terça-feira, maio 16, 2017

Mobutu deixou o poder há vinte anos

Mobutu Sese Seko Nkuku Ngbendu wa Za Banga (Lisala, Congo Belga, 14 de outubro de 1930 - Rabat, Marrocos, 7 de setembro de 1997), cujo nome significa em português: O Todo Poderoso Guerreiro que, Por Sua Força e Inabalável Vontade de Vencer, Vai de Conquista em Conquista, Deixando Fogo em Seu Rasto, e cujo nome de batismo era Joseph-Desiré Mobutu, foi o presidente do Zaire (atual República Democrática do Congo) entre 1965 e 1997. Com imagem de marca tinha o uso de um barrete de pele de leopardo e uma bengala, e fica para a história contemporânea de África como um dos mais poderosos governantes do continente.
Mobutu alistou-se em 1949 no exército, como sargento da Força Pública congolesa. Envolveu-se na luta pela independência, que foi conseguida em 1960, exercendo então o cargo de secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros.
Afastou-se depois da política, mas não da actividade militar, esfera em que foi consolidando a sua influência até que ela se tornou um incontornável poder de facto no país. Decidiu-se por uma iniciativa militar, em 1965, que afastou o presidente e o primeiro-ministro, declarando-se Mobutu seu herdeiro espiritual. Dissolveu a Assembleia Nacional e assumiu a titularidade de todos os poderes (Legislativo, Executivo e Judicial), em regime de partido único, de tal forma que o seu nome se veio a confundir com o próprio Estado.
Perante a comunidade internacional, alegou ser o único garante da unidade de um país multiétnico e, apesar da sua política ditatorial, foi apoiado pelos países ocidentais, que não queriam ver instalado um regime comunista em tão importante região africana. Em 1971, Mobutu mudou o nome do país e do importante rio internacional, ambos Congo, para Zaire.
Mobutu governava um dos países mais ricos do continente (entre outras potencialidades económicas, merece destaque a exploração de metais e pedras preciosas), mas o seu povo vivia cada vez mais abaixo do limiar da pobreza. A dívida externa chegava a atingir os 12 mil milhões de dólares. Em simultâneo, a fortuna pessoal de Mobutu, quase toda no estrangeiro, subia para índices estimados hoje em cerca de 7 mil milhões de dólares. O presidente concentrava nas suas mãos uma grande parte do Produto Nacional Bruto do país.
Em 12 de dezembro de 1984 foi agraciado com o Grande-Colar da Ordem do Infante D. Henrique.
Em 16 de maio de 1997 o regime de Mobutu chegou ao fim. Após 32 anos no poder, o "Grande Leopardo" (como era por vezes apelidado) viu-se obrigado a abandonar o país, deixando o poder a Laurent-Désiré Kabila, que durante muitos anos lhe vinha movendo uma luta de guerrilha. Morreu de cancro da próstata no exílio, em Rabat, Marrocos, em 7 de setembro de 1997.

Há quarenta anos uma telenovela revolucionou a televisão e a sociedade portuguesas

Gabriela é uma telenovela brasileira produzida e exibida pela Rede Globo de 14 de abril a 24 de outubro de 1975, às 22.00, substituindo O Rebu e sendo substituída por O Grito. Foi a 21ª "novela das dez" exibida pela emissora.
Escrita por Walter George Durst, adaptada do romance Gabriela, Cravo e Canela, de Jorge Amado, e dirigida por Walter Avancini e Gonzaga Blota, com 132 capítulos, abordava a seca nordestina e a pacata cidade litoral de Ilhéus.
  
Sinopse
A novela retratava a vida de Gabriela, simples moça do sertão baiano que fora para Ilhéus para fugir da seca nordestina. Moça sofrida, porém muito alegre, seduzia os homens; a novela mostrava o amor de Gabriela com um estrangeiro que não aceitava seu comportamento, ora ingénuo, ora loucamente sensual. Gabriela era uma morena lutadora e ousada, que andava descalça e com vestidos extremamente curtos, e muito trabalhadora.

Elenco
AtorPersonagem
Sónia Braga Gabriela
Armando Bogus Nacib
Paulo Gracindo Ramiro Bastos
José Wilker Mundinho Falcão
Nívea Maria Gerusa Bastos
Elizabeth Savalla Malvina Tavares
Fúlvio Stefanini Tonico Bastos
Eloísa Mafalda Maria Machadão
Maria Fernanda Sinhazinha Guedes Mendonça
Ângela Leal Olga Bastos
Gilberto Martinho Melk Tavares
Dina Sfat Zarolha
Jayme Barcellos Doutor Ezequiel Prado
Marco Nanini Professor Josué
Ary Fontoura Dr. Pelópidas Clóvis Costa
Roberto Bonfim Chico Chicão
Francisco Dantas Jesuíno Mendonça
Hemílcio Fróes Alfredo Bastos
Neila Tavares Anabela Fernandes Prado
Luiz Orioni João Fulgêncio
Paulo Gonçalves Maurício Caíres
Ana Ariel Idalina Tavares
Rafael de Carvalho Coriolano
Mário Gomes Berto Leal
Cosme dos Santos Tuísca
Castro Gonzaga Dr. Amâncio Leal
Thelma Reston Arminda
Tonico Pereira Chico Moleza
Milton Gonçalves Filó
Marcos Paulo Eng. Rômulo Vieira
Sônia Oiticica Sílvia Bastos
Ana Maria Magalhães Glória
João Paulo Adour Osmundo Pimentel
  
Outras participações

Impacto em Portugal
Foi a primeira telenovela exibida em Portugal na RTP 1, começou a ser transmitida em 16 de maio de 1977 e foi um enorme sucesso em todo o país. Em 1977, o número de aparelhos televisivos era baixo em Portugal (150 televisores por mil habitantes), o que fazia com que as habitantes das aldeias, vilas pequenas e bairros populares a deslocarem-se de propósito a cafés, às associações de bairro e de moradores ou sedes de outras associações cooperativas, para poderem assistir à telenovela. Isto prova o sucesso desta telenovela brasileira, apesar de nessa época não haver shares de audiência (também só existiam dois canais e a RTP 2 tinha pouca cobertura nacional). A sua popularidade atingiu todos os estratos sociais.
Esse sucesso também se refletiu em novos modos de comportamento e de relacionamento social, esta novela mostrou algo que nunca havia sido visto na televisão portuguesa (apenas três anos após a queda da ditadura do Estado Novo) e influenciou a moda, incluindo os penteados, a escolha dos nomes de bebés e da linguagem usada. Essa influência continuaria com outras novelas oriundas do Brasil. O êxito foi tal que as reuniões na Assembleia da República eram adiadas para uma hora posterior à exibição da novela. Gabriela foi um sucesso estrondoso na televisão portuguesa, abrindo horizontes para a produção de uma série de novelas portuguesas, sendo a primeira Vila Faia, em 1982.
O sucesso foi tal que, quando dois atores brasileiros chegaram a Portugal, Elizabeth Savalla, que interpretava a rebelde Malvina, que se revoltava contra as prepotências do seu pai, um coronel, e Fúlvio Stefanini, que interpretava a personagem Tonico Bastos, centenas de pessoas estiveram presentes no aeroporto de Lisboa para os ver (uma delas seria o então primeiro-ministro português da época, Mário Soares e até mereceu primeira página do jornal Diário de Notícias. A transmissão teve lugar até 16 de novembro desse ano, sendo substituída por outra telenovela brasileira, O Casarão.
Banda sonora  

Principal
  1. "Coração Ateu" - Maria Bethânia
  2. "Guitarra Baiana" - Moraes Moreira
  3. "Alegre Menina" - Djavan
  4. "Quero Ver Subir, Quero Ver Descer" - Wálter Queiróz
  5. "Horas" - Quarteto Em Cy
  6. "São Jorge dos Ilhéus" - Alceu Valença
  7. "Modinha Para Gabriela" - Gal Costa
  8. "Filho da Bahia" - Fafá de Belém
  9. "Caravana" - Geraldo Azevedo
  10. "Porto" - MPB4
  11. "Retirada" - Elomar
  12. "Doces Olheiras" - João Bosco
  13. "Adeus" - Walker
Complementar: Uma Noite no Bataclan
  1. "A Volta do Boémio" - Nelson Gonçalves
  2. "Malagueña" - Los Índios
  3. "Vingança" - Linda Batista
  4. "Siboney" - Orquestra Serenata Tropical
  5. "Bigorrilho" - Jorge Veiga
  6. "Mano a Mano" - Carlos Lombardi
  7. "O Meu Boi Morreu" - Cravo & Canela
  8. "Bar da Noite" - Nora Ney
  9. "Historia de Un Amor" - Pepe Avila y Los Bronces
  10. "Castigo" - Roberto Luna
  11. "Mambo Jambo" - Perez Prado
  12. "Tortura de Amor" - Waldick Soriano
  13. "Perfume de Gardênia" - Bienvenido Granda
  14. "Jura" - Altamiro Carrilho


segunda-feira, maio 15, 2017

Trini Lopez - 80 anos

Trini Lopez (nascido Trinidad López III - Dallas, Texas, 15 maio de 1937) é um cantor, guitarrista e ator americano de ascendência mexicana.

Biografia
Lopez nasceu em Dallas, no Estado do Texas, na Ashland Street, mais exatamente no bairro Little Mexico. Aos 12 anos ganhou uma guitarra de seu pai, e aos quinze já tocava numa sala chamada Cipango. Fez sucesso com diversos hits, tais como La Bamba, America, Perfidia, If I Had A Hammer, Lemon Tree, Corazón de Melón, entre outros. O seu arranjo caracteristico era transformar todas as músicas em ritmos dançantes.
Participou também de filmes, como Doze Indomáveis Patifes (The Dirty Dozen) em companhia de, entre outros, Lee Marvin e Telly Savallas.
Lopez ganhou diversos prémios, entre eles o "Lenda Viva" do ano de 2007. Até hoje Trini Lopez canta e recentemente lançou um novo álbum, chamado Ramblin Man, provando que o tempo só fez melhorara a sua qualidade e o seu encanto com a música.

Paulo de Carvalho - 70 anos!

(imagem daqui)

Manuel Paulo de Carvalho da Costa (Lisboa, 15 de maio de 1947) é um cantor português.
Filho de Aureliano Bragança da Costa e de sua mulher, Adriana de Carvalho, Paulo de Carvalho começou como baterista. Em 1963 foi um dos fundadores dos Sheiks. O sucesso da carreira da banda, a que chamaram «os Beatles portugueses», pôs-lhe fim às veleidades futebolísticas nos juniores do Benfica.
Participa no espectáculo televisivo "A Rua de Elisa" do Duo Ouro Negro.
Em 1968 a tropa pôs fim à banda. Regressado à vida civil fez parte de vários grupos, entre eles a Banda 4, o projecto Fluido e o Thilo´s Combo de Thilo Krassmann.
O EP da Banda 4 é lançado na segunda metade de 1968. Em 1969 formou o grupo de rock psicadélico Fluido com Filipe Mendes (Chinchilas), Edmundo Silva (ex-Sheiks, ex-Banda 4) e Cristiano Semedo (ex-Banda 4). Tratava-se de um projecto músico-cultural com a colaboração de Vasco Noronha e Dórdio Guimarães.
Apesar de nos dois primeiros projectos ser o vocalista principal, só em 1970 inicia uma carreira verdadeiramente a solo, ao ser convidado, por Pedro Osório e Carlos Portugal, para cantar "Corre Nina", no Festival RTP da Canção. Canta "Walk On The Grass" de Manolo Díaz.
Obtém o Prémio Casa da Imprensa para melhor intérprete, pelo seu trabalho de vocalização em "Corre, Nina" e "A Casa da Praia" (este da autoria de Vasco Noronha e Paulo de Carvalho).
Em 1971 fica em segundo lugar no Festival RTP da Canção com "Flor Sem Tempo", da autoria de José Calvário. Colabora também com o grupo Pentágono.
A Phonogram edita, em 1971, o LP "Paulo de Carvalho" com temas dos Fluido gravados em inglês e em Português. O disco inclui "Flor Sem Nome" e "Walk On The Grass" em versões instrumentais dos Sindicato (a banda de Jorge Palma).
A Movieplay lança o álbum "Eu, Paulo de Carvalho, gravado em Madrid, com as faixas "It's Been A Long Time "(Paulo de Carvalho-Vasco Noronha), "Don't Leave Me Alone" (João Gonçalves), "Ana" (Luís Pedro da Fonseca), "Waiting For The Bus" (Manolo Diaz), "Bitter Wine" (Kevin Hoidale), "Keep Your Love Alive" (Kevin Hoidale), "You Must Be Free, Bird" (João Gonçalves), "Walk On The Grass" (Manolo Diaz), "Peter And Paul" (Rui Ressurreição-Isabel Motta) e "A Flower To Be Free" (José Calvário-José Sottomayor).
É lançado o disco colectivo "Festival de Camaradagem" com Paulo de Carvalho, Fernando Tordo, Duo Orpheu e José Carlos Ary dos Santos.
Participa no filme "Perdido Por Cem" de António Pedro Vasconcelos onde interpreta o tema título ["Menina e Moça" no filme].
O cantor decide, em cima da hora, não participar no Festival RTP da canção de 1972 mas ainda lança um single com versões dos temas "Esta Festa das Cidades"e "Vamos Cantar de Pé", apresentados no certame.
Ainda em 1972, participa no VII Festival Internacional do Rio de Janeiro com a canção "Maria, Vida Fria", de José Niza e Pedro Osório. José Afonso também participou nesse festival.
Marca presença, conjuntamente com Tonicha, Teresa Silva Carvalho e com o director musical Thilo Krasmann, na 14ª edição da Taça da Europa de Cantares de Knokke.
Em Fevereiro de 1973 participa no Festival RTP da Canção com "Semente".
No verão de 1973 dá-se uma transferência da Movieplay-Procope para a Orfeu-Arnaldo Trindade. Viaja até Madrid para gravar o seu primeiro LP de originais. É editado o single "Animal Farm/I'll Be There With You" com música de Paulo de Carvalho e José Calvário e letras de Kevin Hoidale.
Vence o Festival RTP da Canção de 1974 com E Depois do Adeus, que foi uma das senhas para o Revolução dos Cravos. No Festival da Eurovisão ficou em último lugar, ex-aequo com as canções representantes da Noruega, Alemanha e Suíça.
Escreve o hino do Partido Popular Democrático, a convite de Francisco Sá Carneiro.
Em 1975 regressa ao Festival RTP da Canção com os temas "Com Uma Arma, Com Uma Flor" e "Memória". Obtém o prémio de interpretação no festival de Slantchev Briag, Bulgária.
Entretanto inicia uma parceria com o músico Júlio Pereira de que resultam os álbuns "Não De Costas Mas De Frente" (1975) e "M.P.C.C." (1976).
Em 1976 estreia-se como compositor para outros, com a canção "Lisboa Menina e Moça", celebrizada por Carlos do Carmo.
É um dos fundadores da cooperativa artística "Toma Lá Disco", com Ary dos Santos, Fernando Tordo, Joaquim Pessoa, Carlos Mendes, Luís Vilas Boas, entre outros.
Grava um LP com a colaboração do Trio Araripa, com arranjos do contrabaixista José Eduardo. O disco é editado em 1977.
Entretanto, casara com Fernanda Borges, da qual se divorciara e da qual tem um filho, Paulo Nuno Borges de Carvalho da Costa.
Vence o Festival RTP da Canção de 1977 com Os Amigos. Participa no Festival da OTI 1977, realizado em Madrid, com "Amor Sem Palavras, com texto de Joaquim Pessoa. Colabora também no disco "Discretamente" de Very Nice. Nesse ano casa pela segunda vez, em Lisboa, a 11 de julho, com Teresa Maria Lobato de Faria Sacchetti (Lisboa, Santa Isabel, 3 de Junho de 1952), filha de António de Vilas-Boas Romano e Vasconcelos Barreto Ferraz Sacchetti, representante do título de Visconde da Granja, e de sua mulher Rosa Lobato de Faria, da qual tinha já uma filha, Mafalda Sachetti, nascida a 12 de março. Divorciados, ela casou novamente com Manuel Marques Correia.
Em 1978 grava o álbum "Volume I" que inclui canções como "Nini dos Meus Quinze Anos", "Gostava de Vos Ver Aqui" e "Cab'Verde na Estrela". O disco conta com arranjos de Pedro Osório e colaboração de Fernando Assis Pacheco.
Com nomes como Ary dos Santos, Joaquim Pessoa, Fernando Tordo e Carlos Mendes grava "Os Operários do Natal", uma das mais importantes obras discográficas para crianças que se fizeram em Portugal.
Em 1979 inicia actividade como produtor discográfico e A&R nacional, na editora Nova, para a qual cria a etiqueta Boom (Adelaide Ferreira, Manuela Moura Guedes, etc...).
Os Sheiks regressam em 1979 para uma série de 13 programas da RTP. O grupo grava os discos "Pintados de Fresco" e "Sheiks com Cobertura". Em 1979 grava "Cantar de Amigos" em conjunto com Tózé Brito.
Em março de 1980 obtém o 2º lugar no Festival Internacional de Viña del Mar, Chile, com "Mi Amor Por Ana". No Festival SOPOT da Polónia obtém o prémio para melhor intérprete.
Grava o álbum "Até Me Dava Jeito" com canções como "10 Anos". O disco conta com a participação especial de Rui Veloso.
Assina contrato com a Polygram, a convite de Cláudio Condé e Tózé Brito. Grava em Espanha, com produção de Joni Galvão, o álbum "Abracadabra", com canções como "Executivo" e "Abracadabra".
Em 1982 recebe o prémio da casa da imprensa
Edita "Cabra Cega", gravado novamente em Madrid e com Joni Galvão, onde é acompanhado pelos músicos Carlos Araújo, André Sarbib, Miguel Braga, Zé Rato e Fernando Nascimento. Assim nasce o Quinteto de Paulo de Carvalho.
A compilação "A Arte e a Música de Paulo de Carvalho" é lançada em 1982, reunindo alguns dos êxitos assinados entre os anos de 1971 e 1981.
Com o seu Quinteto, que entretanto passa a integrar Helena Isabel (com a qual acaba por se casar e ter um filho, Bernardo Correia Ribeiro de Carvalho da Costa, em 1987), participa no Festival RTP da Canção de 1984 com o tema "(Já) Pode Ser Tarde".
O álbum "Desculpem qualquer coisinha", de 1985, para o qual convidou o guitarrista Alcino Frazão, inclui o grande sucesso "Meninos de Huambo" de Rui Mingas e Manuel Rui Monteiro. É o primeiro disco de Ouro da sua carreira.
Em 1986 lança novo disco, "Um Homem Português", acompanhado principalmente pela guitarra portuguesa de Alcino Frazão. Inclui "Mesa no café" com poema de Mário de Sá-Carneiro.
Assina com a CBS e grava o disco "Terras da Lua Cheia", com a colaboração de Luís Oliveira. "Prelúdio-Mãe Negra", uma das canções desse disco, tem poema da angolana Alda Lara. Outro dos temas é "Coração Vagabundo" com Carlos do Carmo e a filha, Mafalda Sacchetti, canta em "Quando Eu For Grande".
Em 1989, com Carlos Mendes, Fernando Tordo e Pedro Osório participa em, "Só Nós Três", um dos espectáculos mais importantes da nossa música ligeira.
Em 1991 entra para a UPAV (União Portuguesa de Artistas de Variedades).
Grava o álbum "Gostar de Ti" com temas como "Gaivota", "Deixa Lá O Pior já Passou" e "Para um Amigo". Dos músicos participantes destacam-se Armindo Neves e Paulo Jorge Santos (guitarra portuguesa).
É um dos autores do tema "Cidade Até Ser Dia", cantada por Anabela e que venceu o Festival RTP.
Por ocasião dos 30 Anos de Carreira é homenageado pela Casa de Imprensa na Grande Noite do Fado.
Inicia o projecto Música D'Alma, onde participam músicos e compositores de cultura Ibérica e Africana, tais como Vicente Amigo (Espanha), Tito Paris (Cabo Verde), Felipe Mukenga (Angola) e Mingo (Moçambique). O projecto edita um disco com o mesmo nome e realiza espectáculos no Canadá e Cabo Verde, bem como uma digressão em Portugal.
Inicia uma colaboração com a Fundação Nacional da Luta Contra a Sida e com as ONGS, participando em espectáculos e compondo músicas cujos direitos revertem a favor da luta contra a Sida. "Aparecida" apareceu no Festival da Canção, cantada por Zé Carvalho e ficou em 7.º lugar. Mais tarde foi a cantiga da Abraço, no Coliseu.
O espectáculo "Fado em Sinfonia em 23 de novembro" é apresentado no CCB com a Orquestra Sinfónica Portuguesa sob a direcção do maestro Álvaro Cassuto.
O disco "Alma" de 1994, gravado nos estúdios de Abbey Road com a London Symphony Orchestra, incluindo uma versão de "Pomba Branca", em dueto com Dulce Pontes. O trabalho é apresentado ao vivo, em Caracas, na Venezuela, com a participação da Orquestra Sinfónica de Caracas.
Os 33 anos de carreira são assinalados em 1995 com a edição do disco "33...Vivo". Inicia colaboração discográfica com a editora BMG.
"Fados Meus" é o seu trabalho discográfico de 1996 onde colaboram nomes como Carlos do Carmo, Rita Guerra e Maria João. Participa no espectáculo "4 Caminhos".
Em 1997 pede rescisão de contrato com a BMG e inicia uma temporada de actuações no Casino Estoril, onde se mantém até ao final de 1998.
Juntamente com Ivan Lins realiza um espectáculo no Anfiteatro da Doca durante a Expo-98. Participa na banda sonora da novela "Os Lobos" com "Fado" (letra de Dulce Pontes) e "Nesta Lisboa".
Participa, conjuntamente com Rita Guerra, no espectáculo "Dagama - Concerto para 6 Músicos, 2 Cantores e 1 Computador" de Pedro Osório.
Em outubro de 1999 é editado o disco "Mátria" produzido por Ivan Lins que também interpreta as duas versões alternativas de "Mulher É Vida" e "O Fado" publicadas no final do disco.
Em 2000 participa em dois temas do CD da Campanha Pirilampo Mágico, no geral e em "Talvez em Algum Lugar", um dueto com Lara Li.
Em 2001 (ano do voluntariado) fez a música e deu voz à campanha do voluntariado. O tema "Vai e Faz" foi incluído numa colectânea internacional destinada a celebrar o Ano Internacional do Voluntariado.
A Movieplay lançou em 2002 uma Antologia, seleccionada por José Niza, com 40 das suas melhores canções. Também nesse ano, a Universal Music Portugal publicou uma colectânea de músicas de  Paulo de Carvalho.
Em 2003, Paulo de Carvalho realiza uma série de espectáculos denominados "Uma Voz, Uma Vida".
Em maio de 2004 é editado o CD "Cores do Fado" que voltou a contar com a colaboração do cantor e compositor brasileiro Ivan Lins.
Em 2006 aceita o convite da editora Farol Música para regravar algumas das suas melhores canções. É lançado o disco "Vida" que se torna um grande sucesso.
Em 2008 é lançado o disco "O Amor" com temas como "Canção Para Tito Paris" (com Ivan Lins) e "O Mundo Inteiro". O disco inclui versões de "Meu Fado Calado" (original de Miguel Braga), "É Morna" (Nancy Vieira), "Rockinho Mandado"(Sheiks) e regravações de "Menina da Lua" e "Viva A Vida", gravadas anteriormente por Mafalda Sacchetti e Claud. No disco participam também Agir, Mariza e Tito Paris.
Foi condecorado com o grau de Oficial da Ordem da Liberdade, a 8 de junho de 2009.
Lança um DVD e um comemorativo dos 50 anos de carreira e, no dia 17 de setembro de 2012, recebe a Medalha de Ouro da Cidade de Lisboa.
Vive em união de facto com Susana Lemos, da qual tem duas filhas, Maria e Flor, de apelido Lemos de Carvalho da Costa.
Em 18 de outubro de 2012 sairia Passado - Presente. Uma viagem ao Universo de Paulo de Carvalho, um livro de Soraia Simões no âmbito de áreas como a musicologia e etnografia, assente no percurso profissional do músico e autora também do projecto Mural Sonoro, que, entre outros aspectos, procura, segundo a autora, a "constituição de um Arquivo Vivo com as perspectivas e reflexões de vários intervenientes do espaço musical no âmbito da Música Popular de matriz urbana, num contexto diaspórico" e em que pretendeu tornar o músico num objecto de estudo e pesquisa interessante na sociedade contemporânea. Mais do que uma biografia clássica, o livro é uma reflexão sobre o caminho musical, cultural, social e artístico de Paulo de Carvalho dentro de uma sociedade abrangente e das épocas particulares que atravessou.
Este livro partiu de recolhas de conversas gravadas entre a pesquisadora e autora e o músico. Com a chancela da Chiado Editora, o lançamento do livro ocorreria no Museu da Música, situado no Alto dos Moinhos, em Lisboa.
  

Monteverdi nasceu talvez há 450 anos

Claudio Giovanni Antonio Monteverdi (Cremona, batizado a 15 de maio de 1567 - Veneza, 29 de novembro de 1643) foi um compositor, maestro, cantor e gambista italiano.
Desenvolveu a sua carreira trabalhando como músico na corte do duque Vincenzo I Gonzaga em Mântua, e depois assumindo a direção musical da Basílica de São Marcos em Veneza, destacando-se como compositor de madrigais e óperas. Foi um dos responsáveis pela passagem da tradição polifónica do Renascimento para um estilo mais livre, dramático e dissonante, baseado na monodia e nas convenções do baixo contínuo e da harmonia vertical, que se tornaram as características centrais da música dos períodos seguintes, o Maneirismo e o Barroco.
Monteverdi é considerado o último grande madrigalista, certamente o maior compositor italiano de sua geração, um dos grandes operistas de todos os tempos e uma das personalidades mais influentes de toda a história da música do ocidente. Não inventou nada novo, mas sua elevada estatura musical deriva de ter empregado recursos existentes com uma força e eficiência sem paralelos em sua geração, e integrado diferentes práticas e estilos em uma obra pessoal rica, variada e muito expressiva, que continua a ter um apelo direto para o mundo contemporâneo ainda que ele não seja exatamente um compositor popular nos dias de hoje.
 
 

Cauby Peixoto morreu há um ano

Cauby Peixoto Barros (Niterói, 10 de fevereiro de 1931 - São Paulo, 15 de maio de 2016) foi um cantor brasileiro, considerado um dos maiores intérpretes da música brasileira.
Iniciou sua carreira artística no final da década de 1940. Estudou em um Colégio de Padres Salesianos em Niterói, onde chegou a cantar no coro da escola e também no coro da igreja que frequentava. Também trabalhou num comércio até resolver participar de programas de novatos no rádio, no final da década de 40, no Rio de Janeiro.
A sua voz era caracterizada pelo timbre grave e aveludado, mas principalmente pelo estilo próprio de cantar e interpretar, além da extravagância e penteados excêntricos. Proveniente de uma família de músicos, o pai (conhecido como Cadete) tocava violão, a mãe bandolim, os irmãos eram instrumentistas, as irmãs cantoras e o tio pianista. Sobrinho do músico Nonô, pianista que popularizou o samba naquele instrumento, Cauby também era primo do cantor Ciro Monteiro.
  
Morte
Cauby Peixoto morreu na noite do dia 15 de maio de 2016, aos 85 anos, em São Paulo. O cantor morreu por volta das 23.50. Ele estava internado, devido a uma pneumonia, desde o dia 9 de maio no Hospital Sancta Maggiore, no Itaim Bibi, na Zona Sul de São Paulo.
A última apresentação do artista ocorreu no dia 3 de maio de 2016, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, Cauby cantou ao lado de cantora Ângela Maria com quem estava em turnê de comemoração de sessenta anos de carreira.
O velório de Cauby Peixoto aconteceu no hall da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, sendo o seu corpo sepultado no Cemitério de Congonhas.
  
  

O ativista cubano Orlando Zapata nasceu há 50 anos

(imagem daqui)

Orlando Zapata Tamayo (Santiago de Cuba, 15 de maio de 1967 - La Habana, 23 de fevereiro de 2010) foi um ativista político cubano, membro do Movimiento Alternativa Republicana, opositor do governo de Fidel e Raúl Castro e prisioneiro político, que morreu após realizar uma greve de fome de mais de 80 dias, em protesto contra o regime castrista, as condições desumanas na prisão e ao estado de outros presos políticos no presídio de Holguín. Após a sua morte, cinco outros dissidentes cubanos presos começaram uma greve de fome, em protesto.
Orlando Zapata ganhava a vida como pedreiro e encanador. Foi preso em 2003 com a justificativa de desacato, perturbar a paz, duas acusações de fraude, exibicionismo público, lesões e posse de armas brancas para ser posteriormente condenado a 3 anos de prisão. Suas atitudes de desafio às autoridades desencadearam uma série de julgamentos, tendo sua pena aumentada para 30 anos.

Jessica Sutta - 35 anos

Jessica Lynn Sutta (Miami, 15 de maio de 1982) é uma cantora, compositora, dançarina, atriz, apresentadora e empresária dos Estados Unido da América. Em 2005 ficou conhecida mundialmente por integrar o grupo burlesco feminino de música pop e R&B The Pussycat Dolls, onde lançou dois álbuns de estúdio e doze singles oficiais, alcançando boas posições na Billboard Hot 100 dos Estados Unidos e vendendo cerca de 9 milhões de cópias. Em 29 de janeiro de 2010 anunciou, através de uma entrevista à E!Online, que estava deixando o grupo depois de várias divergências, juntamente com outras integrantes, com Nicole Scherzinger.




domingo, maio 14, 2017

David Byrne - 65 anos!

David Byrne (Dumbarton, 14 de maio de 1952) é um músico, compositor e produtor musical norte-americano, nascido na Escócia, conhecido por ter fundado a banda Talking Heads, em 1974. Um dos grupos precursores do new wave e worldbeat, já foi premiados com diversos Grammys. Pelo seu trabalho como compositor de bandas sonoras, já recebeu o Óscar e o Globo de Ouro. Como membro dos Talking Heads, foi incluído no Rock and Roll Hall of Fame.


B. B. King morreu há dois anos

Riley Ben King, mais conhecido como B. B. King, (Itta Bena, 16 de setembro de 1925Las Vegas, 14 de maio de 2015) foi um guitarrista de blues, compositor e cantor norte-americano. O "B. B." do seu nome artístico significa Blues Boy, o seu pseudónimo como moderador na rádio W. Foi considerado, ao lado de Eric Clapton e Jimi Hendrix, um dos melhores guitarristas do mundo pela revista norte-americana Rolling Stone. Ao longo da sua carreira, B.B. King foi distinguido com 15 prémios Grammy, tendo sido o criador de um estilo musical único e que faria dele um dos músicos mais respeitados e influentes de blues, tendo ganho o epíteto de Rei dos Blues.
Era apreciado por seus solos, nos quais, ao contrário de muitos guitarristas, preferia usar poucas notas. Certa vez, B.B. King teria dito: "posso fazer uma nota valer por mil".

Ian Astbury, o vocalista da banda The Cult, faz hoje 55 anos

Ian Robert Astbury (Heswall-Chesire, 14 de maio de 1962) é um músico inglês, filho de um oficial da marinha mercante britânica, Robert Leighton Astbury, de origem irlandesa, e de Judith Lindsay Astbury professora, de origem escocesa. O seu primeiro instrumento foi o saxofone nas aulas da escola; começou a seguir a banda punk Crass como roadie, onde aprendeu a tocar bateria e outros instrumentos musicais. O seu primeiro ensaio musical foi cantando covers dos Sex Pistols para tentar ser vocalista da banda Send No Flowers, é o vocalista da banda The Cult. Entre 1983–1995 e 1999-presente, também fez parte da banda de tributo aos The Doors, Riders On The Storm, que conta com a presença dos membros originais dos The Doors, Ray Manzarek e Robbie Krieger. O vocalista iniciou a sua carreira musical aos 20 anos, nos anos 80, com a banda The Southern Death Cult. Mais tarde a banda se desintegrou e o cantor recrutou Jamie Stewart e Billy Duffy e formaram os Death Cult. Mais tarde a banda passou chamar-se The Cult.
 
 

Vanessa Barum - 45 anos

(imagem daqui)

Vanessa Barum Lima (Brasília, 14 de maio de 1972) é uma cantora e compositora brasileira.


Rita Hayworth morreu há 30 anos

Rita Hayworth (nome artístico de Margarita Carmen Cansino; Nova Iorque, 17 de outubro de 1918 - Nova Iorque, 14 de maio de 1987) foi uma atriz norte-americana de ascendência hispano-irlandesa, que atingiu o auge na década de 40 e se tornou um mito eterno do cinema.

Thomas Gainsborough nasceu há 290 anos

Auto-retrato

Thomas Gainsborough (Suffolk, 14 de maio de 1727 - Londres, 2 de agosto de 1788) foi um dos mais célebres artistas do arcadismo.
Gainsborough estudou em França, no atelier de Hubert François Gravelot, e no estúdio de um pintor em voga na corte, de nome Francis Hayman. Cedo tomou contacto com a pintura da Europa Central pela qual se apaixonou de imediato. Deu especial atenção à pintura popular alemã do século XVII e aos ícones russos.
Decidido a tornar-se um pintor influente entra a corte inglesa vai, em 1759, para Bath, uma cidade preferida cada vez mais pelos cortesãos e altos burgueses. Prontamente tornou-se um pintor de preferência entre a nobreza e a emergente burguesia, passando até o seu rival de longa data Joshua Reynolds.
Gainsborough conheceu o sucesso devido aos seus retratos. Contudo, na sua obra também é frequente encontrar paisagens. Também é conhecido como um dos mais célebres fundadores da Real Academia, onde exibiu muitas obras de 1769 até 1772.
Já a morar em Londres, Thomas recebeu várias comendas da aristocracia, que quase o «santificava». Nas suas pinturas, até o mais pobre padeiro, se assemelhava a uma figura divina, perante a qual nos temos que curvar. Gainsborough concedia, aos seus modelos, uma altivez e sobriedade curiosas e particular carácter, geralmente forte.
Geralmente - e em consequência dos anos que passou em Bath - é na sua obra frequente encontrar o estilo de Anthony van Dyck, que era igualmente um pintor de excelência entre a aristocracia inglesa e flamenga. Talvez por isso, muitos dos patronos de Gainsborough o tenham escolhido como seu retratista.
A sua paleta de cores pouco variou ao longo da sua trajetória. Nela estavam bem compactos os tons leves e mais brilhantes subjugados a fluidas cores escuras, como o castanho. Entre suas obras mais importantes estão "Retrato de Mrs. Philip Thickness" e "O menino azul".
O túmulo de Gainsborough está no cemitério da igreja de Kew, no seu lado sul.

The Blue Boy (1770) - The Huntington, California

sábado, maio 13, 2017

El-Rei D. João VI nasceu há 250 anos

Domingos Sequeira: O Príncipe Regente Passando Revista às Tropas na Azambuja, 1803

D. João VI de Portugal (nome completo: João Maria José Francisco Xavier de Paula Luís António Domingos Rafael de Bragança; Lisboa, 13 de maio de 1767 - Lisboa, 10 de março de 1826), cognominado O Clemente, foi rei do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves de 1816 a 1822, de facto, e desde 1822 até 1825, de jure. Desde 1825 foi rei de Portugal até à sua morte, em 1826. Pelo Tratado do Rio de Janeiro de 1825, que reconhecia a independência do Brasil do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, também foi o imperador titular do Brasil, embora tenha sido seu filho Pedro o imperador do Brasil de facto.
Um dos últimos representantes do absolutismo, Dom João viveu num período tumultuado, e seu reinado nunca conheceu paz duradoura. Ora era a situação portuguesa ou europeia a degenerar, ora era a brasileira. Não esperara vir a ser rei; só ascendeu à posição de herdeiro da Coroa pela morte de seu irmão mais velho, Dom José. Assumiu a regência quando sua mãe, Dona Maria I, foi declarada mentalmente incapaz. Teve de lidar com a constante ingerência nos assuntos do reino de nações mais poderosas, nomeadamente a Espanha, França e Inglaterra. Obrigado a fugir de Portugal quando as tropas napoleónicas invadiram o país, chegando à colónia enfrentou revoltas liberais que refletiam eventos similares na metrópole, e foi compelido a retornar à Europa em meio a novos conflitos. Perdeu o Brasil quando seu filho Dom Pedro proclamou a independência e viu o seu outro filho, Dom Miguel, rebelar-se, procurando depô-lo. O seu casamento foi da mesma forma acidentado, e a esposa, Dª Carlota Joaquina, repetidas vezes conspirou contra o marido em favor de interesses pessoais ou da Espanha, o seu país natal.
Não obstante as atribulações, deixou uma marca duradoura especialmente no Brasil, criando inúmeras instituições e serviços que sedimentaram a autonomia nacional, sendo considerado por muitos pesquisadores o verdadeiro mentor do moderno Estado brasileiro. Apesar disso, é até hoje um dos personagens mais caricatos da história luso-brasileira, sendo acusado de indolência, falta de tino político e constante indecisão, sem falar em sua pessoa, retratada amiúde como grotesca, o que, segundo a historiografia mais recente, na maior parte dos casos é uma imagem injusta.
Rei do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves
 
in Wikipédia

Georges Braque, um dos fundadores do cubismo, nasceu há 135 anos

Georges Braque (Argenteuil, 13 de maio de 1882 - Paris, 31 de agosto de 1963) foi um pintor e escultor francês, que fundou o cubismo, juntamente com Pablo Picasso.
Braque iniciou a sua ligação às cores na empresa de pintura decorativa de seu pai. A maior parte da sua adolescência foi passada em Le Havre, mas no ano de 1899, mudou-se para Paris onde, em 1906, no Salão dos Independentes, expôs as suas primeiras obras no estilo de formas simples e de cores puras (fauvismo).
No outono de 1907, conheceu Picasso com quem se deu, quase diariamente até que, em 1914, devido à Grande Guerra se separaram.
Braque foi ferido na cabeça em 1915, tendo sido agraciado com a Cruz de Guerra e a Legião de Honra. Durante dois anos, devido ao ferimento esteve afastado da pintura, tendo retornado em 1917 focando-se em naturezas-mortas e pinturas figurativas, sempre dentro duma formulação cubista.

Georges Braque, 1908, Maisons et arbre