O Curso de Geologia de 85/90 da Universidade de Coimbra escolheu o nome de Geopedrados quando participou na Queima das Fitas.
Ficou a designação, ficaram muitas pessoas com e sobre a capa intemporal deste nome, agora com oportunidade de partilhar as suas ideias, informações e materiais sobre Geologia, Paleontologia, Mineralogia, Vulcanologia/Sismologia, Ambiente, Energia, Biologia, Astronomia, Ensino, Fotografia, Humor, Música, Cultura, Coimbra e AAC, para fins de ensino e educação.
A primeira tentativa republicana na história da Espanha
foi uma experiência curta, caracterizada pela profunda instabilidade
política e social e a violência. A República foi governada por quatro
presidentes diferentes até que, apenas onze meses depois da sua
proclamação, o general Pavia deu um golpe de estado e foi instaurada uma república unitária presidida por Francisco Serrano Domínguez.
Foi a última batalha das Guerras Indígenas.
No dia anterior, um destacamento de 7º Regimento de Cavalaria dos
Estados Unidos, comandado pelo Major Samuel M. Whitside, interceptou um
grupo composto por índios Miniconjou e 38 Hunkpapa que eram liderados
pelo chefe tribal
Spotted Elk, perto de Porcupine Butte, e acompanhou-o por 8 quilómetros
a oeste até Wounded Knee Creek, onde eles fizeram um acampamento. O
restante do 7º Regimento de Cavalaria chegou, liderado por James W.
Forsyth, e cercou o acampamento com o apoio de quatro canhões Hotchkiss.
Na manhã de 29 de dezembro, as tropas entraram no acampamento para desarmar os Lacotas. Uma das versões do ocorrido afirma que durante o processo de desarmamento dos Lacotas, um nativo chamado Black Coyote estava relutante em abrir mão de seus rifles, alegando que ele tinha pago muito caro por essas armas. A disputaa sobre a posse dos rifles de Black Coyote
intensificou-se e um tiro foi disparado, o que resultou em um tiroteio
provocado pela 7ª Cavalaria de forma indiscriminada por todos os lados
do local, matando homens, mulheres e crianças, bem como alguns dos seus
próprios companheiros soldados. Os poucos guerreiros Lacota que ainda
tinham armas começaram a atirar em resposta para os soldados que os
atacavam, que rapidamente foram reprimidos pelas armas dos indígenas.
Alguns Lacotas sobreviventes fugiram, mas cavaleiros dos Estados Unidos
perseguiram e mataram muitos dos nativos que estavam desarmados.
No momento em que tudo acabou, pelo menos 150 homens, mulheres e
crianças do povo Lacota tinham sido mortos e 51 feridos (4 homens, 47
mulheres e crianças, alguns dos quais morreram mais tarde); algumas
estimativas colocam o número de mortos em 300. Vinte e cinco soldados
também morreram e 39 ficaram feridos (seis dos feridos morreram mais
tarde). Acredita-se que muitos foram vítimas de fogo amigo,
já que o tiroteio ocorreu em uma estreita faixa e em condições
caóticas. Pelo menos vinte dos soldados foram agraciados com uma Medalha de Honra. O local do massacre foi designado como um Marco Histórico Nacional.
Portinari é considerado um dos artistas mais prestigiados do Brasil e
foi o pintor brasileiro a alcançar maior projeção internacional.
Biografia
Filho de imigrantes italianos,
Cândido Portinari nasceu no dia 29 de dezembro de 1903, numa fazenda
nas proximidades de Brodowski, interior de São Paulo. Com a vocação
artística florescendo logo na infância, Portinari teve uma educação
deficiente, não completando sequer o ensino primário. Aos 14 anos de
idade, uma trupe de pintores e escultores italianos que atuavam na
restauração de igrejas, passa pela região de Brodowski e recruta
Portinari como ajudante. Seria o primeiro grande indício do talento do
pintor brasileiro.
Aos 15 anos, já decidido a aprimorar os seus dons, Portinari deixa São Paulo e parte para o Rio de Janeiro para estudar na Escola Nacional de Belas Artes.
Durante os seus estudos na ENBA, Portinari começa a destacar-se e chamar a
atenção tanto de professores quanto da própria imprensa. Tanto que aos
20 anos já participa de diversas exposições, ganhando elogios em
artigos de vários jornais. Mesmo com toda essa exposição pública,
começa a despertar no artista o interesse por um movimento artístico
até então considerado marginal: o modernismo.
Um dos principais prémios almejados por Portinari era a medalha de ouro
do Salão da ENBA. Nos anos de 1926 e 1927, o pintor conseguiu
destaque, mas não venceu. Anos depois, Portinari chegou a afirmar que
as suas telas com elementos modernistas escandalizaram os juízes do
concurso. Em 1928 Portinari deliberadamente prepara uma tela com
elementos académicos tradicionais e finalmente ganha a medalha de ouro e
uma viagem para a Europa.
Os dois anos que passou vivendo em Paris
foram decisivos no estilo que consagraria Portinari. Lá ele teve
contacto com outros artistas como Van Dongen e Othon Friesz, além de
conhecer Maria Martinelli, uma uruguaia de 19 anos com quem o artista
passaria o resto de sua vida. A distância de Portinari das suas raízes
acabou aproximando o artista do Brasil, e despertou nele um interesse
social muito mais profundo.
Em 1931 Portinari volta ao Brasil renovado. Muda completamente a
estética de sua obra, valorizando mais cores e a ideia das pinturas. Ele
quebra o compromisso volumétrico e abandona a tridimensionalidade de
suas obras. Aos poucos o artista deixa de lado as telas pintadas a óleo e
começa a se dedicar a murais e afrescos. Ganhando nova notoriedade entre a imprensa, Portinari expõe três telas no Pavilhão do Brasil da Feira Mundial em Nova Iorque de 1939. Os quadros chamam a atenção de Alfred Barr, diretor geral do Museu de Arte Moderna de Nova Iorque (MoMA).
A década de quarenta começa muito bem para Portinari. Alfred Barr compra a tela "Morro do Rio" e imediatamente a expõe no MoMA,
ao lado de artistas consagrados mundialmente. O interesse geral pelo
trabalho do artista brasileiro faz Barr preparar uma exposição
individual para Portinari em plena Nova Iorque. Nessa época, Portinari
faz dois murais para a Biblioteca do Congresso em Washington. Ao
visitar o MoMA, Portinari se impressiona com uma obra que mudaria o seu
estilo novamente: "Guernica" de Pablo Picasso.
Em 1952 uma amnistia geral faz com que Portinari volte ao Brasil. No
mesmo ano, a 1° Bienal de São Paulo expõe obras de Portinari com
destaque em uma sala particular. Mas a década de 50 seria marcada por
diversos problemas de saúde. Em 1954 Portinari apresentou uma grave
intoxicação, pelo chumbo presente nas tintas que usava.
Política
Portinari foi ativo no movimento político-partidário, inclusive, candidatando-se a deputado federal, em 1945, pelo PCB, e a senador,
em 1947, pleito em que aparecia em todas as sondagens como vencedor,
mas perdendo com uma pequena margem de votos, facto que fez levantar
suspeitas de fraude para derrotá-lo, devido ao cerco aos membros do Partido Comunista Brasileiro.
Morte
Desobedecendo as ordens médicas, Portinari continuava pintando e viajando com frequência para exposições nos Estados Unidos, Europa e Israel. No começo de 1962 o Ayuntamiento
de Barcelona convida Portinari para uma grande exposição com 200
telas. Trabalhando freneticamente, a intoxicação de Portinari começa a
tomar proporções fatais. No dia 6 de fevereiro do mesmo ano, Cândido
Portinari morre, envenenado pelas telas que fizeram o seu sucesso, já
que tinha claustrofobia e desmaiava no "corredor" de telas. Encontra-se
sepultado no Cemitério de São João Batista no Rio de Janeiro.
O seu filho João Candido Portinari hoje cuida dos direitos de autor das obras de Portinari.
Obras
Entre suas obras mais prestigiadas e famosas, destacam-se os painéis Guerra e Paz (1953-1956), que foram dados de presente, em 1956, à sede da ONU de Nova Iorque.
Na época, as autoridades dos Estados Unidos não permitiram a ida de
Portinari para a inauguração dos murais, devido às ligações do artista
com o Partido Comunista Brasileiro. Antes de seguirem aos EUA, o empresário e mecenas ítalo-brasileiro Ciccillo Matarazzo
tentou trazer os painéis para São Paulo, terra natal de Portinari, para
apresentá-las ao público, porém, isto não foi possível. Só em novembro
de 2010, 53 anos depois, os painéis voltaram ao Brasil e, finalmente, foram exibidos, em 2010, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro e, em 2012, no Memorial da América Latina, em São Paulo.
As telas Meninos e piões e Favela são parte do acervo permanente da Fundação Maria Luisa e Oscar Americano. O seu maior acervo sacro, entre pinturas e afrescos, está exposto na Igreja Bom Jesus da Cana Verde, centro da cidade de Batatais, no interior de São Paulo, situada a 16 quilómetros da sua cidade natal, Brodowski.
Depois de Holland conhecer Greg Kriesel, o seu companheiro de cross country,
começaram uma banda punk chamada Manic Subsidal em 1984, onde Dexter
tocava bateria. Começaram após terem sido barrados num show de uma outra
banda chamada Social Distortion, de sucesso local.
Após James Lilja ser contratado como baterista, Holland assumiu
os vocais e guitarra. Nunca lançaram um álbum, mas existem algumas demos
online. Depois de algumas mudanças na line-up, mudaram o nome
para "The Offspring" em 1986. Depois de gravar uma demo em 1988, os The
Offspring assinaram um contrato com uma pequena gravadora por um curto
tempo, a Nemesis Records, para gravarem seu primeiro álbum, homónimo da
banda, The Offspring, em março de 1989, que acabaria por ser remasterizado anos depois, em 1995, pela gravadora de Holland, Nitro Records.
Em 1991, os The Offspring assinaram com a Epitaph Records (que grava para Bad Religion, L7, NOFX, Pennywise e outras). O primeiro lançamento com a gravadora foi Ignition, em 1992. O seu último álbum com ela foi Smash,
em 1994 (que ainda tem o recorde mundial para a maioria das vendas de
um álbum por um selo independente). A banda então assinou com a Columbia Records, em 1996 (embora Dexter afirme que Brett Gurewitz, dono da Epitaph e guitarrista do Bad Religion, vendeu o contrato para a Columbia), para eles lançarem os seus próximos seis álbuns: Ixnay on the Hombre (1997), Americana (1998), Conspiracy of One (2000), Splinter (2003), Rise and Fall, Rage and Grace (2008) e Days Go By (2012).
"Gringo Bandito" - molho de Dexter Hollande com a sua imagem
O seu primeiro álbum, Tim Hardin 1, foi lançado em 1966
pela Verve Records. Mostrava uma transformação do seu estilo
tradicional de blues para o folk, que definiria o resto da sua
carreira. Este LP continha a canção "Reason to Believe", que seria
sucesso na voz Rod Stewart anos depois. Tim Hardin 2 foi lançado em 1967 e apresentava a sua música mais famosa, "If I Were a Carpenter". Hardin não fez turnê para divulgar o disco; o seu vício em heroína e o medo dos palcos fazia com que os seus shows fossem deveras erráticos. Tim Hardin 3, lançado em 1968 apresentava gravações ao vivo assim como novas versões de músicas antigas suas.
Nos anos seguintes Hardin revezou-se entre a Inglaterra e os EUA. O vício em heroína já havia tomado controle da sua vida na época do lançamento do seu último álbum, Tim Hardin 9, em 1973. Morreu a 29 de dezembro de 1980, em Los Angeles, Califórnia, de uma overdose de heroína e morfina. Foi sepultado no Twin Oaks Cemetery, Turner, Oregon, no Estados Unidos.
O conflito tem características muito semelhantes aos do massacre dos sem-terra em Eldorado dos Carajás, em 1996. Contudo este ocorreu dez anos antes, na ponte sobre o Rio Tocantins, no caminho das locomotivas que transportam minério de Carajás para Itaqui, no Maranhão.
A Guerra de São Bonifácio foi nomeada dessa forma por ter ocorrido no dia do santo Bonifácio, ou ainda, como Guerra da Ponte.
Antecedentes
As prováveis causas do surgimento de tal conflito foram a desativação
da Serra Pelada e a insatisfação dos garimpeiros pela falta de
condições de trabalho no garimpo. A manifestação, portanto - em primeiro
momento pacífica - era uma forma de chamar a atenção das autoridades
nacionais para a questão do garimpo.
De facto, entretanto, a revolta começou no ano anterior, quando o
garimpeiro João Edson Borges foi espancado e morto por um polícia. Como
reação, um polícia foi morto e a Polícia Militar acabou expulsa de
Serra Pelada. Dali em diante, os garimpeiros receberam ameaças de
vingança.
Protestos
Os garimpeiros organizaram-se em dezembro de 1987 e foram para Marabá,
para solucionar tal impasse. Os garimpeiros haviam deixado Serra Pelada
na madrugada do dia anterior. Queriam o rebaixamento da cava do
garimpo. Após percorrerem, em autocarros e camiões, 160 quilómetros,
eles acamparam na cidade, não havendo movimentações políticas para a
resolução ou negociação das reivindicações. Então aproximadamente mil
garimpeiros se deslocaram até à Ponte Mista de Marabá - trecho da BR-155 a mesma estrada onde ocorreu mais tarde o Massacre de Eldorado dos Carajás - e bloquearam o acesso de veículos, pessoas e das locomotivas que circulavam no Caminho de Ferro de Carajás
(que também atravessa a ponte), a fim de chamar atenção para sua
manifestação. A ponte bloqueada é a principal ligação entre os distritos
periféricos e o centro da cidade, além de fazer a ligação rodoviária e
ferroviária de Marabá com a costa norte do Brasil. Na serra, sob o
comando de Victor Hugo Rosa, permaneceram dez mil "formigas"
(garimpeiros) em assembleia, acompanhando colegas e recolhendo comida
para os revoltosos.
Conflito
O então governador Hélio Gueiros
deu ordem para que a Polícia Militar desobstruísse a ponte. O grupo da
ponte liderado por Jane Resende – primeira líder feminina de um
garimpo –, colocou os restos de um camião e brita no trilho da ponte.
Quinhentos soldados do 4º batalhão da Polícia Militar do Pará
encurralaram os garimpeiros e avançaram por uma das cabeceiras da ponte,
atirando na multidão, enquanto o Exército fechava o acesso na outra
cabeceira. Os policiais atiraram durante 15 minutos com metralhadoras e espingardas. Muitos garimpeiros atiraram-se do vão, de 76 metros, da ponte.
Mortos
O governo informou inicialmente que duas pessoas morreram, depois
aumentou esse número para nove, contudo há registos que constam que
houve setenta e nove (79) garimpeiros desaparecidos no decorrer do
conflito. Por parte das tropas da Polícia e do Exército não houve registo de baixas.
Um garimpeiro de nome Francisco, que disse ter visto oito cadáveres,
foi assassinado à paulada por um grupo desconhecido, no centro de
Marabá, um dia depois de dar entrevista à TV Liberal. A morte de Francisco amedrontou outras testemunhas do conflito e silenciou-as mais de vinte anos.
Cássia Eller faleceu a 29 de dezembro de 2001, com apenas 39 anos, no auge da sua carreira, por causa de um enfarte do miocárdio repentino. Foi levantada a hipótese de overdose de drogas, já que era consumidora de cocaína desde adolescente. A suspeita foi considerada inicialmente como causa da morte, porém foi descartada pelos relatório do Instituto Médico Legal do Rio de Janeiro após a autópsia. Encontra-se sepultada no Cemitério Jardim da Saudade, no bairro Sulacap, na cidade do Rio de Janeiro.
Formou-se na Universidade de Harvard.
Escreveu, sobretudo, ensaios, mas também publicou romances. A sua
primeira grande obra foi o ensaio "Notes on 'Camp'", em 1964. As suas obras
mais conhecidas são Contra a interpretação (1966), A vontade radical (1968), Sobre a Fotografia (1977), A doença como metáfora (1978), bem como as obras de ficção The Way We Live Now (1986), The Volcano Lover (1992) e In America (1999), pelo qual recebeu em 2000 um dos mais importantes prémios do seu país, o National Book Award.
Também é conhecida por seu ativismo, tendo viajado para áreas de
conflito, incluindo a Guerra do Vietname e o cerco de Sarajevo. Escreveu
extensivamente sobre fotografia, cultura e media, SIDA e doenças,
direitos humanos. Foi descrita como "uma das críticas mais influentes de
sua geração".
Em um de seus últimos artigos, publicado em maio de 2004 no jornal The New York Times, Sontag afirmou que "a história recordará a Guerra do Iraque pelas fotografias e vídeos das torturas cometidas pelos soldados americanos na prisão de Abu Ghraib".
A 28 de dezembro de 1895, após uma temerária marcha de três dias em direcção a Chaimite,
as tropas conduzidas por Mouzinho cercaram a povoação, prendendo o
Chefe Vátua e grande parte da sua família, executando os seus dois
Conselheiros pró-Britânicos e forçando-o a entregar mil libras em ouro, oito diamantes, armas e munições e todo o gado e marfim de que dispunha, incluindo uma taça de ouro e pedras preciosas com a legenda "To Gungunhana from Victoria Queen".
Olha estas velhas árvores, mais belas
Do que as árvores novas, mais amigas:
Tanto mais belas quanto mais antigas,
Vencedoras da idade e das procelas...
O homem, a fera, e o inseto, à sombra delas
Vivem, livres de fomes e fadigas;
E em seus galhos abrigam-se as cantigas
E os amores das aves tagarelas.
Não choremos, amigo, a mocidade!
Envelheçamos rindo! envelheçamos
Como as árvores fortes envelhecem:
Na glória da alegria e da bondade,
Agasalhando os pássaros nos ramos,
Dando sombra e consolo aos que padecem!
Joseph-Maurice Ravel (Ciboure, 7 de março de 1875 – Paris, 28 de dezembro de 1937) foi um compositor e pianistafrancês, conhecido sobretudo pela subtileza das suas melodias instrumentais e orquestrais, entre elas, o Bolero, que ele considerava trivial e descreveu como "uma peça para orquestra sem música".
Pasó su infancia en su pequeño pueblo natal y emigró a la capital
argentina para llevar a cabo sus estudios secundarios. Después de
iniciar diferentes estudios superiores, optó por formarse en la cinematografía, para lo cual se trasladó a Italia. No concretó su formación y terminó realizándose como escritor. Vivió en Roma, París, Londres, Estocolmo, México, Nueva York, Río de Janeiro y Cuernavaca.
Es autor de ocho novelas y cuatro obras de teatro, además de relatos
breves y guiones cinematográficos. Es muy reconocido por su uso de la
polifonía literaria y el monólogo interior.
Aunque desde la pubertad se asumió como homosexual, escribió y militó respecto a este tema, llegando a declarar que algo tan «banal»
como la sexualidad no puede definir la identidad de una persona y, por
otro lado, opinó que la actividad de las agrupaciones homosexuales
tendían a incurrir en el error de separar la cuestión homosexual de
otras agrupaciones, comunidades o sectores sociales. Con todo, fue miembro fundador del Frente de Liberación Homosexual en 1971 junto al sociólogo e historiador Juan José Sebreli, el abogado y escritor Blas Matamoro y el poeta y escritor Néstor Perlongher.
Chilton estreou nos palcos em 1967 como o vocalista da banda The Box Tops,
que alcançou o sucesso com a canção "The Letter". Sentindo-se cada vez
menos importante dentro do grupo, que era essencialmente um projeto do
produtor-compositor Dan Penn, ele deixou os Box Tops em 1969 para prosseguir carreira uma carreira a solo.
Após passar um período na cidade de Nova York, onde aperfeiçoou a sua técnica vocal e de guitarra, Chilton foi convidado em 1971 pela banda Big Star para ocupar a vaga de guitarrista.
Retomou a sua carreira a solo depois do fim do grupo em 1974. Foi quando voltou a morar em Nova York, passando a maior parte do tempo no clube CBGB durante o auge do punk rock. Nessa mesma época Chilton tornou-se produtor dos The Cramps, continuando a gravar e a fazer tours durante os anos 80.
Em 1993 Chilton reformulou os Big Star, gravando com a banda um novo álbum de estúdio, lançado em 2005.
Ian Fraser Kilmister (Stoke-on-Trent, 24 de dezembro de 1945 - Los Angeles, 28 de dezembro de 2015), conhecido como Lemmy, foi um cantor, baixista e compositor inglês, conhecido por ser o fundador da banda de rockinglesaMotörhead.
Era adorado pelos seus fãs por sua postura autêntica, estilo de tocar,
timbre, e voz marcante. A alcunha de "Lemmy" seria pela época que Lemmy era
roadie e sempre pedia £5 emprestado (em inglês: - lemmy a fiver (lend me a fiver)), embora o próprio músico tenha dito, na sua autobiografia, que já era chamado assim desde os dez anos de idade.
Antes de ser músico, foi roadiedo cantor e guitarrista Jimi Hendrix, tocou nas bandas Rockin' Vickers e Sam Gopal, sendo roadie da banda Hawkwind,
onde ocupou o lugar do baixista que havia faltado no show - e deixado o
instrumento na carrinha da banda. Expulso dos Hawkwind por ter sido detido no
Canadá
com anfetaminas, montou a sua banda, originalmente chamada de Bastards,
mais tarde renomeada como Motörhead; o nome vem da última música de
Lemmy escrita para o Hawkwind. Na sua autobiografia, White Line Fever, narra a sua carreira e os principais altos e baixos enfrentados pela banda.
No dia 28 de dezembro de 2015, foi anunciado, na página oficial do Facebook da banda, que Lemmy havia falecido, devido a problemas de saúde. Ele havia completado 70 anos quatro dias antes.
Em 1801 o músico decide ir para França, contrariando o costume dos
músicos portugueses da época, que seria de uma eventual continuação dos
seus estudos em Itália. Assim, nesta data, no rescaldo da assinatura do
Tratado de Badajoz
e com o agravamento das condições políticas e militares, vai para
Paris, onde encontra o melhor ambiente para desenvolver a sua vocação
musical e onde conviveu com o grupo de exilados adeptos das novas
correntes filosóficas e políticas, que se reuniam à volta do egrégio
poeta Filinto Elísio.
Com esta atitude comprometeu a sua carreira no campo operático.
Acolhido por este grupo de emigrantes que partilham as suas ideias
liberais inicia uma carreira de pianista virtuoso à maneira de Clementi, Cramer, Dussek (músico muito apreciado por Chopin) e outros, ao mesmo tempo que estreia ele mesmo algumas das suas primeiras composições. São, dessa época, a Grande Sonata para Piano, dedicada a Sua Alteza Real, a Princesa de Portugal. Op. 1, o Primeiro Concerto em Mi bemol para Piano e Orquestra, Op. 2, o Segundo Concerto para Piano, Op. 3, as Variações sobre o «Minueto Afandangado», Op. 4 e ainda a Grande Sonate Pour le Forte Piano Composée et Dediée à Madame de Genlie, Op. 5.
As primeiras obras de Bomtempo foram muito apreciados pelos parisienses e prontamente publicadas pelas casas Leduc e Pleyel em Paris. Estas obras têm forte inspiração em Clementi.
Quando em 1804 atinge uma fama realmente importante, aparece, entre outros lugares, na Salle Olympique como pianista e compositor.
Entretanto, em Portugal, as tropas de Napoleão sofriam pesadas derrotas
infligidas pelo exército luso-inglês e a sua situação em França
começou a tornar-se delicada, pelo que vai para Londres em 1810, ano em
que a sua 1ª Sinfonia é alvo dos maiores elogios por parte da crítica
parisiense. Na capital britânica é uma vez mais bem recebido pela
comunidade portuguesa. Também algumas famílias da aristocracia inglesa
lhes dão as boas vindas especialmente como professor de piano. É então
que se começa a relacionar com alguns dos mais importantes músicos do
seu tempo como Muzio Clementi e John Field e é professor da filha de Lady Hamilton.
O contacto com Clementi, a quem o ligavam laços de amizade desde Paris,
torna-se mais frequente e é na editora do músico italiano que Bomtempo
publicará a maior parte das suas obras. Publica Variações sobre um tema de Paesiello - Nel cor piú non mi sento, Op. 6, o Terceiro Concerto para Piano, Op. 7, o Capricho e Variações sobre o «God Save The King», Op. 8, Três grandes sonatas para Piano,
Op. 9, entre muitas outras obras. Dado o perfil das pessoas com que se
relaciona é provável que date desta época a sua iniciação na Maçonaria.
Em 13 de maio de 1813, D. Domingos António de Sousa Coutinho,
Conde do Funchal, diplomata, ao tempo embaixador de Portugal em
Londres, realiza um grande festival com dois propósitos: o de celebrar o
aniversário daquele que viria a ser o rei D. João VI
e a expulsão do exército francês do território português, em
consequência da derrota de Massena. Influenciado pela euforia que se
instalara após a vitória luso-britânica, João Domingos Bomtempo compõe
uma cantata intitulada Hino Lusitano. Op. 10, sobre versos do
poeta liberal Dr. Vicente Pedro Nolasco da Cunha. Neste festival
apresentou-se perante uma audiência de personalidades que incluía a
quase totalidade do Conselho de Ministros britânico. As obras compostas
nesse período incluem a Primeira Grande Sinfonia. Op. 11, executada pela primeira vez em Londres em 1810, o Quarto Concerto para Piano. Op. 12, executado pelo autor em Hannover Square, Uma Sonata Fácil para Piano. Op. 13, Grande Fantasia para Piano. Op. 14, que dedica a um ilustre emigrado, liberal e seu particular amigo, Ferreira Pinto, Duas Sonatas e Uma Ária Popular com Variações para Piano. Op. 15 e um Quinteto para Piano. Op. 16.
Em 1815, após o congresso de Viena, regressou a Portugal no contexto de uma Europa pacificada. Nesta sequência compõe A Paz da Europa, Cantata. Op. 17, que teria uma edição em Portugal, em versão reduzida com o título O Anúncio da Paz.
Preocupado com o desconhecimento da música instrumental portuguesa do
período clássico, uma das ideias que trazia em mente era fundar em
Portugal uma sociedade de concertos ao estilo da Philharmonic Society londrina, esta fundada em Londres em 1812. Pretendia deste modo preencher uma grave lacuna na cultura musical portuguesa.
Mas o ambiente que se vivia em Portugal, tornara-se ainda mais difícil
do que aquele que deixara em 1801 devido à ingerência inglesa na
política portuguesa, à ausência da Corte portuguesa no Brasil e o
agravamento da repressão contra a Maçonaria Portuguesa e contra todos os
que ousavam defender os princípios liberais do constitucionalismo.
Deste modo decide regressar a Londres onde publica Três Sonatas para Piano e Violino. Op. 18 e, Elementos de Música e Método para Tocar Piano Forte, Op. 19, a sua principal obra pedagógica que dedicou à “nação portuguesa”. Além disso compôs ainda, Grande Sonata para Piano. Op. 20, Fantasia e Variações para Piano sobre a Ária de Mozart «Soyez Sensibles». Op. 21, uma Ária da Ópera Alessandro in Efeso composta e arranjada para Piano, Op. 22, uma Valsa e uma Marcha.
Em 1816, passa por Paris e regressa a Lisboa aquando da morte de D. Maria I no Brasil. Em 1817 o General Gomes Freyre
é enforcado no Forte de S. Julião da Barra e este ambiente de
repressão leva-o a Paris, de novo em 1818, mas também aí a crispação
política não propicia às artes. De regresso a Portugal, dedica-se à
composição da que é considerada a sua obra-prima, o Requiem Op.23, (À memória de Camões), integrada no mesmo espírito de revivalismo que tinha originado a publicação em França da famosa edição de Os Lusíadas pelo Morgado de Mateus (1817). Este requiem é talvez o mais importante composto entre o Requiem de Mozart (1791) e o de Berlioz (1837).
João Domingos Bomtempo volta a sair do país para, em 9 de março de
1821, apenas alguns meses depois da Revolução de 1820, oferecer ao
Soberano Congresso, uma nova missa de homenagem à regeneração política
portuguesa. Esta missa foi cantada na Igreja de S. Domingos no dia 28 de
março, seguida de um Te Deum mas, realizada a homenagem à nação, Bomtempo pode então assumir o que não podia antes e, compõe uma nova Missa de Requiem,
desta vez, à memória de Gomes Freyre de Andrade e aos supliciados de
1817. Agora, já o nome do prestigiado General e grão-mestre da Maçonaria
Portuguesa podia ser evocado, sem os riscos que essa atitude
comportaria, alguns anos antes.
João Domingos Bomtempo alcançou a estima de D. João VI e dirigiu as
exéquias fúnebres de D. Maria I, quando os seus restos mortais chegaram a
Lisboa. Conseguiu obter as condições que lhe permitiram fundar a
ambicionada Sociedade Filarmónica, que iniciou a sua actividade em
agosto de 1822, com a realização de concertos periódicos. No entanto, a
política interpõe-se uma vez mais no seu caminho, quando a reacção
miguelista lhe proíbe a realização dos concertos então levados a palco
na Rua Nova do Carmo e mesmo após a sua reabertura - no insuspeito
palácio velho do duque de Cadaval, onde é hoje a estação do Rossio –
pela influência de alguns fidalgos admiradores de Bomtempo, viu as suas
portas serem definitivamente fechadas após os acontecimentos de 1828
(aclamação do Rei D. Miguel - Guerras Liberais), altura em que o Absolutismo
volta ao poder. Este foi um período difícil na vida do compositor
português, quando até a sua integridade física esteve seriamente
ameaçada. Acabou por ter de se refugiar no Consulado da Rússia em
Portugal, mantendo-se aí durante cinco anos, até à chegada a Lisboa das
forças liberais de D. Pedro.
Com o constitucionalismo, João Domingos Bomtempo pôde retomar a sua
actividade artística e é nomeado, por D. Pedro IV, professor da rainha
D. Maria II. Em 1835, compõe para celebrar o primeiro aniversário da
morte de D. Pedro IV, uma Segunda Sinfonia e um Libera Me. Em
1836, é criado, sob inspiração de Almeida Garrett, o Conservatório Geral
de Arte Dramática, sendo entregue a Bomtempo a Direcção da sua Escola
de Música, mantendo-se como chefe da Orquestra da Corte e onde acumulou
também as funções de professor de piano. Aí pretendeu implantar um
novo modelo de pedagogia musical, contando para isso com o recurso aos
métodos do seu amigo Muzio Clementi, sem dúvida um dos mais notáveis
mestres do piano do seu tempo, na altura já falecido. Embora se dedique
mais ao ensino, continua a compor até 1842, data em que compõe e
dirige uma missa festiva que seria executada, na Igreja dos Caetanos,
por professores e alunos do Conservatório. Viria a morrer alguns dias
depois, a 18 de agosto de 1842, vítima de uma "apoplexia".
Alguns esforços têm sido feitos para divulgar a música de João Domingos
Bomtempo, nomeadamente algumas gravações, mas a grande parte mantém-se
desconhecida e inédita. As suas composições compreendem concertos,
sonatas, fantasias e variações, compostas para piano-forte,
desde sempre o seu instrumento preferido e do qual foi exímio
intérprete. Conhecem-se também duas sinfonias, embora se admita a
existência de mais cinco, que transmitem de um modo mais flagrante a sua
personalidade musical e as suas influências invulgares para compositor
ibérico da época, nomeadamente influências germânicas clássicas. São
ainda de destacar alguns trabalhos corais-sinfónicos como o já o
referido Requiem em memória de Camões e outros e ainda alguns fragmentos a ópera Alessandro in Efeso.
A música de Bomtempo, apesar de revestida de inegável qualidade e de
ter alargado o panorama musical português da época, não é vanguardista,
sendo mesmo menos moderna que a de Haydn e Mozart e muito menos do que a de Beethoven
(seu contemporâneo e compositor de transição clássico-romântico). Por
último é importante referir que João Domingos Bomtempo foi sempre
defensor dos valores portugueses e na sua obra assumem posição de relevo
os valores da liberdade individual e da soberania da nação portuguesa.