domingo, outubro 10, 2021
Uma forte erupção provocou a evacuação da ilha Tristão da Cunha há sessenta anos
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Fernando Martins
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Verdi nasceu há 208 anos
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Carlos Ramos nasceu há 114 anos
Carlos Augusto da Silva Ramos (Lisboa, 10 de outubro de 1907 - Lisboa, 9 de novembro de 1969), foi um fadista e guitarrista português.
Lisboeta, natural da freguesia de Alcântara, Carlos Ramos tornou-se num dos fadistas mais queridos do público português, graças à sua voz quente e à sua postura modesta e discreta - e ao anormal número de grandes êxitos que teve, aliás ligados à popularidade crescente do disco e da televisão, meios de comunicação que soube utilizar com grande proveito no início da década de 60.
A sua apetência de música vinha de criança — o seu pai, que era empregado da Casa Real, tocava trompa, fazendo-o nas caçadas do rei D. Carlos —, porém só tardiamente Carlos Ramos abraçou a música (e o Fado) como carreira profissional. Também em criança habituou-se a circundar as tabernas do seu bairro natal, Alcântara, onde se ouvia cantar o fado. Já adolescente, nos intervalos dos estudos liceais, Carlos Ramos aprende a tocar guitarra portuguesa e inicia-se como acompanhante de fadistas, ainda que na condição de amador.
Carlos Ramos almejava ser médico, mas a morte do pai, com apenas 18 anos, obrigou-o a trabalhar para sustentar a família, dedicando-se à radiotelegrafia, ofício que aprendera no serviço militar e do qual faria carreira profissional. Continuava, contudo, a tocar e cantar nas horas vagas, primeiro apenas como acompanhante (nomeadamente de Ercília Costa numa digressão americana) depois também como fadista em nome próprio, acompanhando-se a si próprio à guitarra, acabando, a conselho de Filipe Pinto, por se profissionalizar como cantor em 1944. Estreou-se então no Café Luso, no Bairro Alto, criando Senhora do Monte, o seu primeiro grande êxito.
Em 1936, integrou como guitarrista a Orquestra Típica Algarvia de Acordeão, actuando no Bairro Alto, em Lisboa. Esta Orquestra era chefiada pelo Mastro Frederico Valério e era composta por sete dos melhores acordeonistas algarvios,entre os quais José Ferreiro e José Ferreiro Júnior.
Ao longo da sua carreira, Carlos Ramos viria a especializar-se no fado-canção, género inicialmente pensado para os palcos de revista, e no qual conseguiria alguns dos seus maiores êxitos: Não Venhas Tarde e Canto o Fado. Frequentador regular das casas típicas de Lisboa durante as décadas de quarenta e cinquenta, fez também uma breve carreira internacional, participou em revistas e filmes e tornar-se-ia em 1952 artista exclusivo da casa de fado Tipóia, ao lado de Adelina Ramos, de onde sairia para, em 1959, abrir a sua própria casa, A Toca, experiência cujo sucesso não correspondeu às expectativas.
A sua voz particular conquistou o público e popularizou-o em grandes êxitos como: "Senhora do Monte" (Gabriel de Oliveira – José Marques, Fado Carriche), "Anda o Fado Noutras Bocas" (Artur Ribeiro), "Não Venhas Tarde" (Aníbal Nazaré – João Nobre), "Canto o Fado" (João Nobre).
Uma trombose ocorrida em meados da década de sessenta viria terminar abruptamente a sua carreira artística. Ramos morreria alguns anos mais tarde, em 1969.
in Wikipédia
Não venhas tarde - Carlos Ramos
Letra e música de Frederico de Brito
Não venhas tarde!,
Dizes-me tu com carinho,
Sem nunca fazer alarde
Do que me pedes, baixinho.
Não venhas tarde!,
E eu peço a Deus que no fim
Teu coração ainda guarde
Um pouco de amor por mim.
Tu sabes bem
Que eu vou p'ra outra mulher,
Que ela me prende também,
Que eu só faço o que ela quer,
Tu estás sentindo
Que te minto e sou cobarde,
Mas sabes dizer, sorrindo,
Meu amor, não venhas tarde!
Não venhas tarde!,
Dizes-me sem azedume,
Quando o teu coração arde
Na fogueira do ciúme.
Não venhas tarde!,
Dizes-me tu da janela,
E eu venho sempre mais tarde,
Porque não sei fugir dela
Tu sabes bem
Que eu vou p'ra outra mulher,
Que ela me prende também,
Que eu só faço o que ela quer,
Sem alegria,
Eu confesso, tenho medo,
Que tu me digas um dia,
Meu amor, não venhas cedo!
Por ironia,
Pois nunca sei onde vais,
Que eu chegue cedo algum dia,
E seja tarde demais!
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None Of Us Are Free...
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Thelonious Monk nasceu há 104 anos
Édith Piaf morreu há 58 anos...
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Orson Welles morreu há 36 anos...
- Ângulos de câmara (uso de plongée e contra-plongée);
- Exploração do campo (campo e contra-campo);
- Narrativa (narrativa não linear);
- Edição/Montagem (muito sofisticada para e época de sua realização, devido a não linearidade da narrativa).
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O ator Yul Brynner morreu há 36 anos
Gabriella Cilmi faz hoje trinta anos...!
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David Lee Roth - 67 anos
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sábado, outubro 09, 2021
Hasta siempre, Comandante...
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Saint-Saens nasceu há 186 anos
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Música adequada à data...
O que vos nunca cuidei a dizer - Dom Dinis
O que vos nunca cuidei a dizer,
com gram coita, senhor, vo-lo direi,
porque me vejo já por vós morrer;
ca sabedes que nunca vos falei
de como me matava voss'amor;
ca sabe Deus bem que doutra senhor,
que eu nom havia, mi vos chamei.
E tod[o] aquesto mi fez fazer
o mui gram medo que eu de vós hei
e des i por vos dar a entender
que por outra morria - de que hei,
bem sabedes, mui pequeno pavor;
e des oimais, fremosa mia senhor,
se me matardes, bem vo-lo busquei.
E creede que haverei prazer
de me matardes, pois eu certo sei
que esso pouco que hei de viver
que nẽum prazer nunca veerei;
e porque sõo desto sabedor,
se mi quiserdes dar morte, senhor,
por gram mercee vo-lo [eu] terrei.
Olga Guillot, a Rainha do Bolero, nasceu há 98 anos
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Lucy in the sky with diamons...
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Música adequada à data...
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El-Rei D. Dinis nasceu há 760 anos!
D. Dinis
Dorme na tua glória, grande rei
Poeta!
Não acordes agora.
A hora
Não te merece.
A pátria continua,
Mas não parece
A mesma que te viu a majestade.
Dorme na eternidade
Paciente
De quem num areal
Semeou um futuro Portugal,
Confiado na graça da semente.
in Diário XIV (1987) - Miguel Torga
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O Papa Pio XII morreu há 63 anos
Provas escritas de ordem direta de Pio XII para proteger os judeus
foram encontradas no Memorial das Religiosas Agustinas do mosteiro
romano "Dei Santissimi Quattro Coronati" onde se lê: "O Santo Padre quer
salvar os seus filhos, também os Judeus, e ordena que em todos os
Mosteiros se dê hospitalidade a estes perseguidos". A anotação é de
novembro de 1943 e inclui a lista de 24 pessoas acolhidas neste Mosteiro
como adesão ao desejo do Sumo Pontífice.
A Pave the Way Foundation, uma fundação que se dedica à promoção da paz no mundo por meio do diálogo interreligioso, liderada pelo judeu Gary Lewis Krupp
comunicou, em setembro de 2009, ao Papa Bento XVI uma iniciativa que
busca dar a Pio XII o título de "Justo entre as Nações" – o que seria
equivalente ao reconhecimento que faz a Igreja Católica dos santos - e
assim colocar o seu nome no elenco do conhecido jardim dos justos no Yad Vashem de Jerusalém.
COMO DE VÓS...
À memória do Papa Pio XII que quis ouvir, moribundo, o “Allegretto” da Sétima Sinfonia de Beethoven.
Como de Vós, meu Deus, me fio em tudo,
mesmo no mal que consentis que eu faça,
por ser-Vos indiferente, ou não ser mal,
ou ser convosco um bem que eu não conheço,
importa pouco ou nada que em Vós creia,
que Vos invente ou não a fé que eu tenha,
que a própria fé não prove que existis,
ou que existir não seja a Vossa essência.
Não de existir sois feito, e também não
de ser pensado por quem só confia
em quem lhe fale, em quem o escute ou veja.
Humildemente sei que em Vós confio,
e mesmo isto o sei pouco ou quase esqueço,
pois que de Vós, meu Deus, me fio em tudo.
11.10.1958
in Fidelidade (1958) - Jorge de Sena
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Fernando Martins
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This Is Love...!
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Marcadores: art rock, folk rock, indie rock, Lo-fi, música, PJ Harvey, Punk blues, Rock alternativo, rock experimental, This Is Love
Saudades de Brel...
Jacques Brel - Ne Me Quitte Pas
Ne me quitte pas
Il faut oublier
Tout peut s'oublier
Qui s'enfuit deja
Oublier le temps
Des malentendus
Et le temps perdu
A savoir comment
Oublier ces heures
Qui tuaient parfois
A coups de pourquoi
Le coeur du bonheure
Ne me quitte pas...
Ne me quitte pas...
Ne me quitte pas...
Ne me quitte pas...
Moi je t'offrirai
Des perles du pluie
Venues de pays
Ou il ne pleut pas
Je creuserai la terre
Jusqu'apres ma mort
Pour couvrir ton corps
D'or et de lumiere
Je ferai un domaine
Ou l'amour sera roi
Ou l'amour sera loi
Ou tu seras reine
Ne me quitte pas...
Ne me quitte pas...
Ne me quitte pas...
Ne me quitte pas...
Ne me quitte pas
Je t'inventerai
Des mots insensés
Que tu comprendras
Je te parlerai
De ces amants là
Qui ont vu deux fois
Leurs coeurs s'embraser
Je te racont'rai
L'histoire de ce roi
Mort de n'avoir pas
Pu te rencontrer
Ne me quitte pas...
Ne me quitte pas...
Ne me quitte pas...
Ne me quitte pas...
On a vu souvent
Rejaillir le feu
De l'ancien volcan
Qu'on croyait trop vieux
Il est paraît-il
Des terres brûlées
Donnant plus de blé
Qu'un meilleur avril
Et quand vient le soir
Pour qu'un ciel flamboie
Le rouge et le noir
Ne s'épousent-ils pas
Ne me quitte pas...
Ne me quitte pas...
Ne me quitte pas...
Ne me quitte pas...
Ne me quitte pas
Je ne veux plus pleurer
Je ne veux plus parler
Je me cacherai là
A te regarder
Danser et sourire
Et à t'écouter
Chanter et puis rire
Laisse-moi devenir
L'ombre de ton ombre
L'ombre de ta main
L'ombre de ton chien
Ne me quitte pas...
Ne me quitte pas...
Ne me quitte pas...
Ne me quitte pas...
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Pedro Luna
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