quinta-feira, janeiro 19, 2023
Denny Doherty, fundador e vocalista dos The Mamas & The Papas, morreu há 16 anos
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Fernando Martins
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Fiama Hasse Pais Brandão morreu há dezasseis anos...
Que a neofiguração se torne ní-
tida. Do objecto sedutor. Incrus-
tado nas vozes. Quanto resul-
taria, iluminado pelo silêncio.
O painel de onde se despren-
de a linha. Um modelo clássico
que revele. As palavras eter-
nas da fábula de Hero.
Proximidade incompreensível
como a de alguns poemas. Sen-
timentos que são indecifráveis.
Uma dedução para o fim. Tal-
vez o amor jubiloso dentro
da quarta parte da pupi-
la do olhar divisível pela
cruz axial. Encontrado na pai-
sagística do rosto. Expecta-
tiva de um sentido propício. A
revelação verso por verso.
Fiama Hasse Pais Brandão
Janis Joplin nasceu há oitenta anos...
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Nara Leão nasceu há oitenta e um anos...
Nara Lofego Leão Diegues (Vitória, 19 de janeiro de 1942 - Rio de Janeiro, 7 de junho de 1989) foi uma cantora brasileira.
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Robert Palmer nasceu há 74 anos...
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Loalwa Braz foi assassinada há seis anos...
(...)
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Eugénio de Andrade nasceu há um século...
Já gastámos as palavras pela rua, meu amor,
e o que nos ficou não chega
para afastar o frio de quatro paredes.
Gastámos tudo menos o silêncio.
Gastámos os olhos com o sal das lágrimas,
gastámos as mãos à força de as apertarmos,
gastámos o relógio e as pedras das esquinas
em esperas inúteis.
Meto as mãos nas algibeiras e não encontro nada.
Antigamente tínhamos tanto para dar um ao outro;
era como se todas as coisas fossem minhas:
quanto mais te dava mais tinha para te dar.
Às vezes tu dizias: os teus olhos são peixes verdes.
E eu acreditava.
Acreditava,
porque ao teu lado
todas as coisas eram possíveis.
Mas isso era no tempo dos segredos,
era no tempo em que o teu corpo era um aquário,
era no tempo em que os meus olhos
eram realmente peixes verdes.
Hoje são apenas os meus olhos.
É pouco mas é verdade,
uns olhos como todos os outros.
Já gastámos as palavras.
Quando agora digo: meu amor,
já não se passa absolutamente nada.
E no entanto, antes das palavras gastas,
tenho a certeza
de que todas as coisas estremeciam
só de murmurar o teu nome
no silêncio do meu coração.
Não temos já nada para dar.
Dentro de ti
não há nada que me peça água.
O passado é inútil como um trapo.
E já te disse: as palavras estão gastas.
Adeus.
Eugénio de Andrade
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quarta-feira, janeiro 18, 2023
Passos Manuel nasceu há cento e sessenta e um anos
A Rainha é o chefe da nação toda. E antes de eu ser de esquerda já era da Pátria. A Pátria é a minha política.
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A. A. Milne, o criador de Winnie-the-Pooh, nasceu há 141 anos
Ele era o pai do livreiro Christopher Robin Milne, em quem o personagem Christopher Robin é baseado.
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Fernando Martins
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Saudades de João Aguardela...
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Poesia adequada à data...
Alcobaça
Corpos feitos de pedra - para sempre
aqui
nesta nave de gelo e de sombra,
no incandescente sono a que chamamos
eternidade.
Quem desperta o teu rosto? Quem move
as tuas mãos no gesto com que iludes
a distância dos vivos? Não sabemos
morrer
e repetimos hoje o mesmo abraço
fiel à órbita dos astros
e a esta certeza de que fomos
e somos e seremos
um do outro.
É assim o amor - uma palavra
sonâmbula, uma bênção
que os séculos não apagam
sob as pequenas asas de alguns anjos
guardando e protegendo o nosso imenso
segredo.
Corpos feitos de pedra - ainda e sempre
aqui
até ao fim do mundo,
até ao fim.
in Pena Suspensa (2004) - Fernando Pinto do Amaral
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Pedro Luna
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Phil Everly, o mais novo dos The Everly Brothers, nasceu há 84 anos
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Fernando Martins
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Os Vidreiros da Marinha Grande revoltaram-se há 89 anos
Posto da GNR - Armas apreendidas aos revoltosos
Em 1934 a estabilidade do Estado Novo Português, e a sua Constituição de 1933 que, em moldes fascistas e corporativos, estabelece sindicatos verticais, vai ser contestada de uma forma dramática na Marinha Grande.
Dos 152 primeiros presos enviados para o Tarrafal, 37 tinham participado na revoltada dos vidreiros de 18 de janeiro de 1934, entre os quais António Guerra, que liderou a ocupação da Estação dos Correios, e que, condenado a 20 anos de degredo, viria a morrer no Tarrafal, em 1948.
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Fernando Martins
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Rudyard Kipling morreu há 87 anos
IF
If you can keep your head when all about you
Are losing theirs and blaming it on you,
If you can trust yourself when all men doubt you,
But make allowance for their doubting too;
If you can wait and not be tired by waiting,
Or being lied about, don't deal in lies,
Or being hated, don't give way to hating,
And yet don't look too good, nor talk too wise:
If you can dream - and not make dreams your master;
If you can think - and not make thoughts your aim;
If you can meet with Triumph and Disaster
And treat those two impostors just the same;
If you can bear to hear the truth you've spoken
Twisted by knaves to make a trap for fools,
Or watch the things you gave your life to, broken,
And stoop and build 'em up with worn-out tools:
If you can make one heap of all your winnings
And risk it on one turn of pitch-and-toss,
And lose, and start again at your beginnings
And never breathe a word about your loss;
If you can force your heart and nerve and sinew
To serve your turn long after they are gone,
And so hold on when there is nothing in you
Except the Will which says to them: 'Hold on!'
If you can talk with crowds and keep your virtue,
' Or walk with Kings - nor lose the common touch,
if neither foes nor loving friends can hurt you,
If all men count with you, but none too much;
If you can fill the unforgiving minute
With sixty seconds' worth of distance run,
Yours is the Earth and everything that's in it,
And - which is more - you'll be a Man, my son!
Rudyard Kipling
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Fernando Martins
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Saudades de Janis Joplin...
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Pedro Luna
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El-Rei D. Pedro I morreu há 656 anos
Casamentos e descendência
- Primeiro casamento: Branca, princesa de Castela (repudiada)
- Segundo casamento: D. Constança Manuel, do Reino de Castela (1320-1345)
- D. Luís, infante de Portugal (1340)
- D. Maria, infanta de Portugal (1342-137?), casada com D. Fernando, príncipe de Aragão
- D. Fernando, rei de Portugal (1345-1383)
- Terceiro casamento: Inês de Castro (1320 - assassinada em 1355)
- D. Afonso, infante de Portugal (1346)
- D. Beatriz, infanta de Portugal (1347-1381)
- D. João, infante de Portugal (1349-1387)
- D. Dinis, infante de Portugal (1354-1397)
- De Teresa Lourenço:
- D. João I (1357-1433)
Os Lusíadas - Canto III
136
Não correu muito tempo que a vingança
Não visse Pedro das mortais feridas,
Que, em tomando do Reino a governança,
A tomou dos fugidos homicidas;
Do outro Pedro cruíssimo os alcança,
Que ambos, imigos das humanas vidas,
O concerto fizeram, duro e injusto,
Que com Lépido e António fez Augusto.
137
Este castigador foi reguroso
De latrocínios, mortes e adultérios;
Fazer nos maus cruezas, fero e iroso,
Eram os seus mais certos refrigérios.
As cidades guardando, justiçoso,
De todos os soberbos vitupérios,
Mais ladrões castigando, à morte deu,
Que o vagabundo Alcides ou Theseu.
Luís de Camões
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Fernando Martins
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O astronauta Jeffrey Williams faz hoje 65 anos
Coronel da aviação do Exército dos Estados Unidos, nasceu no estado de Wisconsin, é casado e tem dois filhos. Graduou-se em ciência aplicada e engenharia na Academia Militar dos Estados Unidos em 1980 e obteve graduação e mestrado em engenharia aeronáutica na Escola de Pós-graduação Naval em 1987. Também fez curso de piloto naval e é instrutor de paraquedismo. Em 1981 tornou-se aviador da Força Aérea do Exército, passando por diversas áreas ligadas à engenharia aérea. Tem acumuladas mais de 2.500 horas de voo em cinquenta diferentes tipos de aeronaves.
Foi selecionado pela NASA em 1996, trabalhou em projetos dos vaivéns espaciais e foi engenheiro de voo. Esteve na Estação Espacial pela primeira vez, levado pelo vaivém espacial Atlantis na terceira missão de construção da estação em 2000, a STS-101. Em 2006 voltou ao espaço como tripulante da Soyuz TMA-8, junto com o astronauta brasileiro Marcos Pontes e ficou em órbita por 180 dias, integrando a Expedição 13 da ISS, com os cosmonautas Pavel Vinogradov da Rússia e Thomas Reiter da Alemanha.
Em 30 de setembro de 2009 voltou ao espaço a bordo da Soyuz TMA-16 para assumir as funções de engenheiro de voo da Expedição 21 na ISS. Em novembro assumiu o comando da Expedição 22, até retornar à Terra em março de 2010, com o seu companheiro russo Maksim Surayev, pousando a TMA-16 nas estepes do Cazaquistão. Em 18 de março de 2015 retornou ao espaço para a sua terceira missão de longa duração na ISS, lançado de Baikonur a bordo do foguetão Soyuz TMA-20M, onde permaneceu por cerca de seis meses como integrante das Expedições 47 e 48, comandando esta última. A sua quarta missão espacial acabou após 172 dias, em 7 de setembro de 2016, quando a tripulação da TMA-20M encerrou os seus trabalhos na Expedição 48, retornando à Terra e pousando nas estepes do Casaquistão às 07.13, hora local.
Em suas quatro missões, Williams acumulou 31h55min fora da estação, num total de cinco caminhadas espaciais.
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Shut Up and Let Me Go...!
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Pedro Luna
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Montesquieu nasceu há 334 anos
Charles-Louis de Secondat, barão de La Brède e de Montesquieu, conhecido como Montesquieu (castelo de La Brède, próximo de Bordéus, 18 de janeiro de 1689 - Paris, 10 de fevereiro de 1755), foi um político, filósofo e escritor francês. Ficou famoso pela sua teoria da separação dos poderes, atualmente consagrada em muitas das modernas constituições internacionais, inclusive a Constituição Brasileira.
Aristocrata, filho de família nobre, nasceu no dia 18 de janeiro de 1689. Logo cedo teve formação iluminista com padres oratorianos. Revelou-se um crítico severo e irónico da monarquia absolutista, bem como do clero católico. Adquiriu sólidos conhecimentos humanísticos e jurídicos, mas também frequentou em Paris os círculos da boémia literária. Em 1714, entrou para o tribunal provincial de Bordéus, que presidiu de 1716 a 1726. Fez longas viagens pela Europa e, de 1729 a 1731, esteve na Inglaterra.
Proficiente escritor, concebeu livros importantes e influentes, como Cartas persas (1721), Considerações sobre as causas da grandeza dos romanos e de sua decadência (1734) e O Espírito das leis (1748), a sua mais famosa obra. Contribuiu também para a célebre Enciclopédia, juntamente com Diderot e D'Alembert.
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Fernando Martins
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Hoje é dia de ouvir a poesia de Ary dos Santos ser cantada
Meu Amor, Meu Amor
Poema de Ary dos Santos
Música de Alain Oulman
meu corpo em movimento
minha voz à procura
do seu próprio lamento.
Meu limão de amargura meu punhal a escrever
nós parámos o tempo não sabemos morrer
e nascemos nascemos
do nosso entristecer.
Meu amor meu amor
meu nó e sofrimento
minha mó de ternura
minha nau de tormento
Este mar não tem cura este céu não tem ar
nós parámos o vento não sabemos nadar
e morremos morremos
devagar devagar.
NOTA: Lhasa de Sela também contou esta música:
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Pedro Luna
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