quarta-feira, novembro 26, 2025
Música de aniversariante de hoje...
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Marcadores: canção de intervenção, cantautor, Fausto, Fausto Bordalo Dias, MPP, música, Namoro
Fausto nasceu há 77 anos...
Fausto, nome artístico de Carlos Fausto Bordalo Gomes Dias (Oceano Atlântico, registado em Vila Franca das Naves, 26 de novembro de 1948 - Lisboa, 1 de julho de 2024), foi um compositor e cantor português.
Biografia
Embora nascido a bordo do navio Pátria, em viagem entre Portugal e Angola, Fausto Bordalo Dias foi registado em Vila Franca das Naves, Trancoso. Foi na antiga província ultramarina portuguesa que formou a sua primeira banda, Os Rebeldes. À musicalidade da sua origem beirã, assimilou os ritmos africanos.
Aos 20 anos, em Lisboa, onde se instalou a fim de prosseguir os estudos - concluiu a licenciatura em Ciências Políticas e Sociais, no então denominado Instituto Superior de Ciências Sociais e Política Ultramarina, atual ISCSP.
Em 1969 lançou o primeiro EP, Fausto, com o qual venceu no mesmo ano o Prémio Revelação da Rádio Renascença.
No âmbito do movimento associativo em Lisboa, aproximou-se de nomes como José Afonso, Adriano Correia de Oliveira, Manuel Freire, juntamente com José Mário Branco ou Luís Cília, que viviam no exílio.
Em maio de 1974 foi um dos fundadores do GAC, juntamente com José Mário Branco, Afonso Dias e Tino Flores.
Em 1978 colaborou com Sérgio Godinho e José Mário Branco na banda-sonora do filme A Confederação, de Luís Galvão Teles.
Entrou na Maçonaria em 1985, no Grande Oriente Lusitano.
No dia 8 de julho de 1997, em Belém, ofereceu um dos seus mais marcantes concertos, celebrando os 500 anos da partida de Vasco da Gama para a Índia, no mesmo dia em 1497, a convite da Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses.
Em 2009 juntou-se novamente a Sérgio Godinho e José Mário Branco para o espectáculo Três cantos ao vivo, um evento de grande destaque cultural que resultou no lançamento de um álbum ao vivo.
Autor de 12 discos, gravados entre 1970 e 2011 (dez de originais, uma compilação regravada e um disco ao vivo), é presentemente um importante nome da música portuguesa e da música popular em particular. A sua obra tem sido revisitada por nomes como, entre outros, Mafalda Arnauth, Né Ladeiras, Pedro Moutinho, Teresa Salgueiro, Cristina Branco, Marco Oliveira ou Ana Moura.
O seu último álbum, Em busca das montanhas azuis, foi lançado em 2011 e conta com arranjos musicais de José Mário Branco em quatro faixas.
Em março de 2023 foi realizada uma homenagem de Filipe Sambado, Surma e Primeira-Dama a Fausto, na segunda semifinal da 57ª edição do Festival RTP da Canção. Foram interpretadas as canções "O barco vai de saída", "Como um sonho acordado", "A guerra é a guerra", "O cortejo dos penitentes" e "Lembra-me um sonho lindo".
Morreu a 1 de julho de 2024, aos 75 anos, em Lisboa, vítima de doença prolongada.
Álbuns de originais
- Fausto (1970)
- P'ró Que Der e Vier (1974)
- Um Beco com saída (1975)
- Madrugada dos Trapeiros (1977)
- Histórias de Viageiros (1979)
- Por Este Rio Acima (1982)
- O despertar dos alquimistas (1985)
- Para além das cordilheiras (1987)
- A preto e branco (1988)
- Crónicas da terra ardente (1994)
- A Ópera Mágica do Cantor Maldito (2003)
- Em Busca das Montanhas Azuis (2011)
Singles e EPs
Coletâneas
- O Melhor dos Melhores (1994)
- Atrás dos Tempos Vêm Tempos (1996)
- Grande Grande É a Viagem (ao vivo) (1999)
- 18 canções de amor e mais uma de ressentido protesto (2007)
Álbuns em colaboração
- Cantigas De Ida E Volta (1975), em conjunto com Sérgio Godinho, Vitorino e Sheila Charlesworth
- A Confederação (1978), em conjunto com Sérgio Godinho e José Mário Branco
- Três Cantos: Ao Vivo (2009), em conjunto com Sérgio Godinho e José Mário Branco
Prémios e condecorações
- 1969 — Prémio Revelação, atribuído pela Rádio Renascença
- 1988 — Prémio José Afonso
- 1994 — Oficial da Ordem da Liberdade (9 de junho)
- 2012 — Melhor Álbum — Prémios Autores da Sociedade Portuguesa de Autores, "Em Busca das Montanhas Azuis"
- 2012 — Melhor Canção — Prémios Autores da Sociedade Portuguesa de Autores, "E Fomos pela Água do Rio"
- 2017 — Prémio Carlos Paredes (Carreira)
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Fernando Martins
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Hoje é dia de ouvir Fausto...
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Pedro Luna
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terça-feira, julho 01, 2025
Fausto morreu há um ano...
Fausto, nome artístico de Carlos Fausto Bordalo Gomes Dias (Oceano Atlântico, registado em Vila Franca das Naves, 26 de novembro de 1948 - Lisboa, 1 de julho de 2024), foi um compositor e cantor português.
Biografia
Embora nascido a bordo do navio Pátria, em viagem entre Portugal e Angola, Fausto Bordalo Dias foi registado em Vila Franca das Naves, Trancoso. Foi na antiga província ultramarina portuguesa que formou a sua primeira banda, Os Rebeldes. À musicalidade da sua origem beirã, assimilou os ritmos africanos.
Aos 20 anos, em Lisboa, onde se instalou a fim de prosseguir os estudos - concluiu a licenciatura em Ciências Políticas e Sociais, no então denominado Instituto Superior de Ciências Sociais e Política Ultramarina, atual ISCSP.
Em 1969 lançou o primeiro EP, Fausto, com o qual venceu no mesmo ano o Prémio Revelação da Rádio Renascença.
No âmbito do movimento associativo em Lisboa, aproximou-se de nomes como José Afonso, Adriano Correia de Oliveira, Manuel Freire, juntamente com José Mário Branco ou Luís Cília, que viviam no exílio.
Em maio de 1974 foi um dos fundadores do GAC, juntamente com José Mário Branco, Afonso Dias e Tino Flores.
Em 1978 colaborou com Sérgio Godinho e José Mário Branco na banda-sonora do filme A Confederação, de Luís Galvão Teles.
Entrou na Maçonaria em 1985, no Grande Oriente Lusitano.
No dia 8 de julho de 1997, em Belém, ofereceu um dos seus mais marcantes concertos, celebrando os 500 anos da partida de Vasco da Gama para a Índia, no mesmo dia em 1497, a convite da Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses.
Em 2009 juntou-se novamente a Sérgio Godinho e José Mário Branco para o espectáculo Três cantos ao vivo, um evento de grande destaque cultural que resultou no lançamento de um álbum ao vivo.
Autor de 12 discos, gravados entre 1970 e 2011 (dez de originais, uma compilação regravada e um disco ao vivo), é presentemente um importante nome da música portuguesa e da música popular em particular. A sua obra tem sido revisitada por nomes como, entre outros, Mafalda Arnauth, Né Ladeiras, Pedro Moutinho, Teresa Salgueiro, Cristina Branco, Marco Oliveira ou Ana Moura.
O seu último álbum, Em busca das montanhas azuis, foi lançado em 2011 e conta com arranjos musicais de José Mário Branco em quatro faixas.
Em março de 2023 foi realizada uma homenagem de Filipe Sambado, Surma e Primeira-Dama a Fausto, na segunda semifinal da 57ª edição do Festival RTP da Canção. Foram interpretadas as canções "O barco vai de saída", "Como um sonho acordado", "A guerra é a guerra", "O cortejo dos penitentes" e "Lembra-me um sonho lindo".
Morreu a 1 de julho de 2024, aos 75 anos, em Lisboa, vítima de doença prolongada.
Álbuns de originais
- Fausto (1970)
- P'ró Que Der e Vier (1974)
- Um Beco com saída (1975)
- Madrugada dos Trapeiros (1977)
- Histórias de Viageiros (1979)
- Por Este Rio Acima (1982)
- O despertar dos alquimistas (1985)
- Para além das cordilheiras (1987)
- A preto e branco (1988)
- Crónicas da terra ardente (1994)
- A Ópera Mágica do Cantor Maldito (2003)
- Em Busca das Montanhas Azuis (2011)
Singles e EPs
Coletâneas
- O Melhor dos Melhores (1994)
- Atrás dos Tempos Vêm Tempos (1996)
- Grande Grande É a Viagem (ao vivo) (1999)
- 18 canções de amor e mais uma de ressentido protesto (2007)
Álbuns em colaboração
- Cantigas De Ida E Volta (1975), em conjunto com Sérgio Godinho, Vitorino e Sheila Charlesworth
- A Confederação (1978), em conjunto com Sérgio Godinho e José Mário Branco
- Três Cantos: Ao Vivo (2009), em conjunto com Sérgio Godinho e José Mário Branco
Prémios e condecorações
- 1969 — Prémio Revelação, atribuído pela Rádio Renascença
- 1988 — Prémio José Afonso
- 1994 — Oficial da Ordem da Liberdade (9 de junho)
- 2012 — Melhor Álbum — Prémios Autores da Sociedade Portuguesa de Autores, "Em Busca das Montanhas Azuis"
- 2012 — Melhor Canção — Prémios Autores da Sociedade Portuguesa de Autores, "E Fomos pela Água do Rio"
- 2017 — Prémio Carlos Paredes (Carreira)
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Marcadores: Angola, canção de intervenção, cantautor, Fausto, Fausto Bordalo Dias, MPP, música, Voando por Cima das Águas
sexta-feira, maio 09, 2025
Viva a Europa, livre e democrática - de Kiev a Lisboa....!
Fausto - Europa, querida Europa
Europa nascida na Ásia profunda
ó filha do rei fenício Agenor
que Zeus entranhado no corpo de um touro
levou-te p'ra Creta cativo de amor
Europa é de Homero
de helénicas formas
do fórum romano e da cruz
de tantas nações
ariana e semita
ventre das descobertas
da luz
do diverso sistema do modo diferente
da era da guerra e agora da paz
és assim querida Europa
vem que eu te quero toda do mar à montanha
vem que eu quero muito mais bela que o mar
vem vencendo cizânias que os povos sem feudos
sempre se amaram brilhantes em todo o lugar
o teu chão não é traste
de meros mercados
de pauta aduaneira
ou cifrão
é um terrunho de almas
uma ideia
um desejo
de uma nova maneira
em fusão
desfazendo complexos de mapas cor-de-rosa
sem a má consciência no verso e na prosa
só por ti querida Europa
para que sejas tu mesma a decidir o teu uso
para que sejas tu mesma ainda mais natural
não me toques o "beat" à americana
que esse já nós conhecemos na versão original
aguenta-te firme
livre de imitações
espera só mais um pouco
já vai
o que resta e o que sobra
aquela mesma saudade
toda a imaginação
ainda mais
não sentes um vago um suave cheiro a sardinhas
a algazarra nas ruas e o troar dos tambores
somos nós querida Europa
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domingo, janeiro 19, 2025
Música adequada à data...
Não canto porque sonho
Não canto porque sonho.
Canto porque és real.
Canto o teu olhar maduro,
o teu sorriso puro,
a tua graça animal.
Canto porque sou homem.
Se não cantasse seria
somente um bicho sadio
embriagado na alegria
da tua vinha sem vinho.
Canto porque o amor apetece.
Porque o feno amadurece
nos teus braços deslumbrados.
Porque o meu corpo estremece
por vê-los nus e suados.
in As mãos e os frutos (1948) - Eugénio de Andrade
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terça-feira, novembro 26, 2024
Música de aniversariante de hoje, recentemente falecido...
Lembra-me um sonho lindo - Fausto
Lembra-me um céu aberto, outro fechado
Estala-me a veia em sangue, estrangulada
Estoira no peito um grito, à desfilada
Canta, rouxinol, canta, não me dês penas
Cresce, girassol, cresce entre açucenas
Afaga-me o corpo todo, se te pertenço
Rasga-me o ventre ardendo em fumo de incenso
Lembra-me um sonho lindo, quase acabado
Lembra-me um céu aberto, outro fechado
Estala-me a veia em sangue, estrangulada
Estoira no peito um grito, à desfilada
Ai! Como eu te quero! Ai! De madrugada!
Ai! Alma da terra! Ai! Linda, assim deitada!
Ai! Como eu te amo! Ai! Tão sossegada!
Ai! Beijo-te o corpo! Ai! Seara tão desejada!
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Marcadores: canção de intervenção, cantautor, Fausto, Fausto Bordalo Dias, Lembra-me um Sonho Lindo, MPP, música
Fausto nasceu há 76 anos...
Fausto, nome artístico de Carlos Fausto Bordalo Gomes Dias (Oceano Atlântico, registado em Vila Franca das Naves, 26 de novembro de 1948 - Lisboa, 1 de julho de 2024), foi um compositor e cantor português.
Biografia
Embora nascido a bordo do navio Pátria, em viagem entre Portugal e Angola, Fausto Bordalo Dias foi registado em Vila Franca das Naves, Trancoso. Foi na antiga província ultramarina portuguesa que formou a sua primeira banda, Os Rebeldes. À musicalidade da sua origem beirã, assimilou os ritmos africanos.
Aos 20 anos, em Lisboa, onde se instalou a fim de prosseguir os estudos - concluiu a licenciatura em Ciências Políticas e Sociais, no então denominado Instituto Superior de Ciências Sociais e Política Ultramarina, atual ISCSP.
Em 1969 lançou o primeiro EP, Fausto, com o qual venceu no mesmo ano o Prémio Revelação da Rádio Renascença.
No âmbito do movimento associativo em Lisboa, aproximou-se de nomes como José Afonso, Adriano Correia de Oliveira, Manuel Freire, juntamente com José Mário Branco ou Luís Cília, que viviam no exílio.
Em maio de 1974 foi um dos fundadores do GAC, juntamente com José Mário Branco, Afonso Dias e Tino Flores.
Em 1978 colaborou com Sérgio Godinho e José Mário Branco na banda-sonora do filme A Confederação, de Luís Galvão Teles.
Entrou na Maçonaria em 1985, no Grande Oriente Lusitano.
No dia 8 de julho de 1997, em Belém, ofereceu um dos seus mais marcantes concertos, celebrando os 500 anos da partida de Vasco da Gama para a Índia, no mesmo dia em 1497, a convite da Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses.
Em 2009 juntou-se novamente a Sérgio Godinho e José Mário Branco para o espectáculo Três cantos ao vivo, um evento de grande destaque cultural que resultou no lançamento de um álbum ao vivo.
Autor de 12 discos, gravados entre 1970 e 2011 (dez de originais, uma compilação regravada e um disco ao vivo), é presentemente um importante nome da música portuguesa e da música popular em particular. A sua obra tem sido revisitada por nomes como, entre outros, Mafalda Arnauth, Né Ladeiras, Pedro Moutinho, Teresa Salgueiro, Cristina Branco, Marco Oliveira ou Ana Moura.
O seu último álbum, Em busca das montanhas azuis, foi lançado em 2011 e conta com arranjos musicais de José Mário Branco em quatro faixas.
Em março de 2023 foi realizada uma homenagem de Filipe Sambado, Surma e Primeira-Dama a Fausto, na segunda semifinal da 57ª edição do Festival RTP da Canção. Foram interpretadas as canções "O barco vai de saída", "Como um sonho acordado", "A guerra é a guerra", "O cortejo dos penitentes" e "Lembra-me um sonho lindo".
Morreu a 1 de julho de 2024, aos 75 anos, em Lisboa, vítima de doença prolongada.
Álbuns de originais
- Fausto (1970)
- P'ró Que Der e Vier (1974)
- Um Beco com saída (1975)
- Madrugada dos Trapeiros (1977)
- Histórias de Viageiros (1979)
- Por Este Rio Acima (1982)
- O despertar dos alquimistas (1985)
- Para além das cordilheiras (1987)
- A preto e branco (1988)
- Crónicas da terra ardente (1994)
- A Ópera Mágica do Cantor Maldito (2003)
- Em Busca das Montanhas Azuis (2011)
Singles e EPs
Coletâneas
- O Melhor dos Melhores (1994)
- Atrás dos Tempos Vêm Tempos (1996)
- Grande Grande É a Viagem (ao vivo) (1999)
- 18 canções de amor e mais uma de ressentido protesto (2007)
Álbuns em colaboração
- Cantigas De Ida E Volta (1975), em conjunto com Sérgio Godinho, Vitorino e Sheila Charlesworth
- A Confederação (1978), em conjunto com Sérgio Godinho e José Mário Branco
- Três Cantos: Ao Vivo (2009), em conjunto com Sérgio Godinho e José Mário Branco
Prémios e condecorações
- 1969 — Prémio Revelação, atribuído pela Rádio Renascença
- 1988 — Prémio José Afonso
- 1994 — Oficial da Ordem da Liberdade (9 de junho)
- 2012 — Melhor Álbum — Prémios Autores da Sociedade Portuguesa de Autores, "Em Busca das Montanhas Azuis"
- 2012 — Melhor Canção — Prémios Autores da Sociedade Portuguesa de Autores, "E Fomos pela Água do Rio"
- 2017 — Prémio Carlos Paredes (Carreira)
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Marcadores: A Guerra é a Guerra, canção de intervenção, cantautor, Fausto, Fausto Bordalo Dias, MPP, música
segunda-feira, julho 08, 2024
Porque hoje é preciso recordar Fernão Mendes Pinto, na voz imortal de Fausto...
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Marcadores: descobrimentos, Fausto, Fernão Mendes Pinto, literatura, música, Peregrinação, Quando às vezes ponho diante dos olhos
segunda-feira, julho 01, 2024
A Música está mais pobre - morreu o cantautor Fausto...
Morreu o cantor Fausto Bordalo Dias
Um notável cantor e compositor, filho da professora primária do meu Pai, registado como nado na minha terra (Vila Franca das Naves), embora, aparentemente, nascido na viagem de barco para Angola. As nossas famílias eram amigas no passado (uma minha tia-avó, a madrinha Prazeres, também angolana por opção, era bastante amiga da mãe de Fausto). A mãe do Fausto era de Escalhão (Figueira de Castelo Rodrigo) e o pai de Vila Franca das Naves...
Um músico notável, com um dos melhores álbuns de sempre (o duplo Por este rio acima...), um homem solidário e uma excelente pessoa, como todos são depois de partirem...
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quinta-feira, maio 09, 2024
Viva a Europa - livre, e de Kiev a Lisboa....!
Fausto - Europa, querida Europa
Europa nascida na Ásia profunda
ó filha do rei fenício Agenor
que Zeus entranhado no corpo de um touro
levou-te p'ra Creta cativo de amor
Europa é de Homero
de helénicas formas
do fórum romano e da cruz
de tantas nações
ariana e semita
ventre das descobertas
da luz
do diverso sistema do modo diferente
da era da guerra e agora da paz
és assim querida Europa
vem que eu te quero toda do mar à montanha
vem que eu quero muito mais bela que o mar
vem vencendo cizânias que os povos sem feudos
sempre se amaram brilhantes em todo o lugar
o teu chão não é traste
de meros mercados
de pauta aduaneira
ou cifrão
é um terrunho de almas
uma ideia
um desejo
de uma nova maneira
em fusão
desfazendo complexos de mapas cor-de-rosa
sem a má consciência no verso e na prosa
só por ti querida Europa
para que sejas tu mesma a decidir o teu uso
para que sejas tu mesma ainda mais natural
não me toques o "beat" à americana
que esse já nós conhecemos na versão original
aguenta-te firme
livre de imitações
espera só mais um pouco
já vai
o que resta e o que sobra
aquela mesma saudade
toda a imaginação
ainda mais
não sentes um vago um suave cheiro a sardinhas
a algazarra nas ruas e o troar dos tambores
somos nós querida Europa
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Pedro Luna
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sexta-feira, janeiro 19, 2024
Música adequada à data...
Não canto porque sonho
Não canto porque sonho.
Canto porque és real.
Canto o teu olhar maduro,
o teu sorriso puro,
a tua graça animal.
Canto porque sou homem.
Se não cantasse seria
somente um bicho sadio
embriagado na alegria
da tua vinha sem vinho.
Canto porque o amor apetece.
Porque o feno amadurece
nos teus braços deslumbrados.
Porque o meu corpo estremece
por vê-los nus e suados.
in As mãos e os frutos (1948) - Eugénio de Andrade
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Marcadores: Eugénio de Andrade, Fausto, música, poesia, Zeca Afonso
domingo, novembro 26, 2023
Fausto comemora hoje 75 anos!
Discografia
Álbuns de originais
- Fausto (1970)
- P'ró Que Der e Vier (1974)
- Um Beco com saída (1975)
- Madrugada dos Trapeiros (1977)
- Histórias de Viageiros (1979)
- Por Este Rio Acima (1982)
- O despertar dos alquimistas (1985)
- Para além das cordilheiras (1987)
- A preto e branco (1988)
- Crónicas da terra ardente (1994)
- A Ópera Mágica do Cantor Maldito (2003)
- Em Busca das Montanhas Azuis (2011)
- Fausto (1º EP, 1969)
- Llora, Amigo, Llora (1970)
- África / Ó Pastor Que Choras (1970)
- Venha Cá Sr. Burguês (1974)
- Marcolino (1975)
- Uns Vão Bem E Outros Mal (1977)
- Se Tu Fores Ver O Mar (1978)
- Guerra do Mirandum (Single, 1984)
- O Coça-Barriga (1985)
- O Despertar Dos Alquimistas (1985)
- Navegar, Navegar (1986)
- O Melhor dos Melhores (1994)
- Atrás dos Tempos Vêm Tempos (1996)
- Grande Grande É a Viagem (ao vivo) (1999)
- 18 canções de amor e mais uma de ressentido protesto (2007)
- Cantigas de Ida e Volta (1975), em conjunto com Sérgio Godinho, Vitorino e Sheila Charlesworth
- A Confederação (1978), em conjunto com Sérgio Godinho e José Mário Branco
- Três Cantos: Ao Vivo (2009), em conjunto com Sérgio Godinho e José Mário Branco
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sábado, novembro 25, 2023
Música de aniversariante de hoje...!
Lembra-me um sonho lindo - Fausto
Lembra-me um sonho lindo, quase acabado
Lembra-me um céu aberto, outro fechado
Estala-me a veia em sangue, estrangulada
Estoira no peito um grito, à desfilada
Canta, rouxinol, canta, não me dês penas
Cresce, girassol, cresce entre açucenas
Afaga-me o corpo todo, se te pertenço
Rasga-me o ventre ardendo em fumo de incenso
Lembra-me um sonho lindo, quase acabado
Lembra-me um céu aberto, outro fechado
Estala-me a veia em sangue, estrangulada
Estoira no peito um grito, à desfilada
Ai! Como eu te quero! Ai! De madrugada!
Ai! Alma da terra! Ai! Linda, assim deitada!
Ai! Como eu te amo! Ai! Tão sossegada!
Ai! Beijo-te o corpo! Ai! Seara tão desejada!
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terça-feira, maio 09, 2023
Viva a Europa (livre, de Kiev a Lisboa....)
Fausto - Europa, querida Europa
Europa nascida na Ásia profunda
ó filha do rei fenício Agenor
que Zeus entranhado no corpo de um touro
levou-te p'ra Creta cativo de amor
Europa é de Homero
de helénicas formas
do fórum romano e da cruz
de tantas nações
ariana e semita
ventre das descobertas
da luz
do diverso sistema do modo diferente
da era da guerra e agora da paz
és assim querida Europa
vem que eu te quero toda do mar à montanha
vem que eu quero muito mais bela que o mar
vem vencendo cizânias que os povos sem feudos
sempre se amaram brilhantes em todo o lugar
o teu chão não é traste
de meros mercados
de pauta aduaneira
ou cifrão
é um terrunho de almas
uma ideia
um desejo
de uma nova maneira
em fusão
desfazendo complexos de mapas cor-de-rosa
sem a má consciência no verso e na prosa
só por ti querida Europa
para que sejas tu mesma a decidir o teu uso
para que sejas tu mesma ainda mais natural
não me toques o "beat" à americana
que esse já nós conhecemos na versão original
aguenta-te firme
livre de imitações
espera só mais um pouco
já vai
o que resta e o que sobra
aquela mesma saudade
toda a imaginação
ainda mais
não sentes um vago um suave cheiro a sardinhas
a algazarra nas ruas e o troar dos tambores
somos nós querida Europa
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quinta-feira, janeiro 19, 2023
Fausto canta Eugénio de Andrade...
Não canto porque sonho
Não canto porque sonho.
Canto porque és real.
Canto o teu olhar maduro,
o teu sorriso puro,
a tua graça animal.
Canto porque sou homem.
Se não cantasse seria
somente um bicho sadio
embriagado na alegria
da tua vinha sem vinho.
Canto porque o amor apetece.
Porque o feno amadurece
nos teus braços deslumbrados.
Porque o meu corpo estremece
por vê-los nus e suados.
in As mãos e os frutos (1948) - Eugénio de Andrade
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Música de aniversariante de hoje...
Ao longo de um claro rio de água doce - Fausto
E parecia aquele Tejo
este rio doirado
parecia até que tu vinhas
comigo a meu lado
ou seria das flores
e das matas cheirosas
das madressilvas dos frutos
das ervas babosas
E pareciam campinas
vales tão estendidos
pareciam mesmo os teus braços
que me abraçam cingidos
ou seria das silvas
do gengibre do benjoim
do cheiro daquela chuva
dos cacimbos enfim
porque haveria de ter
saudades tuas
ao longo de um claro rio
de água doce
no imenso arvoredo
parecia até que dizias
qualquer coisa em segredo
ou seria dos dias
muito quedos
sem fim
das noites
muito melhor
assombradas
assim
porque haveria de ter
saudades tuas
ao longo de um claro rio
de água doce
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Pedro Luna
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Fausto faz hoje 74 anos!
Discografia
Álbuns de originais
- Fausto (1970)
- P'ró Que Der e Vier (1974)
- Um Beco com saída (1975)
- Madrugada dos Trapeiros (1977)
- Histórias de Viageiros (1979)
- Por Este Rio Acima (1982)
- O despertar dos alquimistas (1985)
- Para além das cordilheiras (1987)
- A preto e branco (1988)
- Crónicas da terra ardente (1994)
- A Ópera Mágica do Cantor Maldito (2003)
- Em Busca das Montanhas Azuis (2011)
- Fausto (1º EP, 1969)
- Llora, Amigo, Llora (1970)
- África / Ó Pastor Que Choras (1970)
- Venha Cá Sr. Burguês (1974)
- Marcolino (1975)
- Uns Vão Bem E Outros Mal (1977)
- Se Tu Fores Ver O Mar (1978)
- Guerra do Mirandum (Single, 1984)
- O Coça-Barriga (1985)
- O Despertar Dos Alquimistas (1985)
- Navegar, Navegar (1986)
- O Melhor dos Melhores (1994)
- Atrás dos Tempos Vêm Tempos (1996)
- Grande Grande É a Viagem (ao vivo) (1999)
- 18 canções de amor e mais uma de ressentido protesto (2007)
- Cantigas de Ida e Volta (1975), em conjunto com Sérgio Godinho, Vitorino e Sheila Charlesworth
- A Confederação (1978), em conjunto com Sérgio Godinho e José Mário Branco
- Três Cantos: Ao Vivo (2009), em conjunto com Sérgio Godinho e José Mário Branco
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Fernando Martins
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quarta-feira, agosto 31, 2022
Aprende a nadar, companheiro - que a liberdade está a passar por aqui...
Aprende a nadar, companheiro
aprende a nadar, companheiro
Que a maré se vai levantar
que a maré se vai levantar
Que a liberdade está a passar por aqui
que a liberdade está a passar por aqui
que a liberdade está a passar por aqui
Maré alta
Maré alta
Maré alta
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Pedro Luna
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segunda-feira, maio 09, 2022
Europa, querida Europa (de Kiev a Lisboa....)
Fausto - Europa, querida Europa
Europa nascida na Ásia profunda
ó filha do rei fenício Agenor
que Zeus entranhado no corpo de um touro
levou-te p'ra Creta cativo de amor
Europa é de Homero
de helénicas formas
do fórum romano e da cruz
de tantas nações
ariana e semita
ventre das descobertas
da luz
do diverso sistema do modo diferente
da era da guerra e agora da paz
és assim querida Europa
vem que eu te quero toda do mar à montanha
vem que eu quero muito mais bela que o mar
vem vencendo cizânias que os povos sem feudos
sempre se amaram brilhantes em todo o lugar
o teu chão não é traste
de meros mercados
de pauta aduaneira
ou cifrão
é um terrunho de almas
uma ideia
um desejo
de uma nova maneira
em fusão
desfazendo complexos de mapas cor-de-rosa
sem a má consciência no verso e na prosa
só por ti querida Europa
para que sejas tu mesma a decidir o teu uso
para que sejas tu mesma ainda mais natural
não me toques o "beat" à americana
que esse já nós conhecemos na versão original
aguenta-te firme
livre de imitações
espera só mais um pouco
já vai
o que resta e o que sobra
aquela mesma saudade
toda a imaginação
ainda mais
não sentes um vago um suave cheiro a sardinhas
a algazarra nas ruas e o troar dos tambores
somos nós querida Europa
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Fernando Martins
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