25 anos depois
A chamada «queda do muro de Berlim»
domingo, novembro 09, 2014
O Muro de Berlim caiu há 25 anos - viva a Liberdade!
sábado, novembro 08, 2014
Há 495 anos, Hernán Cortés encontrou-se com o Imperador dos Astecas
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O organista César Franck morreu há 124 anos
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O compositor Francisco Guerrero morreu há 415 anos
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O astrónomo Edmond Halley nasceu há 358 anos
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John Milton morreu há 340 anos
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sexta-feira, novembro 07, 2014
Lorde - 18 anos!
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O grande político açoriano Hintze Ribeiro nasceu há 165 anos
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Leon Trotsky nasceu há 135 anos
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Cecília Meireles nasceu há 113 anos
Se te Abaixasses, Montanha
Se te abaixasses, montanha,
poderia ver a mão
daquele que não me fala
e a quem meus suspiros vão.
Se te abaixasses, montanha,
poderia ver a face
daquele que se soubesse
deste amor talvez chorasse.
Se te abaixasses, montanha,
poderia descansar.
Mas não te abaixes, que eu quero
lembrar, sofrer, esperar.
in Poemas (1947) - Cecília Meireles
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A Revolução de Outubro começou há 97 anos
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Maria Teresa de Noronha, a grande voz do Fado Aristocrático, nasceu há 96 anos
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La Stupenda nasceu há 88 anos
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Richard Sorge, o espião alemão que ajudou os soviéticos no Japão, foi executado há 70 anos
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quinta-feira, novembro 06, 2014
É preciso, hoje, recordar Sophia...
A Forma Justa
Sei que seria possível construir o mundo justo
As cidades poderiam ser claras e lavadas
Pelo canto dos espaços e das fontes
O céu o mar e a terra estão prontos
A saciar a nossa fome do terrestre
A terra onde estamos — se ninguém atraiçoasse — proporia
Cada dia a cada um a liberdade e o reino
— Na concha na flor no homem e no fruto
Se nada adoecer a própria forma é justa
E no todo se integra como palavra em verso
Sei que seria possível construir a forma justa
De uma cidade humana que fosse
Fiel à perfeição do universo
Por isso recomeço sem cessar a partir da página em branco
E este é meu ofício de poeta para a reconstrução do mundo
in O Nome das Coisas (1977) - Sophia de Mello Breyner Andresen
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John Philip Sousa nasceu há 160 anos
Biografia
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Sophia nasceu há 95 anos!
"Havia em minha casa uma criada, chamada Laura, de quem eu gostava muito. Era uma mulher jovem, loira, muito bonita. A Laura ensinou-me a "Nau Catrineta" porque havia um primo meu mais velho a quem tinham feito aprender um poema para dizer no Natal e ela não quis que eu ficasse atrás… Fui um fenómeno, a recitar a "Nau Catrineta", toda. Mas há mais encontros, encontros fundamentais com a poesia: a recitação da "Magnífica", nas noites de trovoada, por exemplo. Quando éramos um pouco mais velhos, tínhamos uma governanta que nessas noites queimava alecrim, acendia uma vela e rezava. Era um ambiente misto de religião e magia… E de certa forma nessas noites de temporal nasceram muitas coisas. Inclusivamente, uma certa preocupação social e humana ou a minha primeira consciência da dureza da vida dos outros, porque essa governanta dizia: «Agora andam os pescadores no mar, vamos rezar para que eles cheguem a terra» (…)."
- A busca da justiça, do equilíbrio, da harmonia e a exigência do moral
- Tomada de consciência do tempo em que vivemos
- A Natureza e o Mar – espaços eufóricos e referenciais para qualquer ser humano
- O tema da casa
- Amor
- Vida em oposição à morte
- Memória da infância
- Valores da antiguidade clássica, naturalismo helénico
- Idealismo e individualismo ao nível psicológico
- O poeta como pastor do absoluto
- O humanismo cristão
- A crença em valores messiânicos e sebastianistas
- Separação
"A sua sensibilidade de poeta oscila entre o modernismo de expressão e um classicismo de tom, caracterizado por uma sobriedade extremamente dominada e por uma lucidez dialéctica que coloca muitas das suas composições na linha dos nossos melhores clássicos." (Álvaro Manuel Machado, Quem é Quem na Literatura Portuguesa)
"'Sophia de Mello Breyner Andresen é, quanto a nós, um caso ímpar na poesia portuguesa, não só pela difusa sedução dos temas ou pelos rigores da expressão, mas sobretudo por qualquer coisa, anterior a isso tudo, em que tudo isso se reflecte: uma rara exigência de essencial-idade". (David Mourão-Ferreira, Vinte Poetas Contemporâneos)
"A poesia de 'Sophia de Mello Breyner Andresen é (…) uma das vozes mais nobres da poesia portuguesa do nosso tempo. Entendamos, por sob a música dos seus versos, um apelo generoso, uma comunhão humana, um calor de vida, uma franqueza rude no amor, um clamor irredutível de liberdade – aos quais, como o poeta ensina, devemos erguer-nos sem compromissos nem vacilações." (Jorge de Sena, "Alguns Poetas de 1938" in Colóquio : Revista de Artes e Letras, nº 1, janeiro de 1959)
Sua beleza é total
Tem a nítida esquadria de um Mantegna
Porém como um Picasso de repente
Desloca o visual
Seu torso lembra o respirar da vela
Seu corpo é solar e frontal
Sua beleza à força de ser bela
Promete mais do que prazer
Promete um mundo mais inteiro e mais real
Como pátria do ser
in O Nome das Coisas (1977) - Sophia de Mello Breyner Andresen
Postado por Fernando Martins às 09:50 0 bocas
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Glenn Frey - 66 anos
The Eagles - Tequila Sunrise
It's another tequila sunrise
Starin' slowly 'cross the sky, said goodbye
He was just a hired hand
Workin' on the dreams he planned to try
The days go by
Ev'ry night when the sun goes down
Just another lonely boy in town
And she's out runnin' 'round
She wasn't just another woman
And I couldn't keep from comin' on
It's been so long
Oh, and it's a hollow feelin' when
It comes down to dealin' friends
It never ends
Take another shot of courage
Wonder why the right words never come
You just get numb
It's another tequila sunrise,this old world
Still looks the same,
Another frame, mm...
Postado por Fernando Martins às 06:06 0 bocas
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