, Finlândia, Alemanha, Áustria, Bélgica, Dinamarca, Eslováquia, Eslovénia, Estónia, Holanda Hungria, Irlanda, Letónia, Luxemburgo, Polónia, Portugal, Reino Unido, República Checa, Roménia, Suíça e os territórios de Aland e Ilhas Faroé tiveram o tráfego aéreo fechado. A Associação Internacional de Transportes Aéreos (IATA) estima que a indústria aérea mundial perdeu cerca de 148 milhões por dia durante a interrupção.
 

sexta-feira, abril 13, 2018

O comediante Don Adams nasceu há 95 anos

Donald James Yarmy, mais conhecido como Don Adams (Nova Iorque, 13 de abril de 1923 - Los Angeles, 25 de setembro de 2005), foi um comediante e ator norte-americano.
Filho de um judeu  húngaro que geria uma pequena rede de restaurantes no bairro do Bronx, o jovem Don gostava de faltar às aulas para ir ao cinema. O sobrenome Adams foi retirado do casamento com a sua primeira esposa, Adelaide Adams, pois o seu último nome não o ajudava muito e as audições eram feitas sempre pela ordem alfabética.
Criou fama como protagonista da série de comédia norte-americana Get Smart (Olho Vivo em Portugal e Agente 86 no Brasil), com o personagem Maxwell Smart, o trapalhão agente 86, nome pelo qual a série era conhecida no Brasil. Teve um sucesso estrondoso, rendendo-lhe várias nomeações para prémios como o Globo de Ouro e o Emmy, sendo que, nesse último, ganhou três vezes consecutivas na categoria de melhor ator de séries cómicas. A série foi exibida de 1965 a 1969 pela NBC e teve mais uma temporada em 1970 na ABC. Fazia-lhe par, na série, a agente 99, interpretada pela atriz Barbara Feldon. O par acabou por se tornar um casal na série. Smart e 99 "casaram" na temporada de 1969 e tiveram gémeos na temporada de 1970.
Mesmo com o término da série original, Don e Barbara ficaram ligados aos personagens. Realizaram longas-metragens e filmaram para a TV uma nova série, que continuou a história dos agentes 86 e 99: nesta, eram os pais de um jovem agente igualmente atrapalhado (interpretado por Andy Dick). Don Adams era amigo de Hugh Hefner, visitando-o com frequência na sua Mansão Playboy.
Don Adams faleceu em 2005, em Los Angeles, de complicações provenientes de um cancro do pulmão. Ele sempre dizia nas entrevistas que não se importava por ter feito apenas um papel de sucesso na televisão: o seu propósito como comediante era, antes de tudo, fazer o telespectador rir.
Casou-se 4 vezes e teve 7 filhos. Uma de suas filhas, Cecily, morreu um ano e cinco meses antes, vítima de cancro do pulmão, a mesma doença que viria a matar Adams. Adams foi sepultado num cemitério em Hollywood.

O escultor Mario Cravo faz hoje 95 anos


Mario Cravo Junior (Salvador, 13 de abril de 1923) é um escultor, pintor, gravador e desenhista  brasileiro. Faz parte da primeira geração de artistas plásticos modernistas da Bahia, ao lado de Carlos Bastos e Genaro de Carvalho. Em 70 anos de atividade como artista plástico, ele reúne inúmeras exposições individuais e coletivas, prémios, esculturas em espaços abertos em muitos pontos do Brasil, sobretudo em Salvador, além de obras adquiridas por museus internacionais.

O músico Morton Subotnick faz hoje 85 anos

Morton Subotnick (born April 14, 1933, in Los Angeles, California) is an American composer of electronic music, best known for his Silver Apples of the Moon, the first electronic work commissioned by a record company, Nonesuch. He was one of the founding members of California Institute of the Arts, where he taught for many years.
Subotnick has worked extensively with interactive electronics and multi-media, co-founding the San Francisco Tape Music Center with Pauline Oliveros and Ramon Sender, often collaborating with his wife Joan La Barbara. Morton Subotnick is one of the pioneers in the development of electronic music and multi-media performance and an innovator in works involving instruments and other media, including interactive computer music systems. Most of his music calls for a computer part, or live electronic processing; his oeuvre utilizes many of the important technological breakthroughs in the history of the genre.
 
 

Há 75 anos os nazis divulgaram o Massacre de Katyn

O Massacre de Katyn (em polaco: Zbrodnia katyńska; em russo: Катынский расстрел), também conhecido como Massacre da Floresta de Katyn, foi uma execução em massa ocorrida durante a Segunda Guerra Mundial contra oficiais polacos prisioneiros de guerra, polícias e cidadãos comuns acusados de espionagem e subversão pelo Comissariado do Povo para Assuntos Internos (NKVD), a polícia secreta soviética, comandada por Lavrentiy Beria, entre abril e maio de 1940, após a rendição da Polónia à Alemanha Nazi. Através de um pedido oficial de Beria, datado de 5 de março de 1940, o líder soviético Estaline e quatro membros do Politburo aprovaram o genocídio. O número de vítimas é calculado em cerca de 22.000, sendo 21.768 o número mínimo identificado. As vítimas foram executadas na floresta de Katyn, na Rússia, em prisões em Kalinin e Kharkov e noutros lugares próximos. Do total de mortos, cerca de 8 mil eram militares prisioneiros de guerra, outros 6 mil eram polícias e o restante está dividido entre civis integrantes da intelectualidade polaca - professores, artistas, pesquisadores, historiadores, etc - presos sob a acusação de serem sabotadores, espiões, latifundiários, donos de fábricas, advogados, funcionários públicos perigosos e padres.
 
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O destino dos prisioneiros polacos foi debatido logo após a invasão da União Soviética, em junho de 1941. O governo polaco no exílio e o governo soviético assinaram o Tratado Sikorski-Mayski, que anunciou a disposição de ambos para lutar juntos contra a Alemanha nazi e pela criação de um exército polaco a ser formado no território soviético. O general polaco Władysław Anders começou a organizar este exército e logo pediu informações ao governo soviético sobre os oficiais que haviam sido aprisionados e estavam desaparecidos. Durante um encontro pessoal, Estaline assegurou-lhe e ao primeiro-ministro exilado Władysław Sikorski que todos haviam sido libertados e que nem todos poderiam ser contabilizados porque o governo havia "perdido o rasto" deles na Manchúria.
Em 1942, trabalhadores de ferrovias polacos na região ouviram habitantes locais referir-se a sepulturas coletivas de Kozielsk, perto de Katyn, tendo sido descoberta uma delas e reportado o caso à resistência polaca. A princípio, não foi dada importância à notícia, já que ninguém pensava que pudesse haver muitos corpos ali. No começo de 1943, Rudolf von Gersdorff, um oficial alemão servindo como elemento de ligação entre o Grupo de Exércitos Centro da Wehrmacht e a Abwehr, teve conhecimento da existência de valas coletivas de oficiais polacos. A informação indicava que essas sepulturas encontravam-se na floresta de Katyn. A notícia foi passada a seus superiores - fontes divergem de quando exatamente os alemães tiveram conhecimento do facto, entre o fim de 1942 e janeiro/fevereiro de 1943, e de quando os líderes em Berlim receberam essas informações, entre 1 de março a 4 de abril).
Joseph Goebbels viu na descoberta uma excelente ferramenta para criar uma divisão entre os polacos, os aliados ocidentais e a União Soviética, e para reforçar a propaganda nazi contra os horrores do bolchevismo e a submissão dos americanos e britânicos a ele. Após intensa preparação, em 13 de abril de 1943, a Rádio Berlim transmitiu para o mundo a notícia de que forças alemães haviam descoberto na floresta de Katyn, perto de Smolensk, "... uma vala com 28 metros de comprimento por dezasseis de largura, dentro da qual estavam enterrados e empilhados em doze camadas o corpo de 3 mil oficiais polacos...". A transmissão então começou a acusar os soviéticos de terem cometido o massacre em 1940.
Os alemães levaram a Katyn um grupo de doze especialistas forenses da Bélgica, Bulgária, Dinamarca, Itália, Suécia, Suíça, Finlândia, Croácia, Romênia, Hungria, França, Eslováquia e Países Baixos para analisar a descoberta. Eles estavam tão ansiosos para provar a culpa dos soviéticos que chegaram a levar até ao local prisioneiros de guerra aliados. Este grupo, liderado pelo suíço Naville, e do qual também fazia parte o italiano Vincenzo Mario Palmieri, professor de Medicina Legal e Seguro na Universidade de Nápoles, chegou a um veredito unânime. Com base no exame de cadáveres, roupas de inverno e em documentos encontrados, todos mostrando serem anteriores a março de 1940, e na dendrocronologia de árvores florestais, revelando uma idade inferior a três anos mas superior a dois, a responsabilidade do massacre foi atribuída aos soviéticos. Depois da guerra, dois destes técnicos forenses, o búlgaro Marko Markov e o checoslovaco Frantisek Hajek, com seus países ocupados pela URSS, foram obrigados a desmentir as evidências que tinham encontrado nas análises feitas em 1943.
A descoberta do massacre foi benéfica para a propaganda nazi, que o usou para desacreditar os soviéticos. Goebbels escreveu em seu diário, em 14 de abril de 1943: "Nós agora estamos a usar a descoberta de 12 mil soldados polacos mortos pela polícia secreta soviética para propaganda anti-bolchevista em grande estilo. Enviamos jornalistas de países neutros e intelectuais polacos ao local onde foram encontrados. Os seus relatos, que nos chegam agora da frente, são horríveis. O Führer também deu permissão para passar estas notícias drásticas à imprensa alemã. Eu dei instruções para que seja feita a utilização mais ampla possível do material de propaganda. Seremos capazes de viver disso por algumas semanas." Os alemães tiveram uma grande vitória de propaganda, retratando o comunismo como um perigo para a civilização ocidental.

O campeão Garry Kasparov faz hoje 55 anos

Garry Kasparov (nascido Garry Kimovich Weinstein, Baku, 13 de abril de 1963) é um Grande Mestre e ex-campeão mundial de xadrez, escritor e ativista político nascido na República Socialista Soviética do Azerbaijão, União Soviética (atual Azerbaijão). É considerado por muitos o maior xadrezista de todos os tempos.
 

quinta-feira, abril 12, 2018

Montserrat Caballé - 85 anos!

Maria de Montserrat Viviana Concepción Caballé i Folc mais conhecida como Montserrat Caballé (Barcelona, 12 de abril de 1933) é uma famosa cantora lírica espanhola com voz de soprano.

Biografia
De origem humilde, necessitou de grandes esforços para concluir seu curso de canto no Conservatório Superior de Liceu e completar logo seus estudos com Eugénia Kemeny e Conchita Badía.

Carreira
O início de sua carreira foi também muito modesto, até que decidiu ir para a Suíça, onde fez parte da Ópera de Basileia entre 1957 e 1959, estreando com um repertório pouco frequente para as cantoras espanholas, que incluía Mozart e Strauss, o que serviu para a sua seguinte etapa profissional, na companhia permanente da Ópera de Bremen (1959-1962).
Mas a sua verdadeira estreia mundial ocorreu na noite de 20 de abril de 1965, no Carneggie Hall, quando teve que substituir, imprevisivelmente, Marilyn Horne, na ópera Lucrezia Borgia de Donizetti: a sua actuação deu-lhe 25 minutos de aplausos no terminus de uma representação e um dos mais importantes críticos nova-iorquinos colocou no dia seguinte no jornal "Callas + Tebaldi = Caballé". A partir desse momento, Caballé ficou conhecida como uma das grandes divas da ópera mundial e a fama gerou-lhe vários anos de teatros esgotados para assistir às suas apresentações. Hoje tem em discos uma variedade enorme em estilo e repertório, que estão em mais de 130 gravações, abrangendo papéis tão díspares quanto a Salome de Richard Strauss, Fiordiligi da ópera Così fan tutte de Mozart, Norma de Bellini e Mimì da ópera La Bohème de Puccini. Em 1988, juntamente com Freddie Mercury, do grupo de rock britânico Queen, grava o álbum Barcelona, considerado um mito na união de uma cantora de ópera com um cantor de rock, sendo considerado um dos melhores trabalhos de ambos. Logo após o lançamento fizeram uma pequena turnê, que foi registada em vídeo em Ibiza. Em 1992 cantou na abertura dos Jogos Olímpicos de Barcelona, já sem a presença física de Freddie Mercury, que falecera no ano anterior, num dueto virtual com este, facto que a emocionou muito. Este dueto virtual repetiu-se em 1999, antes da final da UEFA Champions League, entre o Manchester United e o Bayern de Munique, que foi vencida pela equipa inglesa de Manchester. Ela fez ainda um tributo a Freddie Mercury cantando Bohemian Rhapsody com outro grande vocalista de heavy metal, Bruce Dickinson, o vocalista da banda Iron Maiden, considerado por muitos como um dos melhores vocalistas de todos os tempos. Essa versão é uma versão mais operática, por parte de Montserrat, e forte, por causa de Dickinson, que interpretou muito bem a música. Esse tributo pode ser encontrado no álbum "Montserrat Friends for Life". Atualmente vive em Barcelona, a sua cidade natal.
 
Curiosidades
  • Na família dela há 3 Monserrat: a própria; a sua filha, apelidada de Monsita; e a filha mais nova do irmão Carlos, chamada pela família de Montse.
 

Herbie Hancock - 78 anos

Herbie Hancock (Chicago, 12 de abril de 1940) é um pianista e compositor norte-americano, considerado um dos mestres do jazz.
Tocou ao lado de grandes músicos, com destaque para a sua colaboração com Miles Davis nos anos 60, num quinteto que se tornou antológico na história do jazz. Ali, Hancock teve de tocar num piano elétrico Fender Rhodes, ao qual se adaptou imediatamente e rapidamente experimentou a improvisada adaptação de um pedal de wah-wah e uma câmara de eco (um Echoplex). Harold Rhodes, inventor do piano elétrico, ao constatar essas estranhas e até então originais conexões, providencia que esses conectores constem de todos os novos modelos deste piano.
Uma década adiante, emergindo do universo de Miles Davis, Herbie Hancock monta um grupo com maiores aproximações à tradição popular afro-americana, de uma sonoridade bem mais acessível ao grande público e de grande sucesso. No álbum de título homónimo ao do grupo, Head Hunters (1973), Hancock alterna bem sucedidas experimentações pelo eletrofunk com pitadas daquele espírito do quinteto de Miles.
A sua discografia inclui discos voltados para o jazz assim como algumas incursões pelo Fusion, Funk e música clássica. Poucos pianistas têm ou tiveram uma carreira tão fecunda quanto Hancock, que já atravessa algumas décadas como um dos maiores pianistas da história do jazz. Gravou, em 1978, com Chick Corea, um dos mais belos e surreais trabalhos de dupla ao piano: An Evening with Herbie Hancock & Chick Corea: In Concert.
   
   

Guy Berryman, o baixista dos Coldplay, faz hoje quarenta anos anos

Guy Rupert Berryman (Kirkcaldy, 12 de abril de 1978), é um multi-instrumentista escocês, mais conhecido como o baixista da banda Coldplay.
Berryman começou um curso de engenharia, na University College London. Pouco depois, ele abandonou o seu curso de engenharia e começou um curso de arquitetura, de sete anos. Ele deixou o curso um ano depois, para se concentrar em tocar baixo com os Coldplay. Enquanto os seus companheiros de banda ainda estudavam nos seus cursos, Berryman trabalhava como barman num pub local de Londres.
Ele é reconhecido como "o mais giro da banda", com Chris Martin geralmente comentando sobre a sua boa aparência. Jonathan Ross declarou também "Guy, eu penso em você como referência, a melhor coisa da banda!".
Durante a Twisted Logic Tour, de divulgação do terceiro álbum, X&Y, Berryman tirou fotos quotidianas da banda com câmaras descartáveis e atirou-as ao público durante as suas apresentações.
Berryman estudou numa escola pública da Escócia, The Edinburgh Academy, e em Kent, na Kent College Canterbury, antes de ir para a University College London. Em 2004, Berryman casou com Joanna Briston, a sua namorada de infância, numa cerimónia discreta em Westminster. Eles têm uma filha, Nico, nascida em 17 de setembro de 2006. Briston é dona de uma loja de roupas chamada Jezebell, em Londres. A inauguração da loja contou com presenças de Jonny Buckland e Will Champion e dos seus colegas. Em março de 2007, o porta-voz dos Coldplay confirmou que Guy e Joanna se separaram, após três anos de casamento. Agora estão divorciados, mas se vêem muitas vezes, para o bem-estar da sua filha.
Berryman é um ávido corredor de maratona e gosta de correr em parques ou em lugares mais próximos dos bairros ao redor dos hotéis sempre que a banda está em turnê. Ele também tem interesse em fotografia, moda e gadgets electrónicos.
   
  

quarta-feira, abril 11, 2018

Corín Tellado morreu há nove anos

María del Socorro Tellado López, conocida como Corín Tellado, (Viavélez, El Franco, Asturias, 25 de abril de 1927 - Gijón, 11 de abril de 2009) fue una extremadamente popular y prolífica escritora española de unas 5000 novelas principalmente románticas entre 1946 y 2009, que fueron traducidas a 27 idiomas. Vender más de 400 000 000 de ejemplares de sus novelas la llevó a ser reconocida como la autora más vendida en idioma español según en el Libro Guinness de los Récords de 1994, y ya en 1962 la UNESCO la había declarado la escritora española más leída después de Miguel de Cervantes.​ Sus obras continúan siendo reeditadas en formato digital.
 
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Desde 1995 se sometía a tres sesiones de diálisis peritoneal por semana, aunque eso no le impidió seguir escribiendo dictando a su nuera. En el año 2000 publicó su primera obra en Internet, Milagro en el camino.
En 2008 se adhirió a la campaña Doi la cara pola oficialidá, en favor del reconocimiento del asturiano como lengua cooficial de Asturias.2
El 11 de abril de 2009 falleció en su domicilio de Gijón, a los 81 años de edad, tras sufrir un infarto cerebral. Dejó tres novelas inéditas sin publicar. Sus obras continúan reeditándose en formato digital, por lo que es posible encontrar incluso muchas de sus novelas más antiguas.
  

El-Rei João I, o da Boa Memória, nasceu há 661 anos

D. João I de Portugal (Lisboa, 11 de abril de 1357 – Lisboa, 14 de agosto de 1433), foi o décimo Rei de Portugal e o primeiro da Dinastia de Avis, cognominado O de Boa Memória pelo legado que deixou. Filho ilegítimo do rei D. Pedro I e 3º Mestre da Ordem de Avis (com sede em Avis), foi aclamado rei na sequência da crise de 1383-1385 que ameaçava a independência de Portugal. Com o apoio do condestável do reino, Nuno Álvares Pereira, e aliados ingleses travou a batalha de Aljubarrota contra o Reino de Castela, que invadira o país. A vitória foi decisiva: Castela retirou-se, acabando bastantes anos mais tarde por o reconhecer oficialmente como rei. Para selar a aliança Luso-Britânica casou com D. Filipa de Lencastre, filha de João de Gaunt, dedicando-se desde então ao desenvolvimento do reino. Em 1415 conquistou Ceuta, praça estratégica para a navegação no norte de África, o que iniciaria a expansão portuguesa. Aí foram armados cavaleiros os seus filhos D. Duarte, D. Pedro e o Infante D. Henrique, irmãos da chamada ínclita geração.
  
Bandeira pessoal de D. João I com a sua divisa: «Pour bien»
  

A guerra da sucessão espanhola terminou há 305 anos

Alegoria da Paz de Utrecht

São chamados tratados ou paz de Utrecht (ou de Utreque) os acordos que, firmados na cidade de Utrecht (ou Utreque), nos Países Baixos, (1713-1715), puseram fim à guerra da sucessão espanhola (17011714), na qual entraram em conflito interesses de várias potências europeias. O trono da Espanha era pretendido por Filipe d'Anjou, neto do rei francês Luís XIV, e por Carlos, da casa da Áustria. As negociações começaram em 29 de janeiro de 1712, mas só em 11 de abril de 1713 é foram assinados os principais acordos, dos quais o último é de 1714.
Os opositores da disputa eram, de um lado, a França, em apoio a Filipe d'Anjou; do outro, a Grande Aliança, contra Luís XIV e a favor do príncipe Carlos, formada por Grã-Bretanha, República Neerlandesa, Prússia, Portugal e a casa de Saboia.
A Grande Aliança perdeu força quando Carlos foi eleito imperador do Sacro Império Romano-Germânico, com o nome de Carlos VI da Germânia, pois para os britânicos não convinha que o príncipe austríaco centralizasse tanto poder. Após negociações entre ingleses e franceses, foi realizado um congresso em Utrecht, sem a participação da Áustria, e foram assinados os tratados. O imperador austríaco Carlos VI julgou que não poderia prosseguir em sua luta sem os aliados e aceitou os termos dos tratados de Rastatt e Baden, em 1714.
A questão da sucessão na Espanha foi solucionada em favor de Filipe V, que conservou a coroa da Espanha (1700-1746) e as respectivas colónias, mas renunciou ao direito de sucessão ao trono francês. A integridade do território francês foi preservada e a Inglaterra recebeu importantes bases marítimas - Gibraltar, Minorca, Terra Nova (Newfoundland), Acádia - e obteve o direito de abastecer as colónias da América Espanhola com escravos negros. A Inglaterra ganhou da França, além da Terra Nova, a baía de Hudson e St. Kitts e o reconhecimento da sucessão hanoveriana. O sul dos Países Baixos, Milão, Nápoles e Sardenha passaram à Áustria. A França restituiu conquistas recentes, mas manteve tudo o que fora conseguido na Paz de Nijmegen, em 1679, além da cidade de Estrasburgo. O duque de Saboia ganhou a Sicília e aumentou as fronteiras do norte da Itália. Os holandeses asseguraram, junto ao governo austríaco, o direito de guarnecerem fortalezas no sul dos Países Baixos. A dominação francesa encontrava-se em situação difícil, mas a França ainda era uma grande potência. A Inglaterra obteve conquistas navais, comerciais e coloniais significativas, assumindo posteriormente um papel preponderante no que diz respeito às questões de ordem mundial.
As negociações conducentes à assinatura deste tratado foram iniciadas em 1712, tendo representado nelas, para Portugal, o conde de Tarouca, João Gomes da Silva, e D. Luís da Cunha.
Em 1713 foi reconhecida a soberania de Portugal sobre as terras da América Portuguesa, compreendidas entre os rios Amazonas e Oiapoque. Em 1715 acordou-se a restituição aos portugueses da Colónia do Sacramento.

Há 55 anos um Papa quase moribundo publicou Pacem in Terris

Pacem in Terris (em português: Paz na Terra) é uma Carta-Encíclica do Papa São João XXIII sobre "a Paz de todos os povos na base da Verdade, Justiça, Caridade e Liberdade". Foi publicada no dia 11 de abril de 1963, dois meses antes da morte de João XXIII, dois anos depois da construção do Muro de Berlim e alguns meses depois da Crise dos Mísseis em Cuba.
Sobre esta conjuntura caracterizado pela Guerra Fria, João XXIII, através deste documento pontifício, defende que "os conflitos entre as nações devem ser resolvidas com negociações e não com armas, e na confiança mútua (nº. 113)". Para ele, "a Paz entre os povos exige: a verdade como fundamento, a justiça como norma, o amor como motor, a liberdade como clima" .
Esta encíclica, muito ligado à Doutrina Social da Igreja, é considerada uma das mais famosas do século XX e várias das suas ideias foram adoptadas e defendidas pelo Concílio Vaticano II (1962-1965). É também o primeiro documento da Igreja a ser dirigido também a «todas as pessoas de boa vontade» .
  
A Pacem in terris realçou "o tema da paz, numa época marcada pela proliferação nuclear" e pela disputa perigosa entre os EUA e a URSS (a Guerra Fria). Através desta encíclica, a Igreja reflectiu profundamente sobre a dignidade, os deveres e os "direitos humanos, enquanto fundamentos da paz mundial". A Pacem in terris, completando o discurso da Mater et Magistra, sublinhou "a importância da colaboração entre todos: é a primeira vez que um documento da Igreja é dirigido também a «todas as pessoas de boa vontade», que são chamados a uma «imensa tarefa de recompor as relações da convivência na verdade, na justiça, no amor, na liberdade»".
Este documento pontifício defendeu também o desarmamento, uma distribuição mais equitativa de recursos, um maior "controlo das políticas das empresas multinacionais" e várias "políticas estatais que favoreçam o acolhimento dos refugiados"; reconheceu de "que todas as nações têm igual dignidade e igual direito ao seu próprio desenvolvimento"; propôs a construção de uma "sociedade baseada na subsidiariadade"; e incentivou os católicos à acção e à transformação do presente e do futuro. Esta encíclica exortou também "os poderes públicos da comunidade mundial" (sendo a ONU a sua autoridade máxima) a promover o "bem comum universal", através de uma resolução eficaz dos vários problemas que assolam o mundo.
No fundo, o Papa João XXIII queria a consolidação da "Paz na terra, anseio profundo de todos os homens de todos os tempos, [que] não se pode estabelecer nem consolidar senão no pleno respeito da ordem instituída por Deus". Para o Papa, esta ordem "é de natureza espiritual" e "é uma ordem que se funda na verdade, que se realizará segundo a justiça, que se animará e consumará no amor, que se recomporá sempre na liberdade, mas sempre também em novo equilíbrio, cada vez mais humano". Para ele, só esta nova ordem mundial pode preservar a Paz, "cujo sinal perfeito foi Cristo".
  
Quando a Pacem in Terris foi publicada, ela provocou uma "enorme impressão a todos, inclusivamente no bloco soviético". Pela primeira vez, esta encíclica defende que a paz só pode ser alcançada através da colaboração de todas as "pessoas de boa vontade", incluindo aquelas que defendem "ideologias erradas" (como o comunismo). Devido a este apelo à colaboração e à solidariedade, ela acabou por incitar a Igreja Católica a começar a negociação com os governos comunistas, para que estes possam garantir o bem-estar dos seus cidadãos e habitantes católicos. Esta política diplomática (a ostpolitik) foi continuada pelo Papa Paulo VI, apesar de a Igreja ainda continuar a condenar o comunismo como uma ideologia errada e maléfica. Devido à ostpolitik, a vida dos católicos na Polónia, na Hungria e na Roménia melhorou um pouco.
Devido à sua importância e popularidade, a Pacem in Terris está actualmente depositada nos arquivos da ONU.
 
  
NOTA: os interessados poderão ler, em português, a totalidade da Encíclica AQUI.

terça-feira, abril 10, 2018

Há oito anos um acidente aéreo matou o Presidente da Polónia

Em 10 de abril de 2010 um Tupolev Tu-154M do 36.º Regimento Especial de Aviação da Força Aérea Polaca, que transportava o presidente da Polónia, Lech Kaczyński, juntamente com membros do governo polaco e da Assembleia Nacional da Polónia, comandantes militares bem como outros dignitários do país, caiu próximo da Base Aérea de Smolensk, nos arredores da cidade de Smolensk, na Rússia, matando todos os que estavam a bordo. Os passageiros estavam a deslocar-se para um evento em memória do 70º aniversário do massacre de Katyn.
  
O acidente
Às 10.56 horas locais, (06.56 UTC), o Tupolev Tu-154, que levava o presidente polaco Lech Kaczynski e muitas figuras de estado caiu perto de Smolensk, na Rússia. O presidente Kaczynski e comitiva dirigiam-se para a cerimónia de comemoração do 70.º aniversário do massacre de Katyn. O avião transportava 85 passageiros, mais a tripulação.
O acidente aconteceu a 1,5 quilómetros do aeroporto, devido a condições de nebulosidade na zona. O governador do Óblast de Smolensk, Sergei Antufiev, confirmou à cadeia noticiosa Rossiya 24 que não havia sobreviventes do acidente. O avião atingiu as copas de árvores, bateu no solo e caiu em múltiplos pedaços. A bordo também se encontrava o governador do Banco Nacional da Polónia, Sławomir Skrzypek, o chefe do exército polaco Franciszek Gągor e o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros Andrzej Kremer.

Causas
O relatório das autoridades polacas sobre a queda do avião aponta culpas aos pilotos polacos e também os controladores aéreos russos.
O acidente aéreo deveu-se a uma mistura de ordens erradas do controlador de tráfego aéreo russo e a falta de preparação da tripulação. O piloto teria demorado bastante tempo a abortar uma primeira tentativa de aterragem de emergência. A escassa visibilidade no aeroporto de Smolensk também contribuiu para a tragédia.

Lagrange morreu há 205 anos

Joseph Louis Lagrange (Turim, 25 de janeiro de 1736 - Paris, 10 de abril de 1813) foi um matemático italiano. O pai de Lagrange havia sido tesoureiro de guerra da Sardenha, tendo se casado com Marie-Thérèse Gros, filha de um rico físico. Foi o único de dez irmãos que sobreviveu à infância. Napoleão Bonaparte fez dele senador, conde do império e grande oficial da Legião de Honra.
Aos dezasseis anos tornou-se professor de matemática na Escola Real de Artilharia de Turim. Desde o começo foi um analista, nunca um geómetra, o que pode ser observado em Méchanique Analytique (Mecânica Analítica), sua obra prima, projectada aos 19 anos, mas só publicada em Paris em 1788, quando Lagrange tinha cinquenta e dois anos. “Nenhum diagrama (desenho) será visto neste trabalho”, diz ele na abertura de seu livro, e acrescenta que “a ciência da mecânica pode ser considerada como a geometria de um espaço com quatro dimensões – três coordenadas cartesianas e um tempo-coordenada, suficientes para localizar uma partícula móvel tanto no espaço quanto no tempo”.
Organizou as pesquisas desenvolvidas pelos associados da Academia de Ciências de Turim. O primeiro volume das memórias da academia foi publicado em 1759, quando Lagrange tinha vinte e três anos.
Aos vinte e três anos aplicou o cálculo diferencial à teoria da probabilidade, indo além de Isaac Newton com um novo começo na teoria matemática do som, trazendo aquela teoria para o domínio da mecânica do sistema de partículas elásticas (ao invés da mecânica dos fluidos), sendo também eleito como membro estrangeiro da Academia de Ciências de Berlim (2 de outubro de 1759).
Entre os grandes problemas que Lagrange resolveu encontra-se aquele da oscilação da Lua. Por que a Lua apresenta sempre a mesma face para a Terra? O problema é um exemplo do famoso “Problema dos Três Corpos” – a Terra o Sol e a Lua – atraindo-se uns aos outros, de acordo com a lei do inverso do quadrado da distância entre os seus centros de gravidade. Pela solução deste problema recebeu o Grande Prémio da Academia Francesa de Ciências, aos vinte e oito anos.
Tais sucessos levaram o Rei da Sardenha a oferecer a Lagrange todas as despesas pagas de uma viagem a Paris e Londres.
Ficou em Berlim vinte anos, onde se casou e enviuvou, tendo exercido a função de diretor da divisão físico-matemática da Academia de Berlim, onde fazia e refazia seus trabalhos, nunca se satisfazendo com o resultado, o que significou um desespero para os seus sucessores.
Em carta escrita para D’Alembert, em 1777, diz: “eu tenho sempre olhado a matemática como um objecto de diversão, mais do que de ambição, e posso afirmar para você que tenho mais prazer nos trabalhos de outros do que nos meus próprios, com os quais estou sempre insatisfeito”. E, em outra carta histórica de 15 de setembro de 1782, diz ter quase terminado seu tratado de Mécanique Analytique, acrescentando que, como ainda não sabia quando nem como seria o livro impresso, não estava se apressando com os retoques finais.
Com a morte de Frederico o Grande, em 17 de agosto de 1786, solicitou sua dispensa. Foi permitida sob a condição de que continuasse a remeter trabalhos para a academia pelo período de alguns anos.
Voltou a seus trabalhos matemáticos como membro da Academia Francesa a convite de Luís. Foi recebido em Paris, em 1787, com grande respeito pela família real e pela academia. Viveu no Louvre até à Revolução, tendo-se tornado o favorito de Maria Antonieta.
Aos cinquenta e um anos, Lagrange sentia-se acabado. Era um caso claro de exaustão nervosa, pelo longo período de trabalho excessivo. Falava pouco, parecia estar sempre distraído e melancólico. Era a triste figura da indiferença, tendo perdido, inclusive, o gosto pela matemática.
A Tomada da Bastilha quebrou a sua apatia. Recusou-se a deixar Paris. Quando o terror republicano chegou, arrependeu-se de ter ficado. Era tarde para escapar. As crueldades destruíram a pouca fé que ainda tinha na natureza humana.
Terminada a revolução, foi tratado com muita tolerância. Um decreto especial garantiu-lhe uma pensão, e quando a inflação reduziu a sua pensão a quase nada, foi indicado para professor da Escola Normal, que teve vida efémera. Foi então indicado para professor da Escola Politécnica, fundada em 1797, tendo planeado o curso de Matemática, sendo o seu primeiro professor.
Em 1796, quando a França anexou o Piemonte a seu território, Taillerand foi enviado como emissário para dizer a seu pai, ainda vivendo em Turim: “seu filho, orgulho de Piemonte que o produziu, e da França que o possui, honra toda a humanidade por seu génio”.
Referindo-se a Isaac Newton, disse: “foi certamente o génio por excelência mas temos que concordar que ele foi também o que mais sorte teve: só se pode encontrar uma única vez o sistema solar para ser estabelecido. Ele teve sorte de ter chegado quando o sistema do mundo permanecia ignorado”.
Notando-lhe a enlevação alheada, durante uma sessão musical, alguém perguntou o que ele achava da música. E ele respondeu: “a música me isola; eu ouço os três primeiros compassos; no quarto eu já não distingo mais nada; entrego-me aos meus pensamentos; nada me interrompe; e é assim que eu tenho resolvido mais de um problema difícil.”
O seu último trabalho científico foi a revisão e complementação da Mécanique Analytique para a segunda edição, quando descobriu que seu corpo já não obedecia à sua mente. Morreu na manhã do dia 10 de abril de 1813, com setenta e seis anos.


NOTA: recordemos que este matemático e físico postulou a existência, nas órbitas dos planetas, de pontos de estabilidade (justamente chamados de pontos de Lagrange, a 60º a partir do Sol e do planeta, por exemplo, na órbita de Júpiter...) onde pode haver asteróides - que hoje chamamos de asteróides troianos e que já foram localizados na órbita de diversos planetas gasosos.