quarta-feira, outubro 20, 2021

O ator Burt Lancaster morreu há 27 anos

  

Burton Stephen Lancaster (Nova Iorque, 2 de novembro de 1913 - Los Angeles, 20 de outubro de 1994) foi um ator e produtor de cinema norte-americano

  

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Acredita-se que Burt Lancaster fosse bissexual, e teria tido relações com outros atores famosos como Cary Grant e Rock Hudson. Depois de uma operação de urgência no coração, teve uma trombose cerebral em 1990, que o deixou numa cadeira de rodas. Morreu em Los Angeles em 1994, de ataque cardíaco. Encontra-se sepultado no Westwood Village Memorial Park Cemetery, Los Angeles, Condado de Los Angeles, Califórnia nos Estados Unidos. Possui uma estrela na Calçada da Fama

  

Ildo Lobo morreu há dezassete anos...

  
Ildo Lobo (Pedra de Lume, Sal, 25 de novembro de 1953 - Praia, 20 de outubro de 2004) foi um famoso cantor e compositor cabo-verdiano.
A sua voz versátil e melódica e a sua poderosa presença em palco fizeram dele um dos maiores intérpretes de sempre de Cabo Verde. Conhecido desde sempre nas ilhas de Cabo Verde, e desde cedo também em Portugal, pelo seu trabalho na banda Os Tubarões, Ildo Lobo ficou internacionalmente famoso graças ao seu trabalho a solo, registado nos discos Nôs Morna, Intelectual e Incondicional.

 


Rimbaud nasceu há 167 anos

Rimbaud aos 17 anos, retratado por Étienne Carjat, provavelmente em dezembro de 1871
   
Jean-Nicolas Arthur Rimbaud (Charleville, 20 de outubro de 1854 - Marselha, 10 de novembro de 1891) foi um poeta francês. Produziu as suas obras mais famosas quando ainda era adolescente sendo descrito por Paul James, à época, como "um jovem Shakespeare". Aos 20 anos já havia escrito 20 livros de poesia. Como parte do movimento decadente, Rimbaud influenciou a literatura, a música e a arte modernas. Era conhecido por sua fama de libertino e por uma alma inquieta, viajando de forma intensiva por três continentes antes de morrer de cancro, aos 37 anos de idade.
   
Rimbaud - Reginald Gray
   
  
  
À LA MUSIQUE


Place de la Gare, à Charleville.



Sur la place taillée en mesquines pelouses,
Square où tout est correct, les arbres et les fleurs,
Tous les bourgeois poussifs qu’étranglent les chaleurs
Portent, les jeudis soirs, leurs bêtises jalouses.

Un orchestre guerrier, au milieu du jardin,
Balance ses schakos dans la Valse des fifres :
On voit, aux premiers rangs, parader le gandin,
Les notaires montrent leurs breloques à chiffres :

Des rentiers à lorgnons soulignent tous les couacs ;
Les gros bureaux bouffis traînent leurs grosses dames,
Auprès desquelles vont, officieux cornacs,
Celles dont les volants ont des airs de réclames ;


Sur les bancs verts, des clubs d’épiciers retraités
Qui tisonnent le sable avec leur canne à pomme,
Fort sérieusement discutent des traités,
Puis prisent en argent, mieux que monsieur Prud’homme !

Étalant sur un banc les rondeurs de ses reins,
Un bourgeois bienheureux, à bedaine flamande,
Savoure, s’abîmant en des rêves divins,
La musique française et la pipe allemande !

Au bord des gazons frais ricanent les voyous ;
Et, rendus amoureux par le chant des trombones,
Très naïfs, et fumant des roses, des pioupious
Caressent les bébés pour enjôler les bonnes…

— Moi, je suis, débraillé comme un étudiant,
Sous les marronniers verts, les alertes fillettes :
Elles le savent bien, et tournent en riant,
Vers moi, leurs yeux tout pleins de choses indiscrètes.

Je ne dis pas un mot : je regarde toujours
La chair de leurs cous blancs brodés de mèches folles ;
Je suis, sous le corsage et les frêles atours,
Le dos divin après la courbe des épaules…


Je cherche la bottine… et je vais jusqu’aux bas ;
Je reconstruis le corps, brûlé de belles fièvres.
Elles me trouvent drôle et se parlent tout bas…
— Et je sens les baisers qui me viennent aux lèvres…

Mariana Rey Monteiro morreu há onze anos...

  (imagem daqui)

 

Mariana Dolores Rey Colaço Robles Monteiro  (Lisboa, 28 de dezembro de 1922 - Lisboa, 20 de outubro de 2010) foi uma actriz portuguesa.

   

Biografia

Nascida em Lisboa, no ano de 1922, os seus pais foram duas figuras centrais do teatro português: Felisberto Robles Monteiro (18891958), ator, encenador e empresário teatral; e Amélia Rey Colaço (18981990), grande actriz e também encenadora; ambos fundadores da Companhia Rey Colaço - Robles Monteiro, que durou mais de 40 anos, permanecendo como a companhia de teatro mais duradoura da Europa.

Em 1946 inicia a sua carreira artística com a peça "Antígona", de Sófocles, num Arranjo do Dr. Júlio Dantas, no Teatro Nacional D. Maria II, integrando a companhia teatral dirigida pelos pais, a Companhia Rey Colaço-Robles Monteiro.

Outras das suas peças preferidas foram "As Divinas Palavras" (Valle Inclán), "Um Eléctrico Chamado Desejo" (Tenessee Williams), "O Diálogo das Carmelitas" (Bernanos) e "Equilíbrio Instável" (Eduard Albee).

Em 1962 recebeu o Óscar da Imprensa pela sua participação no filme Um dia de vida de Augusto Fraga.

Na televisão, tornou-se conhecida do grande público com a primeira telenovela portuguesa, Vila Faia (1982), a série "Gente fina é outra coisa" e a telenovela Origens (1983).

Em 1984 faz a sua última aparição em palco na peça "Filhos de um Deus Menor" com encenação de João Perry.

Entrou também em Chuva na Areia (1984), Cinzas (1992), Verão Quente (1993), Roseira Brava (1995) e Vidas de Sal (1996).

A sua versátil voz que, usava com uma cadência, timbre e sonoridade inconfundíveis, marcaram-na positivamente ao longo de toda a sua carreira. Versátil também era como actriz, qualquer papel se lhe encaixava bem.

Casou-se em Sintra, Fontanelas, a 27 de setembro de 1947 com o arquitecto Emílio Gomes Lino (Lisboa, São Mamede, 8 de junho de 1916 - Lisboa, Lapa, 3 de março de 1958), de quem teve três filhos: Manuel Caetano (n. 1948), Francisco Alexandre (n. 1949) e Maria Rita (n. 1952). Era avó da actriz Mónica Garnel (n. 1974).

A 3 de agosto de 1983 foi feita Dama da Ordem Militar de Sant’Iago da Espada, tendo sido elevada a Grande-Oficial da mesma Ordem a 8 de Junho de 1996.

Mariana Rey Monteiro faleceu, com 87 anos, no dia 20 de outubro de 2010, em casa, em Lisboa, de causas naturais, durante o sono.
   

O ditador que mandou na Líbia durante quatro décadas foi assassinado há dez anos...

(imagem daqui)
     
Muammar Abu Minyar al-Gaddafi (Sirte, 7 de junho de 1942 - Sirte, 20 de outubro de 2011) foi um militar, político, ideólogo e ditador líbio, sendo o de facto chefe de estado do seu país entre 1969 e 2011.
Gaddafi chegou ao poder em 1969, sem derramar sangue, por meio de um golpe de estado e assumiu a função formal de Chefe da Nação até 1977, quando renunciou o comando do chamado Conselho do Comando Revolucionário da Líbia e alegou apenas ser uma figura simbólica do governo. Os seus críticos dizem que ele agia como um autocrata ou um demagogo, apesar do antigo governo líbio dizer que ele não detinha qualquer poder e o próprio Gaddafi tentava passar a imagem de um estadista e filósofo. Após Gaddafi renunciar ao cargo, ele ficou conhecido como o "Irmão Líder e Chefe da Grande Revolução de Jamahiriya Popular Socialista da Líba" ou "líder Fraternal e chefe da revolução"; em 2008, durante um encontro de líderes africanos, alguns destes chamaram-no de "Rei dos Reis".
      
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Em fevereiro de 2011, frente a protestos pedindo sua derrocada do poder, Gaddafi respondeu aos manifestantes com violência, porém as manifestações contrárias ao seu governo intensificaram-se. Então eclodiu no país uma violenta guerra civil, colocando em confronto forças leais e contrárias ao regime. Durante este conflito, Gaddafi foi acusado de cometer vários crimes contra a humanidade e um mandado de prisão foi expedido contra ele pelo Tribunal Penal Internacional. Em agosto de 2011, tropas do Conselho Nacional de Transição (CNT) atacaram e conquistaram a capital, Trípoli, colocando assim Gaddafi e seu governo em fuga. A 20 de outubro, após 8 meses de guerra, o ex-líder foi morto em Sirte por simpatizantes do CNT. 
    
Morte
Em 20 de outubro de 2011, após a queda de Sirte, o último grande reduto das forças de Gaddafi, o Conselho Nacional de Transição informou oficialmente à Al Jazeera que Gaddafi havia sido capturado. De acordo com algumas fontes, Gaddafi teria sido ferido nas pernas ou levado dois tiros no peito. Segundo as primeiras informações, ele teria morrido em consequência desses ferimentos. Imagens de um vídeo amador mostravam o corpo ensanguentado de Gaddafi, ainda vivo, sendo carregado como um troféu em Sirte.
O primeiro-ministro do Conselho Nacional de Transição (CNT) líbio, Mahmoud Jibril, confirmou a morte do ex-líder Muammar Kadhafi, durante os confrontos pela tomada da cidade de Sirte. "Esperávamos havia muito tempo por este momento. Muammar Kadhafi foi morto", afirmou à Associated Press. Segundo Jibril, a autópsia determinou que o líder deposto foi morto por um ferimento de bala na cabeça, após a sua captura. Jibril afirmou, durante entrevista coletiva, que Gaddafi estava em boa saúde e armado, quando foi encontrado. Enquanto era levado até uma camioneta, levou um tiro no braço ou na mão direita. Posteriormente, levou um tiro na cabeça, em circunstâncias pouco claras.
O corpo de Gaddafi foi levado para uma câmara frigorífica e ficou exposto para visitao pública, juntamente com o corpo de seu filho Mo'tassim e do chefe militar do regime Abu-Bakr Yunis Jabr, durante quatro dias. Posteriormente foram enterrados num local secreto, numa simples e respeitosa cerimónia, de acordo com o governo líbio. De acordo com o jornal francês Le Figaro, o corpo de Muammar Gaddafi foi enterrado no meio do deserto num local não especificado, para evitar que o túmulo se torne um local de peregrinação dos seus partidários. No seu testamento político, divulgado pouco depois da sua morte, Gaddafi exortou o seu povo a continuar a lutar e resistindo de todas as formas contra o novo governo e deixou instruções sobre como ele gostaria de ser enterrado, à maneira muçulmana.
  
(imagens daqui)

Michael Massee morreu cinco anos...

     
Michael Massee (Kansas City, 1 de setembro de 1952 - Los Angeles, 20 de outubro de 2016) foi um ator norte-americano conhecido por seus papéis como vilão no cinema e na televisão. 

      

Carreira

Ele forneceu a voz para o vilão Spellbinder em The Batman Animated Series, e também apareceu em várias séries de televisão como 24 como o vilão Ira Gaines. Ele forneceu a voz de Bruce Banner para o filme de animação Ultimate Avengers e Ultimate Avengers 2. Ele apareceu no filme Seven ao lado de Brad Pitt e Morgan Freeman.

Michael Massee revelou em entrevista que foi involuntariamente responsável pela morte do ator Brandon Lee durante as filmagens de The Crow (1994), filme em que interpreta o vilão Funboy. Ele alvejou Brandon, filho do astro Bruce Lee, na cena em que os personagens de ambos se confrontam, após uma falha grave da equipa. Uma bala verdadeira foi esquecida no cano da arma, que deveria conter apenas munição de festim. Apesar da tragédia, a família e a noiva de Brandon, Eliza Hutton, não cogitaram processar Michael, pois todos reconheceram que não teve culpa pelo que aconteceu. Ainda assim, Michael ficou tão abalado pelo ocorrido que permaneceu meses afastado dos media e só retomou os seus projetos de filmagem quase após um ano da morte de Brandon.

Em 2011 participou da série House MD no 1º episódio da 8ª temporada chamado "Vinte Vicodins". Fez várias participações em séries de TV como Arquivo X e Sobrenatural.

Faleceu em 20 de outubro de 2016, aos 64 anos, de cancro no estômago, segundo a sua esposa.
   

terça-feira, outubro 19, 2021

Mais de três milhões de visitas ao blog Geopedrados...!


Atingimos o o número histórico de três milhões de visitas ao Blog...! Aos nossos leitores, os nossos agradecimentos...

Música feita a partir de poema de aniversariante de hoje...

 

A rosa de Hiroxima
Rio de Janeiro, 1954


Pensem nas crianças
Mudas telepáticas
Pensem nas meninas
Cegas inexatas
Pensem nas mulheres
Rotas alteradas
Pensem nas feridas
Como rosas cálidas
Mas oh não se esqueçam
Da rosa da rosa
Da rosa de Hiroxima
A rosa hereditária
A rosa radioativa
Estúpida e inválida
A rosa com cirrose
A antirrosa atômica
Sem cor sem perfume
Sem rosa sem nada.

 

Vinicius de Moraes 

Raul Solnado nasceu há 92 anos

    
Raul Augusto de Almeida Solnado (Lisboa, Santa Isabel, 19 de outubro de 1929 - Lisboa, Campo Grande, 8 de agosto de 2009) foi um humorista, apresentador de televisão e actor português.
      
(...)
      
Casou a 15 de março de 1958 com Joselita Alvarenga (Cambuquira, Minas Gerais, 4 de dezembro de 1934), de quem se divorciou a 30 de maio de 1980. Era pai de José Renato Alvarenga Solnado (Lisboa, São Sebastião da Pedreira, 2 de dezembro de 1959), de Alexandra Solnado (28 de novembro de 1960) e do cantor Mikkel Solnado (1975, filho de Anne Louise), além de avô da actriz Joana Solnado.
Raul Solnado faleceu no dia 8 de agosto de 2009, vitima de doença cardiovascular e os seus restos mortais descansam no Cemitério dos Prazeres. Será para sempre um ícone do povo português e de Portugal.
          

   


Hoje é dia de recordar um Homem e um Poeta...

(imagem daqui)

 

It's allright, ma...

Está tudo bem, mãe,
estou só a esvair-me em sangue,
o sangue vai e vem,
tenho muito sangue.

Não tenho é paciência,
nem tempo que baste
(nem espaço, deixaste-me
pouco espaço para tanto existência).

Lembranças a menos
faziam-me bem,
e esquecimento também
e sangue e água a menos.

Teria cicatrizado
a ferida do lado,
e eu ressuscitado
pelo lado de dentro.

Que é o lado
por onde estou pregado,
sem mandamento
e sem sofrimento.

Nas tuas mãos
entrego o meu espírito,
seja feita a tua vontade,
e por aí adiante.

Que não se perturbe
nem intimide
o teu coração,
estou só a morrer em vão


in
Cuidados Intensivos (1994) - Manuel António Pina

Rutherford morreu há 84 anos

   
Ernest Rutherford, primeiro Barão Rutherford de Nelson, (Brightwater, Nova Zelândia, 30 de agosto de 1871 - Cambridge, 19 de outubro de 1937), foi um físico e químico neozelandês naturalizado britânico, que se tornou conhecido como o pai da física nuclear. Num trabalho no começo da carreira, descobriu o conceito de meia-vida radioativa, provou que a radioatividade causa a transmutação de um elemento químico noutro, e também distinguiu e nomeou as radiações alfa e beta. Foi premiado com o Nobel de Química em 1908 "por suas investigações sobre a desintegração dos elementos e a química das substâncias radioativas".
Rutherford realizou a sua obra mais famosa após ter recebido esse prémio. Em 1911 defendeu que os átomos têm a sua carga positiva concentrada em um pequeno núcleo, e, desse modo, criou o modelo atómico de Rutherford, ou modelo planetário do átomo, através da sua descoberta e interpretação da dispersão de Rutherford na sua experiência da folha de ouro. A ele é amplamente creditada a primeira divisão do átomo, em 1917, liderando a primeira experiência de "dividir o núcleo" duma forma controlada, por dois alunos sob a sua direção, John Cockcroft e Ernest Walton.
Dedicada à sua memória, a Medalha e Prémio Rutherford foi instituída pelo Conselho da Sociedade de Física em 1939. A primeira palestra ocorreu em 1942. A palestra foi convertida numa medalha e prémio, em 1965, sendo a primeira Medalha e Prémio Rutherford concedida no ano seguinte.
  


  

Peter Tosh nasceu há 77 anos

Peter Tosh com Robbie Shakespeare, 1978
  
Winston Hubert McIntosh, mais conhecido como Peter Tosh (Westmoreland, 19 de outubro de 1944Kingston, 11 de setembro de 1987) foi um pioneiro músico de reggae/ska, conhecido pela sua militância, por ser bem-instruído e por se meter frequentemente em confusões.
 

 


Música adequada à data...

Auguste Lumière nasceu há 159 anos

Auguste Lumière (esquerda) e Louis Lumière (direita)
   
Auguste Marie Louis Nicholas Lumière (Besançon, 19 de outubro de 1862 - Lyon, 10 de abril de 1954) e Louis Jean Lumière (Besançon, 5 de outubro de 1864 - Bandol, 6 de junho de 1948), os irmãos Lumière, foram os inventores do cinematógrafo (cinématographe), sendo frequentemente referidos como os pais do cinema.

O pintor romântico José Rodrigues morreu há 134 anos

Auto-retrato de José Rodrigues
  
José Rodrigues de Carvalho (Lisboa, 16 de julho de 1828 - Lisboa, 19 de outubro de 1887) foi um pintor português da época romântica.
Considerada a sua obra mais famosa, O cego rabequista, pintada em 1855, foi exibida na Exposição Universal de Paris em 1855 e na Exposição Internacional do Porto em 1865, conquistando o segundo lugar.
    
O Pobre Rabequista ou O Cego Rabequista (1855)
   

A agonia de El-Rei D. Luís I terminou há 132 anos

      
D. Luís I de Portugal, de nome completo: Luís Filipe Maria Fernando Pedro de Alcântara António Miguel Rafael Gabriel Gonzaga Xavier Francisco de Assis João Augusto Júlio Valfando de Saxe-Coburgo-Gotha e Bragança (Lisboa, 31 de outubro de 1838 - Cascais, 19 de outubro de 1889) foi o segundo filho da rainha D. Maria II e do rei Fernando II e era sobrinho do imperador D.Pedro II do Brasil, irmão mais novo de sua mãe. Luís herdou o trono depois da morte do seu irmão mais velho, D. Pedro V, em 1861. Ficou conhecido como O Popular, devido à adoração pelo seu povo; Eça de Queirós chamou-lhe O Bom.

Morre, subitamente, no seu palácio de verão, na cidadela de Cascais, a 19 de outubro de 1889. Sucede-lhe o seu filho Carlos, sob o nome de Carlos I de Portugal.


Vinicius de Moraes nasceu há 108 anos

  
Vinicius de Moraes, nascido Marcus Vinicius de Moraes (Rio de Janeiro, 19 de outubro de 1913 - Rio de Janeiro, 9 de julho de 1980) foi um diplomata, dramaturgo, jornalista, poeta e compositor brasileiro.
Poeta essencialmente lírico, o que lhe renderia a alcunha "poetinha", que lhe teria atribuído Tom Jobim, notabilizou-se pelos seus sonetos. Conhecido como um boémio inveterado, fumante e apreciador do uísque, era também conhecido por ser um grande conquistador. O poetinha casou-se nove vezes ao longo de sua vida e suas esposas foram, respectivamente: Beatriz Azevedo de Melo (mais conhecida como Tati de Moraes), Regina Pederneiras, Lila Bôscoli, Maria Lúcia Proença, Nelita de Abreu, Cristina Gurjão, Gesse Gessy, Marta Rodrigues Santamaria (a Martita) e Gilda de Queirós Mattoso.
A sua obra é vasta, passando pela literatura, teatro, cinema e música. Ainda assim, sempre considerou que a poesia foi a sua primeira e maior vocação, e que toda sua atividade artística deriva do facto de ser poeta. No campo musical, o poetinha teve como principais parceiros Tom Jobim, Toquinho, Baden Powell, João Gilberto, Chico Buarque e Carlos Lyra.
   

 

Soneto do amigo

Enfim, depois de tanto erro passado
Tantas retaliações, tanto perigo
Eis que ressurge noutro o velho amigo
Nunca perdido, sempre reencontrado.

É bom sentá-lo novamente ao lado
Com olhos que contêm o olhar antigo
Sempre comigo um pouco atribulado
E como sempre singular comigo.

Um bicho igual a mim, simples e humano
Sabendo se mover e comover
E a disfarçar com o meu próprio engano.

O amigo: um ser que a vida não explica
Que só se vai ao ver outro nascer
E o espelho de minha alma multiplica...
  
  
Vinicius de Moraes

Noite sangrenta: há um século a república mostrou a sua verdadeira face

(imagem daqui)
   
Noite Sangrenta é a designação pela qual ficou conhecida a revolta radical de marinheiros e arsenalistas, que ocorreu em Lisboa a 19 de outubro de 1921, no decurso da qual foram assassinados, entre outros, António Granjo, então presidente do Ministério, Machado Santos e José Carlos da Maia, dois dos históricos da Proclamação da República Portuguesa, o comandante Freitas da Silva, secretário do Ministro da Marinha, e o coronel Botelho de Vasconcelos, antigo apoiante de Sidónio Pais no Arsenal da Marinha.
Na origem da revolta estive a demissão do governo de Liberato Damião Ribeiro Pinto, e a sua condenação a um ano de detenção (confirmada a 10 de Setembro de 1921 pelo Conselho Superior de Disciplina do Exército), um conjunto de militares ligados àquela força policial, a que se juntaram militares do Exército e da Armada, se sublevou.
  
  
A infame camioneta (imagem daqui)


19 de outubro de 1921

O 19 de outubro de 1921 foi o fim da 1ª República. Formalmente ela continuou até 28 de maio de 1926. Pelo meio, alguns episódios grotescos de um regime em degenerescência: as governações de António Maria da Silva, o carbonário tornado o chefe todo poderoso do PRP e dos respectivos caciques, directas ou por interpostos testas de ferro; a eleição de Teixeira Gomes para a Presidência da República, uma manobra de Afonso Costa para tentar regressar ao poder; a renúncia de Teixeira Gomes quando percebeu que nem conseguia o regresso de Afonso Costa, nem passaria de um títere nas mão do odiado chefe do PRP: renunciou e abandonou o país no primeiro barco que zarpou da barra de Lisboa com destino ao estrangeiro.
Entre o assassinato de Sidónio Pais e os massacres de 19 de outubro de 1921, Portugal, teoricamente um regime parlamentar, viveu sob uma ditadura tutelada pelos arruaceiros e rufias dos cafés e tabernas de Lisboa e pela Guarda Nacional Republicana, uma Guarda Pretoriana do regime, bem municiada de artilharia e armamento pesado, concentrada na zona de Lisboa e cujos efectivos passaram de 4.575 homens em 1919 para 14.341 em 1921, chefiados por oficiais «de confiança», com vencimentos superiores aos do exército. A queda do governo de Liberato Pinto, o principal cacique e mentor da GNR, em fevereiro de 1921, colocou as instituições democráticas na mira dos arruaceiros e pretorianos do regime a que se juntaram sindicalistas, anarquistas, efectivos do corpo de marinheiros, etc.. O governo de António Granjo, formado a 30 de Agosto, era o alvo.
O nó górdio foi o caso Liberato Pinto, entretanto julgado e condenado em Conselho de Guerra por causa das suas actividades conspirativas. Juntamente com o Mundo, a Imprensa da Manhã, jornal sob a tutela de Liberato Pinto, atacavam diariamente o governo, tentando provar, através de documentos falsos, que o Governo projectava o cerco de Lisboa por forças do Exército, para desarmar a Guarda Nacional Republicana. No Diário de Lisboa apareceram, entretanto, algumas notas relativas ao futuro movimento. Em 18 de agosto, um informador anónimo dizia da futura revolta: «Mot d'ordre: a revolução é a última. Depois, liquidar-se-ão várias pessoas».
O coronel Manuel Maria Coelho era o chefe da conjura. Acompanhavam-no, na Junta, Camilo de Oliveira e Cortês dos Santos, oficiais da G. N. R., e o capitão-de-fragata Procópio de Freitas. O republicanismo histórico do primeiro aliava-se às forças armadas, que seriam o pilar da revolução. Depois de uma primeira tentativa falhada, em que alguns dos seus chefes foram presos e libertos logo a seguir, o movimento de 19 de Outubro de 1921 desenrolou-se num dia apenas, entre a manhã e a noite. Três tiros de canhão disparados da Rotunda pela artilharia pesada da GNR tiveram a sua resposta no Vasco da Gama. Passavam à acção as duas grandes forças da revolta. A Guarda concentrou os seus elementos na Rotunda; o Arsenal foi ocupado pelos marinheiros sublevados, que não encontraram qualquer resistência; núcleos de civis armados percorreram a cidade em serviço de vigilância e propaganda. Os edifícios públicos, os centros de comunicações, os postos de comando oficiais caíram rapidamente em poder dos sublevados. Às 09.00 horas, uma multidão de soldados, marinheiros e civis subiu a Avenida para saudar a Junta vitoriosa. Instalado num anexo do hospital militar de Campolide, o seu chefe, o coronel Manuel Maria Coelho, presidia àquela vitória sem luta.
Em face da incapacidade de resistir, às dez da manhã, António Granjo escreveu ao Presidente da República: «Nestes termos, o governo encontra-se sem meios de resistência e defesa em Lisboa. Deponho, por isso, nas mãos de V. Ex.a a sorte do Governo...» António José de Almeida respondeu-lhe, aceitando a demissão: «Julgo cumprir honradamente o meu dever de português e de republicano, declarando a V. Ex.a que, desde este momento, considero finda a missão do seu governo...» Recebida a resposta, António Granjo retirou-se para sua casa. Eram duas da tarde.
O PR recusou-se a ceder aos sublevados. Afiançou que preferiria demitir-se a indigitar um governo imposto pelas armas. Às onze da noite, ainda sem haver solução institucional, Agatão Lança avisou António José de Almeida que algo de grave se estava a passar. Perante tal, conforme descreveu depois o PR, «Corri ao telefone e investi o cidadão Manuel Maria Coelho na Presidência do Ministério, concedendo-lhe os poderes mais amplos e discricionários para que, sob a minha inteira responsabilidade, a ordem fosse, a todo o transe, mantida».
Passando a palavra a Raul Brandão (Vale de Josafat, págs. 106-107), «Depois veio a noite infame. Veio depois a noite e eu tenho a impressão nítida de que a mesma figura de ódio, o mesmo fantasma para o qual todos concorremos, passou nas ruas e apagou todos os candeeiros. Os seres medíocres desapareceram na treva, os bonifrates desapareceram, só ficaram bonecos monstruosos, com aspectos imprevistos de loucura e sonho...».
Sentindo as ameaças que se abatiam sobre ele, António Granjo buscou refúgio na casa de Cunha Leal. Cunha Leal tinha simpatias entre os revoltosos (tinha aliás sido sondado para ser um dos chefes do movimento, mas recusara) e Granjo considerou-se a salvo. Todavia, a denúncia de uma porteira guiou os seus perseguidores que tentaram entrar na casa de Cunha Leal para deter António Granjo. Cunha Leal impediu-os, mas a partir desse momento ficaram sem possibilidades de fuga porque, pouco a pouco, o cerco apertara-se e grupos armados vigiavam a casa. Apelos telefónicos junto de figuras próximas dos chefes da sublevação, que pudessem dar-lhes auxílio, não surtiram efeito.
Perto das nove da noite compareceu um oficial da marinha, conhecido de ambos, que afirmou que levaria Granjo para bordo do Vasco da Gama, um lugar seguro. Cunha Leal vacilou. Granjo mostrou-se disposto a partir. Cunha Leal acompanhou-o, exigindo ao oficial da marinha que desse a palavra de honra de que não seriam separados. Meteram-se na camioneta que afinal não os levaria ao refúgio do Vasco de Gama, mas ao centro da sublevação.
A camioneta chegou ao Terreiro do Paço onde os marinheiros e os soldados da Guarda apuparam e tentaram matar António Granjo. Cunha Leal conseguiu então salvá-lo. A camioneta entrou, por fim, no Arsenal e os dois políticos passaram ao pavilhão dos oficiais. Um grupo rodeou Cunha Leal e separou-o de Granjo, apesar dos seus protestos. Os seus brados levaram a que um dos sublevados disparasse sobre ele, atingindo-o três vezes, um dos tiros, gravemente, no pescoço. Foi conduzido ao posto médico do Arsenal.
Entretanto, vencida a débil resistência de alguns oficiais, marinheiros e soldados da GNR invadiram o quarto onde estava António Granjo e descarregaram as suas armas sobre ele. Caiu crivado. Um corneteiro da Guarda Nacional Republicana cravou-lhe um sabre no ventre. Depois, apoiando o pé no peito do assassinado, puxou a lâmina e gritou: «Venham ver de que cor é o sangue do porco!»
A camioneta continuou a sua marcha sangrenta, agora em busca de Carlos da Maia, o herói republicano do 5 de Outubro e ministro de Sidónio Pais. Carlos da Maia inicialmente não percebeu as intenções do grupo de marinheiros armados. Tinha de ir ao Arsenal por ordem da Junta Revolucionária. Na discussão que se seguiu só conseguiu o tempo necessário para se vestir. Então, o cabo Abel Olímpio, o Dente de Ouro, agarrou-o pelo braço e arrastou-o para a camioneta que se dirigiu ao Arsenal. Carlos da Maia apeou-se. Um gesto instintivo de defesa valeu-lhe uma coronhada brutal. Atordoado pelo golpe, vacilou, e um tiro na nuca acabou com a sua vida.
A camioneta, com o Dente de Ouro por chefe, prosseguiu na sua missão macabra. Era seguida por uma moto com sidecar, com repórteres do jornal Imprensa da Manhã. Bem informados como sempre, foram os próprios repórteres que denunciaram: «Rapazes, vocês por aí vão enganados... Se querem prender Machado Santos venham por aqui...». Acometido pela soldadesca, Machado Santos procurou impor a sua autoridade: «Esqueceis que sou vosso superior, que sou Almirante!». Dente de Ouro foi seco: «Acabemos com isto. Vamos». Machado Santos sentou-se junto do motorista, com Abel Olímpio, o Dente de Ouro, a seu lado. Na Avenida Almirante Reis, a camioneta imobiliza-se devido a avaria no motor. Dente de Ouro e os camaradas não perdem tempo. Abatem ali mesmo Machado Santos, o herói da Rotunda.
Não encontraram Pais Gomes, ministro da Marinha. Prenderam o seu secretário, o comandante Freitas da Silva, que caiu, crivado de balas, à porta do Arsenal. O velho coronel Botelho de Vasconcelos, um apoiante de Sidónio, foi igualmente fuzilado. Outros, como Barros Queirós, Cândido Sotomayor, Alfredo da Silva, Fausto Figueiredo, Tamagnini Barbosa, Pinto Bessa, etc., salvaram a vida por acaso.
Os assassinos foram marinheiros e soldados da Guarda. Estavam tão orgulhosos dos seus actos que pensaram publicar os seus nomes na Imprensa da Manhã, como executores de Machado Santos. Não o chegaram a fazer devido ao rápido movimento de horror que percorreu toda a sociedade portuguesa face àquele massacre monstruoso. Mas quem os mandou matar?
O horror daqueles dias deu lugar a uma explicação imediata, simples e porventura correcta: os assassínios de 19 de outubro tinham sido a explosão das paixões criadas e acumuladas pelo regime. Determinados homens mataram; a propaganda revolucionária impeliu-os e a explosão da revolução permitiu-lhes matar. No enterro de António Granjo, Cunha Leal proclamou essa verdade: «O sangue correu pela inconsciência da turba — a fera que todos nós, e eu, açulámos, que anda solta, matando porque é preciso matar. Todos nós temos a culpa! É esta maldita política que nos envergonha e me salpica de lama». No mesmo acto, afirmaria Jaime Cortesão: «Sim, diga-se a verdade toda. Os crimes, que se praticaram, não eram possíveis sem a dissolução moral a que chegou a sociedade portuguesa».
Com o tempo, os republicanos procuraram outras explicações. Não podiam aceitar a explicação simples que teria sido a sua acção, o radicalismo da sua política, a imundície que haviam lançado desde 1890 sobre toda a classe política, a sua retórica de panegírico aos atentados bombistas (desde que favoráveis), aos regicidas, a desencadear tanta monstruosidade. Significava acusarem-se a si próprios. Outras explicações foram aparecendo, sempre mais tortuosas, acerca dos eventuais culpados: conspiração monárquica; Cunha Leal (apesar de ter sido quase morto); Alfredo da Silva (apesar de, nessa noite, ter escapado à justa e tido que se refugiar em Espanha) uma conspiração monárquica e ibérica; a Maçonaria (a acção da Maçonaria sobre a Guarda, impelindo-a para a revolução, era constante, mas isso não significa que desse ordens para aqueles crimes)
Os assassinados na Noite Sangrenta não seriam, entre os republicanos, aqueles que mais hostilidade mereceriam dos monárquicos. Eram republicanos moderados. O furor dos assassinos liquidara homens tidos, na sua maior parte, como simpatizantes do sidonismo. Não se tratava de vingar outubro de 1910, mas sim dezembro de 1917. Carlos da Maia e Machado Santos foram ministros de Sidónio Pais. Botelho de Vasconcelos, coronel na Rotunda, às ordens de Sidónio Pais. Se as matanças de 19 de outubro de 1921 foram uma vingança terão de ser referenciadas à República Nova e não ao 5 de outubro. Aliás, num gesto significativo, os revolucionários libertaram o assassino de Sidónio Pais.
Há na Noite Sangrenta factos que se impõem de maneira evidente. A 20 de outubro, a Imprensa da Manhã reivindicou para si a glória de ter preparado o movimento, mas repudiou as suas trágicas consequências, especialmente a morte de Granjo. Ora anteriormente, dia após dia, aquele diário havia acusado e ameaçado Granjo, injuriando-o sistematicamente. Como podia agora lavar as mãos da sua morte? Aliás, a atitude dos assassinos foi concludente: depois de matarem Machado Santos, dirigiram-se na camioneta da morte à Imprensa da Manhã para lhe agradecerem o apoio e para aquela publicar os nomes dos que tinham fuzilado o Almirante. Um deles confessou mais tarde que Machado Santos havia sido localizado por informações de jornalistas da Imprensa da Manhã. Os assassinos procuravam a satisfação e a glória de uma obra realizada, no diário matutino onde se proclamara a necessidade dessa realização.
Os assassinos nunca esperaram ser castigados. Mesmo durante o julgamento sempre esperaram a absolvição. Quando foram condenados, entre gritos de vingança e de apoio à «República radical», alguns acusaram altos oficiais de não terem autoridade moral para os condenarem, pois estavam por detrás da carnificina. Os assassinos tinham, de certo modo, razão: eles tinham agido dentro da lógica que o republicanismo tinha instilado neles. Em todos os regimes que nascem e se sustentam no crime e no terror (por muito justa que a causa possa ser), há sempre o momento (ou os momentos) em que a revolução devora os próprios filhos.
Para terminar devo referir que nem Manuel Maria Coelho, nem nenhum dos «outubristas», conseguiu formar um governo estável. O horror fez todos os nomes sonantes recusarem fazer parte de um governo de assassinos. Menos de dois meses depois da revolução, António José de Almeida, em 16 de dezembro de 1921, entregou a chefia do ministério a Cunha Leal.
A GNR foi pouco a pouco desmantelada e reduzida a uma força de policiamento rural.
A república ficara ferida de morte.

  
NOTA: a república e os republicanos tentaram, durante anos, apagar este triste episódio da História de Portugal (e continuam ainda - as referências ao mesmo vão sendo, sucessivamente, apagadas misteriosamente dos livros e da Internet...); felizmente há quem não deixe esquecer este momento, que ilustra muito bem o que foi a bandalheira da I república e dos seus adeptos. Havendo ainda alguns que preservam e defendem a sua memória, há que recordar, na sua totalidade, este período trágico da nossa História.

A Mariner 5 chegou a Vénus há 54 anos

   
A Mariner 5 (Mariner Venus 1967) foi uma nave espacial norte-americana que fez parte do Programa Mariner que transportou recursos complementares para o estudo da atmosfera de Vénus.
A Mariner 5 foi originalmente construída como uma cópia de segurança da Mariner 4, mas depois do sucesso daquela, foi modificada para a "missão Vénus", removendo a câmara de televisão, invertendo e reduzindo os quatro painéis solares, e adicionando isolamento térmico extra.
Ela foi lançada em direção a Vénus a 14 de junho de 1967 e chegou ao planeta a 19 de outubro desse mesmo ano, a uma altitude de 3.990 quilómetros. Com instrumentos mais sensíveis do que a sua antecessora, a Mariner 2, a Mariner 5 obteve mais informações sobre Vénus e também sobre as características do espaço profundo, em viagens interplanetárias.
Dados sobre a "ocultação de rádio" ocorridas na Mariner 5 ajudaram a compreender os dados sobre pressão e temperatura enviados pela sonda Venera 4 na sua aterragem, que chegou a Vénus um dia antes. Após estas missões, ficou claro que Vénus tinha uma superfície muito quente e uma atmosfera ainda mais densa do que a esperada.
As operações da Mariner 5 terminaram em novembro de 1967 e a sonda foi deixada numa órbita heliocêntrica.

Trey Parker - 52 anos

Trey Parker, pseudónimo de Randolph Severn Parker III (Conifer, Colorado, 19 de outubro de 1969) é um animador, diretor, produtor, roteirista, dobrador, ator e músico norte-americano.
Parker era bastante interessado em cinema e música enquando criança e frequentou a Universidade do Colorado, em Boulder, após o ensino secundário, onde conheceu Stone. Os dois colaboraram em vários curtas-metragens e estrelaram um musical de longa metragem, intitulado Cannibal! O Musical (1993).
Stone e Parker mudaram-se para Los Angeles e escreveram o seu segundo filme, Orgazmo (1997). Antes da estreia do filme, South Park estreou no Comedy Central em agosto de 1997. A dupla, que possui controle criativo total do show, produziu desde música e videojogos baseados no show, que continua a ser executado. Eles trabalharam num filme chamado South Park: Bigger, Longer & Uncut (1999), que recebeu elogios da crítica e dos fãs. Juntamente com Parker, ele também produziu vários longas-metragens e séries de televisão, incluindo Team America: World Police (2004). Depois de vários anos de desenvolvimento, The Book of Mormon, um musical co-escrito por Stone, Parker e o compositor Robert Lopez, estreou na Broadway e tornou-se imensamente bem-sucedido. Em 2013, ele e Parker criaram o seu próprio estúdio de produção, o Important Studios. Stone recebeu vários prémios ao longo da sua carreira, incluindo cinco Prémios Emmy do Primetime pelo seu trabalho em South Park, bem como três Tony Awards e um Grammy Award por O Livro dos Mórmon.