segunda-feira, fevereiro 26, 2024

Corinne Bailey Rae - 45 anos

  
Corinne Jacqueline Bailey Rae (née Bailey; born 26 February 1979) is a British singer and songwriter from Leeds, West Yorkshire. She is best known for her 2006 single "Put Your Records On". Bailey Rae was named the number-one predicted breakthrough act of 2006 in an annual BBC poll of music critics, Sound of 2006. She released her debut album, Corinne Bailey Rae, in February 2006, and became the fourth female British act in history to have her first album debut at number one. In 2007, Bailey Rae was nominated for three Grammy Awards and three Brit Awards, and won two MOBO Awards. In 2008, she won a Grammy Award for Album of the Year (for her work as a featured artist in Herbie Hancock's River: The Joni Letters).
   

 


O primeiro atentado contra o World Trade Center foi há 31 anos

    
O atentado ao World Trade Center, ocorrido a 26 de fevereiro de 1993, foi feito recorrendo a um carro-bomba  que foi detonado por terroristas árabes islâmicos no parque de estacionamento subterrâneo por baixo da Torre Um do World Trade Center, na cidade de Nova Iorque. Os 680 kg do dispositivo de combustível e nitrato mataram seis e feriram 1.042 pessoas. A sua intenção era devastar as fundações (alicerces) da Torre Norte, para que colapsasse por cima da sua gémea (a Torre Sul).
O ataque foi planeado por um grupo de conspiradores que incluíam Ramzi Yousef, o sheik Omar Abdel-Rahman, El Sayyid Nosair, Mahmud Abouhalima, Mohammad Salameh, Nidal Ayyad, Ahmad Ajaj e Abdul Rahman Yasin. O financiamento foi feito por um membro da Al-Qaeda, Khaled Shaikh Mohammed, tio de Yousef.
A bomba explodiu na garagem subterrânea às 12.17 horas locais (UTC-5), gerando uma pressão estimada de mais de 1 GPa (Giga Pascal) e abrindo um buraco com 30 metros de diâmetro, através de quatro andares de concreto. A velocidade de detonação desta bomba foi cerca de 4,5 km/s.
   
(...)  
    
Seis pessoas morreram, cinco funcionários da Autoridade Portuária e um empresário cujo carro estava na garagem. Além disso, 1 042 pessoas ficaram feridas, a maioria durante a evacuação que se seguiu à explosão. Um relatório da Administração de Bombeiros dos EUA afirma que, "entre as dezenas de pessoas que fugiram para os telhados das torres, 28 com problemas médicos foram levados por helicópteros da polícia de Nova York". Sabe-se que 15 pessoas sofreram lesões traumáticas da explosão e 20 reclamaram de problemas cardíacos. Um bombeiro foi hospitalizado, enquanto outros 87, além de 35 policiais e um trabalhador da EMS também ficaram feridos ao lidar com os incêndios e outras consequências.
    

O álbum de estreia de Norah Jones foi lançado há 22 anos


Lançamento: 26 de fevereiro de 2002
Gravação: 2001
Género: Jazz
Duração: 45:03
Gravadora: Blue Note Records
Produção: Norah Jones, Arif Mardin, Jay Newland, Craig Street

Come Away With Me é o álbum de estreia lançado pela pianista e cantora Norah Jones, em 2002. O álbum vendeu mais de 27 milhões de cópias mundialmente, com 11,1 milhões dos quais apenas nos Estados Unidos, obtendo o galardão de disco de diamante. Este álbum está na lista dos 200 álbuns definitivos no Rock and Roll Hall of Fame.
 
Faixas
  1. "Don't Know Why" (Jesse Harris) – 3:06
  2. "Seven Years" (Lee Alexander) – 2:25
  3. "Cold, Cold Heart" (Hank Williams) – 3:38
  4. "Feelin' the Same Way" (Alexander) – 2:57
  5. "Come Away with Me" (Norah Jones) – 3:18
  6. "Shoot the Moon" (Harris) – 3:56
  7. "Turn Me On" (John D. Loudermilk) – 2:34
  8. "Lonestar" (Alexander) – 3:06
  9. "I've Got to See You Again" (Harris) – 4:13
  10. "Painter Song" (Alexander, J.C. Hopkins) – 2:42
  11. "One Flight Down" (Harris) – 3:05
  12. "Nightingale" (Jones) – 4:12
  13. "The Long Day Is Over" (Harris, Jones) – 2:44
  14. "The Nearness of You" (Hoagy Carmichael, Ned Washington) – 3:07
   

 

 

Come away with me - Norah Jones

Come away with me in the night
Come away with me
And I will write you a song

Come away with me on a bus
Come away where they can't tempt us
With their lies

I want to walk with you
On a cloudy day
In fields where the yellow grass grows
knee-high
So won't you try to come

Come away with me and we'll kiss
On a mountaintop
Come away with me
And I'll never stop loving you

And I want to wake up with the rain
Falling on a tin roof
While I'm safe there in your arms
So all I ask is for you
To come away with me in the night
Come away with me

 

O fadista José Freire morreu há treze anos...


Morreu o fadista José Freire  
 
O fadista José Freire, 65 anos, faleceu na sexta-feira ao final da tarde, vítima de doença prolongada, no Hospital do Barreiro, disse este sábado à Lusa um familiar.

O corpo do fadista é este sábado velado na capela mortuária de Alcochete, segundo  a mesma fonte que não adiantou a data do funeral.  

José Freire começou a cantar nas casas de fado lisboetas no final da década de 60, altura em que entrou para os quadros do Rádio Clube Português como locutor. Posteriormente apresentou-se também aos microfones da Rádio Difusão Portuguesa e da Rádio Comercial.  

José Freire foi o criador do ‘Fado das Iscas’, entre outros êxitos como  ‘As Duas Padroeiras’, ‘Saudades do Futuro’ e ‘Lágrima Preta’.  

Este ano o fadista recebeu a Medalha do Concelho de Alcochete, "como reconhecimento do seu valor como artista e pelo seu amor e generosidade a Alcochete e às suas gentes", segundo nota do executivo alcochetano.  

A presidente da Associação Portuguesa dos Amigos do Fado, Julieta Estrela de Castro, disse à Lusa que José Freire "foi das figuras mais características do meio fadista na década de 70".  

A responsável salientou ainda "a boa dicção e uma cor de voz muito bonita o que facilitou a carreira quer de fadista quer de profissional de rádio". 

"Tinha uma voz naturalmente velada, o que se tornava muito agradável ao ouvido, pois era muito musical e facilitava a interpretação", acrescentou. 

‘Nasci a ouvir o fado’, ‘Ronda a Lisboa’, ‘O Meio Dia da Vida’ e ‘Os  Feiticeiros’ foram outros êxitos do fadista.   

  

 in CM

 


Johnny Cash nasceu há noventa e dois anos...

    
John R. Cash, mais conhecido como Johnny Cash, (Kingsland, 26 de fevereiro de 1932 - Nashville, 12 de setembro de 2003) foi um cantor e compositor norte-americano de música country, conhecido por seus fãs como "O Homem de Preto". Em uma carreira que durou quase cinco décadas ele foi para muitas pessoas a personificação do country. A sua voz sepulcral e o distintivo som "boom chicka boom" de sua banda de apoio "Tennessee Two" são algumas das suas "marcas registadas".
  
  
in Wikipédia

 


Fernando Echevarría nasceu há noventa e cinco anos...


(imagem daqui)
   

Fernando Echevarría Ferreira, de nome literário Fernando Echevarría, poeta português, traduzido em francês, espanhol, inglês e romeno, nasceu em Cabezón de la Sal (Santander, Espanha) em 26 de fevereiro de 1929, filho de pai português - que se exilara no país vizinho na sequência do fracasso da Monarquia do Norte - e mãe espanhola, mas aos dois anos de idade a família mudou-se para Grijó, Vila Nova de Gaia, Portugal. Em 1940, com onze anos, entrou no Colégio Cristo Rei, dos padres Redentoristas, onde permaneceu até 1946, seguindo para Espanha onde concluiu os estudos de Filosofia e Teologia em Espanha, no seminário de Astorga, após ter feito o noviciado em Nava del Rey (Valladolid).

No ano em que publicou o seu livro de estreia, Entre Dois Anjos (1956), terminou o serviço militar, em Coimbra, regressou ao Porto e começou a dar aulas no ensino secundário particular, no Colégio Externato de Gaia.

Em 1961, emigrou para Paris, França, onde se aproximou dos círculos oposicionistas portugueses aí exilados. Aderiu ao Movimento de Ação Revolucionária (MAR) estando, portanto, próximo do chamado grupo de Argel" e de Humberto Delgado que veio para Argel em 1964, vindo do Brasil, onde estava exilado. Através de Humberto Delgado aderiu à Frente Patriótica de Libertação Nacional (FPLN), o que o levou a instalar-se na Argélia em 1963.

Fernando Echevarria, é um dos fundadores da LUAR (Liga de Unidade e Ação Revolucionária), criada em Paris conjuntamente com Emídio Guerreiro (futuro organizador do PPD/PSD), José Augusto Seabra e Hélder Veiga Pires, com o fim de impedir que Hermínio da Palma Inácio fosse preso, pela polícia francesa, pelo roubo do dinheiro do Banco de Portugal da Figueira da Foz. Mas sobre isso, nunca Fernando Echevarría publicamente deu testemunho, tendo sempre preferido manter-se discreto. Três anos depois voltou para Paris, onde permaneceu exilado até 1974 e, por opção, após o 25 de Abril, recusou lugares políticos e administrativos, continuando a trabalhar como professor de francês no Centro de Orientação Social para Refugiados até perto do final dos anos oitenta, quando regressou em definitivo a Portugal, fixando-se no Porto.

Escreveu sempre em português, só ocasionalmente nas línguas espanhola e francesa, e colaborou em várias revistas como Graal, Eros, Colóquio/Letras e Limiar. Com uma extensa obra poética, depois de Entre Dois Anjos, seguiram-se em edições de autor ou de editoras diversas, os livros Tréguas para o Amor (1958), Sobre as Horas (1963), Ritmo Real (1971) — um livro de arte, com gravuras a relevo da autoria de Flor Campino, sua companheira de vida e de percurso literário —, A Base e o Timbre (1974), Media Vita (1979), Introdução à Filosofia (1981) e Fenomenologia (1984).

Após o regresso a Portugal, iniciou a sua relação editorial com as Edições Afrontamento, onde publicou desde então as obras Figuras (1987), Poesia, 1956–1979 (1989) — reedição dos livros compreendidos entre aquelas duas datas —, Sobre os Mortos (1991), Poesia 1980-1984 (1994), Uso de Penumbra (1995), Geórgicas (1998), Poesia 1987-1991 (2000), Introdução à Poesia (2001), Epifanias (2006), Obra Inacabada (2006), Lugar de Estudo (2009), Antologia (2010), In Terra Viventium (2011), Categorias e Outras Paisagens (2013) e Obra Inacabada (2 vols, 2016).

Fernando Echevarría é um dos mais premiados escritores portugueses, tendo-lhe sido outorgados o Prémio de Poesia do Pen Club de 1982 por Introdução à Filosofia; o Grande Prémio de Poesia Inasset em 1987 por Figuras; o Grande Prémio de Poesia da Associação Portuguesa de Escritores em 1991 por Sobre os Mortos; em 1998 o Prémio Luís Miguel Nava por Geórgicas; também por Geórgicas, a primeira edição do Prémio Nacional de Poesia António Ramos Rosa em 1999, atribuído pela Câmara Municipal de Faro; ainda por Geórgicas, repetiu o Prémio de Poesia do Pen Club de 1999; o Prémio Teixeira de Pascoaes, em 2002; em 2005, pelo conjunto da sua obra, foi o primeiro distinguido com o Prémio Árvore da Vida – Padre Manuel Antunes, instituído pelo Secretariado da Pastoral da Cultura; o Prémio Sophia de Mello Breyner Andresen em 2007 por Obra Inacabada; ainda em 2007, o Prémio D. Dinis, da Casa de Mateus, por Epifanias; em 2010 repetiu o Grande Prémio de Poesia da Associação Portuguesa de Escritores por Lugar de Estudo; em 2015, recebeu o Prémio Casino da Póvoa, no festival Correntes d’Escritas, por Categorias e Outras Paisagens.

   

(...)

  

Internado durante alguns dias, acabou por morrer, aos 92 anos, no dia 4 de outubro de 2021, na cidade do Porto, onde residia.
  

 

 

A Velhice é um Vento

A velhice é um vento que nos toma
no seu halo feliz de ensombramento.
E em nós depõe do que se deu à obra
somente o modo de não sentir o tempo,
senão no ritmo interior de a sombra
passar à transparência do momento.
Mas um momento de que baniram horas
o hábito e o jeito de estar vendo
para muito mais longe. Para de onde a obra
surde. E a velhice nos ilumina o vento. 

 


Fernando Echevarría

Hoje é dia de recordar a poesia de Augusto Gil...


 


O passeio de Santo António


Saíra Santo António do convento,
a dar o seu passeio costumado
e a decorar, num tom rezado e lento,
um cândido sermão sobre o pecado.

Andando, andando sempre, repetia
o divino sermão piedoso e brando,
e nem notou que a tarde esmorecia,
que vinha a noite plácida baixando...

E andando, andando, viu-se num outeiro,
com árvores e casas espalhadas,
que ficava distante do mosteiro
uma légua das fartas, das puxadas..

Surpreendido por se ver tão longe,
e fraco por haver andado tanto,
sentou-se a descansar o bom do monge,
com a resignação de quem é santo...

O luar, um luar claríssimo nasceu.
Num raio dessa linda claridade,
o Menino Jesus baixou do céu,
pôs-se a brincar com o capuz do frade.

Perto, uma bica de água murmurante
juntava o seu murmúrio ao dos pinhais.
Os rouxinóis ouviam-se distante.
O luar, mais alto, iluminava mais.

De braço dado, para a fonte, vinha
um par de noivos todo satisfeito.
Ela trazia ao ombro a cantarinha,
ele trazia... o coração no peito.

Sem suspeitarem de que alguém os visse,
trocaram beijos ao luar tranquilo.
O Menino, porém, ouviu e disse:
— Ó Frei António, o que foi aquilo?...

O santo, erguendo a manga do burel
para tapar o noivo e a namorada,
mentiu numa voz doce como o mel:
— Não sei que fosse. Eu cá não ouvi nada...

Uma risada límpida, sonora,
vibrou em notas de oiro no caminho.
— Ouviste, Frei António? Ouviste agora?
— Ouvi, Senhor, ouvi. É um passarinho...

— Tu não estás com a cabeça boa...
Um passarinho a cantar assim!...
E o pobre Santo António de Lisboa
calou-se embaraçado, mas, por fim,

Corado como as vestes dos cardeais,
achou esta saída redentora:
— Se o Menino Jesus pergunta mais,
... queixo-me à sua mãe, Nossa Senhora!

Voltando-lhe a carinha contra a luz
e contra aquele amor sem casamento,
pegou-lhe ao colo e acrescentou: — Jesus,
são horas...
------------ E abalaram prò convento.


 

Augusto Gil

 

domingo, fevereiro 25, 2024

Mais uma notícia sobre extinções e evolução...

Uma forma de vida ancestral sobreviveu aos dinossauros (e vai sobreviver aos humanos)

 

 

 

Há cerca de 66 milhões de anos, um colossal asteroide colidiu com a Terra, marcando o fim da era Mesozoica - um evento que resultou na extinção dos dinossauros e de 75% das espécies da Terra. No meio desta devastação, muitas linhagens de plantas antigas sobreviveram e prosperaram.

Qualquer criatura que tivesse olhado para os céus num certo dia de primavera poderá ter visto, por uns segundos, um asteroide brilhante do tamanho de uma montanha a entrar incandescente na atmosfera - e a colidir com a Terra.

Conhecida como a extinção em massa do Cretácico-Paleogénico, ou “Evento KP“, a catástrofe resultou na extinção dos dinossauros não-avianos e de pelo menos 75% das espécies da Terra.

Mas enquanto criaturas ferozes como os míticos T-rex e Velociraptor desapareceram da face do planeta, um grupo particular de espécies sobreviveu à catástrofe, resistiu até aos nossos dias, e vai provavelmente assistir ao desaparecimento dos humanos: as angiospérmicas, ou “plantas com flores”.

Esse é o caso das  rosas, cuja família ancestral teve origem muitos milhões de anos antes do Evento KP, e que continuam a florescer.

Com efeito, estudos sugerem que a origem de uma grande parte das famílias de angiospérmicas é anterior ao impacto do asteroide. Essas linhagens antigas, incluindo famílias de plantas como as das orquídeas, magnólias, gramíneas e batatas, coexistiram com os dinossauros e prosperaram após o Evento KP.

Embora a razão exata para a notável resiliência das angiospérmicas seja ainda hoje um mistério, estudos recentes oferecem algumas pistas.

Num estudo recente, os investigadores Jamie Thompson, da Universidade de Bath, e Santiago Ramírez-Barahona, da Universidad Nacional Autónoma do México, usaram uma nova abordagem e modelos matemáticos para analisar as árvores genealógicas das angiospérmicas.

 

 

Na sequência do estudo, apresentado num artigo publicado a semana passada na revista Biology Letters, os dois cientistas concluíram que as angiospérmicas tiveram taxas de extinção consistentes durante pelo menos 240 milhões de anos - não tendo registado qualquer efeito notório do Evento KP nestas taxas.

Qual será então o segredo da capacidade de sobrevivência das angiospérmicas?

Segundo explica Thompson no The Conversation, a sua resiliência poderá ser devida à sua capacidade de se reinventar - criando novas de dispersão de sementes e de polinização - e de duplicar todo o seu genoma, permitindo uma maior adaptabilidade e diversidade.

O sexto evento de extinção em massa, que já estamos atualmente a enfrentar, coloca ameaças significativas para muitas espécies de angiospérmicas. Ainda assim, dada a sua história de resiliência, as angiospérmicas vão provavelmente adaptar-se de novo - e sobreviver à humanidade.

 

 

in ZAP

Renoir nasceu há cento e oitenta e três anos

Busto de Pierre-Auguste Renoir, no Museu Nacional de Varsóvia, autoria do escultor francês Aristide Maillol

       
Desde o princípio que a sua obra foi influenciada pela sensualidade e pela elegância do rococó, embora não faltasse um pouco da delicadeza das suas habilidades anteriores, como decorador de porcelana. O seu principal objetivo, como ele próprio afirmava, era conseguir realizar uma obra agradável aos olhos. Apesar de sua técnica ser essencialmente impressionista, Renoir nunca deixou de dar importância à forma - de facto, teve um período de rebeldia diante das obras de seus amigos, no qual se voltou para uma pintura mais figurativa, evidente na longa série Banhistas. Mais tarde retomaria a plenitude da cor e recuperaria sua pincelada enérgica e ligeira, com motivos que lembram o mestre Ingres, pela sua beleza e sensualidade.
A sua obra de maior impacto é Le Moulin de la Galette, em que conseguiu elaborar uma atmosfera de vivacidade e alegria à sombra refrescante de algumas árvores, aqui e ali intensamente azuis. Percebendo que traço firme e riqueza de colorido eram coisas incompatíveis, Renoir concentrou-se em combinar o que tinha aprendido sobre cor durante o seu período impressionista, com métodos tradicionais de aplicação de tinta. O resultado foi uma série de obras-primas bem no estilo Ticiano, assim como de Fragonard e Boucher, a quem ele admirava. Os trabalhos que Renoir incluiu numa mostra individual de 70, organizada pelo marchand Paul Durand-Ruel, foram elogiados e o seu primeiro reconhecimento oficial veio quando o governo francês comprou a obra Ao Piano, em 1892.
  
"O camarote", 1874

 

Auguste Renoir, Autoportrait, 1876, Fogg Art Museum, Cambridge (Massachusetts)

Cesário Verde nasceu há 169 anos

 
José Joaquim Cesário Verde (Lisboa, 25 de fevereiro de 1855 - Lumiar, 19 de julho de 1886) foi um poeta português, sendo considerado um dos precursores da poesia que seria feita em Portugal no século XX.
Filho do lavrador e comerciante José Anastácio Verde e de Maria da Piedade dos Santos Verde, Cesário matriculou-se no Curso Superior de Letras em 1873, mas apenas o frequentou alguns meses. Ali conheceu Silva Pinto, que ficou seu amigo para o resto da vida. Dividia-se entre a produção de poesias (publicadas em jornais, destacando-se a revista Branco e Negro, entre 1896 e 1898) e as atividades de comerciante, herdadas do pai.
Em 1877 começou a ter sintomas de tuberculose, doença que já lhe roubara o irmão e a irmã. Estas mortes inspiraram contudo um de seus principais poemas, Nós (1884).
Tenta curar-se da tuberculose, mas sem sucesso, vem a falecer no dia 19 de julho de 1886. No ano seguinte Silva Pinto organiza O Livro de Cesário Verde, compilação da sua poesia publicada em 1887.
No seu estilo delicado, Cesário empregou técnicas impressionistas, com extrema sensibilidade ao retratar a Cidade e o Campo, que são os seus cenários prediletos. Evitou o lirismo tradicional, expressando-se de uma forma mais natural.
   
 
Contrariedades

Eu hoje estou cruel, frenético, exigente;
Nem posso tolerar os livros mais bizarros.
Incrível! Já fumei três maços de cigarros
Consecutivamente.

Dói-me a cabeça. Abafo uns desesperos mudos:
Tanta depravação nos usos, nos costumes!
Amo, insensatamente, os ácidos, os gumes
E os ângulos agudos.

Sentei-me à secretária. Ali defronte mora
Uma infeliz, sem peito, os dois pulmões doentes;
Sofre de faltas de ar, morreram-lhe os parentes
E engoma para fora.

Pobre esqueleto branco entre as nevadas roupas!
Tão lívida! O doutor deixou-a. Mortifica.
Lidando sempre! E deve a conta na botica!
Mal ganha para sopas...

O obstáculo estimula, torna-nos perversos;
Agora sinto-me eu cheio de raivas frias,
Por causa dum jornal me rejeitar, há dias,
Um folhetim de versos.

Que mau humor! Rasguei uma epopeia morta
No fundo da gaveta. O que produz o estudo?
Mais duma redacção, das que elogiam tudo,
Me tem fechado a porta.

A crítica segundo o método de Taine
Ignoram-na. Juntei numa fogueira imensa
Muitíssimos papéis inéditos. A imprensa
Vale um desdém solene.

Com raras excepções merece-me o epigrama.
Deu meia-noite; e em paz pela calçada abaixo,
Soluça um sol-e-dó. Chuvisca. O populacho
Diverte-se na lama.

Eu nunca dediquei poemas às fortunas,
Mas sim, por deferência, a amigos ou a artistas.
Independente! Só por isso os jornalistas
Me negam as colunas.

Receiam que o assinante ingénuo os abandone,
Se forem publicar tais coisas, tais autores.
Arte? Não lhes convêm, visto que os seus leitores
Deliram por Zaccone.

Um prosador qualquer desfruta fama honrosa,
Obtém dinheiro, arranja a sua coterie;
E a mim, não há questão que mais me contrarie
Do que escrever em prosa.

A adulação repugna aos sentimentos finos;
Eu raramente falo aos nossos literatos,
E apuro-me em lançar originais e exactos,
Os meus alexandrinos...

E a tísica? Fechada, e com o ferro aceso!
Ignora que a asfixia a combustão das brasas,
Não foge do estendal que lhe humedece as casas,
E fina-se ao desprezo!

Mantém-se a chá e pão! Antes entrar na cova.
Esvai-se; e todavia, à tarde, fracamente,
Oiço-a cantarolar uma canção plangente
Duma opereta nova!

Perfeitamente. Vou findar sem azedume.
Quem sabe se depois, eu rico e noutros climas,
Conseguirei reler essas antigas rimas,
Impressas em volume?

Nas letras eu conheço um campo de manobras;
Emprega-se a réclame, a intriga, o anúncio, a blague,
E esta poesia pede um editor que pague
Todas as minhas obras

E estou melhor; passou-me a cólera. E a vizinha?
A pobre engomadeira ir-se-á deitar sem ceia?
Vejo-lhe luz no quarto. Inda trabalha. É feia...
Que mundo! Coitadinha!

 
  
Cesário Verde

Hoje é dia de ouvir cantar o Fado...

Hoje é dia de ouvir flamenco (III)...

Hoje é dia de recordar George Harrison...

O geólogo sul-africano Alexander du Toit morreu há 76 anos...


 

Alexander Logue Du Toit, (Rondebosch, 14 de março de 1878 - Cidade do Cabo, 25 de fevereiro de 1948), foi um famoso geólogo sul africano, cujo trabalho contribuiu para a maior aceitação da teoria da deriva dos continentes.

Biografia
Du Toit nasceu em Rondebosch, perto da Cidade do Cabo, na África do Sul. Estudou Geologia na Universidade da Cidade do Cabo e no Royal Technical College, em Glasgow, na Escócia. Foi também professor no Royal College of Science, em Londres, Inglaterra. Entre 1903 e 1920, ao serviço da Geological Commission of the Cape of Good Hope (Comissão de Geologia do Cabo da Boa Esperança), realizou um extenso trabalho de cartografia do seu próprio país. Algum tempo depois, em 1923, Du Toit viajou para a América do Sul onde efetuou um meticuloso trabalho que o levou a concluir que as rochas naquele continente eram muito similares às encontradas em África.
Este estudo veio dar maior consistência à teoria expressa em dois artigos publicados em 1912 pelo meteorologista alemão Alfred Lothar Wegener, então com 32 anos de idade. Baseado em evidências geológicas, paleontológicas e geométricas, Wegener defendia que, até há 200 milhões de anos, os continentes estavam reunidos num único supercontinente, designado Pangeia (do grego: toda a Terra), e que, nessa ocasião, se teria iniciado um processo de fragmentação e deriva.
Alexander Du Toit, tornou-se um dos mais ativos defensores das ideias de Wegener e, depois de anos de estudo, propôs que a Pangeia se teria fraturado em duas grandes massas continentais. Inicialmente descreveu as suas descobertas num livro publicado em 1927, intitulado "A Geological Comparison of South America and Africa" (Comparação geológica da América do Sul e de África), onde sugeria que os dois continentes haviam estado unidos. Du Toit aprofundou a ideia num novo livro intitulado "Our Wandering Continents: An Hypothesis of Continental Drift" (Os Nossos Continentes Errantes: Uma Hipótese de Deriva Continental), em 1937. Nesta obra, propôs que, após uma fragmentação inicial de Pangeia, se formaram dois blocos continentais distintos. Os atuais continentes do hemisfério sul haviam outrora estado juntos num único super-continente, a que chamou Gondwana, e os continentes do hemisfério norte também haviam estado unidos num outro supercontinente que designou de Laurásia. Esta teoria é hoje amplamente aceite entre os geólogos.
Du Toit faleceu em 25 de fevereiro de 1948, na Cidade do Cabo, no seu país natal.
Uma cratera de 75 quilómetros de diâmetro, no planeta Marte, foi designada Du Toit, em homenagem ao trabalho deste geólogo e cientista de renome mundial.

 

Nikita Khrushchev desmascarou finalmente os crimes de Estaline há 68 anos

 
O XX Congresso do Partido Comunista da União Soviética (PCUS) teve lugar entre 14 e 26 de fevereiro de 1956. Na ocasião, o secretário do Partido, Nikita Khrushchov, com o seu célebre discurso secreto, denunciou as violências, os expurgos e as limitações à liberdade impostas pelo regime de Estaline, seu predecessor.
Durante a sessão a portas fechadas, no penúltimo dia do congresso, Khrushchov criticou asperamente a política estalinista, denunciando o culto de personalidade e uma série de crimes cometidos por ele e seus colaboradores. Estaline não procurava persuadir com explicações mas impunha suas ideias e exigia uma submissão absoluta, qualquer um que discordasse era demitido de qualquer função diretiva, e em seguida liquidado moralmente e fisicamente.
 

...Estaline descartou o método leninista de convencer e educar, ele abandonou o método de luta ideológica para que a violência, repressões em massa e terror...

...É claro que Estaline mostrou em toda uma série de casos a sua intolerância, a sua brutalidade e o seu abuso de poder. Em vez de provar a sua correção política e mobilizar as massas, muitas vezes ele escolheu o caminho da repressão e aniquilação física, não só contra os inimigos reais, mas também contra as pessoas que não tinham cometido qualquer crime contra o partido e o governo soviético. Aqui vemos nenhuma sabedoria, mas apenas uma demonstração da força brutal que outrora tão alarmou Lenine.

  

  
O discurso chocou os delegados presentes, que depois de anos de propaganda estavam convencidos da grandeza de Estaline. Após um longo debate, o discurso veio a tornar-se público no mês seguinte mas o relatório completo, no qual se baseou, só foi publicado em 1989. Logo após o congresso quase todos os Gulag foram fechados e, somente em Moscovo, regressaram 200.000 presos políticos. Anastas Mikoyan, vice-primeiro ministro, criou comissões para reabilitar os presos acusados ou mortos injustamente.
    

José de San Martín nasceu há 246 anos

      
José Francisco de San Martín y Matorras (Yapeyú, 25 de fevereiro de 1778 - Boulogne-sur-Mer, 17 de agosto de 1850) foi um general argentino e o primeiro líder da parte sul da América do Sul que obteve sucesso no seu esforço para a independência da Espanha, tendo participado ativamente dos processos de independência da Argentina, do Chile e do Peru.
     

Hoje é dia de ouvir Ópera...

Alfredo Marceneiro nasceu há 133 anos...

(imagem daqui)
   
Alfredo Rodrigo Duarte (Lisboa, 25 de fevereiro de 1891 - Lisboa, 26 de junho de 1982) mais conhecido como Alfredo Marceneiro, devido à sua profissão inicial, foi um fadista português que marcou uma época, detentor de uma voz inconfundível tornando-se um marco deste género da canção em Portugal. Embora o bilhete de identidade refira a data acima, o seu nascimento pode ter acontecido, de facto, em 29 de fevereiro de 1888.
    
    
Vida
Alfredo Marceneiro nasceu na freguesia de Santa Isabel em Lisboa, e foi-lhe posto o nome de baptismo de Alfredo Rodrigo Duarte.
Era filho de uma família oriunda do Cadaval. Com a morte do pai teve que deixar os estudos. Começou então a trabalhar como aprendiz de encadernador para ajudar o sustento da sua mãe e irmãos.
Desde pequeno, sentia grande atração para a arte de representar e para a música. Junto com amigos começou a dar os primeiros passos cantando o fado em locais populares começando a ser solicitado pela facilidade que cantava e improvisava a letra das canções.
Um dia, conheceu Júlio Janota, fadista improvisador, de profissão marceneiro que o convenceu a seguir esse ofício que lhe daria mais salário e mais tempo disponível para se dedicar à sua paixão.
Alfredo Marceneiro era um rapaz vaidoso. Andava sempre tão bem vestido que ganhou a alcunha de Alfredo Lulu. Era, também, muito namoradeiro. Apaixonou-se por várias raparigas, chegando a ter filhos com duas delas. As aventuras terminaram quando conheceu Judite, amor que durou até à sua morte e com a qual teve três filhos.
Em 1924, participa no Teatro São Luiz, em Lisboa, na sua primeira Festa do Fado e ganha a medalha de prata num concurso de fados.1
Nos anos 1930, Alfredo Marceneiro trabalhou nos estaleiros da CUF, onde fazia móveis para navios. Dividia o seu tempo entre as canções e o trabalho. A sua presença nas festas organizadas pelos operários era sempre motivo de alegria.
Em 3 de janeiro de 1948, foi consagrado o Rei do Fado no Café Luso.
Reformou-se em 1963, após uma carreira recheada de sucessos, numa grande festa de despedida no Teatro São Luiz.
Dos muitos temas que Alfredo Marceneiro cantou destaca-se a Casa da Mariquinhas, de autoria do jornalista e poeta Silva Tavares.
Faleceu no dia 26 de junho de 1982, com 91 anos, na mesma freguesia que o viu nascer.
No dia 30 de julho de 1984, foi condecorado, a título póstumo, com o grau de Oficial da Ordem do Infante D. Henrique, pelo então Presidente da República Portuguesa, o General Ramalho Eanes.
  
O álbum The Fabulous Marceneiro (Columbia/Valentim de Carvalho, 1961) é um dos clássicos absolutos do fado. Era um milagre meter Alfredo Marceneiro em estúdio: o fado era quase uma religião que se cantava de noite e com público, onde o guitarrista devia cingir-se a servir a voz e o contador era também um contador da história contida na letra.
A revista Blitz considerou este álbum o décimo-primeiro melhor disco português de sempre.
     

 


Anthony Burgess nasceu há 107 anos

  
John Anthony Burgess Wilson (Manchester, 25 de fevereiro de 1917 - Londres, 22 de novembro de 1993) foi um escritor, compositor e crítico britânico.

Prolífico e controverso, grande parte da sua obra ainda permanece no anonimato, sendo lembrado principalmente pelo seu décimo oitavo livro, Laranja Mecânica (A Clockwork Orange, 1962). Os seus livros, críticas e resenhas são marcados por grande sátira social. James Joyce - de quem Burgess era admirador e estudioso - é considerado a mais marcante influência no trabalho de Anthony Burgess.
    
  

    
Laranja Mecânica
(A Clockwork Orange) é um filme norte-americano, de 1971, escrito, produzido e dirigido por Stanley Kubrick, adaptação do romance homónimo de Anthony Burgess, de 1962. Emprega imagens violentas e perturbadoras que estão relacionadas com a psiquiatria, delinquência juvenil, gangues de jovens e outros assuntos sociais, políticos e económicos em uma Grã-Bretanha futurista.
        

Hoje é dia de ouvir flamenco (II)...

Big Ali nasceu há 46 anos

   
Big Ali, anteriormente Breakingz (Queens, 25 de fevereiro de 1978) é um cantor, compositor, DJ e rapper norte-americano.
Big Ali lançou o seu primeiro álbum "Louder" em maio de 2009. O álbum contou com um grande número de produtores e artistas franceses e internacionais.
Big Ali também trabalhou em clubes nos Estados Unidos, Ásia, América Latina e Europa e é muito famoso na França.
  

 


Leonor de Áustria, rainha de Portugal e da França, morreu há 466 anos

    
Leonor de Áustria ou Leonor de Espanha (em espanhol: Leonor de Austria; Lovaina, 15 de novembro de 1498 - Talavera la Real, 25 de fevereiro de 1558), foi sucessivamente arquiduquesa da Áustria, princesa de Espanha e Rainha, primeiro de Portugal e depois da França.
  
Filha primogénita de Filipe, O Belo e de Joana, a Louca, era irmã dos imperadores Carlos V e Fernando I do Sacro Império Romano-Germânico, de Isabel de Habsburgo, esposa do rei Cristiano II da Dinamarca, de Maria da Hungria, esposa do rei Luís II da Hungria e I da Boémia, e de Catarina de Áustria, rainha de Portugal, como esposa de D. João III.
Leonor fora prometida desde cedo ao príncipe herdeiro de Portugal, o futuro D. João III. Porém, o rei D. Manuel I, que enviuvara pela segunda vez, decidiu casar com ela de forma a tentar uma segunda vez tornar-se rei de toda a Península Ibérica. Na primeira tentativa chegou a ser jurado herdeiro da coroa de Castela através do seu casamento com Isabel de Aragão, mas a morte prematura desta inviabilizou o seu projeto. D. João III nunca irá perdoar o pai por tal desfaçatez.
   

Leonor quase foi casada pelo irmão imperador com Carlos III Duque de Bourbon e condestável de França, mas depois da vitória de Pavia, Carlos V decidiu que casaria com próprio rei Francisco I de Valois, viúvo de Cláudia de França, filha de Luís XII. Foi determinado por cláusula do Tratado de Madrid e de Cambrai. O contrato de Cambrai, ou Paz das Damas, estipulava o casamento de D. Leonor com Francisco I, que foi celebrado a 4 de julho de 1530 na abadia de Capsieux em Baiona. O casamento foi contratado em decorrência do ajuste de pazes entre Francisco I e Carlos V, quando o rei francês estava preso em Espanha após a batalha de Pavia. A infanta viveu a partir de então numa corte voluptuosa, esforçando-se por esquecer na oração e nas obras pias as infidelidades do marido. A sua coroação realizou-se solenemente na Basílica de Saint-Denis em 5 de março de 1531. Acabada a coroação, foram para Paris os cônjuges. Era um casamento unicamente político, para tentar sanar a inimizade tradicional entre os Valois e os Habsburgos.

Consta ter vivido desgostosa e quase em isolamento; Francisco I entregava-se às suas amantes, Leonor encerrava-se nos seus aposentos, dedicada às suas orações e à leitura da Bíblia. Finalmente, enviuvou em março de 1547 e sem posteridade alguma, pode retirar-se para Flandres, onde estava o seu irmão. 

 

Tennessee Williams morreu há 41 anos...

     
Tennessee Williams, pseudónimo de Thomas Lanier Williams III (Columbus, 26 de março de 1911 - Nova Iorque, 25 de fevereiro de 1983) foi um dramaturgo norte-americano, vencedor de inúmeros prémios.
Williams ganhou o Prémio Pulitzer de Teatro com A Streetcar Named Desire em 1948 e por Cat on a Hot Tin Roof em 1955. As suas peças The Glass Menagerie (1945) e The Night of the Iguana (1961) receberam o Prémio New York Drama Critics' Circle. A sua peça The Rose Tattoo, de 1952, recebeu o Tony Award de melhor peça. Em 1980 obteve a Medalha Presidencial da Liberdade do presidente Jimmy Carter.
    

LoveFoxxx, vocalista das Cansei de Ser Sexy, faz hoje quarenta anos...!

  
Luísa Hanaê Matsushita, conhecida pelo nome artístico LoveFoxxx (Campinas, 25 de fevereiro de 1984), é uma artista plástica e cantora brasileira, líder do grupo paulistano de eletro pop/rock Cansei de Ser Sexy.
     

 


O ditador Ferdinand Marcos teve de fugir das Filipinas há 38 anos...!

 
A Revolução do Poder Popular (também conhecida como Revolução EDSA e Revolução Filipina de 1986) foi uma série de manifestações populares nas Filipinas que começaram em 1983 e terminaram em 22-25 de fevereiro de 1986. Houve uma campanha sustentada de resistência civil contra a violência do regime e a fraude eleitoral. A revolução não-violenta provocaria a saída do presidente Ferdinand Marcos e o restabelecimento da democracia nas Filipinas.

Também é conhecida como Revolução Amarela devido à presença de fitas amarelas durante as manifestações após o assassínio do senador filipino Benigno Aquino. Foi amplamente vista como uma vitória do povo contra o regime autoritário repressivo de vinte anos do então presidente Ferdinand Marcos e fez manchetes como "a revolução que surpreendeu o mundo".

A maioria das manifestações ocorreram em um longo trecho da Epifanio de los Santos Avenue, mais conhecida pela sigla EDSA, na Grande Manila de 22 a 25 de fevereiro 1986. Estiveram envolvidos mais de dois milhões de civis filipinos, bem como vários políticos e grupos militares e grupos religiosos liderados pelo Cardeal Jaime Sin, Arcebispo de Manila, e pelo Presidente da Conferência dos Bispos Católicos das Filipinas, Cardeal Ricardo Vidal, Arcebispo de Cebu. Os protestos, estimulados pela resistência e pela oposição ao governo corrupto de Marcos, terminaram com a saída do ditador do Palácio Malacañang para o Havaí. Corazon Aquino foi proclamada como a presidente legítima das Filipinas após a revolução.