O Curso de Geologia de 85/90 da Universidade de Coimbra escolheu o nome de Geopedrados quando participou na Queima das Fitas.
Ficou a designação, ficaram muitas pessoas com e sobre a capa intemporal deste nome, agora com oportunidade de partilhar as suas ideias, informações e materiais sobre Geologia, Paleontologia, Mineralogia, Vulcanologia/Sismologia, Ambiente, Energia, Biologia, Astronomia, Ensino, Fotografia, Humor, Música, Cultura, Coimbra e AAC, para fins de ensino e educação.
Devido ao conteúdo político do seu programa, Stewart é uma das figuras mais conhecidas e respeitadas dos Estados Unidos.
No seu programa criticava políticos e os chamados "media tradicionais"
norte-americanos. Jon Stewart é reconhecido como um dos apresentadores e
comediantes mais influentes do entretenimento e do mundo de notícias.
Para além de ter apresentado vários programas de televisão, Stewart entrou em alguns filmes. O mais conhecido é Big Daddy onde contracenou com Adam Sandler. Jon também entrou no thriller The Faculty e no grande fracasso Death to Smoochy.
Até à data já lançou três livros: Naked Pictures Of Famous People em 1998, America (The Book): A Citizen's Guide To Democracy Inaction (a versão áudio do livro ganhou um Grammy) e Earth (The Book): A Visitor's Guide to the Human Race em 2010.
Jon Stewart anunciou no dia 10 de fevereiro de 2015 que iria deixar o The Daily Show,
mas garantiu que não se iria se aposentar, sugerindo que se dedicaria à
escrita, que regressaria à stand-up comedy e que gostaria até de
regressar ao programa como correspondente no futuro. O último programa de Jon Stewart foi transmitido no dia 6 de agosto de 2015.
Nascido no seio da média burguesia comerciante portuense, viveu largas
temporadas da infância com o pai ausente, fugido às perseguições que lhe
moveram durante as guerras civis pelas suas ideias liberais, o que terá marcado o temperamento algo soturno do jovem António Augusto. Tendo aprendido francês e inglês durante a juventude, ingressou na Universidade de Coimbra, em 1849, para cursar Direito.
Obra
Em Coimbra conviveu com outros estudantes do Porto, como Alexandre Braga, Silva Ferraz e Aires de Gouveia, com quem fundou, em 1851, a revista Novo Trovador. Em 1854, já formado, regressou ao Porto e, depois de uma passagem pelo Tribunal da Relação do Porto, decide dedicar-se exclusivamente à literatura, colaborando ativamente nos jornais de poesia O Bardo (1852-1854) e A Grinalda (1855-1869) e preparando a edição em volume das suas Poesias (1856).
Para a sua celebridade contribuiu não apenas a sua imagem de
misantropo e a frequência dos salões portuenses, como também o bom
acolhimento dos críticos, nomeadamente de Alexandre Herculano que, em carta, considerou Soares de Passos como "o primeiro poeta lírico português deste século" (referindo-se ao século XIX).
A sua qualidade pode ser creditada ao facto de ter escrito com
autenticidade, pois os sentimentos derramados em seu texto são os que
realmente viveu, já que foi pessoa extremamente sofrida, por vezes
dominada por uma doença que, reza a lenda, deixou-o preso por anos em
seu quarto. Isso explica a proeza de ter trabalhado muito bem com
clichês que nas mãos dos outros poetas são extremamente ridículos.
Melhor exemplo disso é "O Noivado no Sepulcro".
Os seus poemas são fruto de uma angústia
da sensação da proximidade da morte precoce mesclada ao desgosto pela
situação em que se encontrava seu país. O incrível é que sabe alternar
esses aspectos soturnos a momentos de extrema confiança na mudança das
condições sociais. Essas oposições dramáticas talvez sejam a causa da
visão trágica com que o poeta enxerga o mundo. Quando parte para a religião, enfoca a tragédia de Deus castigando todos; quando enfoca a História, mostra uma sucessão de episódios lastimosos; quando olha o cotidiano, enxerga somente a desgraça.
Sendo um poeta muito divulgado no seu tempo, morreu precocemente, aos trinta e três anos, vítima da tuberculose, deixando um único livro – Poesias – onde confluem todas as tendências do imaginário poético seu contemporâneo. Foi sepultado no Cemitério da Lapa, no Porto.
O portal de entrada do Cemitério da Lapa,
no Porto, onde o poeta Soares de Passos foi sepultado, exibe a seguinte
inscrição, precisamente da autoria do escritor ultra-romântico:
Vai alta a lua! na mansão da morte Já meia-noite com vagar soou; Que paz tranquila; dos vaivéns da sorte Só tem descanso quem ali baixou. Que paz tranquila!... mas eis longe, ao longe Funérea campa com fragor rangeu; Branco fantasma semelhante a um monge, D'entre os sepulcros a cabeça ergueu. Ergueu-se, ergueu-se!... na amplidão celeste Campeia a lua com sinistra luz; O vento geme no feral cipreste, O mocho pia na marmórea cruz. Ergueu-se, ergueu-se!... com sombrio espanto Olhou em roda... não achou ninguém... Por entre as campas, arrastando o manto, Com lentos passos caminhou além. Chegando perto duma cruz alçada, Que entre ciprestes alvejava ao fim, Parou, sentou-se e com a voz magoada Os ecos tristes acordou assim: "Mulher formosa, que adorei na vida, "E que na tumba não cessei d'amar, "Por que atraiçoas, desleal, mentida, "O amor eterno que te ouvi jurar? "Amor! engano que na campa finda, "Que a morte despe da ilusão falaz: "Quem d'entre os vivos se lembrara ainda "Do pobre morto que na terra jaz? "Abandonado neste chão repousa "Há já três dias, e não vens aqui... "Ai, quão pesada me tem sido a lousa "Sobre este peito que bateu por ti! "Ai, quão pesada me tem sido!" e em meio, A fronte exausta lhe pendeu na mão, E entre soluços arrancou do seio Fundo suspiro de cruel paixão. "Talvez que rindo dos protestos nossos, "Gozes com outro d'infernal prazer; "E o olvido cobrirá meus ossos "Na fria terra sem vingança ter! - "Oh nunca, nunca!" de saudade infinda, Responde um eco suspirando além... - "Oh nunca, nunca!" repetiu ainda Formosa virgem que em seus braços tem. Cobrem-lhe as formas divinas, airosas, Longas roupagens de nevada cor; Singela c'roa de virgínias rosas Lhe cerca a fronte dum mortal palor. "Não, não perdeste meu amor jurado: "Vês este peito? reina a morte aqui... "É já sem forças, ai de mim, gelado, "Mas inda pulsa com amor por ti. "Feliz que pude acompanhar-te ao fundo "Da sepultura, sucumbindo à dor: "Deixei a vida... que importava o mundo, "O mundo em trevas sem a luz do amor? "Saudosa ao longe vês no céu a lua? - "Oh vejo sim... recordação fatal! - "Foi à luz dela que jurei ser tua "Durante a vida, e na mansão final. "Oh vem! se nunca te cingi ao peito, "Hoje o sepulcro nos reúne enfim... "Quero o repouso de teu frio leito, "Quero-te unido para sempre a mim!" E ao som dos pios do cantor funéreo, E à luz da lua de sinistro alvor, Junto ao cruzeiro, sepulcral mistério Foi celebrado, d'infeliz amor. Quando risonho despontava o dia, Já desse drama nada havia então, Mais que uma tumba funeral vazia, Quebrada a lousa por ignota mão. Porém mais tarde, quando foi volvido Das sepulturas o gelado pó, Dois esqueletos, um ao outro unido, Foram achados num sepulcro só.
A Guarda é a mais alta cidade portuguesa (1.056 metros de altitude), com 26.446 habitantes (2021) no seu perímetro urbano, é a capital do distrito da Guarda, estando situada na região estatística do Centro e sub-região das Beiras e Serra da Estrela.
É sede do município da Guarda
com 712,1 km² de área e 40.126 habitantes (censos de 2021), subdividido
desde a reorganização administrativa de 2012/2013 em 43 freguesias. O município é limitado a nordeste pelo município de Pinhel, a leste por Almeida, a sudeste pelo Sabugal, a sul por Belmonte e pela Covilhã, a oeste por Manteigas e por Gouveia e a noroeste por Celorico da Beira. O seu distrito tem uma população residente de 173.831 habitantes. Situada no último contraforte nordeste da Serra da Estrela, a 1.056 metros de altitude, sendo a cidade mais alta de Portugal.
1199 - Em 27 de novembro, fundação da cidade da Guarda – através de carta foral de D. Sancho I – com o propósito de servir de centro administrativo, de comércio e de defesa da fronteira da Beira contra os Reinos da Meseta do centro da Península Ibérica: primeiro, o Reino de Leão; depois, o Castela e finalmente, Espanha. Foi este propósito que deu origem ao nome de Cidade da Guarda.
1202 - Criação da Diocese da Guarda, transferida de Idanha, a antiga e importante cidade romana da Egitânia, que foi largamente abandonada no tempo das invasões e lutas contra os mouros,
já que a sua situação em plena fronteira e localização difícil de
defender a expunham a raides, quer de mouros quer de cristãos. A cidade
da Guarda foi fundada em posição muito mais fácil de defender, o que
lhe permitiria tirar à Idanha a posição de centro principal da Beira Interior.
«A cidade dos 5 F's»
A explicação mais conhecida e consensual do significado do epíteto de «cidade dos 5 F's» diz que estes significam Forte, Farta, Fria, Fiel e Formosa. A explicação destes efes tão adaptados posteriormente a outras cidades é simples:
Forte: a torre do castelo, as muralhas e a posição geográfica demonstram a sua força;
Fria: a proximidade à Serra da Estrela e o facto de estar situada a uma grande altitude explicam este F;
Fiel: porque Álvaro Gil Cabral – Alcaide-Mor do Castelo da Guarda e trisavô de Pedro Álvares Cabral – recusou entregar as chaves da cidade ao Rei de Castela durante a crise de 1383-85. Teve ainda fôlego para combater na batalha de Aljubarrota e tomar assento nas Cortes de 1385 onde se elegeu o Mestre de Avis (D. João I) como Rei;
Formosa: pela sua natural beleza.
Ainda relativamente ao «4º F» da Cidade, é sintomática a gárgula
voltada em direção a nascente (ao encontro de Espanha): um traseiro, em
claro tom de desafio e desprezo. É comum ver turistas procurando essa
Gárgula específica, recentemente apelidada de "Fiel".
Guarda: Berço da Língua Portuguesa
Esta é a história de uma bela mulher pela qual muitos se apaixonaram e que haveria, por amor, originar a Língua Portuguesa, hoje uma das mais faladas em todo o mundo.
E assim, pelo amor a uma bela mulher - diziam-na "branca de pele, de fulvos cabelos, bonita, sedutora" - surge na Guarda a Língua Portuguesa, reflexo poderoso de paixões que os séculos não conseguiram apagar.
Alexandre Dumas filho nasceu em Paris, França, filho ilegítimo de Marie-Catherine Labay, uma costureira, e do romancista Alexandre Dumas. Em 1831
o seu pai reconheceu-o legalmente e assegurou-lhe uma boa educação, na
Instituição Goubaux e no Colégio Bourbon. As leis daquela época
permitiram a Dumas pai tirar o seu filho da mãe e a agonia de sua mãe
inspirou o filho a escrever sobre personagens trágicos femininos.
Em quase todos os seus livros enfatizou o propósito moral da sua
literatura e, na sua peça de 1858, O Filho Natural,
expôs a teoria de que se alguém traz ilegitimamente um filho ao
mundo, então ele tem a obrigação de legitimar o seu filho e casar com a
mulher.
Adicionalmente ao estigma da ilegitimidade, Dumas filho tinha sangue negro, pois o seu pai era descendente de um nobre francês e de uma mulher negra haitiana. Nos internatos, Dumas filho
era constantemente hostilizado por seus colegas. Esses acontecimentos
influenciaram profundamente seus pensamentos, comportamento e obra.
Durante sua vida, Dumas filho escreveu outros doze romances e diversas peças. Em 1867 ele publicou um romance semi-autobiográfico, "L'affaire Clemenceau", considerado por muitos como uma de suas melhores obras. Em 1874 foi admitido na Académie Française e em 1894 recebeu a Légion d'Honneur.
O seu pai foi um operário que emigrou para a União Soviética e a sua educação foi na URSS. A família retornou à Eslováquia em 1938. No ano seguinte, Dubček ingressou no Partido Comunista Checoslovaco (PCCh). Durante a Segunda Guerra Mundial,
tomou parte na resistência contra a ocupação nazi e demonstrou a sua
capacidade de organização ao protagonizar o levantamento nacionalista
eslovaco contra as tropas alemãs, no inverno de 1944 a 1945. Ficou ferido em repetidas ocasiões.
Em 1949 foi nomeado secretário de distrito do Partido em Trencin e em 1951 foi eleito membro do Comité Central do PCCh e deputado da Assembleia Nacional, o que motivou a sua ida para Bratislava, onde estudou Direito na Universidade de Komenski.
Entre 1955 e 1958, Dubček assistiu à Escola Superior do Partido em Moscovo. Dois anos depois já era membro do Presidium do PCCh. Em maio de 1963, Dubček substituiu K. Bacílek como primeiro secretário do Partido na Eslováquia e, em janeiro de 1968, substituiu o estalinista Novotni, como primeiro secretário do CC.
Dirigiu a tentativa de democratização socialista em seu país. O seu
propósito, destinado a democratizar o Estado e as estruturas internas do
Partido, e abrir a nação às potencias ocidentais, foi referendado por
grande parte da população checoslovaca. A tentativa (o socialismo com rosto humano) seria abortado sangrentamente pelas tropas soviéticas do Pacto de Varsóvia, em agosto de 1968.
Dubček e outros cinco membros do Presidium foram sequestrados pela polícia soviética de ocupação e levados para Moscovo, onde "os fizeram
entrar na razão". Quando voltou a Praga foi vítima de ostracismo, considerado como um cadáver político.
Até 1969 foi presidente da Assembleia Federal checoslovaca. Nesse mesmo ano, foi expulso do Partido. Nomeado embaixador na Turquia,
não tardou em ser destituído: de novo em Praga, trabalhou como
burocrata duma exploração florestal. Não houve notícias suas até 1974,
quando saiu uma carta aberta, assinada por ele e dirigida à Assembleia
Federal, na qual ratificava os postulados democráticos de 1968,
criticava as posições do Partido e denunciava os abusos de poder do
primeiro secretário Husak. Era considerado um "checoslovaquista",
contrário à partição a Checoslováquia entre a República Checa e a
Eslováquia e defensor da opção federativa.
Em 26 de novembro de 1989 Dubček foi aclamado na Praça de Letna, em Praga, por milhares de compatriotas. Inspirador das mudanças democráticas, foi feito presidente do Parlamento checo.
Faleceu, em consequência dos ferimentos sofridos num acidente de automóvel, ocorrido no dia 1 de setembro de 1992, perto de Humpolec. Foi sepultado em Bratislava, na Eslováquia.
Nasceu em Tomar, a 17 de dezembro de 1906, cidade sobre a qual
escreveria que é onde «o monumento completa a paisagem; a paisagem é o
quadro digno do monumento; e a luz é o elemento transfigurador e
glorificador da união quase consubstancial da Natureza com a Arte.»
Apenas com 14 anos, começou a trabalhar como pianista no Cine-Teatro de
Tomar, procedendo ele próprio aos "arranjos" dos trechos que
interpretava, tocando peças de Debussy e de compositores russos contemporâneos. Na época, competiam em Tomar as duas bandas rivais: Gualdim Pais e a Nabantina.
Em 1923, frequenta o Curso Superior do Conservatório de Lisboa, tendo como professores: Adriano Meira (Curso Superior de Piano), Tomás Borba (Composição) e Luís de Freitas Branco (Ciências Musicais); em 1927, frequenta a Classe de Virtuosidade, onde tem como professor o Mestre Vianna da Motta (antigo aluno de Liszt), considerado o maior pianista português de todos os tempos.
Em 1928, frequentaria também o curso de Ciências Históricas e Filosóficas na Faculdade de Letras de Lisboa, que viria a abandonar em 1931, em protesto contra a repressão a uma greve académica.
Entretanto, funda em Tomar o semanário republicano "A Ação".
Em 1931,
no dia em que conclui, com a mais alta classificação, as provas de
concurso para Professor de Solfejo e Piano do Conservatório Nacional, é
preso pela polícia política, encerrado no Aljube e, a seguir,
desterrado para Alpiarça.
Em 1934
concorre a uma bolsa de estudo, na área da música, para Paris. Ganha o
concurso mas a decisão do Júri é anulada por ordem da polícia política.
Em setembro de 1935 é de novo preso e enviado para o Forte de Caxias.
Em 1937 é libertado e parte para França por conta própria, aproveitando para ampliar os seus conhecimentos musicais, estudando Composição e Orquestração com Koechlin.
Em 1939 recusa a nacionalidade francesa, sendo forçado a regressar a Portugal.
Em 1940
é-lhe proposto dirigir os Serviços de Música da Emissora Nacional. Não
chega a tomar posse do cargo porque recusa assinar a declaração de
"repúdio ativo do comunismo e de todas as ideias subversivas" que,
então, era exigida a todos os funcionários públicos.
Em 1945
integra o Movimento de Unidade Democrática (MUD], do qual virá a ser
dirigente. No âmbito das atividades do MUD, Fernando Lopes-Graça cria o
Coro do Grupo Dramático Lisbonense, mais tarde Coro da Academia dos
Amadores de Música que, após a sua morte, foi renomeado Coro
Lopes-Graça da Academia de Amadores de Música, como forma de homenagem.
As Canções Regionais Portuguesas e as Canções Heroicas são cantadas pelo
Coro por todo o país. Por essa altura adere ao Partido Comunista Português.
A repressão por parte do regime fascista cresce e acentua-se: na década
de cinquenta as orquestras nacionais são proibidas de interpretar
obras de Fernando Lopes-Graça; os direitos de autor são-lhe roubados;
é-lhe anulado o diploma de professor do ensino particular; é obrigado a
abandonar a Academia dos Amadores de Música, à qual só regressa em
1972.
É autor de uma vasta obra literária incidente em reflexões sobre a música portuguesa
e a música do seu tempo, mas maior ainda é a sua obra musical, da
qual são assinaláveis os concertos para piano e orquestra, as inúmeras
obras corais de inspiração folclórica nacional, o Requiem pelas Vítimas do Fascismo (1979), o concerto para violoncelo encomendado e estreado por Rostropovich,
e a vastíssima obra para piano, nomeadamente as seis sonatas que
constituem um marco na história da música pianística portuguesa do
século XX.
Lovelace nasceu em 10 de dezembro de 1815 e era a única filha legítima do poeta Lord Byron e da sua esposa, Anne Isabella "Anabella" Byron, Lady Wentworth, pois todos os outros filhos de Lorde Byron nasceram fora do casamento.
Casou-se, aos 20 anos com William Lord King. King foi elevado a Conde de Lovelace, em 1838, e Ada tornou-se Lady Lovelace. Ada morreu, de cancro do útero, aos 36 anos.
Jimi Hendrix morreu em Londres nas primeiras horas do dia 18 de setembro de 1970,
em circunstâncias que nunca foram completamente explicadas. Jimi havia
passado parte da noite anterior numa festa, de onde seguiu, juntamente
com a sua namorada, Monika Dannemann, para o Hotel Samarkand, em Notting Hill. Estimativas indicam que ele teria morrido pouco tempo depois.
Dannemann alegou no seu depoimento original que Hendrix teria tomado,
sem que ela soubesse, na noite anterior, nove comprimidos de um remédio
para dormir que ela utilizava. De acordo com o médico que o atendeu
inicialmente, Hendrix tinha-se asfixiado (literalmente afogado) no seu próprio vómito, composto principalmente de vinho tinto. Por anos Dannemann alegou publicamente que Hendrix ainda estava vivo quando o colocaram na ambulância;
os seus comentários sobre aquela manhã, no entanto, foram
frequentemente contraditórios, e variaram de entrevista para
entrevista. Declarações de policiais e paramédicos revelam que não havia
ninguém além de Hendrix no apartamento, e que não apenas ele estava
morto quando chegaram à cena, mas também estava totalmente vestido, e
já estava morto há algum tempo.
Phyllis Dorothy James (Oxford, 3 de agosto de 1920 - Oxford, 27 de novembro de 2014) foi uma escritora britânica de ficção policial que usou o nome de P. D. James ao assinar as suas obras. Foi membro da Câmara dos Lordes sob o título de Baronesa James de Holland Park.
É reconhecida como uma das escritoras que mais influenciaram o género
literário do romance de mistério, sendo especialmente notável a forma
como caracteriza as suas personagens e a sua habilidade em construir
atmosferas plenas de detalhes.
Biografia
Phyllis Dorothy James nasceu a 3 de agosto de 1920 em Oxford, Inglaterra, filha de Sidney James, um fiscal. Deixou a escola, a Cambridge Girls' High School, aos 16 anos.
Durante a guerra, casou com Ernest Connor Bantry White, médico, de quem
teve duas filhas. James deu à segunda filha o nome da sua autora
preferida: Jane Austen. Em 1948, diagnosticou-se uma esquizofrenia a Ernest, que passou longos períodos hospitalizado, até ficar definitivamente internado até à sua morte, em 1964.
James trabalhou na direcção do North West Regional Hospital em Londres de 1949 a 1968
e depois no Ministério do Interior, no departamento da Polícia
Criminal. James tem dois protagonistas principais: a jovem detective
privada Cordelia Gray e Adam Dalgliesh, inspector-chefe da Scotland Yard, de meia-idade, que surge pela primeira vez em 1962 no romance Cover Her Face (O Enigma de Sally Jump).
James ganhou vários prémios: Silver Dagger 1971 para Shroud for a Nightingale (Mortalha para Uma Enfermeira), Silver Dagger 1975 para The Black Tower, Silver Dagger 1986 e International Macavity Award em 1987 para A Taste for Death (O Gosto da Morte), Diamond Dagger 1987 pela carreira literária e Grand Master Award 1999.
Em 1983 foi distinguida com a Ordem do Império Britânico.
Foi igualmente nomeada Par do Reino, com assento na Câmara dos Lordes, recebendo o
título de Baronesa James de Holland Park. Em 1992 foi distinguida com o
doutoramento em literatura pela Universidade de Buckingham e em 1993
pela Universidade de Londres. Foi membro da Royal Society of Literature.
Alguns dos seus romances foram adaptados à televisão em 1985 e 1986.
James faleceu na sua casa em Oxford, a sua cidade de nascimento, a 27
de novembro de 2014, três anos depois a publicação da sua ultima obra, Morte em Pemberley.
É um canto coral, em que alternam um ponto a sós e um coro, havendo um alto preenchendo as pausas e rematando as estrofes. O canto começa invariavelmente com um ponto dando a deixa, cedendo o lugar ao alto e logo intervindo o coro em que participam também o ponto e o alto. Terminadas as estrofes, pode o ponto
recomeçar com um nova deixa, seguindo-se o mesmo conjunto de estrofes.
Este ciclo repete-se o número de vezes que os participantes desejarem.
Esta característica repetitiva, assim como o andamento lento e a abundância de pausas contribuem para a natureza monótona do cante.
Faz-me o favor Faz-me o favor de não dizer absolutamente nada! Supor o que dirá Tua boca velada É ouvir-te já. É ouvir-te melhor Do que o dirias. O que és não vem à flor Das caras e dos dias. Tu és melhor - muito melhor!- Do que tu. Não digas nada. Sê Alma do corpo nu Que do espelho se vê.
O que me atormenta
é não saber ver
o que está por dentro
de todas as coisas
de todos os seres
(só crio caixilhos
para os meus prazeres!);
é não ter palavras
para a natureza
que é sempre essa alma
lavrada em silêncio;
é estar sempre certo
de falar demais
cometendo crimes
de imaginação;
é não ter amigos
- por desatenção,
e não ter amor
- por pedir de mais!
É chegar à noite
com dia na alma
a fazer da lua
o sol que apetece...
e, principalmente,
o que me atormenta
é o que me esquece.
O Incidente de Mainila (em finlandês: Mainilan laukaukset) ocorreu a 26 de novembro de 1939, quando a artilharia soviética disparou contra a pequena localidade russa de Mainila (situada a norte de São Petersburgo), e os líderes soviéticos culparam a Finlândia de ter causado o ataque, alegando perdas militares e civis. A União Soviética utilizou este incidente como pretexto (casus belli) para iniciar a invasão da Finlândia quatro dias depois.
Antecedentes
A União Soviética havia assinado tratados mútuos de não agressão com a Finlândia: o Tratado de Tartu, em 1920, o Pacto de não agressão soviético-finlandês, em 1932, e que foi renovado em 1934, e a Carta da Sociedade das Nações.
O governo soviético tentou seguir uma tradição de legalismo e precisou
de um "casus belli" para dar início à guerra. Anteriormente no mesmo
ano, a Alemanha nazi empreendeu um ataque parecido, o Incidente de Gleiwitz, cujo objetivo era criar um pretexto para abandonar o seu pacto de não agressão com a Polónia.
Além disso, os jogos de guerra soviéticos nos anos de 1938 e 1939
baseavam-se num cenário onde incidentes de fronteira, na localidade de
Mainila, teriam desencadeado o conflito.
O incidente
Sete tiros foram disparados, e a queda de seus projéteis foi detetada
por três postos de observação finlandeses. Essas testemunhas relataram
que os projéteis detonaram a aproximadamente 800 metros dentro do
território soviético.
A Finlândia propôs uma investigação neutra acerca do incidente, mas a
União Soviética recusou e cortou as suas relações diplomáticas com a
Finlândia em 29 de novembro.
Materiais encontrados nos arquivos particulares do dirigente do Partido Comunista da União Soviética, Andrei Zhdanov, sugerem fortemente que o incidente foi todo orquestrado a fim de retratar a Finlândia como um agressor e lançar uma ofensiva.
Os finlandeses negaram veementemente que tivessem disparado contra a
localidade; asseguraram que tinham retirado a sua artilharia da
fronteira com o objetivo de prevenir um ataque acidental, pelo que
Mainila tinha ficado fora de alcance.
Os finlandeses conduziram imediatamente uma investigação, que concluiu que suas artilharias ou morteiros não possuíam capacidade de atingir a localidade de Mainila. O marechalMannerheim havia ordenado que todas as armas de seu país ficassem fora de alcance. Guardas de fronteira da Finlândia que testemunharam o caso atestaram ter ouvido o som de fogos de artilharia vindo do lado soviético da fronteira.
O historiador russo Pavel Aptekar analisou documentos militares
soviéticos, que foram tornados públicos, e, com base nos relatórios
diários de tropas localizadas na região, constatou que não houve perdas
humanas durante o período em questão, o que o levou a concluir que os
disparos contra tropas soviéticas foi uma encenação.
Anos após o incidente, o primeiro-ministro da União Soviética, Nikita Khrushchev, declarou que os bombardeamentos contra Mainila foram organizados pelo marechal da artilharia, Grigory Kulik. Em 1998, o Presidente da Rússia, Boris Yeltsin, afirmou que a guerra com a Finlândia não tinha sido defensiva, mas uma agressão.
E parecia aquele Tejo este rio doirado parecia até que tu vinhas comigo a meu lado ou seria das flores e das matas cheirosas das madressilvas dos frutos das ervas babosas
E pareciam campinas vales tão estendidos pareciam mesmo os teus braços que me abraçam cingidos ou seria das silvas do gengibre do benjoim do cheiro daquela chuva dos cacimbos enfim porque haveria de ter saudades tuas ao longo de um claro rio de água doce
E parecia verão no imenso arvoredo parecia até que dizias qualquer coisa em segredo ou seria dos dias muito quedos sem fim das noites muito melhor assombradas assim porque haveria de ter saudades tuas ao longo de um claro rio de água doce