segunda-feira, fevereiro 26, 2024
Corinne Bailey Rae - 45 anos
Postado por Fernando Martins às 00:45 0 bocas
Marcadores: blues, Corinne Bailey Rae, guitarra, jazz, música, Put Your Records On, Reino Unido, Rhythm and Blues, soul
O primeiro atentado contra o World Trade Center foi há 31 anos
Postado por Fernando Martins às 00:31 0 bocas
Marcadores: Al-Qaeda, atentado de 1993 ao World Trade Center, Islão, terrorismo, USA Nova Iorque, World Trade Center
O álbum de estreia de Norah Jones foi lançado há 22 anos
Lançamento: 26 de fevereiro de 2002
Gravação: 2001
Género: Jazz
Duração: 45:03
Gravadora: Blue Note Records
Produção: Norah Jones, Arif Mardin, Jay Newland, Craig Street
- "Don't Know Why" (Jesse Harris) – 3:06
- "Seven Years" (Lee Alexander) – 2:25
- "Cold, Cold Heart" (Hank Williams) – 3:38
- "Feelin' the Same Way" (Alexander) – 2:57
- "Come Away with Me" (Norah Jones) – 3:18
- "Shoot the Moon" (Harris) – 3:56
- "Turn Me On" (John D. Loudermilk) – 2:34
- "Lonestar" (Alexander) – 3:06
- "I've Got to See You Again" (Harris) – 4:13
- "Painter Song" (Alexander, J.C. Hopkins) – 2:42
- "One Flight Down" (Harris) – 3:05
- "Nightingale" (Jones) – 4:12
- "The Long Day Is Over" (Harris, Jones) – 2:44
- "The Nearness of You" (Hoagy Carmichael, Ned Washington) – 3:07
Come away with me - Norah Jones
Come away with me in the night
Come away with me
And I will write you a song
Come away with me on a bus
Come away where they can't tempt us
With their lies
I want to walk with you
On a cloudy day
In fields where the yellow grass grows
knee-high
So won't you try to come
Come away with me and we'll kiss
On a mountaintop
Come away with me
And I'll never stop loving you
And I want to wake up with the rain
Falling on a tin roof
While I'm safe there in your arms
So all I ask is for you
To come away with me in the night
Come away with me
Postado por Fernando Martins às 00:22 0 bocas
Marcadores: blues, Come away with me, country, jazz, música, Norah Jones, pop
O fadista José Freire morreu há treze anos...
O corpo do fadista é este sábado velado na capela mortuária de Alcochete, segundo a mesma fonte que não adiantou a data do funeral.
José Freire começou a cantar nas casas de fado lisboetas no final da década de 60, altura em que entrou para os quadros do Rádio Clube Português como locutor. Posteriormente apresentou-se também aos microfones da Rádio Difusão Portuguesa e da Rádio Comercial.
José Freire foi o criador do ‘Fado das Iscas’, entre outros êxitos como ‘As Duas Padroeiras’, ‘Saudades do Futuro’ e ‘Lágrima Preta’.
Este ano o fadista recebeu a Medalha do Concelho de Alcochete, "como reconhecimento do seu valor como artista e pelo seu amor e generosidade a Alcochete e às suas gentes", segundo nota do executivo alcochetano.
A presidente da Associação Portuguesa dos Amigos do Fado, Julieta Estrela de Castro, disse à Lusa que José Freire "foi das figuras mais características do meio fadista na década de 70".
A responsável salientou ainda "a boa dicção e uma cor de voz muito bonita o que facilitou a carreira quer de fadista quer de profissional de rádio".
"Tinha uma voz naturalmente velada, o que se tornava muito agradável ao ouvido, pois era muito musical e facilitava a interpretação", acrescentou.
‘Nasci a ouvir o fado’, ‘Ronda a Lisboa’, ‘O Meio Dia da Vida’ e ‘Os Feiticeiros’ foram outros êxitos do fadista.
in CM
Postado por Fernando Martins às 00:13 0 bocas
Marcadores: Fado, José Freire, Meio dia da vida, música, rádio
Johnny Cash nasceu há noventa e dois anos...
in Wikipédia
Postado por Fernando Martins às 00:09 0 bocas
Marcadores: blues, country, folk, gospel, guitarra, Johnny Cash, Man in black, música, Rock and Roll, Tennessee Two
Fernando Echevarría nasceu há noventa e cinco anos...
Fernando Echevarría Ferreira, de nome literário Fernando Echevarría, poeta português, traduzido em francês, espanhol, inglês e romeno, nasceu em Cabezón de la Sal (Santander, Espanha) em 26 de fevereiro de 1929, filho de pai português - que se exilara no país vizinho na sequência do fracasso da Monarquia do Norte - e mãe espanhola, mas aos dois anos de idade a família mudou-se para Grijó, Vila Nova de Gaia, Portugal. Em 1940, com onze anos, entrou no Colégio Cristo Rei, dos padres Redentoristas, onde permaneceu até 1946, seguindo para Espanha onde concluiu os estudos de Filosofia e Teologia em Espanha, no seminário de Astorga, após ter feito o noviciado em Nava del Rey (Valladolid).
No ano em que publicou o seu livro de estreia, Entre Dois Anjos (1956), terminou o serviço militar, em Coimbra, regressou ao Porto e começou a dar aulas no ensino secundário particular, no Colégio Externato de Gaia.
Em 1961, emigrou para Paris, França, onde se aproximou dos círculos oposicionistas portugueses aí exilados. Aderiu ao Movimento de Ação Revolucionária (MAR) estando, portanto, próximo do chamado grupo de Argel" e de Humberto Delgado que veio para Argel em 1964, vindo do Brasil, onde estava exilado. Através de Humberto Delgado aderiu à Frente Patriótica de Libertação Nacional (FPLN), o que o levou a instalar-se na Argélia em 1963.
Fernando Echevarria, é um dos fundadores da LUAR (Liga de Unidade e Ação Revolucionária), criada em Paris conjuntamente com Emídio Guerreiro (futuro organizador do PPD/PSD), José Augusto Seabra e Hélder Veiga Pires, com o fim de impedir que Hermínio da Palma Inácio fosse preso, pela polícia francesa, pelo roubo do dinheiro do Banco de Portugal da Figueira da Foz. Mas sobre isso, nunca Fernando Echevarría publicamente deu testemunho, tendo sempre preferido manter-se discreto. Três anos depois voltou para Paris, onde permaneceu exilado até 1974 e, por opção, após o 25 de Abril, recusou lugares políticos e administrativos, continuando a trabalhar como professor de francês no Centro de Orientação Social para Refugiados até perto do final dos anos oitenta, quando regressou em definitivo a Portugal, fixando-se no Porto.
Escreveu sempre em português, só ocasionalmente nas línguas espanhola e francesa, e colaborou em várias revistas como Graal, Eros, Colóquio/Letras e Limiar. Com uma extensa obra poética, depois de Entre Dois Anjos, seguiram-se em edições de autor ou de editoras diversas, os livros Tréguas para o Amor (1958), Sobre as Horas (1963), Ritmo Real (1971) — um livro de arte, com gravuras a relevo da autoria de Flor Campino, sua companheira de vida e de percurso literário —, A Base e o Timbre (1974), Media Vita (1979), Introdução à Filosofia (1981) e Fenomenologia (1984).
Após o regresso a Portugal, iniciou a sua relação editorial com as Edições Afrontamento, onde publicou desde então as obras Figuras (1987), Poesia, 1956–1979 (1989) — reedição dos livros compreendidos entre aquelas duas datas —, Sobre os Mortos (1991), Poesia 1980-1984 (1994), Uso de Penumbra (1995), Geórgicas (1998), Poesia 1987-1991 (2000), Introdução à Poesia (2001), Epifanias (2006), Obra Inacabada (2006), Lugar de Estudo (2009), Antologia (2010), In Terra Viventium (2011), Categorias e Outras Paisagens (2013) e Obra Inacabada (2 vols, 2016).
Fernando Echevarría é um dos mais premiados escritores portugueses, tendo-lhe sido outorgados o Prémio de Poesia do Pen Club de 1982 por Introdução à Filosofia; o Grande Prémio de Poesia Inasset em 1987 por Figuras; o Grande Prémio de Poesia da Associação Portuguesa de Escritores em 1991 por Sobre os Mortos; em 1998 o Prémio Luís Miguel Nava por Geórgicas; também por Geórgicas, a primeira edição do Prémio Nacional de Poesia António Ramos Rosa em 1999, atribuído pela Câmara Municipal de Faro; ainda por Geórgicas, repetiu o Prémio de Poesia do Pen Club de 1999; o Prémio Teixeira de Pascoaes, em 2002; em 2005, pelo conjunto da sua obra, foi o primeiro distinguido com o Prémio Árvore da Vida – Padre Manuel Antunes, instituído pelo Secretariado da Pastoral da Cultura; o Prémio Sophia de Mello Breyner Andresen em 2007 por Obra Inacabada; ainda em 2007, o Prémio D. Dinis, da Casa de Mateus, por Epifanias; em 2010 repetiu o Grande Prémio de Poesia da Associação Portuguesa de Escritores por Lugar de Estudo; em 2015, recebeu o Prémio Casino da Póvoa, no festival Correntes d’Escritas, por Categorias e Outras Paisagens.
(...)
A Velhice é um Vento
A velhice é um vento que nos toma
no seu halo feliz de ensombramento.
E em nós depõe do que se deu à obra
somente o modo de não sentir o tempo,
senão no ritmo interior de a sombra
passar à transparência do momento.
Mas um momento de que baniram horas
o hábito e o jeito de estar vendo
para muito mais longe. Para de onde a obra
surde. E a velhice nos ilumina o vento.
Fernando Echevarría
Postado por Fernando Martins às 00:09 0 bocas
Marcadores: Fernando Echevarría, poesia
Hoje é dia de recordar a poesia de Augusto Gil...
O passeio de Santo António
Saíra Santo António do convento,
a dar o seu passeio costumado
e a decorar, num tom rezado e lento,
um cândido sermão sobre o pecado.
Andando, andando sempre, repetia
o divino sermão piedoso e brando,
e nem notou que a tarde esmorecia,
que vinha a noite plácida baixando...
E andando, andando, viu-se num outeiro,
com árvores e casas espalhadas,
que ficava distante do mosteiro
uma légua das fartas, das puxadas..
Surpreendido por se ver tão longe,
e fraco por haver andado tanto,
sentou-se a descansar o bom do monge,
com a resignação de quem é santo...
O luar, um luar claríssimo nasceu.
Num raio dessa linda claridade,
o Menino Jesus baixou do céu,
pôs-se a brincar com o capuz do frade.
Perto, uma bica de água murmurante
juntava o seu murmúrio ao dos pinhais.
Os rouxinóis ouviam-se distante.
O luar, mais alto, iluminava mais.
De braço dado, para a fonte, vinha
um par de noivos todo satisfeito.
Ela trazia ao ombro a cantarinha,
ele trazia... o coração no peito.
Sem suspeitarem de que alguém os visse,
trocaram beijos ao luar tranquilo.
O Menino, porém, ouviu e disse:
— Ó Frei António, o que foi aquilo?...
O santo, erguendo a manga do burel
para tapar o noivo e a namorada,
mentiu numa voz doce como o mel:
— Não sei que fosse. Eu cá não ouvi nada...
Uma risada límpida, sonora,
vibrou em notas de oiro no caminho.
— Ouviste, Frei António? Ouviste agora?
— Ouvi, Senhor, ouvi. É um passarinho...
— Tu não estás com a cabeça boa...
Um passarinho a cantar assim!...
E o pobre Santo António de Lisboa
calou-se embaraçado, mas, por fim,
Corado como as vestes dos cardeais,
achou esta saída redentora:
— Se o Menino Jesus pergunta mais,
... queixo-me à sua mãe, Nossa Senhora!
Voltando-lhe a carinha contra a luz
e contra aquele amor sem casamento,
pegou-lhe ao colo e acrescentou: — Jesus,
são horas...
------------ E abalaram prò convento.
Postado por Pedro Luna às 00:09 0 bocas
Marcadores: Augusto Gil, O passeio de Santo António, poesia
domingo, fevereiro 25, 2024
Mais uma notícia sobre extinções e evolução...
Uma forma de vida ancestral sobreviveu aos dinossauros (e vai sobreviver aos humanos)
Há cerca de 66 milhões de anos, um colossal asteroide colidiu com a Terra, marcando o fim da era Mesozoica - um evento que resultou na extinção dos dinossauros e de 75% das espécies da Terra. No meio desta devastação, muitas linhagens de plantas antigas sobreviveram e prosperaram.
Qualquer criatura que tivesse olhado para os céus num certo dia de primavera poderá ter visto, por uns segundos, um asteroide brilhante do tamanho de uma montanha a entrar incandescente na atmosfera - e a colidir com a Terra.
Conhecida como a extinção em massa do Cretácico-Paleogénico, ou “Evento KP“, a catástrofe resultou na extinção dos dinossauros não-avianos e de pelo menos 75% das espécies da Terra.
Mas enquanto criaturas ferozes como os míticos T-rex e Velociraptor desapareceram da face do planeta, um grupo particular de espécies sobreviveu à catástrofe, resistiu até aos nossos dias, e vai provavelmente assistir ao desaparecimento dos humanos: as angiospérmicas, ou “plantas com flores”.
Esse é o caso das rosas, cuja família ancestral teve origem muitos milhões de anos antes do Evento KP, e que continuam a florescer.
Com efeito, estudos sugerem que a origem de uma grande parte das famílias de angiospérmicas é anterior ao impacto do asteroide. Essas linhagens antigas, incluindo famílias de plantas como as das orquídeas, magnólias, gramíneas e batatas, coexistiram com os dinossauros e prosperaram após o Evento KP.
Embora a razão exata para a notável resiliência das angiospérmicas seja ainda hoje um mistério, estudos recentes oferecem algumas pistas.
Num estudo recente, os investigadores Jamie Thompson, da Universidade de Bath, e Santiago Ramírez-Barahona, da Universidad Nacional Autónoma do México, usaram uma nova abordagem e modelos matemáticos para analisar as árvores genealógicas das angiospérmicas.
Na sequência do estudo, apresentado num artigo publicado a semana passada na revista Biology Letters, os dois cientistas concluíram que as angiospérmicas tiveram taxas de extinção consistentes durante pelo menos 240 milhões de anos - não tendo registado qualquer efeito notório do Evento KP nestas taxas.
Qual será então o segredo da capacidade de sobrevivência das angiospérmicas?
Segundo explica Thompson no The Conversation, a sua resiliência poderá ser devida à sua capacidade de se reinventar - criando novas de dispersão de sementes e de polinização - e de duplicar todo o seu genoma, permitindo uma maior adaptabilidade e diversidade.
O sexto evento de extinção em massa, que já estamos atualmente a enfrentar, coloca ameaças significativas para muitas espécies de angiospérmicas. Ainda assim, dada a sua história de resiliência, as angiospérmicas vão provavelmente adaptar-se de novo - e sobreviver à humanidade.
in ZAP
Renoir nasceu há cento e oitenta e três anos
Cesário Verde nasceu há 169 anos
Eu hoje estou cruel, frenético, exigente;
Nem posso tolerar os livros mais bizarros.
Incrível! Já fumei três maços de cigarros
Consecutivamente.
Dói-me a cabeça. Abafo uns desesperos mudos:
Tanta depravação nos usos, nos costumes!
Amo, insensatamente, os ácidos, os gumes
E os ângulos agudos.
Sentei-me à secretária. Ali defronte mora
Uma infeliz, sem peito, os dois pulmões doentes;
Sofre de faltas de ar, morreram-lhe os parentes
E engoma para fora.
Pobre esqueleto branco entre as nevadas roupas!
Tão lívida! O doutor deixou-a. Mortifica.
Lidando sempre! E deve a conta na botica!
Mal ganha para sopas...
O obstáculo estimula, torna-nos perversos;
Agora sinto-me eu cheio de raivas frias,
Por causa dum jornal me rejeitar, há dias,
Um folhetim de versos.
Que mau humor! Rasguei uma epopeia morta
No fundo da gaveta. O que produz o estudo?
Mais duma redacção, das que elogiam tudo,
Me tem fechado a porta.
A crítica segundo o método de Taine
Ignoram-na. Juntei numa fogueira imensa
Muitíssimos papéis inéditos. A imprensa
Vale um desdém solene.
Com raras excepções merece-me o epigrama.
Deu meia-noite; e em paz pela calçada abaixo,
Soluça um sol-e-dó. Chuvisca. O populacho
Diverte-se na lama.
Eu nunca dediquei poemas às fortunas,
Mas sim, por deferência, a amigos ou a artistas.
Independente! Só por isso os jornalistas
Me negam as colunas.
Receiam que o assinante ingénuo os abandone,
Se forem publicar tais coisas, tais autores.
Arte? Não lhes convêm, visto que os seus leitores
Deliram por Zaccone.
Um prosador qualquer desfruta fama honrosa,
Obtém dinheiro, arranja a sua coterie;
E a mim, não há questão que mais me contrarie
Do que escrever em prosa.
A adulação repugna aos sentimentos finos;
Eu raramente falo aos nossos literatos,
E apuro-me em lançar originais e exactos,
Os meus alexandrinos...
E a tísica? Fechada, e com o ferro aceso!
Ignora que a asfixia a combustão das brasas,
Não foge do estendal que lhe humedece as casas,
E fina-se ao desprezo!
Mantém-se a chá e pão! Antes entrar na cova.
Esvai-se; e todavia, à tarde, fracamente,
Oiço-a cantarolar uma canção plangente
Duma opereta nova!
Perfeitamente. Vou findar sem azedume.
Quem sabe se depois, eu rico e noutros climas,
Conseguirei reler essas antigas rimas,
Impressas em volume?
Nas letras eu conheço um campo de manobras;
Emprega-se a réclame, a intriga, o anúncio, a blague,
E esta poesia pede um editor que pague
Todas as minhas obras
E estou melhor; passou-me a cólera. E a vizinha?
A pobre engomadeira ir-se-á deitar sem ceia?
Vejo-lhe luz no quarto. Inda trabalha. É feia...
Que mundo! Coitadinha!
Cesário Verde
Postado por Fernando Martins às 16:09 0 bocas
Marcadores: Cesário Verde, Fernando Pessoa, O Livro de Cesário Verde, poesia
Hoje é dia de ouvir flamenco (III)...
Postado por Pedro Luna às 10:00 0 bocas
Marcadores: Camarón De La Isla, flamenco, guitarra, música, Paco de Lucía, Rumba, Una Gitana Morena, world music
Hoje é dia de recordar George Harrison...
Postado por Pedro Luna às 08:10 0 bocas
Marcadores: George Harrison, Got my mind set on you, guitarra, música, música experimental, rock psicadélico, The Beatles, world music
O geólogo sul-africano Alexander du Toit morreu há 76 anos...
Postado por Fernando Martins às 07:06 0 bocas
Marcadores: Alexander du Toit, Deriva dos Continentes, Gonduana, Laurásia, Wegener
Nikita Khrushchev desmascarou finalmente os crimes de Estaline há 68 anos
O XX Congresso do Partido Comunista da União Soviética (PCUS) teve lugar entre 14 e 26 de fevereiro de 1956. Na ocasião, o secretário do Partido, Nikita Khrushchov, com o seu célebre discurso secreto, denunciou as violências, os expurgos e as limitações à liberdade impostas pelo regime de Estaline, seu predecessor.
...Estaline descartou o método leninista de convencer e educar, ele abandonou o método de luta ideológica para que a violência, repressões em massa e terror...
...É claro que Estaline mostrou em toda uma série de casos a sua intolerância, a sua brutalidade e o seu abuso de poder. Em vez de provar a sua correção política e mobilizar as massas, muitas vezes ele escolheu o caminho da repressão e aniquilação física, não só contra os inimigos reais, mas também contra as pessoas que não tinham cometido qualquer crime contra o partido e o governo soviético. Aqui vemos nenhuma sabedoria, mas apenas uma demonstração da força brutal que outrora tão alarmou Lenine.
O discurso chocou os delegados presentes, que depois de anos de propaganda estavam convencidos da grandeza de Estaline. Após um longo debate, o discurso veio a tornar-se público no mês seguinte mas o relatório completo, no qual se baseou, só foi publicado em 1989. Logo após o congresso quase todos os Gulag foram fechados e, somente em Moscovo, regressaram 200.000 presos políticos. Anastas Mikoyan, vice-primeiro ministro, criou comissões para reabilitar os presos acusados ou mortos injustamente.
Postado por Fernando Martins às 06:08 0 bocas
Marcadores: Arquipélago de Gulag, comunismo, direitos humanos, Estaline, estalinismo, gulags, Nikita Khrushchov, purgas, terror, URSS
José de San Martín nasceu há 246 anos
Postado por Fernando Martins às 02:46 0 bocas
Marcadores: América Latina, Argentina, Chile, José de San Martín, libertador, maçonaria, Peru
Hoje é dia de ouvir Ópera...
Postado por Pedro Luna às 01:51 0 bocas
Marcadores: Caruso, Gaetano Donizetti, Itália, L'Elisir d'Amore, música, Ópera, tenor, Una furtiva lagrima
Alfredo Marceneiro nasceu há 133 anos...
Vida
Alfredo Marceneiro nasceu na freguesia de Santa Isabel em Lisboa, e foi-lhe posto o nome de baptismo de Alfredo Rodrigo Duarte.
Era filho de uma família oriunda do Cadaval. Com a morte do pai teve que deixar os estudos. Começou então a trabalhar como aprendiz de encadernador para ajudar o sustento da sua mãe e irmãos.
Desde pequeno, sentia grande atração para a arte de representar e para a música. Junto com amigos começou a dar os primeiros passos cantando o fado em locais populares começando a ser solicitado pela facilidade que cantava e improvisava a letra das canções.
Um dia, conheceu Júlio Janota, fadista improvisador, de profissão marceneiro que o convenceu a seguir esse ofício que lhe daria mais salário e mais tempo disponível para se dedicar à sua paixão.
Alfredo Marceneiro era um rapaz vaidoso. Andava sempre tão bem vestido que ganhou a alcunha de Alfredo Lulu. Era, também, muito namoradeiro. Apaixonou-se por várias raparigas, chegando a ter filhos com duas delas. As aventuras terminaram quando conheceu Judite, amor que durou até à sua morte e com a qual teve três filhos.
Em 1924, participa no Teatro São Luiz, em Lisboa, na sua primeira Festa do Fado e ganha a medalha de prata num concurso de fados.1
Nos anos 1930, Alfredo Marceneiro trabalhou nos estaleiros da CUF, onde fazia móveis para navios. Dividia o seu tempo entre as canções e o trabalho. A sua presença nas festas organizadas pelos operários era sempre motivo de alegria.
Em 3 de janeiro de 1948, foi consagrado o Rei do Fado no Café Luso.
Dos muitos temas que Alfredo Marceneiro cantou destaca-se a Casa da Mariquinhas, de autoria do jornalista e poeta Silva Tavares.
Faleceu no dia 26 de junho de 1982, com 91 anos, na mesma freguesia que o viu nascer.
No dia 30 de julho de 1984, foi condecorado, a título póstumo, com o grau de Oficial da Ordem do Infante D. Henrique, pelo então Presidente da República Portuguesa, o General Ramalho Eanes.
Postado por Fernando Martins às 01:33 0 bocas
Marcadores: A viela, Alfredo Marceneiro, Fado, Fado Cravo, Lisboa, música
Anthony Burgess nasceu há 107 anos
Laranja Mecânica (A Clockwork Orange) é um filme norte-americano, de 1971, escrito, produzido e dirigido por Stanley Kubrick, adaptação do romance homónimo de Anthony Burgess, de 1962. Emprega imagens violentas e perturbadoras que estão relacionadas com a psiquiatria, delinquência juvenil, gangues de jovens e outros assuntos sociais, políticos e económicos em uma Grã-Bretanha futurista.
Postado por Fernando Martins às 01:07 0 bocas
Marcadores: Anthony Burgess, cinema, Laranja Mecânica, literatura, Psiquiatria, Stanley Kubrick
Hoje é dia de ouvir flamenco (II)...
Postado por Pedro Luna às 01:00 0 bocas
Marcadores: Concierto de Aranjuez, flamenco, guitarra, música, Paco de Lucía, Rumba, world music
Big Ali nasceu há 46 anos
Leonor de Áustria, rainha de Portugal e da França, morreu há 466 anos
Leonor quase foi casada pelo irmão imperador com Carlos III Duque de Bourbon e condestável de França, mas depois da vitória de Pavia, Carlos V decidiu que casaria com próprio rei Francisco I de Valois, viúvo de Cláudia de França, filha de Luís XII. Foi determinado por cláusula do Tratado de Madrid e de Cambrai. O contrato de Cambrai, ou Paz das Damas, estipulava o casamento de D. Leonor com Francisco I, que foi celebrado a 4 de julho de 1530 na abadia de Capsieux em Baiona. O casamento foi contratado em decorrência do ajuste de pazes entre Francisco I e Carlos V, quando o rei francês estava preso em Espanha após a batalha de Pavia. A infanta viveu a partir de então numa corte voluptuosa, esforçando-se por esquecer na oração e nas obras pias as infidelidades do marido. A sua coroação realizou-se solenemente na Basílica de Saint-Denis em 5 de março de 1531. Acabada a coroação, foram para Paris os cônjuges. Era um casamento unicamente político, para tentar sanar a inimizade tradicional entre os Valois e os Habsburgos.
Consta ter vivido desgostosa e quase em isolamento; Francisco I entregava-se às suas amantes, Leonor encerrava-se nos seus aposentos, dedicada às suas orações e à leitura da Bíblia. Finalmente, enviuvou em março de 1547 e sem posteridade alguma, pode retirar-se para Flandres, onde estava o seu irmão.
Postado por Fernando Martins às 00:46 0 bocas
Marcadores: dinastia de Avis, Leonor de Áustria, Rainha de Portugal
Tennessee Williams morreu há 41 anos...
Postado por Fernando Martins às 00:41 0 bocas
Marcadores: literatura, teatro, Tennessee Williams
LoveFoxxx, vocalista das Cansei de Ser Sexy, faz hoje quarenta anos...!
Postado por Fernando Martins às 00:40 0 bocas
Marcadores: Alala, Brasil, Cansei de Ser Sexy, CSS, indie rock, Luísa LoveFoxxx, música, New rave, new wave, Rock alternativo, Rock electrónico
O ditador Ferdinand Marcos teve de fugir das Filipinas há 38 anos...!
Também é conhecida como Revolução Amarela devido à presença de fitas amarelas durante as manifestações após o assassínio do senador filipino Benigno Aquino. Foi amplamente vista como uma vitória do povo contra o regime autoritário repressivo de vinte anos do então presidente Ferdinand Marcos e fez manchetes como "a revolução que surpreendeu o mundo".
Postado por Fernando Martins às 00:38 0 bocas
Marcadores: Ferdinand Marcos, Filipinas, Revolução do Poder Popular, Revolução EDSA, Revolução Filipina de 1986