sábado, dezembro 14, 2024
Sivuca morreu há dezoito anos...
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quarta-feira, junho 19, 2024
Chico Buarque celebra hoje oitenta anos...!
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sexta-feira, janeiro 19, 2024
Nara Leão nasceu há oitenta e dois anos...
Nara Lofego Leão Diegues (Vitória, 19 de janeiro de 1942 - Rio de Janeiro, 7 de junho de 1989) foi uma cantora brasileira.
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quinta-feira, janeiro 19, 2023
Nara Leão nasceu há oitenta e um anos...
Nara Lofego Leão Diegues (Vitória, 19 de janeiro de 1942 - Rio de Janeiro, 7 de junho de 1989) foi uma cantora brasileira.
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terça-feira, junho 07, 2022
Nara Leão morreu há 33 anos...
Daí em diante, Nara se reaproxima de Carlos Lyra, que rompeu a parceria musical com Bôscoli em 1960, e de ideias mais à esquerda. Inicia um namoro com o cineasta Ruy Guerra e casa com ele algum tempo depois. Nessa época passa a se interessar pelo samba de morro.
A estreia profissional se deu quando da participação, ao lado de Vinícius de Moraes e Carlos Lyra, na comédia Pobre Menina Rica (1963). O título de musa da Bossa Nova foi a ela creditado pelo cronista Sérgio Porto. Mas a consagração efetiva ocorre após o golpe militar de 1964, com a apresentação do espetáculo Opinião, ao lado de João do Vale e Zé Keti, um espetáculo de crítica social à dura repressão imposta pelo regime militar. Maria Bethânia, por sua vez, a substituiria no ano seguinte, interpretando Carcará, pois Nara precisara se afastar por estar afónica. Nota-se que Nara Leão vai mudando suas preferências musicais ao longo dos anos 1960. De musa da Bossa Nova, passa a ser cantora de protesto e simpatizante das atividades dos Centros Populares de Cultura da UNE. Embora os CPCs já tivessem sido extintos pela ditadura, em 1964, o espetáculo Opinião tem forte influência do espírito cepecista. Em 1966, interpretou a canção A Banda, de Chico Buarque no Festival de Música Popular Brasileira (TV Record), que ganhou o festival e público brasileiro.
Dentre as suas interpretações mais conhecidas, destacam-se O barquinho, A Banda e Com Açúcar e com Afeto - feita a seu pedido por Chico Buarque, cantor e compositor a quem homenagearia nesse disco homónimo, lançado em 1980.
Neste mesmo ano de 1958 arranjou o seu primeiro emprego: como secretária de redação do “Tablóide UH”, caderno de utilidades comandado por Alberto Dines no jornal Última Hora, jornal esse cujo dono era Samuel Wainer, futuro marido de Danuza Leão e cunhado de Nara. Em menos de um ano, a jovem Nara foi promovida a repórter do tablóide.
Ainda como secretária, Nara conheceu Ronaldo Bôscoli, já que ele também lá como redator, apesar de estar envolvido com a música, o que aproximou os dois. Ele passou a frequentar a casa de Nara nas rodas musicais. Em 1959, Nara e Bôscoli começam a namorar. Nesse período de namoro, Nara começa a se destacar como cantora formado por seu grupo de amigos. O namoro com Bôscoli terminou em 1961, quando ele a traiu com a cantora Maysa, durante uma turnê em Buenos Aires. A jovem entra em depressão e rompeu com Bôscoli, nem mesmo ficando sua amiga. No mesmo ano, começa a namorar o compositor Carlos Lyra, porém, o relacionamento chega ao fim no fim do ano de 1961.
No início de 1962, já se apresentando pelo país com seu grupo de amigos em pequenos shows de bossa nova, conhece um compositor estrangeiro: o luso-moçambicano Ruy Guerra. Os dois começam a namorar. Nesta época passa a se apresentar como cantora solo e de facto profissional em discotecas do Rio. Também grava o seu primeiro disco e começa a se apresentar na televisão.
Em 1963 casa-se civilmente com Ruy Guerra. Nara não se muda de bairro e continua morando com o marido em Copacabana, próxima dos seus pais. Nos anos subsequentes cresce sua fama, novos discos surgem, e ela rompe com a bossa nova, passando a cantar outros géneros musicais, se interessando em cantar samba de morro. No começo fora criticada, por acharem que ela combinava com bossa e ter sempre que cantar bossa, mas depois fora muito aplaudida, pois a sua musicalidade encaixava em qualquer melodia.
Em 1965 o seu casamento chega ao fim, por desentendimentos. A separação oficial é pedida com urgência pela cantora, e o divórcio, que costumava demorar a sair, sai no mesmo ano. Ainda em 65, a cantora passa a ficar mais conhecida, não somente pela sua belíssima voz, mas também pela sua opinião sincera e polémica sobre os assuntos que envolviam o país, como a ditadura, concedendo diversas entrevistas no rádio e na TV.
Em 1966, a cantoria faz férias e viaja por toda a Europa e Nova York com a família. Ao voltar, começa a trabalhar como apresentadora de programas de TV e continua gravando discos e fazendo shows. Neste ano começou a namorar o cineasta Cacá Diegues. Depois de seis meses de namoro, o casal fica noivo.
Em 1967 começa a participar de festivais de música e a fazer shows internacionais. Em 26 de julho casa-se com Cacá Diegues. Os dois continuam vivendo em Copacabana. Com a agenda cheia de compromissos profissionais, o casal adia a viagem de lua de mel, acabando por passá-la no Rio. No fim do ano, surge um convite para Nara cantar em Paris. Entusiasmada, leva o marido junto e lá finalmente eles têm a lua de mel que tanto planearam. Ao voltar para o Rio e por influência do marido, começa a fazer cursos de teatro e a fazer participações como atriz no cinema.
No ano de 1968 começa a apresentar musicais em teatros de Ipanema. Também passa a se envolver mais com política, e junto com o marido, participa de protestos e manifestações públicas contra a ditadura. Nara começa a compor melodias contra o governo militar, indo claramente contra a ditadura, o que passa e incomodar os governantes, que instalaram a censura.
Em 1969, Nara aparece cantando rapidamente no filme dirigido pelo marido,, Os Herdeiros, assim como Caetano Veloso. Diminui os seus shows no Brasil, pois vê-se ameaçada no país: o governo estava mandando prender qualquer um que fosse contra a ditadura. Recebe um convite e viaja para fazer uma temporada de shows em Portugal. Neste ano sua carreira já a estava incomodando, pois não podia ir em nenhum lugar que já era perseguida por fãs. Estava visivelmente estressada.
Em agosto, viaja para Londres, onde nas rádios e TV's locais dá entrevistas dizendo que sua carreira de cantora está encerrada. Ela e o marido voltam ao Brasil, na esperança de estar tudo mais calmo, como noticiavam as rádios. Nara recebe ameaças do governo, de colocá-la na cadeia, por ela ter feito músicas de oposição à ditadura e o marido por dirigir filmes que retratavam o que se passava no país. Assustada, ela e o marido viajam para Paris, onde compram uma casa e passam a viver.
Em 1970 volta atrás em sua decisão e passa a fazer pequenos shows. No início do ano descobre estar grávida, o que é uma grande felicidade, para ela e seu marido, Cacá. Em 28 de setembro de 1970, em Paris, nasce a primeira filha do casal, Isabel. Em abril de 71, Quando a filha completou 7 meses de vida, Nara descobre estar novamente grávida, o que é uma enorme surpresa e emoção a ela e Cacá.
A 1 de janeiro de 1972, Nara e Cacá voltam a morar no Brasil. No dia 17, no bairro de Copacabana, nasce o segundo filho do casal: Francisco.
Nara passa a gravar algumas músicas e participar de pequenos festivais. Não quer mais a agitação da carreira que antes tinha, e passa a se dedicar exclusivamente ao marido e aos filhos. Ainda em 1972 ela faz um dos papeis principais do filme musical de Cacá Diegues, Quando o Carnaval Chegar.
Em 1973 participa como atriz de alguns filmes e passa a fazer pequenos shows pelo Brasil. Neste ano, volta a estudar, e termina o último ano do colegial, atual ensino médio, antigo científico.
Em 1974, grava alguns discos e participa de festivais. Passou no vestibular de Psicologia na PUC-RJ. Ser psicóloga era um antigo desejo que possuía, e seguiria esta profissão, caso não fosse cantora. Agora que tinha diminuído seu ritmo de trabalho, passa a se dedicar aos estudos, filhos e casamento, porem sem deixar a música de lado, sua maior inspiração. De fato, Nara planeava abandonar a música mas não chegou a deixar a profissão de cantora, apenas diminuindo o ritmo de trabalho e modificando o estilo dos espetáculos, pois considerava muito cansativa a vida de uma cantora, já que agora tinha uma família para se preocupar constantemente.
No ano de 1975 fez poucos trabalhos, gravando e lançando apenas um disco, que foi sucesso de vendas, o que a fez ganhar o troféu de Melhor Cantora do Ano.
Em 1976 não trabalhou, e tirou este ano para estudar e cuidar do lar. Em 1977 volta com força total, lançando novos discos, viajando o Brasil participando de espetáculos, fazendo novas amizades no ramo musical, que lhe abriram portas, gravando música de outros cantores, também escrevendo e compondo suas melodias, e se apresentando em rádio e TV.
Por desentendimentos constantes nos último anos, Nara e Cacá divorciam-se mas, de comum acordo, a cantora continuou assinando o sobrenome do marido, Diegues.
No ano de 1978, divulga discos e passa a fazer shows nacionais e internacionais. Os seus estudos na Faculdade de Psicologia têm de ser interrompidos para Nara manter a sua agenda de cantora.
Em 1979, tendo muito sucesso, Nara sentiu-se muito mal, com dores fortes de cabeça, tonturas e desmaio, e ficou internada. A cantora descobre possuir um tumor inoperável no cérebro. Ele surgiu de um coágulo e jamais poderia ser operado, pois estava numa área delicada do cérebro. Caso fosse operada, a cantora faleceria na cirurgia e caso sobrevivesse, teria sequelas, como ficar cega ou paralítica. Apavorada, a partir daí entrou em depressão e começou a tomar remédios fortíssimos para tentar diminuir o tumor, que era benigno. A descoberta desta doença contribuiu para Nara abandonar a carreira musical, mas voltou atrás e, no ano seguinte, regressou com muito sucesso.
Apesar de seu emocional abalado, isso não a fez se entregar a depressão: Nos anos 80 fez muito sucesso, viajando o Brasil e o mundo, lançando novos discos, gravando canções, atuando em musicais no teatro e fazendo parcerias musicais. Nesta época viajou para o Japão, onde divulgou a Música Popular Brasileira. De vez e quando passava mal em algum show, mas logo se restabelecia. Começa a fazer shows sozinha com seu violão, e também volta a se interessar por política, participando de eventos públicos a favor da eleição direta para presidente no Brasil.
Em 1986 a sua saúde piora, passando a ter dores mais fortes de cabeça e esquecimento das coisas que fazia. A sua dose de remédios fora aumentada e descobriu-se que o seu tumor inicialmente cresceu, mas depois diminuiu, porém não desaparecia. Nara passa a maior parte do ano em repouso e internada, apesar de ainda fazer pequenos shows pela Zona Sul do Rio.
Em 1987 e 1988, tem uma considerável melhora de saúde e passa a fazer temporadas de shows em casas noturnas do Rio com alguns integrantes de seu grupo de bossa nova da adolescência.
O seu último disco foi My foolish heart, lançado naquele mesmo ano, interpretando versões de clássicos americanos.
Em 2007, a cantora Fernanda Takai gravou o disco Onde Brilhem os Olhos Seus, onde interpreta canções típicas do repertório de Nara Leão, fazendo assim uma homenagem. Em janeiro de 2012, o seu acervo de fotografias, músicas e documentos foi digitalizado e aberto para consulta.
Postado por Fernando Martins às 00:33 0 bocas
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segunda-feira, março 28, 2022
Zizi Possi faz hoje 66 anos
Postado por Fernando Martins às 06:06 0 bocas
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quarta-feira, janeiro 19, 2022
Nara Leão nasceu há oitenta anos...
Nara Lofego Leão Diegues (Vitória, 19 de janeiro de 1942 - Rio de Janeiro, 7 de junho de 1989) foi uma cantora brasileira.
Postado por Fernando Martins às 00:08 0 bocas
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segunda-feira, junho 07, 2021
Saudades de Nara Leão...
Postado por Pedro Luna às 03:20 0 bocas
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domingo, junho 07, 2020
Músicas adequadas à data para ajudar no confinamento...
Letra e música de Paulo Leminski
De repente me lembro do verde
Da cor verde a mais verde que existe
A cor mais alegre, a cor mais triste
Verde que veste, verde que vestiste
No dia em que te vi
No dia em que me viste
De repente vendi meus filhos
Pra uma família americana
Eles tem carro, eles tem grana
Eles tem casa e a grama é bacana
Só assim eles podem voltar
E pegar um sol em Copacabana
Pegar um sol em Copacabana
Postado por Fernando Martins às 11:11 0 bocas
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domingo, janeiro 19, 2020
Nara Leão nasceu há 78 anos
Nara Lofego Leão Diegues (Vitória, 19 de janeiro de 1942 - Rio de Janeiro, 7 de junho de 1989) foi uma cantora brasileira.
Postado por Fernando Martins às 07:08 0 bocas
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sexta-feira, junho 07, 2019
Nara Leão morreu há trinta anos...
Biografia
Daí em diante, Nara se reaproxima de Carlos Lyra, que rompeu a parceria musical com Bôscoli em 1960, e de ideias mais à esquerda. Inicia um namoro com o cineasta Ruy Guerra e casa com ele algum tempo depois. Nessa época passa a se interessar pelo samba de morro.
A estreia profissional se deu quando da participação, ao lado de Vinícius de Moraes e Carlos Lyra, na comédia Pobre Menina Rica (1963). O título de musa da Bossa Nova foi a ela creditado pelo cronista Sérgio Porto. Mas a consagração efetiva ocorre após o golpe militar de 1964, com a apresentação do espetáculo Opinião, ao lado de João do Vale e Zé Keti, um espetáculo de crítica social à dura repressão imposta pelo regime militar. Maria Bethânia, por sua vez, a substituiria no ano seguinte, interpretando Carcará, pois Nara precisara se afastar por estar afónica. Nota-se que Nara Leão vai mudando suas preferências musicais ao longo dos anos 1960. De musa da Bossa Nova, passa a ser cantora de protesto e simpatizante das atividades dos Centros Populares de Cultura da UNE. Embora os CPCs já tivessem sido extintos pela ditadura, em 1964, o espetáculo Opinião tem forte influência do espírito cepecista. Em 1966, interpretou a canção A Banda, de Chico Buarque no Festival de Música Popular Brasileira (TV Record), que ganhou o festival e público brasileiro.
Dentre as suas interpretações mais conhecidas, destacam-se O barquinho, A Banda e Com Açúcar e com Afeto - feita a seu pedido por Chico Buarque, cantor e compositor a quem homenagearia nesse disco homónimo, lançado em 1980.
Neste mesmo ano de 1958 arranjou o seu primeiro emprego: como secretária de redação do “Tablóide UH”, caderno de utilidades comandado por Alberto Dines no jornal Última Hora, jornal esse cujo dono era Samuel Wainer, futuro marido de Danuza Leão e cunhado de Nara. Em menos de um ano, a jovem Nara foi promovida a repórter do tablóide.
Ainda como secretária, Nara conheceu Ronaldo Bôscoli, já que ele também lá como redator, apesar de estar envolvido com a música, o que aproximou os dois. Ele passou a frequentar a casa de Nara nas rodas musicais. Em 1959, Nara e Bôscoli começam a namorar. Nesse período de namoro, Nara começa a se destacar como cantora formado por seu grupo de amigos. O namoro com Bôscoli terminou em 1961, quando ele a traiu com a cantora Maysa, durante uma turnê em Buenos Aires. A jovem entra em depressão e rompeu com Bôscoli, nem mesmo ficando sua amiga. No mesmo ano, começa a namorar o compositor Carlos Lyra, porém, o relacionamento chega ao fim no fim do ano de 1961.
No início de 1962, já se apresentando pelo país com seu grupo de amigos em pequenos shows de bossa nova, conhece um compositor estrangeiro: o luso-moçambicano Ruy Guerra. Os dois começam a namorar. Nesta época passa a se apresentar como cantora solo e de facto profissional em discotecas do Rio. Também grava o seu primeiro disco e começa a se apresentar na televisão.
Em 1963 casa-se civilmente com Ruy Guerra. Nara não se muda de bairro e continua morando com o marido em Copacabana, próxima dos seus pais. Nos anos subsequentes cresce sua fama, novos discos surgem, e ela rompe com a bossa nova, passando a cantar outros géneros musicais, se interessando em cantar samba de morro. No começo fora criticada, por acharem que ela combinava com bossa e ter sempre que cantar bossa, mas depois fora muito aplaudida, pois a sua musicalidade encaixava em qualquer melodia.
Em 1965 o seu casamento chega ao fim, por desentendimentos. A separação oficial é pedida com urgência pela cantora, e o divórcio, que costumava demorar a sair, sai no mesmo ano. Ainda em 65, a cantora passa a ficar mais conhecida, não somente pela sua belíssima voz, mas também pela sua opinião sincera e polémica sobre os assuntos que envolviam o país, como a ditadura, concedendo diversas entrevistas no rádio e na TV.
Em 1966, a cantoria faz férias e viaja por toda a Europa e Nova York com a família. Ao voltar, começa a trabalhar como apresentadora de programas de TV e continua gravando discos e fazendo shows. Neste ano começou a namorar o cineasta Cacá Diegues. Depois de seis meses de namoro, o casal fica noivo.
Em 1967 começa a participar de festivais de música e a fazer shows internacionais. Em 26 de julho casa-se com Cacá Diegues. Os dois continuam vivendo em Copacabana. Com a agenda cheia de compromissos profissionais, o casal adia a viagem de lua de mel, acabando por passá-la no Rio. No fim do ano, surge um convite para Nara cantar em Paris. Entusiasmada, leva o marido junto e lá finalmente eles têm a lua de mel que tanto planearam. Ao voltar para o Rio e por influência do marido, começa a fazer cursos de teatro e a fazer participações como atriz no cinema.
No ano de 1968 começa a apresentar musicais em teatros de Ipanema. Também passa a se envolver mais com política, e junto com o marido, participa de protestos e manifestações públicas contra a ditadura. Nara começa a compor melodias contra o governo militar, indo claramente contra a ditadura, o que passa e incomodar os governantes, que instalaram a censura.
Em 1969, Nara aparece cantando rapidamente no filme dirigido pelo marido,, Os Herdeiros, assim como Caetano Veloso. Diminui os seus shows no Brasil, pois vê-se ameaçada no país: o governo estava mandando prender qualquer um que fosse contra a ditadura. Recebe um convite e viaja para fazer uma temporada de shows em Portugal. Neste ano sua carreira já a estava incomodando, pois não podia ir em nenhum lugar que já era perseguida por fãs. Estava visivelmente estressada.
Em agosto, viaja para Londres, onde nas rádios e TV's locais dá entrevistas dizendo que sua carreira de cantora está encerrada. Ela e o marido voltam ao Brasil, na esperança de estar tudo mais calmo, como noticiavam as rádios. Nara recebe ameaças do governo, de colocá-la na cadeia, por ela ter feito músicas de oposição à ditadura e o marido por dirigir filmes que retratavam o que se passava no país. Assustada, ela e o marido viajam para Paris, onde compram uma casa e passam a viver.
Em 1970 volta atrás em sua decisão e passa a fazer pequenos shows. No início do ano descobre estar grávida, o que é uma grande felicidade, para ela e seu marido, Cacá. Em 28 de setembro de 1970, em Paris, nasce a primeira filha do casal, Isabel. Em abril de 71, Quando a filha completou 7 meses de vida, Nara descobre estar novamente grávida, o que é uma enorme surpresa e emoção a ela e Cacá.
A 1 de janeiro de 1972, Nara e Cacá voltam a morar no Brasil. No dia 17, no bairro de Copacabana, nasce o segundo filho do casal: Francisco.
Nara passa a gravar algumas músicas e participar de pequenos festivais. Não quer mais a agitação da carreira que antes tinha, e passa a se dedicar exclusivamente ao marido e aos filhos. Ainda em 1972 ela faz um dos papeis principais do filme musical de Cacá Diegues, Quando o Carnaval Chegar.
Em 1973 participa como atriz de alguns filmes e passa a fazer pequenos shows pelo Brasil. Neste ano, volta a estudar, e termina o último ano do colegial, atual ensino médio, antigo científico.
Em 1974, grava alguns discos e participa de festivais. Passou no vestibular de Psicologia na PUC-RJ. Ser psicóloga era um antigo desejo que possuía, e seguiria esta profissão, caso não fosse cantora. Agora que tinha diminuído seu ritmo de trabalho, passa a se dedicar aos estudos, filhos e casamento, porem sem deixar a música de lado, sua maior inspiração. De fato, Nara planeava abandonar a música mas não chegou a deixar a profissão de cantora, apenas diminuindo o ritmo de trabalho e modificando o estilo dos espetáculos, pois considerava muito cansativa a vida de uma cantora, já que agora tinha uma família para se preocupar constantemente.
No ano de 1975 fez poucos trabalhos, gravando e lançando apenas um disco, que foi sucesso de vendas, o que a fez ganhar o troféu de Melhor Cantora do Ano.
Em 1976 não trabalhou, e tirou este ano para estudar e cuidar do lar. Em 1977 volta com força total, lançando novos discos, viajando o Brasil participando de espetáculos, fazendo novas amizades no ramo musical, que lhe abriram portas, gravando música de outros cantores, também escrevendo e compondo suas melodias, e se apresentando em rádio e TV.
Por desentendimentos constantes nos último anos, Nara e Cacá divorciam-se mas, de comum acordo, a cantora continuou assinando o sobrenome do marido, Diegues.
No ano de 1978, divulga discos e passa a fazer shows nacionais e internacionais. Os seus estudos na Faculdade de Psicologia têm de ser interrompidos para Nara manter a sua agenda de cantora.
Em 1979, tendo muito sucesso, Nara sentiu-se muito mal, com dores fortes de cabeça, tonturas e desmaio, e ficou internada. A cantora descobre possuir um tumor inoperável no cérebro. Ele surgiu de um coágulo e jamais poderia ser operado, pois estava numa área delicada do cérebro. Caso fosse operada, a cantora faleceria na cirurgia e caso sobrevivesse, teria sequelas, como ficar cega ou paralítica. Apavorada, a partir daí entrou em depressão e começou a tomar remédios fortíssimos para tentar diminuir o tumor, que era benigno. A descoberta desta doença contribuiu para Nara abandonar a carreira musical, mas voltou atrás e, no ano seguinte, regressou com muito sucesso.
Apesar de seu emocional abalado, isso não a fez se entregar a depressão: Nos anos 80 fez muito sucesso, viajando o Brasil e o mundo, lançando novos discos, gravando canções, atuando em musicais no teatro e fazendo parcerias musicais. Nesta época viajou para o Japão, onde divulgou a Música Popular Brasileira. De vez e quando passava mal em algum show, mas logo se restabelecia. Começa a fazer shows sozinha com seu violão, e também volta a se interessar por política, participando de eventos públicos a favor da eleição direta para presidente no Brasil.
Em 1986 a sua saúde piora, passando a ter dores mais fortes de cabeça e esquecimento das coisas que fazia. Sua dose de remédios fora aumentada e descobriu-se que o seu tumor inicialmente cresceu, mas depois diminuiu, porém não desaparecia. Nara passa a maior parte do ano em repouso e internada, apesar de ainda fazer pequenos shows pela Zona Sul do Rio.
Em 1987 e 1988, tem uma considerável melhora de saúde e passa a fazer temporadas de shows em casas noturnas do Rio com alguns integrantes de seu grupo de bossa nova da adolescência.
O seu último disco foi My foolish heart, lançado naquele mesmo ano, interpretando versões de clássicos americanos.
Em 2007, a cantora Fernanda Takai gravou o disco Onde Brilhem os Olhos Seus, onde interpreta canções típicas do repertório de Nara Leão, fazendo assim uma homenagem. Em janeiro de 2012, o seu acervo de fotografias, músicas e documentos foi digitalizado e aberto para consulta.
Postado por Fernando Martins às 03:00 0 bocas
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segunda-feira, junho 19, 2017
Chico Buarque - 73 anos!
Postado por Fernando Martins às 07:30 0 bocas
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quinta-feira, junho 07, 2012
Recordar Nara Leão em dueto imortal com Chico Buarque
E o meu cavalo só falava inglês
A noiva do cowboy
Era você
Além das outras três
Eu enfrentava os batalhões
Os alemães e seus canhões
Guardava o meu bodoque
E ensaiava um rock
Para as matinés
Agora eu era o rei
Era o bedel e era também juiz
E pela minha lei
A gente era obrigado a ser feliz
E você era a princesa
Que eu fiz coroar
E era tão linda de se admirar
Que andava nua pelo meu país
Não, não fuja não
Finja que agora eu era o seu brinquedo
Eu era o seu pião
O seu bicho preferido
Vem, me dê a mão
A gente agora já não tinha medo
No tempo da maldade
Acho que a gente nem tinha nascido
Agora era fatal
Que o faz-de-conta terminasse assim
P'ra lá deste quintal
Era uma noite que não tem mais fim
Pois você sumiu no mundo
Sem me avisar
E agora eu era um louco a perguntar
O que é que a vida vai fazer de mim
Postado por Pedro Luna às 23:59 0 bocas
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quinta-feira, janeiro 19, 2012
Música para matar saudades de Nara Leão...
Postado por Pedro Luna às 22:00 0 bocas
Marcadores: Chico Buarque, João e Maria, MPB, música, Nara Leão
domingo, novembro 15, 2009
Música adequada à época
Postado por Fernando Martins às 00:56 0 bocas
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