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domingo, fevereiro 25, 2024

Leonor de Áustria, rainha de Portugal e da França, morreu há 466 anos

    
Leonor de Áustria ou Leonor de Espanha (em espanhol: Leonor de Austria; Lovaina, 15 de novembro de 1498 - Talavera la Real, 25 de fevereiro de 1558), foi sucessivamente arquiduquesa da Áustria, princesa de Espanha e Rainha, primeiro de Portugal e depois da França.
  
Filha primogénita de Filipe, O Belo e de Joana, a Louca, era irmã dos imperadores Carlos V e Fernando I do Sacro Império Romano-Germânico, de Isabel de Habsburgo, esposa do rei Cristiano II da Dinamarca, de Maria da Hungria, esposa do rei Luís II da Hungria e I da Boémia, e de Catarina de Áustria, rainha de Portugal, como esposa de D. João III.
Leonor fora prometida desde cedo ao príncipe herdeiro de Portugal, o futuro D. João III. Porém, o rei D. Manuel I, que enviuvara pela segunda vez, decidiu casar com ela de forma a tentar uma segunda vez tornar-se rei de toda a Península Ibérica. Na primeira tentativa chegou a ser jurado herdeiro da coroa de Castela através do seu casamento com Isabel de Aragão, mas a morte prematura desta inviabilizou o seu projeto. D. João III nunca irá perdoar o pai por tal desfaçatez.
   

Leonor quase foi casada pelo irmão imperador com Carlos III Duque de Bourbon e condestável de França, mas depois da vitória de Pavia, Carlos V decidiu que casaria com próprio rei Francisco I de Valois, viúvo de Cláudia de França, filha de Luís XII. Foi determinado por cláusula do Tratado de Madrid e de Cambrai. O contrato de Cambrai, ou Paz das Damas, estipulava o casamento de D. Leonor com Francisco I, que foi celebrado a 4 de julho de 1530 na abadia de Capsieux em Baiona. O casamento foi contratado em decorrência do ajuste de pazes entre Francisco I e Carlos V, quando o rei francês estava preso em Espanha após a batalha de Pavia. A infanta viveu a partir de então numa corte voluptuosa, esforçando-se por esquecer na oração e nas obras pias as infidelidades do marido. A sua coroação realizou-se solenemente na Basílica de Saint-Denis em 5 de março de 1531. Acabada a coroação, foram para Paris os cônjuges. Era um casamento unicamente político, para tentar sanar a inimizade tradicional entre os Valois e os Habsburgos.

Consta ter vivido desgostosa e quase em isolamento; Francisco I entregava-se às suas amantes, Leonor encerrava-se nos seus aposentos, dedicada às suas orações e à leitura da Bíblia. Finalmente, enviuvou em março de 1547 e sem posteridade alguma, pode retirar-se para Flandres, onde estava o seu irmão. 

 

sábado, fevereiro 25, 2023

Leonor de Áustria, rainha de Portugal e da França, morreu há 465 anos

    
Leonor de Áustria ou Leonor de Espanha (em espanhol: Leonor de Austria; Lovaina, 15 de novembro de 1498 - Talavera la Real, 25 de fevereiro de 1558), foi sucessivamente arquiduquesa da Áustria, princesa de Espanha e Rainha, primeiro de Portugal e depois da França.
  
Filha primogénita de Filipe, O Belo e de Joana, a Louca, era irmã dos imperadores Carlos V e Fernando I do Sacro Império Romano-Germânico, de Isabel de Habsburgo, esposa do rei Cristiano II da Dinamarca, de Maria da Hungria, esposa do rei Luís II da Hungria e I da Boémia, e de Catarina de Áustria, rainha de Portugal, como esposa de D. João III.
Leonor fora prometida desde cedo ao príncipe herdeiro de Portugal, o futuro D. João III. Porém, o rei D. Manuel I, que enviuvara pela segunda vez, decidiu casar com ela de forma a tentar uma segunda vez tornar-se rei de toda a Península Ibérica. Na primeira tentativa chegou a ser jurado herdeiro da coroa de Castela através do seu casamento com Isabel de Aragão, mas a morte prematura desta inviabilizou o seu projeto. D. João III nunca irá perdoar o pai por tal desfaçatez.
 
   

Leonor quase foi casada pelo irmão imperador com Carlos III Duque de Bourbon e condestável de França, mas depois da vitória de Pavia, Carlos V decidiu que casaria com próprio rei Francisco I de Valois, viúvo de Cláudia de França, filha de Luís XII. Foi determinado por cláusula do Tratado de Madrid e de Cambrai. O contrato de Cambrai, ou Paz das Damas, estipulava o casamento de D. Leonor com Francisco I, que foi celebrado a 4 de julho de 1530 na abadia de Capsieux em Baiona. O casamento foi contratado em decorrência do ajuste de pazes entre Francisco I e Carlos V, quando o rei francês estava preso em Espanha após a batalha de Pavia. A infanta viveu a partir de então numa corte voluptuosa, esforçando-se por esquecer na oração e nas obras pias as infidelidades do marido. Sua coroação realizou-se solenemente na Basílica de Saint-Denis em 5 de março de 1531. Acabada a coroação, foram para Paris os cônjuges. Era um casamento unicamente político, para tentar sanar a inimizade tradicional entre Valois e Habsburgos.

Consta ter vivido desgostosa e quase em isolamento; Francisco I entregava-se às suas amantes, Leonor encerrava-se nos seus aposentos, dedicada às suas orações e à leitura da Bíblia. Finalmente, enviuvou em março de 1547 e sem posteridade alguma, pode retirar-se para Flandres, onde estava seu irmão.

sexta-feira, fevereiro 25, 2022

Leonor de Áustria, rainha de Portugal e da França, morreu há 464 anos

    
Leonor de Áustria ou Leonor de Espanha (em espanhol: Leonor de Austria; Lovaina, 15 de novembro de 1498 - Talavera la Real, 25 de fevereiro de 1558), foi sucessivamente arquiduquesa da Áustria, princesa de Espanha e Rainha, primeiro de Portugal e depois da França.
  
Filha primogénita de Filipe, O Belo e de Joana, a Louca, era irmã dos imperadores Carlos V e Fernando I do Sacro Império Romano-Germânico, de Isabel de Habsburgo, esposa do rei Cristiano II da Dinamarca, de Maria da Hungria, esposa do rei Luís II da Hungria e I da Boémia, e de Catarina de Áustria, rainha de Portugal, como esposa de D. João III.
  
 
Leonor fora prometida desde cedo ao príncipe herdeiro de Portugal, o futuro D. João III. Porém, o rei D. Manuel I, que enviuvara pela segunda vez, decidiu casar com ela de forma a tentar uma segunda vez tornar-se rei de toda a Península Ibérica. Na primeira tentativa chegou a ser jurado herdeiro da coroa de Castela através do seu casamento com Isabel de Aragão, mas a morte prematura desta inviabilizou o seu projeto. D. João III nunca irá perdoar o pai por tal desfaçatez.
 
  

quinta-feira, fevereiro 25, 2021

Leonor de Áustria, rainha de Portugal e da França, morreu há 463 anos

  
Leonor de Áustria ou Leonor de Espanha (em espanhol: Leonor de Austria; Lovaina, 15 de novembro de 1498 - Talavera la Real, 25 de fevereiro de 1558), foi sucessivamente arquiduquesa da Áustria, princesa de Espanha e rainha de Portugal e da França.
  
Filha primogénita de Filipe, O Belo e de Joana, a Louca, era irmã dos imperadores Carlos V e Fernando I do Sacro Império Romano-Germânico, de Isabel de Habsburgo, esposa do rei Cristiano II da Dinamarca, de Maria da Hungria, esposa do rei Luís II da Hungria e I da Boémia, e de Catarina de Áustria, rainha de Portugal, como esposa de D. João III.
 
Leonor fora prometida desde cedo ao príncipe herdeiro de Portugal, o futuro D. João III. Porém, o rei D. Manuel I, que enviuvara pela segunda vez, decidiu casar com ela de forma a tentar uma segunda vez tornar-se rei de toda a Península Ibérica. Na primeira tentativa chegou a ser jurado herdeiro da coroa de Castela através do seu casamento com Isabel de Aragão, mas a morte prematura desta inviabilizou o seu projecto. D. João III nunca irá perdoar o pai por tal desfaçatez.
 

domingo, fevereiro 25, 2018

Leonor de Áustria, rainha de Portugal e da França, morreu há 460 anos

Leonor de Áustria ou Leonor de Espanha (em espanhol: Leonor de Austria; Lovaina, 15 de novembro de 1498 - Talavera la Real, 25 de fevereiro de 1558), foi sucessivamente arquiduquesa da Áustria, princesa de Espanha e rainha de Portugal e da França.
 
Filha primogénita de Filipe, O Belo e de Joana, a Louca, era irmã dos imperadores Carlos V e Fernando I do Sacro Império Romano-Germânico, de Isabel de Habsburgo, esposa do rei Cristiano II da Dinamarca, de Maria da Hungria, esposa do rei Luís II da Hungria e I da Boémia, e de Catarina de Áustria, rainha de Portugal, como esposa de D. João III.
 
Leonor fora prometida desde cedo ao príncipe herdeiro de Portugal, o futuro D. João III. Porém, o rei D. Manuel I, que enviuvara pela segunda vez, decidiu casar com ela de forma a tentar uma segunda vez tornar-se rei de toda a Península Ibérica. Na primeira tentativa chegou a ser jurado herdeiro da coroa de Castela através do seu casamento com Isabel de Aragão, mas a morte prematura desta inviabilizou o seu projecto. D. João III nunca irá perdoar o pai por tal desfaçatez.