quinta-feira, maio 01, 2025

O (primeiro) Duque de Wellington nasceu há 256 anos

  
Wellesley foi nomeado como alferes no exército britânico em 1787. Servindo na Irlanda como ajudante-de-campo para dois sucessivos Lordes Tenentes da Irlanda, também foi eleito como membro da Câmara dos Comuns do parlamento irlandês. Como coronel em 1796, Wellesley esteve em ação na Holanda e depois na Índia, onde lutou na Quarta Guerra Anglo-Maiçor na batalha de Seringapatão. Foi nomeado governador de Seringapatão e Maiçor, em 1799, e como major-general recém-nomeado, obteve uma vitória decisiva sobre a Confederação Marata na batalha de Assaye em 1803.
Wellesley aumentou a sua relevância como general durante a Guerra Peninsular das Guerras Napoleónicas, e foi promovido a marechal de campo depois de liderar as forças aliadas na vitória contra os franceses na batalha de Vitória, em 1813. Após o exílio de Napoleão Bonaparte em 1814, atuou como embaixador na França e foi-lhe concedido um ducado. Durante o Governo dos Cem Dias, em 1815, comandou o exército aliado que, juntamente com um exército prussiano sob ordens de Blücher, derrotou Napoleão na batalha de Waterloo. O registo de batalha de Wellesley é exemplar, em última análise, participou em cerca de 60 batalhas durante o curso da sua carreira militar.
Wellesley era famoso pelo seu estilo de adaptação defensiva de guerra e um extenso planeamento antes de batalhas, o que lhe permitia escolher o campo de batalha e forçar o inimigo a vir até ele, que resultaram em várias vitórias contra uma força numericamente superior, minimizando as suas próprias perdas. Ele é considerado um dos maiores comandantes de defesa de todos os tempos, e muitas das suas táticas e planos de batalha ainda são estudadas em academias militares de todo o mundo.
Ele foi duas vezes o primeiro-ministro pelo partido tory e supervisionou a aprovação do Roman Catholic Relief Act 1829. Foi primeiro-ministro entre 1828 e 1830 e serviu brevemente em 1834. Foi incapaz de impedir a aprovação do Reform Act 1832 mas continuou como uma das principais figuras na Câmara dos Lordes até à sua retirada. Permaneceu comandante em chefe do Exército Britânico até à sua morte.

Títulos, honras e estilos  
 

Pariato do Reino Unido
  • Barão Douro de Wellesley no Condado de Somerset – 26 de agosto de 1809
  • Visconde Wellington de Talavera, e de Wellington no Condado de Somerset – 26 de agosto de 1809
  • Conde de Wellington – 28 de fevereiro de 1812
  • Marquês de Wellington – 18 de agosto de 1812
  • Marquês Douro – 3 de maio de 1814
  • Duque de Wellington – 3 de maio de 1814
O seu irmão William escolheu o nome de Wellington pela sua semelhança com o sobrenome da família de Wellesley, que deriva da aldeia de Wellesley, em Somerset, não muito longe da de Wellington.

Honras britânicas e irlandesas
O duque de Wellington foi um dos padrinhos do sétimo filho da rainha Vitória, o príncipe Artur, em 1850. Artur também nasceu no dia primeiro de maio, e, quando criança, o jovem príncipe foi encorajado a lembrar as pessoas de que o duque de Wellington era seu padrinho.

  
Títulos de nobreza fora do Reino Unido

Sidónio Pais nasceu há 153 anos

   
Sidónio Bernardino Cardoso da Silva Pais (Caminha, 1 de maio de 1872 - Lisboa, 14 de dezembro de 1918) foi um militar e político que, entre outras funções, exerceu os cargos de deputado, de ministro do Fomento, de ministro das Finanças, de embaixador de Portugal em Berlim, de ministro da Guerra, de ministro dos Negócios Estrangeiros, de presidente da Junta Revolucionária de 1917, de presidente do Ministério e de presidente da República Portuguesa.
Enquanto presidente da República, exerceu o cargo de forma ditatorial, suspendendo e alterando por decreto normas essenciais da Constituição Portuguesa de 1911. Fernando Pessoa chamou-lhe Presidente-Rei.
   

Dvorák morreu há cento e vinte e um anos...

   
Antonín Leopold Dvořák (Nelahozeves 8 de setembro de 1841 - Praga, 1 de maio de 1904) foi um compositor checo da Era Romântica. De forma semelhante ao compositor nacionalista Bedřich Smetana, Dvořák também aplicou algumas das características da música popular da Morávia e da sua terra-natal, a Boémia (então parte integrante do Império Austríaco e atualmente parte República Checa). O estilo próprio de Dvořák tem sido descrito como o expoente máximo que conjugou o idioma nacional com a tradição sinfónica, integrando influências populares e encontrando formas eficazes de as utilizar.
Nascido em Nelahozeves, Dvořák cedo demonstrou os seus dotes musicais. O seu primeiro trabalho conhecido, Forget-Me-Not Polka in C (Polka pomněnka) terá sido escrito em 1854. Em 1859, terminou o curso de órgão em Praga. Na década de 1860, tocou como violista na Orquestra do Teatro Bohemian Provisional e deu formação em piano. Em 1873, casou-se com Anna Čermáková, e deixou a orquestra para seguir a carreira de organista de igreja. Escreveu várias composições durante este período. A música de Dvořák atraiu o interesse de Johannes Brahms, que o ajudou na sua carreira; também recebeu a ajuda do crítico Eduard Hanslick.
Depois da estreia da sua cantata Stabat Mater (1880), Dvořák visitou o Reino Unido tornado-se, aí, muito popular; a sua Sinfonia n.º 7 foi escrita para Londres. Depois de passar pela Rússia em 1890, Dvořák foi escolhido para professor no Conservatório de Praga em 1891. No ano seguinte, Dvořák mudou-se para os Estados Unidos, para ser o diretor do Conservatório Nacional de Música da América em New York City, onde também compôs. No entanto, questões relacionadas com o seu ordenado, juntamente com um crescente reconhecimento na Europa e saudades da sua terra-natal, fizeram-no regressar à Boémia. De 1895 até à sua morte, compôs, principalmente, música de câmara e operática. Quando morreu, eram vários os trabalhos por terminar.
Dentre as composições mais conhecidas de Dvořák destacam-se a Sinfonia do Novo Mundo, o Quarteto de Cordas Americano, a ópera Rusalka e o Concerto para Violoncelo em Si meno. Dos seus trabalhos menos divulgados, salientam-se o sétimo Humoresque e as Canções Que Minha Mãe Me Ensinou. Compôs óperas, música coral, várias música de câmara, concertos e outras peças orquestrais, vocais e instrumentais. É caracterizado como 'sem dúvida o mais versátil...compositor do seu tempo'.

 

Isabel de Avis, a imperatriz mãe de Filipe I de Portugal, morreu há 486 anos...

Isabel de Portugal, imperatriz do Sacro Império Romano-Germânico - a obra-prima de Ticiano, hoje no Museu do Prado, o quadro foi pintado sobre outro, nove anos após a morte da Imperatriz

 

D. Isabel de Portugal (Lisboa, 24 de outubro de 1503 - Toledo, 1 de maio de 1539) foi filha do rei D. Manuel I e da rainha D. Maria de Aragão e Castela. Diziam-na belíssima, como prova o retrato pintado por Ticiano. Morreu, de complicações no parto, no Palácio de Fuensalida em Toledo, estando sepultada no Panteão do Escorial.
Era irmã do rei D. João III e do Cardeal-Rei D. Henrique, reis de Portugal. Inteligente e culta, criada no esplendor da mais rica corte europeia do seu tempo, em Lisboa, na educação da imperatriz participaram também, por influência de sua mãe, os castelhanos Beatriz Galindo, la Latina e o humanista Luís Vives. Foi longamente regente em nome de Carlos V, entre 1528 e 1533, primeiro, e de 1535 a 1538 novamente, enquanto o marido se ausentou, em guerra.
Além disso, teve muita importância em relação à educação do seu primogénito, que viria a ser o rei Filipe II de Espanha, e I de Portugal, de língua materna portuguesa, criado e educado pelas damas lusitanas da sua mãe durante a infância.

Casamento
O casamento fora negociado por seu pai, D. Manuel I, que morrendo antes de o concluir o deixou recomendado em testamento ao seu sucessor no codicilo de 11.12.1521. Assim, a 6.10.1525 firmou-se em Torres Novas o contrato. A noiva levou por dote a exorbitante quantia de 900 mil cruzados portugueses, ou dobras castelhanas. Carlos V, seu noivo e seu primo direito, era então ainda apenas Carlos I, rei de Aragão e Castela, duque da Borgonha e vários outros feudos: só quatro anos depois será eleito imperador do Sacro Império, tornando-se hierarquicamente o mais alto soberano da Cristandade, com jurisdição sobre a Alemanha e vários reinos e senhorios da Espanha, Itália, França e Flandres, estendendo ao mundo a sua influência política e o poder das suas armas; porém, como todos os soberanos da Renascença, foi várias vezes obrigado a recorrer a grandes famílias de banqueiros, como os Fugger, não só para financiar a sua acessão à coroa imperial, como também os seus projetos político-militares. Por isso mesmo Carlos havia prometido, anteriormente, a Henrique VIII casar-se com sua filha, Maria, de quem igualmente era primo direito, em 1522 (quando esta tinha apenas seis anos) - mas preferiu aceitar a consorte lusitana, cuja aliança e cujo dote imediato eram bem mais significativos na Europa do tempo, e lhe traziam a liquidez necessária para a compra do trono imperial.
Assim, a princesa casou-se em Almeirim por procuração, em 1 de novembro de 1525, com o seu primo Carlos, representado pelo embaixador Carlos Popeto; e partiu em janeiro de 1526 rumo a Elvas com grande e rica comitiva, dai prosseguindo a viagem em liteira até a fronteira do Caia. Aí, montada em linda égua branca esplendorosamente ajaezada, e com luzido e fidalgo acompanhamento, foi ao encontro da embaixada castelhana que a vinha buscar, encabeçada pelos duques de Calábria e de Béjar e pelo arcebispo de Toledo. Passada a fronteira, seguiu para Sevilha aonde se encontrava o marido, ali se repetindo solenemente as bodas imperiais nos paços chamados de Reales Alcázares, em março de 1526. Foi um casamento feliz, pois os noivos apaixonaram-se logo que se conheceram, e isolaram-se do mundo, prolongando uma lua-de-mel que não parecia querer acabar, e apenas terminaria catorze anos depois, de facto, pela morte da imperatriz.
Deslumbrado com a sua beleza, Carlos V deu-lhe ao casar por nova divisa as três graças, tendo a primeira delas a rosa, símbolo da formosura; a segunda o ramo de murta, símbolo do amor; e a terceira, a coroa de carvalho, símbolo da fecundidade, além do mote: Has habet et superat.
Na corte castelhana em Toledo, a imperatriz D. Isabel preferiu viver sem se ocupar com política, quase sempre no seu oratório ou convivendo com as numerosas damas portuguesas que a haviam acompanhado até Castela, vigiando as amas dos seus numerosos filhos. Ao morrer de parto, catorze anos depois de casada, Carlos V tanto se comoveu com a sua perda que no convento de S. Justo, onde se recolheu durante o luto pesado da viuvez, passava horas a contemplar o seu retrato mais emblemático, pintado por Ticiano.
   

Brasão da Imperatriz Isabel de Portugal
 
A morte a lenda
Tendo a imperatriz falecido em Toledo, e estando nessa época o soberano em Granada, encarregou este o futuro S. Francisco de Borja, um dos muitos apaixonados platónicos da bela imperatriz, de a conduzir até si a fim de a sepultar. Chegados lá, ao abrirem cerimonialmente o caixão de D. Isabel, a fim de verificarem a identidade do régio cadáver, a sua decomposição ia já avançada, destruindo a formosura da mais bela mulher daquele tempo, segundo rezavam os literatos de então. Segundo a lenda, perante a hedionda visão do seu cadáver descomposto o ainda Duque de Gândia, casado com a portuguesa D. Leonor de Castro, uma das suas damas, e que tanto e tão longamente amara a linda Imperatriz à distância, jurou nunca mais servir a senhor humano algum, virando-se unicamente para o serviço divino; e ao enviuvar de D. Leonor, alguns anos depois, optará pela vida religiosa ingressando na Companhia de Jesus. O novo padre Francisco de Borja foi o terceiro Geral da Companhia, sendo depois canonizado como São Francisco de Borja. No entanto, sabemos agora que a famosa frase depois atribuída ao duque, e que deu o mote ao célebre poema de Sophia de Mello Breyner intitulado "Meditação do Duque de Gândia sobre a morte de Isabel de Portugal", sobre a sua alegada decisão de nunca mais servir a senhor mortal algum, foi sim pronunciada por São João de Ávila na oração fúnebre da imperatriz que proferiu durante as suas exéquias. É ainda no entanto possível que S. João de Ávila tenha utilizado nas exéquias imperiais a frase do humilde S. Francisco de Borja, ao ser obrigado a contemplar decomposta a mulher que amara, e que a tradição oral o soubesse, ao atribuir a autoria desta a ele e não a S. João de Ávila.
  

 

A conversão do duque de Gândía, por José Moreno Carbonero (1884), Museu do Prado
 
 
Meditação do Duque de Gândia sobre a morte de Isabel de Portugal

Nunca mais
A tua face será pura limpa e viva
Nem o teu andar como onda fugitiva
Se poderá nos passos do tempo tecer.
E nunca mais darei ao tempo a minha vida.


Nunca mais servirei senhor que possa morrer.
A luz da tarde mostra-me os destroços
Do teu ser. Em breve a podridão
Beberá os teus olhos e os teus ossos
Tomando a tua mão na sua mão.


Nunca mais amarei quem não possa viver
Sempre,
Porque eu amei como se fossem eternos
A glória, a luz e o brilho do teu ser,
Amei-te em verdade e transparência
E nem sequer me resta a tua ausência,
És um rosto de nojo e negação
E eu fecho os olhos para não te ver.


Nunca mais servirei senhor que possa morrer.
 

in Mar Novo (1958) - Sophia de Mello Breyner Andresen

Ayrton Senna morreu há trinta e um anos...

       
Ayrton Senna da Silva (São Paulo, 21 de março de 1960 - Bolonha, 1 de maio de 1994) foi um piloto brasileiro de Fórmula 1, três vezes campeão mundial, nos anos de 1988, 1990 e 1991. Foi também vice-campeão no controverso campeonato de 1989 e ainda em 1993. Morreu num acidente no Autódromo Enzo e Dino Ferrari, em Ímola, durante o Grande Prémio de San Marino, de 1994. É reconhecido como um dos maiores nomes do desporto brasileiro e um dos maiores pilotos da história do automobilismo.
Senna começou a sua carreira competindo no karting. Mudou-se para competições de automobilismo em 1981, sagrando-se campeão do Campeonato Britânico de Fórmula 3, 2 anos após a sua estreia. O seu bom desempenho na Fórmula 3 impulsionou a sua ascensão à Fórmula 1, fazendo a sua primeira aparição na categoria no Grande Prémio do Brasil, de 1984, pela equipe Toleman-Hart, tendo abandonado a corrida na 8ª volta. Na sua primeira temporada, Senna conseguiu pontuar em 5 corridas, fechando o ano com treze pontos e a 9ª posição na classificação geral dos pilotos. No ano seguinte, trocou a Toleman-Hart pela Lotus-Renault, equipa pela qual venceu seis Grandes Prémios ao longo de três temporadas. Em 1988, juntou-se ao francês Alain Prost (que seria o seu maior rival na sua carreira) na McLaren-Honda e viveu anos vitoriosos pela equipa. Os dois juntos venceram 15 dos 16 Grandes Prémios daquela temporada, e Senna sagrou-se campeão mundial pela primeira vez. Prost levou o campeonato de 1989, e Senna retomou o título em 1990 - ambos títulos foram decididos por colisões entre os pilotos no Grande Prêmio do Japão. Na temporada seguinte, Senna ganhou o seu terceiro título mundial, tornando-se o piloto mais jovem a conquistar um tricampeonato na Fórmula 1 - façanha que foi mantida até o final da temporada de 2012, quando Sebastian Vettel chegou ao tricampeonato, vencendo três anos consecutivos. A partir de 1992, a equipe Williams-Renault dominou amplamente a competição. Ainda assim, Ayrton Senna conseguiu terminar a temporada de 1993 como vice-campeão, vencendo cinco corridas. Negociou então uma transferência para a Williams em 1994.
A sua reputação de piloto veloz ficou marcada pelo recorde de pole positions que deteve. Sobre asfalto chuvoso, demonstrava grande capacidade e perícia, como demonstrado em atuações antológicas nos GPs de Mónaco de 1984, de Portugal, em 1985 e da Europa, em 1993. Senna ainda detém o recorde de maior número de vitórias no prestigioso Grande Prémio de Mónaco - seis - e é o terceiro piloto mais bem sucedido de todos os tempos em termos de vitórias.
Em dezembro de 2009 a revista inglesa Autosport publicou um estudo onde fez uma eleição para a escolha do melhor piloto de Fórmula 1 de todos os tempos. A revista consultou 217 pilotos que passaram pela categoria, e Ayrton Senna venceu tal votação.
A rede de comunicação estatal britânica, BBC, elegeu o brasileiro Ayrton Senna como o melhor piloto de Fórmula 1 da história. “Provavelmente nenhum piloto da Fórmula 1 tenha se dedicado mais ao desporto e dado mais de si mesmo em sua rígida busca pelo sucesso. Ele era uma força da natureza, uma combinação incrível de muito talento e, em alguns casos, uma determinação espantosa”, aponta o texto publicado no site da BBC.
Em 2012, o SBT realizou o programa O Maior Brasileiro de Todos os Tempos para eleger a maior personalidade do país. Ayrton Senna ficou entre os 12 mais votados, sendo vencido por Chico Xavier em uma das semifinais do programa.
Em 2014, foi homenageado pela escola de samba Unidos da Tijuca, que veio a ser campeã do carnaval carioca.
É considerado um dos maiores ídolos do desporto no Brasil, sendo inclusive apelidado de herói nacional por parte dos media especializados em automobilismo.
        

O terrorista Osama bin Laden foi finalmente apanhado (e assassinado...) há catorze anos

    
Osama bin Mohammed bin Awad bin Laden, mais conhecido como Osama bin Laden ou simplesmente bin Laden (Riade, 10 de março de 1957 - Abbottabad, 1 de maio de 2011) foi um dos membros sauditas da próspera família bin Laden, além de líder e fundador da al-Qaeda, organização terrorista à qual são atribuídos vários atentados contra alvos civis e militares dos Estados Unidos e seus aliados, dentre os quais os ataques de 11 de setembro de 2001.
Filho de Muhammed bin Laden, um imigrante iemenita pobre que se tornou o homem mais rico e poderoso da Arábia Saudita, depois do próprio Rei, Osama bin Laden era o único filho da sua décima esposa, Hamida al-Attas; os seus pais divorciaram-se logo depois que ele nasceu (a mãe de Osama casou depois com Muhammad al-Attas e o novo casal teve quatro filhos). Osama bin Laden também era referido pelos seguintes nomes: Usama Bin Muhammad Bin Ladin, Shaykh Usama Bin Ladin, The Prince ("O Príncipe"), The Emir ("O Emir"), Abu Abdallah, Mujahid Shaykh, Hajj, The Director ("O Diretor").
Desde 2001, bin Laden e a sua organização tinham sido os maiores alvos da Guerra ao Terrorismo dos oficiais dos Estados Unidos e esteve entre os dez foragidos mais procurados pelo FBI, encabeçando a lista. Acreditou-se que Bin Laden e os seus companheiros da al-Qaeda estavam escondidos próximos da fronteira do Afeganistão e das áreas tribais do Paquistão. Em 1 de maio de 2011, dez anos depois dos atentados do 11 de setembro, o Presidente Barack Obama anunciou pela televisão que Osama bin Laden havia sido morto durante uma operação militar americana em Abbottabad. O seu corpo teria ficado sob a custódia dos Estados Unidos e, após passar por rituais tradicionais islâmicos, teria sido sepultado no mar. No entanto, em março de 2012, o WikiLeaks revelou e-mails da Stratfor Global Intelligence (empresa privada de segurança conhecida como "CIA na sombra"), segundo os quais o sepultamento de Bin Laden em alto-mar nunca aconteceu. Segundo divulgou o jornal espanhol Público, o corpo do ex-líder da Al Qaeda teria sido levado para os Estados Unidos, num avião da CIA.   
     

Rita Coolidge nasceu há oitenta anos...!

  

Rita Coolidge (Lafayette, Tennessee, 1 de maio de 1945) é uma cantora e atriz norte-americana. Começou a sua carreira como membro de coros de artistas como Joe Cocker, Eric Clapton e Leon Russell. Foi uma cantora muito famosa nas décadas de 70 e 80. Esteve casada com Kris Kristofferson de 1973 até 1980, quando se separaram. 

"We're All Alone" foi a canção mais executada na novela O Astro, de 1977, onde era o tema de amor dos personagens Lili e Márcio, interpretados por Elizabeth Savalla e Tony Ramos. A canção e o álbum Anytime Anywhere atingiram o top 10 da Inglaterra, Canadá, Estados Unidos e Portugal.

A cantora marcou presença em outras bandas sonoras de novelas brasileiras. "Love Me Again" foi tema de Sinal de Alerta, no ano seguinte. Ainda em 1978, "You" apareceu na novela Pecado Rasgado. Em 1980, "I'd Rather Leave While I'm In Love" fez parte da banda sonora da novela Chega Mais.

Em 1983, a sua canção All time high fez parte da banda sonora do filme Octopussy, décimo terceiro filme da franquia James Bond, a mesma música também foi tema da novela Eu Prometo, de 1983.

A sua canção Love came for me fez parte da banda sonora do filme Splash (1984).

Em 1997, Coolidge foi um dos membros fundadores da banda Walela, álbuns entre 1997 e 2000. Walela significa em cherokee Colibri, já que os três integrantes são descendentes da tribo Cherokee.

Em 2004 produziu uma antologia de todos os seus sucessos intitulada Delta Lady — The Rita Coolidge Anthology.

Em 2006, percorreu o Reino Unido num espetáculo intitulado Once a Lifetime Country, dedicado à música country, com Don Williams e Kenny Rogers.

    

in Wikipédia

Gordon Lightfoot morreu há dois anos...


Gordon Meredith Lightfoot (Orillia, Ontário, 17 de novembro de 1938 - 1 de maio de 2023) foi um cantautor e poeta canadiano que alcançou sucesso internacional através da música folk, country e rock.

Gordon Lightfoot era filho de Gordon Meredith Lightfoot Sr. e Jessica Lightfoot. Na década de 50, frequentou a escola de música em Hollywood, Califórnia. Ele voltou para o Canadá nos anos 1960 e já se apresentava em cafés, em Toronto. Em 1966, lançou o seu álbum de estreia, intitulado Lightfoot!. Neste período, ficou mais conhecido como compositor para artistas como Johnny Cash e Elvis Presley, entre outros.
Lightfoot foi um dos primeiros cantores pop canadiano que ficou famoso no seu próprio país, sem ter de se mudar para os Estados Unidos. Mas ele também obteve sucesso nos Estados Unidos, entre outros singles, Sundown, em 1974. Quase dois anos depois, um outro hit, The Wreck of the Edmund Fitzgerald, uma composição em memória do naufrágio do navio graneleiro SS Edmund Fitzgerald ocorrido a 10 de novembro de 1975, no Lago Superior. Ambos os singles ainda são populares em estações de rádio que executam rock clássico.
Lightfoot recebeu 15 prémios Juno e foi indicado cinco vezes para um Grammy Award. Ele está listado no Canadian Music Hall of Fame e no Canadian Country Music Hall of Fame. Possui uma estrela na Calçada da Fama do Canadá desde 1998. Em maio de 2003 recebeu a Ordem do Canadá, a mais alta condecoração civil do país. Lightfoot é também um membro da Ordem de Ontário, a mais alta honra na província do Canadá.
Em 2002, devido a um aneurisma da aorta, Lightfoot ficou em coma durante seis semanas.

 

Hoje é o Dia Internacional dos Trabalhadores - viva o 1º de maio...!

     
O Dia do Trabalhador ou Dia Internacional dos Trabalhadores é celebrado anualmente no dia 1 de maio em numerosos países do mundo, sendo feriado no Brasil, em Portugal, Angola, Moçambique e outros países. No calendário litúrgico celebra-se a memória de São José Operário por tratar-se do santo padroeiro dos trabalhadores.
   
Em 1886, realizou-se uma manifestação de trabalhadores nas ruas de Chicago nos Estados Unidos da América.
Essa manifestação tinha como finalidade reivindicar a redução da jornada de trabalho para 8 horas diárias e teve a participação de milhares de pessoas. Nesse dia teve início uma greve geral nos EUA. No dia 3 de maio houve um pequeno levantamento que acabou com uma escaramuça com a polícia e com a morte de alguns manifestantes. No dia seguinte, 4 de maio, uma nova manifestação foi organizada como protesto pelos acontecimentos dos dias anteriores, tendo terminado com o lançamento de uma bomba por desconhecidos para o meio dos polícias que começavam a dispersar os manifestantes, matando sete agentes. A polícia abriu então fogo sobre a multidão, matando doze pessoas e ferindo dezenas. Estes acontecimentos passaram a ser conhecidos como a Revolta de Haymarket.
Três anos mais tarde, a 20 de junho de 1889, a segunda Internacional Socialista reunida em Paris decidiu por proposta de Raymond Lavigne convocar anualmente uma manifestação com o objetivo de lutar pelas 8 horas de trabalho diário. A data escolhida foi o 1º de maio, como homenagem às lutas sindicais de Chicago. Em 1 de maio de 1891 uma manifestação no norte de França é dispersada pela polícia, resultando na morte de dez manifestantes. Esse novo drama serve para reforçar o dia como um dia de luta dos trabalhadores e meses depois a Internacional Socialista de Bruxelas proclama esse dia como dia internacional de reivindicação de condições laborais.
Em 23 de abril de 1919 o senado francês ratifica o dia de 8 horas e proclama o dia 1 de maio desse ano dia feriado. Em 1920 a Rússia adota o 1º de maio como feriado nacional, e este exemplo é seguido por muitos outros países.
Apesar de até hoje os norte-americanos se negarem a reconhecer essa data como sendo o Dia do Trabalhador, em 1890 a luta dos seus trabalhadores conseguiu que o Congresso aprovasse que a jornada de trabalho fosse reduzida de 16 para 8 horas diárias.
    

Poema para iniciar um mês complicado...

 

Canção com Lágrimas - António Bernardino

Poema de Manuel Alegre e música de Adriano Correia de Oliveira

 

Eu canto para ti um mês de giestas
Um mês de morte e crescimento, ó meu amigo
Como um cristal partindo-se plangente
No fundo da memória perturbada

Eu canto para ti um mês onde começa a mágoa
E um coração poisado sobre a tua ausência
Eu canto um mês com lágrimas e Sol, o grave mês
Em que os mortos amados batem à porta do poema

Porque tu me disseste quem me dera em Lisboa
Quem me dera em Maio, depois morreste
Com Lisboa tão longe ó meu irmão tão breve
Que nunca mais acenderás no meu o teu cigarro

Eu canto para ti Lisboa à tua espera
Teu nome escrito com ternura sobre as águas
E o teu retrato em cada rua onde não passas
Trazendo no sorriso a flor do mês de Maio

Porque tu me disseste quem me dera em Maio
Porque te vi morrer eu canto para ti
Lisboa e o Sol, Lisboa com lágrimas
Lisboa à tua espera ó meu irmão tão breve
Eu canto para ti Lisboa à tua espera

quarta-feira, abril 30, 2025

A Legião Estrangeira provou aos mexicanos a sua valentia há 162 anos

 
A Batalha de Camarón, ocorrida a 30 de abril de 1863 entre a Legião Estrangeira Francesa e o Exército mexicano, é considerada pela Legião Estrangeira como um momento decisivo na sua história. Uma pequena patrulha de infantaria, liderada pelo capitão Jean Danjou e pelos tenentes Maudet e Vilain, totalizando 62 soldados e três oficiais, foi atacada e sitiada por uma força mexicana que chegou a atingir 2.000 soldados de infantaria e cavalaria, e foi forçada a ocupar uma posição defensiva nas proximidades da fazenda Camarón, em Camarón de Tejeda, Veracruz, México. A conduta atribuída à Legião neste combate é mística e Camarón tornou-se, dentro das fileiras da Legião, sinónimo de coragem e luta-até-à-morte.
  
Antecedentes
Como parte da intervenção francesa no México, um exército francês comandado por Conde de Lorencez, sitiava a cidade mexicana de Puebla. Temendo problemas de logística, os franceses enviaram um transporte com 3 milhões de francos, material e munições para o cerco. A III Companhia da Legião Estrangeira foi encarregada de proteger o comboio, sendo o capitão Danjou o comandante.
  
A batalha   
A 30 de abril, à 01.00 horas, os soldados estavam a caminho. Às 7 da manhã, após uma marcha de 15 milhas, pararam em Palo Verde para descansar e preparar o pequeno almoço. Logo depois, uma força do exército mexicano de 800 cavaleiros foi avistada. O capitão Danjou ordenou ao destacamento a formação em quadrado e, apesar de recuarem, causaram as primeiras perdas pesadas ao exército mexicano, principalmente devido ao maior alcance do rifle francês.
Buscando uma posição mais defensável, Danjou ocupou as proximidades da fazenda Camarón, uma hospedagem protegida por um muro de três metros de altura. O seu plano era manter ocupadas as forças mexicanas para evitar ataques contra o comboio que estava nas proximidades. Enquanto os legionários se preparavam para defender a hospedagem, o comandante mexicano, o coronel Milan, exigiu a rendição de Danjou e de seus soldados, ressaltando a superioridade numérica do exército mexicano. Danjou respondeu: "Temos munições. Não vamos nos render."
Aproximadamente às 11 horas, as tropas mexicanas receberam reforços, com a chegada de 1.200 soldados de infantaria. A hospedagem incendiou-se, mas os franceses já haviam perdido toda a água no início da manhã, quando as mulas foram perdidas durante a retirada.
Ao meio-dia, o capitão Danjou foi baleado no peito e morreu, mas os seus soldados continuaram a  lutar, apesar todas as adversidades, sob o comando do segundo tenente Vilain, que resistiu durante quatro horas antes de cair, durante um ataque das tropas mexicanas.
Às cinco da tarde apenas 12 legionários permaneciam em torno do segundo tenente Maudet. Logo depois das 18.00 horas, com as munições esgotadas, os últimos soldados, sob o comando do tenente Maudet, desesperadamente montaram uma carga de baioneta.
O coronel Milan, comandante dos mexicanos, evitou que os seus homens trucidassem os legionários sobreviventes. Quando os seis últimos sobreviventes foram convidados a se renderem, eles pediram aos soldados mexicanos o retornar à base com a sua bandeira, manter as suas armas e escoltar o corpo do capitão Danjou. Milan concordou com os termos dos franceses comentando: "O que posso recusar a esses homens? Não, estes não são homens, são demónios", e, por respeito, concordou com estes termos.

(...)

O comboio de abastecimento dos franceses com sessenta carroças e cento e cinquenta mulas com peças de artilharia, medicamentos, víveres e francos franceses, escoltada por duas outras companhias de legionários, chegou a salvo até Puebla. Os mexicanos não conseguiram conter o cerco e a cidade caiu em 17 de maio.
O capitão Danjou era um soldado profissional e havia perdido a mão esquerda durante uma expedição de mapeamento na campanha da Argélia. Ele tinha uma mão prostética, de madeira articulada e pintada para se assemelhar a uma luva, presa ao seu antebraço esquerdo. Negligenciada por ambos, franceses e mexicanos que vieram para enterrar os seus mortos, a mão foi encontrada mais tarde por um agricultor anglo-francês, Langlais, e foi vendida e levada para as instalações da Legião Estrangeira.
Por causa dessa batalha Napoleão III de França determinou que na bandeira de todos os regimentos estrangeiros haveria a inscrição "Camerone 1863". Todos os militares franceses passaram a fazer a apresentação de armas ao passar pelo local da batalha em gesto de homenagem. Em 1892 foi construído um monumento com uma inscrição em latim rezando: "Eles foram aqui menos de sessenta, opostos a todo um exército que lhes destruiu a vida antes que a coragem abandonasse seus soldados franceses".
No dia 30 de abril é comemorado como "Dia de Camarón", um dia importante para os legionários. A mão protética de madeira do Capitão Danjou é trazida para a exposição durante cerimónias especiais. A mão é o artefacto mais importante na história da Legião e o legionário que a carrega durante desfile na sua caixa protetora tem grande prestígio, pela honra concedida.
 
  

Os muçulmanos invadiram a Ibéria há mil trezentos e catorze anos...


Tárique ibn Ziade
(circa 670 - 720) ou Táriq foi um estratega e general do exército omíada. Provavelmente de origem berbere, comandou, em 711, a conquista da Península Ibérica, ocupada até então pelos visigodos.  
  

Biografia  

É possível que Tárique tenha sido um escravo liberto de Muça ibne Noçáir, governador do norte de África (Magrebe). Muça incumbiu-o de defender a posição de um grupo de herdeiros do rei Vitiza, uma fação inimiga do Reino Visigótico, com altas posições na hierarquia visigótica. A 30 de abril de 711, o exército de Tárique desembarcou no rochedo a que, posteriormente, se chamou Jabal Tárique ("monte de Tárique"), que hoje é conhecido como Gibraltar.

Música de Dorival Caymmi, para recordar o seu aniversário...

 

Suíte do Pescador - Dorival Caymmi

 

Minha jangada vai sair pro mar
Vou trabalhar, meu bem querer
Se Deus quiser quando eu voltar do mar
Um peixe bom eu vou trazer

Meus companheiros também vão voltar
E a Deus do céu vamos agradecer

Minha jangada vai sair pro mar
Vou trabalhar, meu bem querer
Se Deus quiser quando eu voltar do mar
Um peixe bom eu vou trazer

Meus companheiros também vão voltar
E a Deus do céu vamos agradecer

Adeus, adeus
Pescador não esqueça de mim
Vou rezar pra ter bom tempo, meu nêgo
Pra não ter tempo ruim
Vou fazer sua caminha macia
Perfumada de alecrim

Adeus, adeus
Pescador não esqueça de mim
Vou rezar pra ter bom tempo, meu nêgo
Pra não ter tempo ruim

Adeus, irmão adeus
Até o dia de juízo

Minha jangada vai sair pro mar
Vou trabalhar, meu bem querer
Se Deus quiser quando eu voltar do mar
Um peixe bom eu vou trazer

Meus companheiros também vão voltar
E a Deus do céu vamos agradecer

Minha jangada vai sair pro mar
Vou trabalhar, meu bem querer
Se Deus quiser quando eu voltar do mar
Um peixe bom eu vou trazer

Meus companheiros também vão voltar
E a Deus do céu vamos agradecer

Minha jangada vai sair pro mar
Vou trabalhar, meu bem querer
Se Deus quiser quando eu voltar do mar
Um peixe bom eu vou trazer

Saudades de Ben E. King...

 

Stand by me - Ben E. King

When the night has come
And the land is dark
And the moon is the only light we'll see
No I won't be afraid, no I won't be afraid
Just as long as you stand, stand by me

And darlin', darlin', stand by me, oh now now stand by me
Stand by me, stand by me

If the sky that we look upon
Should tumble and fall
And the mountains should crumble to the sea
I won't cry, I won't cry, no I won't shed a tear
Just as long as you stand, stand by me

And darlin', darlin', stand by me, oh stand by me
Stand by me, stand by me, stand by me-e, yeah

Whenever you're in trouble won't you stand by me, oh now now stand by me
Oh stand by me, stand by me, stand by me
 
Darlin', darlin', stand by me-e, stand by me
Oh stand by me, stand by me, stand by me

António Cabral nasceu há 94 anos...

  

António Joaquim Magalhães Cabral (Alijó, Castedo do Douro, 30 de abril de 1931 - Vila Real, 23 de outubro de 2007) foi um escritor português que se destacou em géneros como a poesia, ficção, teatro, ensaio literário, etnografia e ludoteoria.

 

in Wikipédia

 

Poema com História


Éramos seis na gare da estação.
Lá no fundo, encostado à parede,
só, magnífico, a perna esquerda em triângulo,
um rapaz tocava concertina.
Um homem de calças engomadas lia o jornal
e falava. Falava de guerra.
“Que se matem. Uns e outros são contra nós”
— comentou um velhote com ar de regedor.
“Hindus e chins?!” Tudo uma corja”
— sentenciou o das calças engomadas.
“Isso, isso. Corja. Lá se avenham”.
Uma pomba voava sobre o rio.
O chefe da estação e o carregador
tinham-se afastado, prudentemente.
“E ao senhor que lhe parece?!” – atirou-me
o letrado das calças engomadas.
“Que uns e outros são nossos irmãos.”
No silêncio que se seguiu, a concertina
Instalava na gare uma flor de poesia


António Cabral

O Teatro Chinês, em Hollywood, inaugurou a "Forecourt of the Stars" há 98 anos


O TLC Chinese Theater Imax (Teatro Chinês ou antigamente Grauman’s Chinese Theatre) é um cinema localizado no número 6925 da Hollywood Boulevard, em Hollywood, Califórnia, Estados Unidos. Ao longo da sua fachada situa-se a histórica Forecourt of the Stars (o Pátio das Estrelas, em tradução livre). 

  

 (...)

  


A principal atração turística do Grauman's Chinese Theatre é a sua mundialmente famosa "Forecourt of the Stars", onde há impressões de mãos de celebridades de Hollywood, pegadas e autógrafos no cimento do pátio de entrada do teatro, tendo atualmente mais de 304 impressões.

Douglas Fairbanks e Mary Pickford foram as primeiras celebridades a deixarem as suas pegadas no cimento do Teatro Chinês, Hollywood, a 30 de abril de 1927.

 

Saudades de Muddy Waters...

Os Estados Unidos adquiriram a Napoleão I, há 222 anos, o território da Louisiana

The modern United States, with Louisiana Purchase overlay (in green)
        
The Louisiana Purchase (French: Vente de la Louisiane - "Sale of Louisiana") was the acquisition by the United States of America in 1803 of 828,000 square miles (2,140,000 km2) of France's claim to the territory of Louisiana. The U.S. paid 50 million francs ($11,250,000) plus cancellation of debts worth 18 million francs ($3,750,000), for a total sum of 15 million dollars (less than 3 cents per acre) for the Louisiana territory ($230 million in 2012 dollars, less than 42 cents per acre).
The Louisiana territory encompassed all or part of 15 present U.S. states and two Canadian provinces. The land purchased contained all of present-day Arkansas, Missouri, Iowa, Oklahoma, Kansas, and Nebraska; parts of Minnesota that were west of the Mississippi River; most of North Dakota; most of South Dakota; northeastern New Mexico; northern Texas; the portions of Montana, Wyoming, and Colorado east of the Continental Divide; Louisiana west of the Mississippi River, including the city of New Orleans; and small portions of land that would eventually become part of the Canadian provinces of Alberta and Saskatchewan.
France controlled this vast area from 1699 until 1762, the year it gave the territory to its ally Spain. Under Napoleon Bonaparte, France took back the territory in 1800 in the hope of building an empire in North America. A slave revolt in Haiti and an impending war with Britain, however, led France to abandon these plans and sell the entire territory to the United States, who had originally intended only to seek the purchase of New Orleans and its adjacent lands.
The purchase of the territory of Louisiana took place during the presidency of Thomas Jefferson. At the time, the purchase faced domestic opposition because it was thought to be unconstitutional. Although he agreed that the U.S. Constitution did not contain provisions for acquiring territory, Jefferson decided to go ahead with the purchase anyway in order to remove France's presence in the region and to protect both U.S. trade access to the port of New Orleans and free passage on the Mississippi River.
   
(...)
   
Although the foreign minister Talleyrand opposed the plan, on April 10, 1803, Napoleon told the Treasury Minister François de Barbé-Marbois that he was considering selling the entire Louisiana Territory to the United States. On April 11, 1803, just days before Monroe's arrival, Barbé-Marbois offered Livingston all of Louisiana for $15 million, equivalent to about $230 million in present-day values.
The American representatives were prepared to pay up to $10 million for New Orleans and its environs, but were dumbfounded when the vastly larger territory was offered for $15 million. Jefferson had authorized Livingston only to purchase New Orleans. However, Livingston was certain that the United States would accept the offer.
The Americans thought that Napoleon might withdraw the offer at any time, preventing the United States from acquiring New Orleans, so they agreed and signed the Louisiana Purchase Treaty on April 30, 1803. On July 4, 1803, the treaty reached Washington, D.C.. The Louisiana Territory was vast, stretching from the Gulf of Mexico in the south to Rupert's Land in the north, and from the Mississippi River in the east to the Rocky Mountains in the west. Acquiring the territory would double the size of the United States at a sum of less than 3 cents per acre.
  
https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/1/11/Handover_ceremony_of_Lousiana.jpg
      

Shot Me Down....