segunda-feira, setembro 28, 2015

A cantora Jennifer Rush nasceu há 55 anos

Jennifer Rush (born Heidi Stern, September 28, 1960) is a German pop/rock singer, best known for the million-selling single "The Power of Love", which she co-wrote and which went on to be covered by Air Supply, Laura Branigan and Celine Dion.

Born in Queens, New York, Rush spent her childhood in both New York City and Schleswig-Holstein, a state in the northern part of Germany.
It was in Flensburg, Germany, that she discovered her passion for music. She recorded her first album Heidi Stern in 1979, but it did not get much attention. Trying to establish her career as a singer, in 1982, she moved to Wiesbaden, Germany, with her father Maurice Stern, an opera singer. Over the next several years she scored hits around Europe with songs "25 Lovers", "Flames of Paradise", "Ring of Ice", "Destiny", "If You're Ever Gonna Lose My Love", "I Come Undone" and "Madonna's Eyes".
Jennifer's mother Barbara was a pianist, and her brothers are musicians Bobby Stern and Stephen Stern. In 2010, Jennifer revealed that she adopted her artist name "Jennifer" upon the insistence of her record company, CBS, who felt Heidi did not sound 'international' enough.
Her single "The Power Of Love" was the biggest selling single of 1985 in the United Kingdom, (as well as becoming a significant hit in Australia, Canada, Denmark, France, Germany, Italy, Japan, Norway, Portugal, South Africa and Sweden) and was listed in the Guinness Book Of Records as "the best-selling single by a female solo artist in the history of the British music industry". It held that status until 1992, when it was outsold by Whitney Houston's "I Will Always Love You". "The Power of Love" topped the charts for more than eight weeks in Australia, South Africa and numerous European countries. Number one in several countries, Rush's version reached only number 57 in the United States Billboard Hot 100 chart. After several cover versions by other artists, the Celine Dion version made a U.S. chart impact in 1994.
Rush remained successful in Europe and notably in Germany where her next two albums reached number 1 for 14 weeks and 9 weeks respectively. In the UK however, her chart career saw only a few sporadic bursts of success, but did manage three top 50 albums. Part of the reason she didn't have much more success in the UK was because of the lack of promotion she got, also she found it hard to emulate the same level of success as her first release. It was Rush's 1987 album Heart over Mind, featuring compositions by Desmond Child and Michael Bolton and guitar work from Richie Sambora (Bon Jovi), that finally brought her Top 40 success in her home country, with the Elton John duet "Flames of Paradise". She also recorded duets with Michael Bolton, Plácido Domingo and Brian May.
While she continued to achieve platinum and multi-platinum sales of albums and singles in both English and Spanish, recognition eluded her in her home country. Rush built on her success through the 1990s in Europe (again, especially in Germany), releasing four albums, the last being 1998's Classics (along with new songs, re-recording her biggest hits with the Hungarian Philharmonic Orchestra). After that she took some time off in New York, dedicating time to her daughter. A series of greatest hits compilation albums followed in the new millennium.
She released a boxed set Stronghold – The Collector's Hit Box in August 2007. This compilation included all Rush singles from 1982 to 1991 (with her first record company), and in their "extended versions" as available. It also included all the B-sides and other rare or unreleased tracks (among them four James Bond theme songs, recorded live in 1984 and only released in a very limited edition by the Berlin Philharmonic Orchestra).
In 2006 she moved to London with her daughter. On March 6, 2009 Rush announced on her official website that she had signed a worldwide recording contract with Sony Music/Ariola. This meant a return to the recording label where she made her international breakthrough in the 1980s and released the first five studio albums of her career. Now Is the Hour, produced by Berlin-based producer team Valicon, was released on March 5, 2010 in most of Europe, and on March 8, 2010 in the UK. It was her first album with completely new material in thirteen years.
In 2013 Jennifer made a concert hall tour of South Africa and also performed on several TV- and radio channels in the same country.
Rush has a mezzo-soprano vocal range.

A última Rainha de facto de Portugal nasceu há 150 anos

Maria Amélia como Rainha de Portugal

Maria Amélia Luísa Helena de Orleães (Twickenham, 28 de setembro de 1865 - Le Chesnay, 25 de outubro de 1951) foi a última Rainha de facto de Portugal.
Durante a sua vida, Amélia perdeu todos os seus familiares diretos: defrontou-se com o assassinato do marido, o Rei D. Carlos I, e do filho mais velho, D. Luís Filipe (episódio conhecido como regicídio de 1908); vinte e quatro anos mais tarde, recebeu a notícia da morte do segundo e último filho, o futuro rei Manuel II; e também ficou de luto com a morte de sua filha, a infanta Maria Ana de Bragança, nascida em um parto prematuro, e, em 1920, com a morte do cunhado, o infante Afonso, Duque do Porto, único irmão do rei D. Carlos I.
Ela foi o único membro da família real portuguesa exilada após a implantação da república - facto ocorrido a 5 de outubro de 1910 - que visitou Portugal em vida, bem como o último membro a morrer, aos oitenta e seis anos. Amélia de Orleães viveu sofridas décadas de exílio, entre Inglaterra e França, onde aguentou a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Esta frase estava entre as suas últimas palavras:
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Quero bem a todos os portugueses, mesmo àqueles que me fizeram mal.
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Reconciliação familiar
Pouco antes da sua visita a Portugal, D. Amélia aceitara ser madrinha de baptismo de Duarte Pio de Bragança, confirmando a reconciliação dos dois ramos da família Bragança.

Morte
No dia 25 de outubro de 1951, a rainha D. Amélia faleceu em sua residência em Versalhes, aos oitenta e seis anos. Tinha sido atingida por um fatal ataque de uremia, morrendo às 09.35 horas da manhã. O corpo da rainha foi então trasladado pela fragata Bartolomeu Dias para junto do marido e dos filhos, no Panteão Real da Dinastia de Bragança, no Mosteiro de São Vicente de Fora. Esse foi o seu último desejo na hora de sua morte. O funeral teve honras de Estado e foi visto por grande parte do povo de Lisboa.

Títulos
  • 1865-1886: Sua Alteza Real a princesa Amélia de Orleães
  • 1886-1889: Sua Alteza Real a Princesa Real D. Amélia, Duquesa de Bragança
  • 1889-1908: Sua Majestade a Rainha
  • 1908-1910: Sua Majestade a rainha D. Amélia
  • 1910-1951: Sua Majestade a rainha D. Amélia de Portugal
Brasão da Rainha Dona Amélia

domingo, setembro 27, 2015

Música adequada à data



Lhasa de Sela nasceu há 43 anos

Lhasa de Sela (Big Indian, New York27 de setembro de 1972 - Montreal, 1 de janeiro de 2010) foi uma cantora dos Estados Unidos, radicada no Canadá.
A sua ascendência era de um lado mexicana e de outro americano-judeu-libanesa. Filha de um professor não convencional, que percorria os EUA e o México, difundindo o conhecimento, e de uma fotógrafa. Assim passou sua infância, de maneira nómada, em conjunto com os seus pais e as suas três irmãs.
A sua obra musical mescla tradição mexicana, klezmer e rock e é cantada em três idiomas: espanhol, francês e inglês.
Faleceu a 1 de janeiro de 2010, em Montreal, Canadá, vítima de cancro de mama.



A Batalha do Buçaco foi há 205 anos

A Batalha do Buçaco foi uma batalha travada durante a Terceira Invasão Francesa, no decorrer da Guerra Peninsular, na Serra do Buçaco, a 27 de setembro de 1810. De um lado, em atitude defensiva, encontravam-se as forças anglo-lusas sob o comando do Tenente-General Arthur Wellesley, visconde Wellington (futuro Duque de Wellington). Do outro lado, em atitude ofensiva, as forças francesas lideradas pelo Marechal André Massena. No fim da batalha, a vitória mostrava-se nitidamente do lado anglo-luso.

(...)

Os franceses tiveram 4.486 baixas, incluindo cinco generais. Os Aliados tiveram 1.252 mortos e feridos durante esta batalha, que é considerada um modelo defensivo. No dia seguinte, a cavalaria de Massena descobriu um caminho que contornava a serra por Oeste e Wellington teve que movimentar imediatamente as suas tropas para as Linhas de Torres Vedras. Os franceses continuaram o seu avanço, mas tinham sofrido já baixas importantes, com a correspondente influência negativa no moral das tropas. Para os Aliados, pelo contrário, a batalha levantou o moral das tropas, especialmente dos portugueses, mesmo não tendo obrigado os franceses a desistir da invasão.

O Pacto do Eixo foi assinado há 75 anos

Bandeiras do Terceiro Reich, Império do Japão e Reino de Itália em Berlim, setembro de 1940
 
O Pacto do Eixo foi assinado em Berlim a 27 de setembro de 1940, durante a Segunda Guerra Mundial, pelos representantes da Alemanha nazi, da Itália fascista e do Império do Japão e formalizou a aliança conhecida como Eixo. Foi idealizado por Hitler para intimidar os Estados Unidos e tentar mantê-lo como país neutro durante a guerra mas, na prática, acabou legitimando a entrada dos Estados Unidos no conflito europeu, quando este declarou guerra ao Japão, após o ataque japonês a Pearl Harbor.

O Vulcão dos Capelinhos entrou em erupção há 58 anos

Vista do Vulcão dos Capelinhos, do Cais Comprido

O Vulcão dos Capelinhos, também referido na literatura vulcanológica como Mistério dos Capelinhos, localiza-se na Ponta dos Capelinhos, freguesia do Capelo, na Ilha do Faial, nos Açores. Constitui-se em uma das maiores atrações turísticas do Atlântico, nomeadamente dos Açores, pela singularidade de sua beleza paisagística e da génese muito recente e quase virgem.
Geologicamente insere-se no complexo vulcânico do Capelo, constituído por cerca de 20 cones de escórias e respectivos derrames lávicos, ao longo de um alinhamento vulcano-tectónico de orientação geral WNW-ESE. O nome Capelinhos deveu-se à existência de dois ilhéus chamados de "Ilhéus dos Capelinhos" no local, em frente ao Farol dos Capelinhos.
O vulcão manteve-se em actividade durante cerca de 13 meses, entre 27 de setembro de 1957 e 24 de outubro de 1958. A erupção dos Capelinhos, provavelmente terá sido uma sobreposição de duas erupções distintas, uma começada a 27 de setembro de 1957, e a segunda, a 14 de maio de 1958. A partir de 25 de outubro, o vulcão entrou em fase de repouso. Do ponto de vista vulcanológico, este vulcão é considerado um vulcão activo.

Há 40 anos, Franco, no seu extertor final, aplicou pela última vez a pena de morte a 5 opositores à sua ditadura

 
(imagem daqui)

Las últimas ejecuciones del franquismo fueron también los últimos fusilamientos del régimen franquista y se produjeron el 27 de septiembre de 1975 en las ciudades españolas de Madrid, Barcelona y Burgos, siendo ejecutadas por fusilamiento cinco personas: tres militantes del FRAP, José Humberto Baena, José Luis Sánchez Bravo y Ramón García Sanz, y dos militantes de ETA político-militar, Juan Paredes Manot (Txiki) y Ángel Otaegui. Estas ejecuciones, las últimas de la dictadura franquista, poco antes de la muerte del general Francisco Franco, levantaron una ola de protestas y condenas contra el gobierno de España, dentro y fuera del país, tanto a nivel oficial como popular.

Antecedentes históricos
A finales del verano del año 1975, había pendientes diversos Consejos de Guerra y varias condenas a muerte en ciernes. Garmendia y Otaegui por un lado, además del sumario militar por el atentado de la calle Correo de Madrid, que involucraba a los procesados Eva Forest, Durán y María Luz Fernández. Otros procesos seguían su marcha como el del atentado contra Carrero Blanco, y otros casos contra miembros del FRAP por la manifestación del 1 de mayo del 73 en la que murió un policía.
Por la Jefatura del Estado se dictó el Decreto-Ley 10/1975, de 26 de agosto, sobre prevención del terrorismo (BOE número 205 de 27/8/1975), que contenía diversos preceptos procesales y penales en relación con el terrorismo. Sin embargo, la pena de muerte por diversos delitos de terrorismo ya estaba en la legislación penal, por ejemplo en el art. 294 bis del Código de Justicia Militar. También el Código Penal establecía la pena de muerte en varios de sus artículos, por ejemplo, los artículos 260, 405, 406, 501 y otros.
Las disposiciones de dicho Decreto-Ley 10/1975 eran de aplicación en los delitos de terrorismo de los art. 260 a 264 del Código Penal y 294 bis del Código de Justicia Militar. El enjuiciamiento de algunos delitos se atribuía a la jurisdicción militar que se sustanciarían por el procedimiento sumarísimo. También establecía una prórroga en el plazo legalmente establecido para poner a un detenido a disposición de la autoridad judicial. En su artículo 13 establecía: "El plazo legalmente establecido para poner a disposición de la autoridad judicial a un detenido podrá prorrogarse, si lo requieren las exigencias de la investigación, hasta transcurrido el quinto día después de la detención y hasta los diez días si, en este último caso, lo autoriza el Juez a quien deba hacerse la entrega. La petición de esta autorización deberá formularse por escrito y expresará los motivos en que se funde. (...)".

Los Consejos de Guerra y las condenas
Un Consejo de Guerra ordinario se celebró en el Regimiento de Artillería de Campaña 63 de Burgos el 28 de agosto. En él fueron juzgados José Antonio Garmendia Artola y Ángel Otaegui Etxebarria, ambos de ETA político-militar, que fueron condenados a muerte por el delito de terrorismo con resultado de muerte del cabo del Servicio de Información de la Guardia Civil Gregorio Posadas Zurrón, en Azpeitia, el 3 de abril de 1974. Se les aplicó el artículo 294 bis b) 1º del Código de Justicia Militar. Garmendia fue condenado por ser autor material de dicho atentado y Otaegui fue condenado por cooperación necesaria, por la preparación minuciosa y detallada de dicho atentado. A Garmendia se le conmutaría la pena de muerte por la de reclusión y Otaegui sería ejecutado por fusilamiento en Burgos.
Un Consejo de Guerra sumarísimo se celebró el 19 de septiembre en el Gobierno Militar de Barcelona. En él fue juzgado Juan Paredes Manot, Txiki, de ETA político-militar, por un atraco en la sucursal del Banco de Santander de la calle Caspe de Barcelona el 6 de junio, atraco en el que, a causa de un tiroteo, murió el cabo primero de la Policía Armada Ovidio Díaz López. Se le aplicó el art. 294 bis c) 1º del Código de Justicia Militar. Fue condenado a muerte y sería ejecutado por fusilamiento en Barcelona.
En las dependencias militares de El Goloso, cerca de Madrid, se celebró los días 11 y 12 de septiembre un Consejo de Guerra sumarísimo contra militantes del FRAP para juzgar el atentado con resultado de muerte contra el policía armado Lucio Rodríguez, en la madrileña calle de Alenza, el 14 de julio de 1975. Por dicho atentado se condenó como autores de un delito de insulto a fuerza armada con resultado de muerte del artículo 308, número 1º del Código de Justicia Militar a cinco procesados. De éstos, tres fueron condenados a muerte, a dos de ellos (Manuel Blanco Chivite y Vladimiro Fernández Tovar) se les conmutaría la pena de muerte por reclusión y uno (José Humberto Baena Alonso) sería ejecutado por fusilamiento en Hoyo de Manzanares (Madrid). Otro procesado, Pablo Mayoral Rueda, fue condenado a treinta años de reclusión mayor. Otro procesado, Fernando Sierra Marco, fue condenado a veinticinco años de reclusión mayor. Además, Mayoral, Baena y Sierra fueron condenados a cinco meses de arresto mayor por uso ilegítimo de vehículo ajeno de motor.
Igualmente, en dichas dependencias militares de El Goloso, se celebró el día 18 de septiembre otro Consejo de Guerra sumarísimo contra otros militantes del FRAP por el atentado con resultado de muerte contra el teniente de la Guardia Civil Antonio Pose Rodríguez, en Carabanchel, el 16 de agosto. Se aplicó el artículo 294 bis b) 1º del Código de Justicia Militar y fue condenado José Fonfrías Díaz a veinte años de reclusión y otros cinco procesados fueron condenados a muerte, a tres de ellos (Concepción Tristán López, María Jesús Dasca Pénelas y Manuel Cañaveras de Gracia) se les conmutaría la pena de muerte por reclusión y dos (Ramón García Sanz y José Luis Sánchez-Bravo Sollas) serían ejecutados por fusilamiento en Hoyo de Manzanares (Madrid).
Fueron, por tanto, en total, once condenados a muerte. El Consejo de Ministros del viernes 26 de septiembre indulta a seis de los condenados a muerte, conmutando sus penas por la de reclusión y da el "enterado" para los otros cinco condenados a muerte. El "enterado" es la denegación del indulto y, por tanto, supone la ejecución de la pena de muerte. Dichas penas de muerte se ejecutaron por fusilamiento al día siguiente, el sábado 27 de septiembre.

Intentos para evitar los fusilamientos
Se hicieron varios intentos para evitar las ejecuciones. Hay varias protestas de abogados en el Colegio de Abogados de Barcelona y se realizan gestiones con el Vaticano. Lo Papa Pablo VI envió un mensaje solicitando clemencia. El primer ministro de Suecia Olof Palme salió por las calles de Estocolmo pidiendo con una hucha en favor de las familias de los condenados. El hermano de Franco (Nicolás Franco), le escribió pidiéndole que reconsiderara su decisión. La madre de Otaegui visitó al cardenal Jubany, al obispo Iniesta y al cardenal Vicente Enrique y Tarancón.

Las ejecuciones
Las ejecuciones de las penas de muerte no indultadas se realizaron por fusilamiento el sábado 27 de septiembre. En Barcelona, fue ejecutado Juan Paredes Manot, Txiqui, de 21 años, y en Burgos, Ángel Otaegui, de 33, ambos militantes de ETA político-militar. En Hoyo de Manzanares (Madrid), José Luis Sánchez Bravo, de 22 años, Ramón García Sanz, de 27, y José Humberto Baena Alonso, de 24, miembros del Frente Revolucionario Antifascista y Patriota (FRAP).
En Hoyo de Manzanares los fusilamientos lo hicieron tres pelotones compuestos cada uno por diez guardias civiles o policías, un sargento y un teniente, todos voluntarios. A la 9.10, los policías fusilaron a Ramón García Sanz. A los 20 minutos, a José Luis Sánchez Bravo y poco después a Humberto Baena. A las 10.05 todo había concluido. No pudo asistir ningún familiar de los condenados, pese a ser «ejecución pública», según marcaba la ley. El único paisano que pudo asistir fue el párroco de la localidad, que relato después la ejecución:
Además de los policías y guardias civiles que participaron en los piquetes, había otros que llegaron en autobuses para jalear las ejecuciones. Muchos estaban borrachos. Cuando fui a dar la extremaunción a uno de los fusilados, aún respiraba. Se acercó el teniente que mandaba el pelotón y le dio el tiro de gracia, sin darme tiempo a separarme del cuerpo caído. La sangre me salpicó.
Los cadáveres de los tres miembros del FRAP fueron enterrados la misma mañana de su ejecución en Hoyo de Manzanares. Los restos de Sánchez Bravo serían trasladados, posteriormente, a Murcia, y los de Ramón García Sanz, al cementerio civil de Madrid.

Reacciones y protestas
Cuando el viernes 26 de septiembre el Consejo de Ministros por unanimidad y siguiendo las directrices de Francisco Franco aprueba el fusilamiento de cinco de los once condenados a pena de muerte se produce una inmensa conmoción. Los titulares de la prensa española proclamaban la generosidad del régimen por haber indultado a seis de los once condenados. Bajo el título Hubo clemencia la prensa se plegaba a las consignas del régimen sin que se oyera una palabra disonante.
En el País Vasco se decretaba una Huelga General en pleno Estado de Excepción que era seguida mayoritariamente, por las diferentes ciudades españolas se multiplicaban los paros y las protestas y en el mundo el clamor contra las ejecuciones no cesaba.
Las irregularidades de los procesos realizados ya habían sido denunciadas por el abogado suizo Chistian Grobet que había asistido como observador judicial al consejo de guerra de Txiki en nombre de la Federación Internacional de Derechos del Hombre y de la Liga Suiza de Derechos del Hombre en cuyo informe del 12 de septiembre dice:
Jamás el abajo firmante, desde que sigue los procesos políticos en España, ha tenido una impresión tan clara de asistir a un tal simulacro de proceso, en definitiva a una siniestra farsa, si pensamos un momento en el provenir que les aguarda a los acusados.
El presidente mexicano Luis Echeverría pide la expulsión de España de las Naciones Unidas, 12 países occidentales retiran sus embajadores en Madrid. Las embajadas españolas de diversas ciudades son atacadas por los manifestantes, quemándose la de Lisboa.
La respuesta del régimen es la convocatoria de una manifestación de adhesión en la madrileña plaza de Oriente, manifestación preparada por el teniente coronel José Ignacio San Martín, en la que Francisco Franco, físicamente muy debilitado, acompañado del entonces Príncipe de España, Juan Carlos de Borbón, proclama:
Todo lo que en España y Europa se ha armado obedece a una conspiración masónico-izquierdista, en contubernio con la subversión comunista-terrorista en lo social, que si a nosotros nos honra, a ellos les envilece.
Esta fue la última aparición pública del dictador.

in Wikipédia

(imagem daqui)

sábado, setembro 26, 2015

Os dentes dos vertebrados e as escamas de peixes primitivos estão relacionados

Esmalte surgiu na pele dos peixes há mais de 400 milhões de anos

O aparato que produz o esmalte, foi originalmente usado para protecção dos peixes primitivos

Durante a evolução, o esmalte dos dentes surgiu primeiro na pele dos peixes primitivos, foi passando para a região do crânio e finalmente acabou a ser produzido nos dentes, como acontece nos vertebrados terrestres.

O esmalte dentário é o tecido mais rijo que os humanos produzem. Feito quase totalmente à base de fosfato de cálcio, que se deposita numa matriz orgânica, este é o material que reveste os dentes, cobrindo a dentina. Apesar de ser perfeito para mastigar os alimentos, as suas origens poderão ser surpreendentes. De acordo com um novo estudo, este tecido e o aparato genético necessário para o produzir têm mais de 400 milhões de anos. O esmalte dentário surgiu nos peixes, só que não revestia os dentes daqueles animais, aparecia antes na sua pele.
Ao longo de milhões de anos, este tecido foi revestindo a cabeça dos peixes e finalmente passou também a cobrir os dentes, sugere um artigo publicado ontem na Nature. Hoje, anfíbios, répteis e mamíferos têm esmalte dentário, mas não apresentam qualquer vestígio da produção de esmalte na pele, mostrando que o uso do aparato genético para a produção deste tecido alterou-se completamente.
Nos humanos, os primeiros dentes de leite começam a formar-se ainda durante a gestação, às 14 semanas. A deposição do esmalte dentário é feita numa matriz proteica constituída por amelogenina, enamelina e amelina. Estas três proteínas são produzidas por células chamadas ameloblastos e formam uma matriz que vai sendo substituída depois por cristais de fosfato de cálcio.
Certos peixes têm na pele estruturas rijas com uma composição semelhante à dos dentes dos vertebrados. O famoso celacanto é um desses casos. Este fóssil vivo é importante para esta história. O celacanto descende de uma linhagem com 400 milhões. Nessa altura, os celacantos eram próximos do antepassado dos tetrápodes (o animal que saiu da água há cerca de 375 milhões de anos e colonizou os continentes dando origem aos vertebrados terrestres). Tal como os tetrápodes, os celacantos têm esmalte nos dentes.
Só que assumia-se que o esmalte dos dentes e a estrutura rija no corpo do celacanto tinham surgido e evoluído separadamente.
“Nos humanos, o esmalte só se encontra nos dentes, e é muito importante para a sua função, por isso é natural assumir-se que evoluiu aí”, explica o paleontólogo Per Erik Ahlberg, da Universidade de Uppsala, na Suécia, e um dos autores do artigo, citado pela agência Reuters. A descoberta agora feita “é importante porque é inesperada”, diz o cientista. A equipa partiu da genética e da paleontologia para tentar desvendar a origem do esmalte.
Os investigadores foram analisar o genoma do Lepisosteus oculatus, um peixe que pertence aos actinopterígeos — um dos mais importantes grupos de peixes, distante dos celacantos. O Lepisosteus oculatus é considerado um peixe primitivo dentro dos actinopterígeos. Não tem esmalte nos dentes, mas tem na pele do corpo e na cabeça o tecido que se assemelha ao esmalte. Os peixes actinopterígeos mais modernos, como o peixe-zebra, já não tem essa substância.
A equipa foi analisar no Lepisosteus oculatus os genes equivalentes aos genes nos humanos que dão as instruções para a produção da matriz proteica, onde se deposita o esmalte. Descobriram que estes genes estavam activos na pele do peixe, e que aquela substância era, de facto, semelhante ao esmalte. O que mostra uma relação evolutiva.
Depois, os investigadores foram olhar para o passado, analisando as escamas de fósseis de duas espécies de peixes que viveram durante o período silúrico, o Andreolepis (de há 425 milhões de anos, encontrado na Suécia) e o Psarolepis (de há 418 milhões de anos, descoberto na China). O primeiro tinha uma fina camada de esmalte nas escamas do corpo, mas não tinha na cabeça nem nos dentes. O segundo tinha esmalte nas escamas do corpo e na cabeça, mas também não tinha esmalte nos dentes.
“O Psarolepis e o Andreolepis estão entre os mais antigos peixes ósseos [o grande grupo de peixes que é diferente dos cartilagíneos, como os tubarões e as raias que não produzem esmalte]”, explica Per Erik Ahlberg, citado num comunicado da sua universidade. “Por isso, acreditamos que a falta de esmalte nos dentes é devido a serem primitivos. Parece que o esmalte originou-se na pele e só depois colonizou os dentes.”
A partir deste conjunto de dados, os cientistas propuseram uma hipótese sobre o surgimento e a evolução do esmalte. Primeiro o tecido surgiu nas escamas do corpo, como mostra o Andreolepis, depois passou para o crânio, o Psarolepis é o exemplo desta fase, e finalmente o tecido avançou até aos dentes, veja-se o celacanto.
De alguma forma, na evolução dos tetrápodes, o esmalte deixou de ser produzido na pele mantendo-se apenas nos dentes. Já na evolução dos actinopterígeos, o esmalte nunca chegou a surgir nos dentes e foi desaparecendo da pele dos peixes mais modernos deste grupo.
Olhando para o passado, o uso do esmalte mostra como a evolução é dinâmica. Com características que se perdem ou que ganham novas funções. Como diz Qingming Qu, outro autor do estudo: “Apesar deste tecido nos nossos dentes ser usado para morder ou rasgar, originalmente foi usado como um tecido de protecção, como nos peixes primitivos.”


in Público - ler notícia

Hoje é dia de ouvir cantar Gal...

More Than This...



Bryan Ferry - 70 anos!

Bryan Ferry (26 de setembro de 1945, Tyne and Wear) é um músico inglês que ficou conhecido como vocalista do grupo Roxy Music, banda que formou com o baixista Graham Simpson em 1970.


Baden Powell de Aquino morreu há quinze anos...

Baden Powell de Aquino (Varre-Sai, 6 de agosto de 1937 - Rio de Janeiro, 26 de setembro de 2000), mais conhecido simplesmente por Baden Powell, foi um guitarrista brasileiro. É considerado um dos maiores músicos brasileiros de sua época e um dos maiores guitarristas de todos os tempos.



Gal Costa - 70 anos!

Maria da Graça Costa Penna Burgos, conhecida como Gal Costa, (Salvador, 26 de setembro de 1945) é uma cantora brasileira.


George Gershwin nasceu há 117 anos

George Gershwin, nascido Jacob Gershowitz, (Brooklyn, Nova Iorque, 26 de setembro de 1898 - Hollywood, Califórnia, 11 de julho de 1937) foi um compositor dos Estados Unidos. Escreveu a maioria dos seus trabalhos vocais e teatrais em colaboração com o seu irmão mais velho, o letrista Ira Gershwin. George Gershwin compôs tanto para a Broadway quanto para concertos clássicos e também músicas populares de grande sucesso.
Muitas de suas composições tem sido usadas na televisão e em inúmeros filmes, além de se terem tornado standards de jazz. A cantora Ella Fitzgerald gravou muitas das canções de Gershwin no seu álbum de 1959, Ella Fitzgerald Sings the George and Ira Gershwin Songbook (com arranjos de Nelson Riddle). Incontáveis músicos e cantores gravaram músicas de autoria de Gershwin, incluindo João Gilberto, Oscar Peterson, Fred Astaire, Louis Armstrong, Al Jolson, Percy Grainger, Bobby Darin, Art Tatum, Bing Crosby, Yehudi Menuhin, Janis Joplin, John Coltrane, Frank Sinatra, Billie Holiday, Sam Cooke, Miles Davis, Herbie Hancock, Madonna, Judy Garland, Julie Andrews, Barbra Streisand, Marni Nixon, Natalie Cole, Nina Simone, Maureen McGovern, John Fahey, The Residents  e Sting.


Paul Newman deixou-nos há sete anos...


Cancro e morte
Newman, ex-fumador inveterado, padeceu durante muito tempo de cancro do pulmão. Em maio de 2008, foi afastado da direção de uma versão de Ratos e homens, baseada no livro de John Steinbeck. A doença havia sido diagnosticada pelo hospital Sloan-Kettering Cancer Centre, em Nova York.
Em março de 2008, Newman negou boatos de que estaria com cancero, depois de ter faltado a um evento beneficente da instituição infantil Hole in The Wall Gang, criada por ele. No mesmo mês, ele cancelou uma aparição no talk show The Late Show with David Letterman. O seu porta-voz, Warren Cowan, despistou sua hospitalização, insistindo que o ator estava "recebendo tratamento para pé-de-atleta e queda de cabelo". O jornal New York Post divulgou que um paciente de cancro disse ter visto Newman em março de 2008 no oncologista regularmente.
Em agosto, após encerrar as sessões de quimioterapia contra o cancro, o ator Paul Newman foi informado de que teria poucas semanas de vida e pediu aos médicos e aos seus familiares para deixar o hospital e ser levado à sua casa, em Westport, no estado americano de Connecticut, onde morreu em 26 de setembro de 2008, rodeado dos seus familiares e amigos, incluindo a sua esposa, Joanne Woodward, com quem esteve casado 50 anos, e os seus três filhos. O seu corpo foi cremado, após um serviço fúnebre privado, perto da sua casa, em Westport. Com Paul Newman morto, não puderam colocar Doc Hudson no filme de animação Carros 2.


sexta-feira, setembro 25, 2015

Steven Severin - 60 anos!

Steven Severin é o nome artístico do baixista e compositor Steven John Bailey, nascido a 25 de setembro de 1955, em Londres. Ele integrou o famoso grupo de fãs do Sex Pistols, o "Bromley Contingent", e é um dos membros fundadores do Siouxsie And The Banshees. Antes de adotar como pseudónimo o nome "Steven Severin", que em muitos locais aparece também como "Steve Severin", (onde "Severin" é uma referência a canção "Venus In Furs", dos Velvet Underground), ele adotou outros como Steve Havoc e Steve Spunker.


Dee Dee Warwick nasceu há 73 anos

Delia Mae "Dee Dee" Warwick (Newark, 25 de setembro de 1942 - Condado de Essex, 18 de outubro de 2008) foi uma cantora de soul norte-americana. Era irmã de Dionne Warwick, sobrinha de Cissy Houston e prima de Whitney Houston.


Zucchero - o artista mais doce do mundo faz hoje 60 anos!

Zucchero, nome artístico de Adelmo Fornaciari (Reggio Emilia, 25 de setembro de 1955), é um cantor italiano.
  
Biografia
Adelmo Fornaciari ganhou a alcunha de Zucchero ("açúcar") duma das suas professoras da escola. A sua carreira musical começou em 1970, quando formou a sua primeira banda, Le Nuove Luci. Até 1978, Zucchero ainda fundou o Sugar & Daniel e o Sugar & Candies, já fazendo a sua singular mistura de rock, folk, blues, rhythm & blues e música clássica.
Zucchero começou a ganhar popularidade ao participar em festivais musicais na Itália. Em 1983, lançou o seu disco de estreia, intitulado "Un Po' Di Zucchero". Em seguida, gravou outro trabalho ao lado de Randy Jackson. Mas foi nove anos depois que Zucchero começou a se tornar relativamente famoso na Europa e Estados Unidos. A sua banda era formada por músicos conhecidos: David Sancious (ex-teclista de Bruce Springsteen), Michael Walden e Brian Auger.
Mas o sucesso mundial chegou mesmo com o segundo disco, "Blues" foi o álbum de música pop italiana mais vendido na história da Itália, atingindo a marca do milhão e meio de cópias vendidas. O disco ainda contava com as participações de Corrado Rustici, David Sancious, Clarence Clemmons e dos Memphis Horns.
A tournée que seguiu o lançamento de Blues foi um grande sucesso. Pela primeira vez, Zucchero convidou uma vocalista para cantar ao seu lado, a inglesa Lisa Hunt. O cantor Joe Cocker também participou em alguns shows.
O álbum de estúdio de Zucchero, "Oro, Incenso & Birra", foi lançado em 1993. O guitarrista Eric Clapton participou na faixa "Wonderful World". "Diamante", um dos maiores sucessos do cantor italiano, apareceu pela primeira vez neste disco. No mesmo ano, Zucchero e Clapton uniram-se numa curta tournée (apenas 12 dias) europeia. Na mesma época, o cantor gravou o single "Senza una donna" ("Without A Woman)" ao lado de Paul Young. A canção atingiu os lugares cimeiros dos tops europeus, e ficou em quarto lugar nos tops americanos.
Miserere foi outro disco de Zucchero lançado mundialmente. A faixa-título é um dueto com Luciano Pavarotti, enquanto a versão em inglês da canção conta com a participação de Bono Vox (U2) nos vocais. Logo após o lançamento de Miserere, Zucchero gravou o videoclip da faixa "L'urlo". Miserere acabou por vender um milhão e meio de cópias em todo o mundo.
Ainda em 1994, Zucchero e Pavarotti deram início a um projecto idealizado por ambos,"Pavarotti & Friends", que acabou por se tornar um dos mais importantes eventos musicais do mundo. No show, que é realizado anualmente, músicos populares e clássicos encontram-se, e os lucros arrecadados são doados a instituições de caridade. Artistas como Elton John, Sheryl Crow, Eric Clapton, Michael Bolton e outros já participaram do evento desde a sua criação.
O álbum Diamante chegou em 1995, com a participação do argentino Fito Paez. Logo após o lançamento do trabalho, Zucchero saiu em tournée pela América do Sul e, em seguida, participou da reedição do festival de Woodstock (o cantor foi o único músico italiano no evento).
Em 1996, Zucchero gravou "Spirito di vino", ao lado do coral da cidade de New Orleans (Estados Unidos), que vendeu dois milhões de cópias. O trabalho inédito, Blue Sugar, chegou em 1998.
Em 1999 Zucchero cantou a sua música "My love" com os Scorpions num show da banda. Em 2000, Zucchero participou do projecto da banda alemã de rock Scorpions denominado "Moment of Glory", junto com a Orquestra Filarmónica de Berlim. Zucchero participou em canções como "Send me An Angel" e "Big City Nights", grandes hits da banda.


John Bonham, o mítico baterista dos Led Zeppelin, morreu há 35 anos...

John Henry Bonham (Redditch, 31 de maio de 1948 - Clewer, 25 de setembro de 1980) foi um baterista, inglês membro da banda de rock, heavy metal e hard rock Led Zeppelin, grupo de sucesso formado em 1968 pelo guitarrista Jimmy Page, juntamente com o vocalista Robert Plant e o baixista e teclista John Paul Jones. Bonham era considerado pela sua velocidade, potência e rapidez do seu pé direito, os sons característicos e seu "feeling" quando executava grooves. Ele é amplamente considerado o maior baterista da história do rock. Mais de 30 anos após a sua morte, Bonham continua a angariar prémios e elogios, incluindo uma lista dos leitores da Rolling Stone em 2011 e Gibson colocando-o em primeiro lugar da lista, como "o melhor baterista de todos os tempos".

O símbolo de Bonham, no álbum Led Zeppelin IV

Morte
Bonham não gostava de se ausentar de casa e da família por longos períodos de tempo; isto levou-o ao uso abusivo do álcool para controlar os seus nervos. Em 24 de setembro de 1980, na viagem do hotel para o estúdio onde a banda ensaiava para a sua digressão pelos Estados Unidos, Bonham bebeu cerca de quarenta shots de vodka.
Quando terminou o ensaio foram para a casa de Jimmy Page em Windsor. Depois da meia noite, Bonham adormeceu e foi levado para a cama. 
Apesar do alarido feito pela imprensa sensacionalista, a autópsia não revelou a presença de drogas no seu corpo. Foi diagnosticado de que Bonham morreu asfixiado pelo próprio vómito.

Lápide em memória de John Henry Bonhan, com seus restos mortais