sábado, dezembro 14, 2013

Adeus, Madiba...

(imagem aqui)

A mais emocionante homenagem a Mandela veio do local mais inesperado
‘Funcionários’ de supermercado na África do Sul fazem emocionante homenagem a Nelson Mandela

O coro musical Soweto Gospel Choir, da África do Sul, preparou um flash mob em homenagem ao ex-presidente Nelson Mandela. Vestidos como funcionários de um supermercado no Soweto, os membros do grupo começaram a entoar, um a um, a canção “Asimbonanga”, dedicada ao líder.

Os consumidores param para observar e, emocionados, recebem flores. Ao fim do vídeo, todos do coro erguem o punho direito cerrado, símbolo da luta contra o racismo. No vídeo, aparece a mensagem “Hamba Kakuhle, Tata Madiba” (“Vá bem, pai Madiba”, em tradução livre).

A canção foi composta pelo músico sul-africano Johnny Clagg durante os anos 70, quando Madiba ainda estava na prisão. A letra diz: 
Não o vimos

Não vimos Mandela

No lugar onde está

No lugar onde é mantido

Há 95 anos, um republicano que nunca foi julgado matou o Presidente-Rei, Sidónio Pais...

Sidónio Bernardino Cardoso da Silva Pais (Caminha, 1 de maio de 1872 - Lisboa, 14 de dezembro de 1918) foi um militar e político que, entre outras funções, exerceu os cargos de deputado, de ministro do Fomento, de ministro das Finanças, de embaixador de Portugal em Berlim, de ministro da Guerra, de ministro dos Negócios Estrangeiros, de presidente da Junta Revolucionária de 1917, de presidente do Ministério e de presidente da República Portuguesa.
Enquanto presidente da República, exerceu o cargo de forma ditatorial, suspendendo e alterando por decreto normas essenciais da Constituição Portuguesa de 1911. Fernando Pessoa chamou-lhe Presidente-Rei.
Oficial de Artilharia, foi também professor na Universidade de Coimbra, onde lecionou Cálculo Diferencial e Integral. Protagonizou a primeira grande perversão ditatorial do republicanismo português, transformando-se numa das figuras mais fraturantes da política portuguesa do século XX.

Presidência
Na madrugada do dia 8 de dezembro fora exonerado o Governo da União Sagrada, liderado por Afonso Costa, transferindo-se o poder para a Junta Revolucionária presidida por Sidónio Pais. Então, em vez de iniciar a habitual consulta para formação de novo governo, os revoltosos assumem o poder, destituindo Bernardino Machado do cargo de Presidente da República e forçando o seu exílio. Nesse processo, a 11 de Dezembro de 1917, Sidónio Pais tomou posse como presidente do Ministério (atual primeiro-ministro), acumulando as pastas de Ministro da Guerra e de Ministro dos Negócios Estrangeiros e, já em profunda ruptura com a Constituição de 1911, que ajudara a redigir, a 27 de dezembro do mesmo ano, assumiu as funções de Presidente da República, até nova eleição. Durante o golpe e na fase inicial do seu governo, Sidónio Pais contou com o apoio de vários grupos de trabalhadores, em troca da libertação de camaradas encarcerados, e com a expectativa benévola da União Operária Nacional, parecendo posicionar-se como mais uma tentativa de consolidação no poder da esquerda republicana.
Inicia então a emissão de um conjunto de decretos ditatoriais, sobre os quais nem consulta o Congresso da República, que suspendem partes importantes da Constituição, dando ao regime um cunho marcadamente presidencialista, fazendo do Presidente da República simultaneamente Chefe de Estado e líder do Governo, o qual, significativamente, deixa de ser constituído por Ministros para integrar apenas Secretários de Estado. Nesta nova arquitectura do sistema político, que os seus apoiantes designavam por República Nova, o Chefe de Estado era colocado numa posição de poder que não tinha paralelo na história portuguesa desde o fim do absolutismo monárquico. Daí o epíteto de Presidente-Rei que lhe foi aposto. Nos seu objectivos e em muitas das suas formas, a República Nova foi precursora do Estado Novo de António de Oliveira Salazar.
Numa tentativa de apaziguamento das relações com a Igreja Católica Romana, em guerra aberta com o regime republicano desde 1911, a 23 de fevereiro de 1918 Sidónio Pais alterou a Lei de Separação entre as Igrejas e o Estado, suscitando de imediato feroz reacção dos republicanos históricos e da Maçonaria, mas colhendo o apoio generalizado dos católicos, dos republicanos moderados e da população rural, então a vasta maioria dos portugueses. Com essa decisão também conseguiu o reatamento das relações diplomáticas com o Vaticano, através do envio de monsenhor Benedetto Aloisi Masella (que mais tarde seria núncio apostólico no Brasil, cardeal e camerlengo), que assumiu as funções de encarregado de negócios da Santa Sé em Lisboa a 25 de julho de 1918.
Noutro movimento inconstitucional, a 11 de março de 1918 por decreto estabeleceu o sufrágio directo e universal para a eleição do Presidente da República, subtraindo-se à necessidade de legitimação no Congresso e enveredando por uma via claramente plebiscitária.
Fazendo uso da sua popularidade junto dos católicos, a 28 de Abril de 1918 foi eleito, por sufrágio directo dos cidadãos eleitores, obtendo 470 831 votos, uma votação sem precedentes. Foi proclamado presidente da República a 9 de maio do mesmo ano, sem sequer se dar ao trabalho de consultar o Congresso e passando a gozar de uma legitimidade democrática directa, que usou sem rebuços para esmagar qualquer tentativa de oposição.
Os decretos de Fevereiro e Março de 1918, que pela sua profunda contradição com a constituição vigente foram denominados de Constituição de 1918, alteram profundamente a Constituição Portuguesa de 1911 e conferiram ao regime uma clara feição presidencialista, reformulando a lei eleitoral, as leis estabelecidas sobre a separação do Estado e da Igreja e a própria distribuição de poder entre os órgãos de soberania do Estado.
Entretanto, em abril de 1918 as forças do Corpo Expedicionário Português são chacinadas na Batalha de La Lys, sem que o Governo português consiga os necessários reforços nem a manutenção de um regular aprovisionamento das tropas. A situação atingiu um extremo tal que, após o armistício que marcou o final da guerra, o Estado português não foi capaz de trazer de imediato as suas forças de volta ao país. A contestação social aumentou ao ponto de se viver uma permanente situação de sublevação.
Esta situação foi o fim do estado de graça: sucederam-se as greves, as contestações e os movimentos conspiratórios. A partir do verão de 1918 as tentativas de pôr fim ao regime sidonista vão escalando em gravidade e violência, o que levou o Presidente a decretar o estado de sítio a 13 de outubro daquele ano. Com aquele ato, e a dureza da repressão sobre os opositores, conseguiu recuperar momentaneamente o controlo da situação política, mas o seu regime estava claramente ferido de morte.
Com o aproximar do fim do ano a situação política não melhora, apesar da assinatura do Armistício da Grande Guerra, em 11 de novembro, acontecimento acompanhado de uma mensagem afectuosa do rei Jorge V de Inglaterra tentando minorar a clara ligação entre Sidónio Pais e as posições germanófilas que anteriormente assumira, e que agora apareciam derrotadas.

Assassinato
Entra-se então numa espiral de violência que não poupa o próprio presidente: a 5 de dezembro de 1918, durante a cerimónia da condecoração dos sobreviventes do NRP Augusto de Castilho, sofreu um primeiro atentado, do qual conseguiu escapar ileso; o mesmo não aconteceu dias depois, na Estação do Rossio, onde a 14 de dezembro de 1918 foi morto a tiro por José Júlio da Costa, um militante republicano que nunca foi julgado.
O assassinato de Sidónio Pais foi um momento traumático para a Primeira República, marcando o seu destino: a partir daí qualquer simulacro de estabilidade desapareceu, instalando-se uma crise permanente que apenas terminou quase oito anos depois com a Revolução Nacional de 28 de maio de 1926 que pôs termo ao regime.
Os funerais de Sidónio Pais foram momentosos, reunindo muitas dezenas de milhares de pessoas, num percurso longo e tumultuoso, interrompido por múltiplos e violentos incidentes. Com este fim, digno de um verdadeiro Presidente Rei, Sidónio Pais entrou no imaginário português, em particular dos sectores católicos mais conservadores, como um misto de salvador e de mártir, mantendo-se durante décadas como uma figura fraturante no sistema político.
A imagem de mártir levou ao surgimento de um culto popular, semelhante ao que existe em torno da figura de Sousa Martins, que fez de Sidónio Pais um santo, com honras de promessas e ex-votos, que ainda hoje se mantém, sendo comum a deposição de flores e outros elementos votivos junto ao seu túmulo.

(imagem daqui)


NOTA: o meu avô materno, que se livrou de ir para Grande Guerra por ação do Presidente Sidónio, tinha uma adoração por este - a sua foto e a da Família Real Portuguesa eram um local de culto pessoal para ele... Para quem quiser ler o poema de Fernando Pessoa sobre este grande português, aqui fica um link.

Clifford Williams, dos AC/DC, faz hoje 64 anos

Clifford Williams (Romford, Essex, 14 de dezembro de 1949) é um músico britânico, que tem sido membro da banda australiana de hard rock AC/DC, como baixista e cantor de apoio, desde 1977. Ele começou a sua carreira musical profissional em 1967 e fez parte, anteriormente, dos grupo britânicos Home e Bandit. O seu primeiro álbum de estúdio com os AC/DC foi Powerage, de 1978. A banda, incluindo Williams, foi colocada no Rock and Roll Hall of Fame dos Estados Unidos em 2003. O estilo musical da Williams é conhecido por linhas básicas de baixo que seguem o ritmo da guitarra. Os projetos paralelos de Williams, enquanto membro dos AC/DC, incluem concertos de  beneficência e tocar com Emir & Frozen Camels, no seu álbum San (2002) e uma turnê europeia.


Há 28 anos ocorreu o Massacre de Alvalade...

Sporting vs. Benfica: E foram sete!
Autor: João Pedro Silveira

(imagem daqui)
A vitória e o fracasso são dois impossíveis, e é necessário recebê-los com idêntica serenidade e com uma saudável dose de desdém.
Rudyard Kipling
O «onze» leonino que fez história: (em cima) Venâncio, Oceano, Manuel Marques (Massagista), Virgílio, Meade, Damas; em baixo: Gabriel, Zinho, Fernando Mendes, Manuel Fernandes, Litos e Mário Jorge

Na história do «dérbi dos dérbis» há um antes e um depois da tarde de 14 de dezembro de 1986. Nesse dia chuvoso, o Benfica caiu com tal estrondo em Alvalade, que os ecos de tal derrota ainda ressoam passado algumas décadas. Nunca o Benfica tinha perdido por tanto, e somente por uma vez, numa noite de má memória em Vigo, voltaria a sofrer tal número inusitado de golos.

A derrota de Alvalade, o célebre «sete-a-um», será a mais dolorosa de todas as derrotas do Benfica, e a mais saborosa e lembrada vitória leonina, até mais que a famosa vitória do «cantinho do Morais» que valeu a conquista da Taça das Taças para os homens de Alvalade. Estranho mundo este do «dérbi» que faz com que uma vitória que se revelou de Pirro, seja mais lembrada que uma vitória que valeu um troféu europeu.
Uma vitória que valeu pouco

Segundo a tradição, Pirro, o General e Rei de Épiro, território que hoje se encontra na Albânia, foi um líder militar que comandou uma invasão da Itália em 281 a.C., durante um conflito que opós o Reino de Épiro à República Romana.

Durante a sua campanha no sul de Itália, foi derrotando uma a uma, as legiões romanas que eram enviadas para enfrenta-lo. Batalha atrás de batalha, venceu os romanos, mas sem nunca conseguir a vitória decisiva que garantia a vitória na guerra.

Algumas das vitórias tiveram grandes custos, com o seu exército a perder muitos homens, chegando ao ponto, de após a batalha de Ásculo, ao ser felicitado pelos seus generais pela brilhante vitória conseguida, ter respondido: «Mais uma vitória como esta, e estou perdido!»

Daí associar-se o nome de Pirro a uma vitória conseguida a alto preço e com elevados custos, ou também considerar que é uma vitória que não serve de nada e que não garante nenhuma conquista. Uma vitória que não vale mais do que isso mesmo, e que não chega para ganhar uma guerra.

Os benfiquistas gostam de lembrar aos sportinguistas que o «sete-a-um» aconteceu num ano em que o Benfica se sagrou campeão. Que a vitória foi em vão, e que só ajudou o Benfica a unir-se e a conquistar o título. Os leões por seu lado não ligam muito aos argumentos benfiquistas e deixam que a força dos números fale mais alto. Com Pirro, ou sem Pirro, para eles, o «sete-a-um» foi bem mais que uma vitória.

A verdade é que os dois têm razão. O Sporting teve uma vitória de Pirro e viu o Benfica sagrar-se campeão no final da época; mas por outro lado, o Benfica sofreu às mãos do eterno rival uma derrota até então sem par, batendo o recorde do 7x2 a favor do Benfica, que já datava de 28 de abril de 1946.

Uma «serenata à chuva»

Os jogos entre o Sporting e Benfica, especialmente quando se jogam em Alvalade, têm uma tendência natural para o inesperado. Do banho de multidão que Marcello Caetano recebeu nos 3x5 em 1974, pouco tempo antes da queda do regime, aos 5x3 em que o Sporting de Paulo Bento virou o jogo ao contrário, voltando à sempre lembrada noite de magia de João Vieira Pinto, a verdade é que o dérbi tem uma magia ímpar, que em Portugal não tem par.
Chuvas de golos, muitos deles à chuva, durante anos os leões e águias foram escrevendo algumas das mais brilhantes da história do futebol nacional. Mimetizando o clássico de Gene Kelly, os velhos rivais marcaram, golo atrás de golo, em verdadeiras «serenatas à chuva», mas nenhuma terá sido tão histórica, como a daquele dia .

Para os leões, Manuel Fernandes não será Gene Kelly, mas muitos deles terão por certo dançado e cantado à chuva, nesse frio fim de tarde de 14 de dezembro de 1986.

Saltillo, CEE, FC Porto: Portugal em 1986/87

Olhando para trás, o país parecia ser outro. Mário Soares era o Presidente, Cavaco Silva era o Primeiro Ministro, e voltaria a ser eleito em Outubro do ano seguinte com a primeira maioria absoluta da democracia portuguesa. O país aderira há pouco tempo à então Comunidade Económica Europeia, começando a receber a primeira grande vaga de fundos de Bruxelas, que deixava no ar a impressão que o período de crise e da intervenção do FMI já fazia parte de um passado distante e irrepetível...
A derrota de Alvalade, o célebre «sete-a-um», será a mais dolorosa de todas as derrotas do Benfica, e a mais saborosa e lembrada vitória leonina, até mais que a famosa vitória do «cantinho do Morais» que valeu a conquista da Taça das Taças para os homens de Alvalade. Estranho mundo este do «dérbi» que faz com que uma vitória que se revelou de Pirro, seja mais lembrada que uma vitória que valeu um troféu europeu.

No desporto, a seleção continuava a viver na ressaca de Saltillo, com todos os "revoltosos" afastados, arrastando-se na fase de qualificação para o Euro 88. O FC Porto, campeão em título, estava a meses de se sagrar campeão europeu em Viena, mas por certo ainda não sonhava com o calcanhar de Madjer...

Mário Jorge, o herói improvável, que apontou dois dos sete golos do Sporting

Chuva e um golo

Na véspera do dérbi, nas Antas, em noite de algum nevoeiro, o FC Porto esmagara o Sporting Farense por 8x3, podendo depois assistir descansado ao clássico, seguro que estava na liderança.

Nessa manhã, ao lerem os jornais, os portugueses estavam fascinados com os cinco remates certeiros de Fernando Gomes num jogo com onze golos, e poucos podiam sonhar que o Sporting x Benfica dessa tarde, pudesse tornar o FC Porto x Farense da véspera, numa quase nota de rodapé num futuro texto sobre o clássico...

Alheios a tudo isso, os protagonistas do jogo preparavam-se para o embate, sendo a grande novidade a estreia de um equipamento azul por parte do benfiquista Silvino. Chovia copiosamente e nas bancadas «não cabia mais um ovo».

Mais de setenta mil almas lotavam o antigo anfiteatro leonino. Vitor Correia apitou para o começo do jogo e a primeira parte foi bastante equilibrada, com oportunidades repartidas e pouca emoção. Ao intervalo ganhava o Sporting por 1x0, fruto do golo madrugador de Mário Jorge.

No dia seguinte, o jornal «A Bola» fazia capa do feito leonino e lembrava o resultado histórico - nunca antes, nem nunca depois, voltou a haver uma diferença tão grande num jogo entre os velhos rivais

A glória do Manel

Quando aos cinquenta minutos Manuel Fernandes, com a cabeça, deu o melhor seguimento ao canto apontado por Zinho na esquerda, poucos na bancada podiam imaginar que nos próximos 36 minutos iriam assistir a mais seis golos.

Nem o mais confiante e otimista sportinguista, imaginaria o que iria acontecer, quando aos 59 minutos, Vando reduziu o resultado para 2x1. E na bancada os benfiquistas voltavam a acreditar que o empate era possível...

Mas foi então que o jogou entrou em modo «Sporting x Benfica», e já não houve mais forma de controlar-lhe o destino... Ralph Meade fez o 3x1 aos 65´ e matou a esperança encarnada. Passaram três minutos e Mário Jorge bisou, abrindo as portas da goleada.

Manuel Fernandes não quis ficar atrás e marcou um três minutos depois, outro aos 82´ e fechou a contagem aos 86´. «Sete-a-um», com um Poker do capitão de Sarilhos Pequenos, que correu para guardar a bola que Gabriel queria para si.

«Gabi, essa para mim!» gritou o Manel, e o defesa acedeu, não por o pedido vir do capitão, mas porque não é todos os dias que se marcam quatro golos ao Benfica...

Nas bancadas havia quem rasgasse o cartão de sócio do Sport Lisboa e Benfica. Um pouco por toda a superior ardiam os restos de bandeiras encarnadas, que os próprios adeptos benfiquistas tinham queimado, «cegos» com a vergonha e a frustração da goleada sofrida... Os leões cantavam, em júbilo festejavam uma vitória sem par.

Manuel Fernandes levou para casa a bola que ofereceu como presente à filha, Silvino nunca mais voltou a vestir de azul, os leões nunca mais deixaram de falar do «sete-a-um» e os benfiquistas acabaram campeões... Quase que era caso para dizer que no final todos foram felizes... Mas alguém consegue ser realmente feliz depois de sofrer sete golos?

Sobre um lindíssimo local com importância paleontológica no Brasil

Conheça o Poço Azul, o maior sitio submerso paleontológico do Brasil

Foi descoberto em 1992 e rapidamente virou uma das principais atrações turísticas da maravilhosa Chapada Diamantina (o Hypeness esteve lá e contou tudo aqui, relembre). Chamada de Poço Azul, esta caverna de águas cristalinas e azuladas, que por vezes deixa entrar o sol e criar um incrível feixe iluminado, virou o maior sitio submerso paleontológico do Brasil, com a descoberta de fósseis de mais de 40 espécies de animais pré-históricos.


A profundidade varia entre os 3,5 e os 16 metros, mas a água limpa e transparente permite observar as formações rochosas abaixo em qualquer condição. A caverna do Poço Azul, no município de Nova Redenção, na Chapada Diamantina, esconde histórias misteriosas, dos animais que terão habitado a América do Sul entre 10 mil e 2 milhões de anos atrás.
O sitio foi assim palco da maior descoberta dos últimos tempos na área da paleontologia brasileira, com mais de 3 mil fósseis identificados, de mais de 40 espécies. Só de preguiças gigantes, no fundo do Poço Azul, encontraram fósseis de quatros espécies diferentes. Encontram-se ainda na lista de descobertas feitas por uma equipe de paleontólogos um mastodonte, animal com o tamanho próximo ao de um elefante, um pampatério, espécie de tatu que podia chegar a 3 metros de comprimento ou um texodonte, um animal de grande porte semelhante ao rinoceronte.
O trailer do documentário abaixo, chamado O Brasil da Pré-história, mostra imagens dos fósseis encontrados e também de como seriam esses animais que foram extintos, dá uma olhada:


Felizmente para os visitantes, é permitida flutuação no poço, mas apenas na parte da frente, com cordas a delimitar o espaço, e somente por 20 minutos. Os donos da propriedade particular onde se encontra o Poço Azul, cobram uma taxa de visitação e oferecem equipamentos de mergulho e flutuação. A água é tão cristalina que dá para ver o corpo inteiro da pessoa, criando até uma ilusão de ótica. Dá uma olhada nas fotos que tiramos por lá: 


sexta-feira, dezembro 13, 2013

Música adequada ao momento...


Sobre o exame aos professores mais novos do próximo dia 18...

(imagem daqui)
Proponho que, caso a prova cratina se realize em alguma escola, os professores que forem obrigados a fazê-la entreguem um cêntimo aos sem-vergonha que aceitem vigiá-la. É que, pelos vistos, esses traidores gostam muito muito de dinheiro, mesmo que sejam uns trocados…

in Blog Olhe Que Não - post de Jyoti Gomes
NOTA - alguém que eu conheço tem outra proposta: propõe que sejam 30 moedas, mais exatamente trinta moeda de um cêntimo, e ainda um baraço de corda grossa, com um mapa a indicar a figueira mais próxima.

Jamie Foxx - 46 anos


Biografia
Artista incrivelmente versátil, adotou o sobrenome "Foxx" em homenagem ao famoso comediante Redd Foxx, fez aulas de piano clássico na Juilliard, participou do programa de comédia In Living Color, teve o seu próprio programa de TV, a aclamada comédia The Jamie Foxx Show, além de ter sido nomeado para dezenas de prémios por suas mais recentes interpretações no cinema.
Foi o terceiro negro a ganhar um Óscar de Melhor Ator (pela sua excepcional atuação no papel de Ray Charles, no filme "Ray") e a primeira pessoa a ser triplamente indicada numa cerimónia dos Globos de Ouro no mesmo ano - Melhor Ator (pelo mesmo Ray), Melhor Ator em Filme para TV (Redemption) e Melhor Ator (coadjuvante/secundário) (Collateral), além de ser o segundo homem - e primeiro negro - a entrar na seleta lista de indicados para melhor ator/atriz (coadjuvante/secundário) no mesmo ano. Para completar, foi a quarta pessoa a ganhar um Óscar e atingir o n.º 1 de vendas na parada musical da Billboard, e a primeira a fazê-lo no mesmo ano - por Gold Digger, cantada ao lado de Kanye West.
E em fevereiro de 2010, foi o apresentador do vídeo "We are the world - 25 for Haiti", uma campanha semelhante à campanha anterior, USA for Africa de 1985, mas dessa vez com foco no desastre (sismo) ocorrido no Haiti. O vídeo foi lançado no dia 12 de fevereiro de 2010 durante a abertura dos Jogos Olímpicos de Inverno e conta com a participação de vários artistas, unidos pela reconstrução do país abalado pelo terramoto que ocorreu no dia 12 de janeiro de 2010. Entre eles estão Lil Wayne, T-Pain, Celine Dion, Jason Mraz, Jonas Brothers, Will.I.Am, e muitos outros, além de Lionel Ritchie, Quincy Jones e The Jacksons, que já haviam participado da edição anterior.

Música
Jamie Foxx é também um bem-sucedido cantor e compositor. Começou ainda novo a tocar piano, e chegou a ter aulas de piano clássico enquanto estava na faculdade. Em 1994, Foxx lançou o seu primeiro álbum, pela Fox. O álbum se chamava Peep This, mas obteve um sucesso apenas mediano. Em 2001, Foxx apresentou o Video Music Awards da MTV. O ator e cantor assinou contrato com a Arista Records pertencente ao grupo Sony BMG.
A sua carreira musical recomeçou, de forma chamativa, em 2004, quando participou da música "Slow Jamz", do rapper Twista, contando também com a participação de Kanye West. A música alcançou o primeiro lugar na lista de singles norte-americanos Billboard Hot 100, e terceiro lugar na lista do Reino Unido. Foxx colaboraria com Kanye West por uma segunda vez, na música "Gold Digger", dessa vez cantando inspirado pela forma como Ray Charles o fazia. A música começou diretamente no primeiro lugar do Top 100 da Billboard e permaneceu nessa posição durante 10 semanas seguidas.
Em 2005, no espetáculo dos Grammy's, Foxx cantou, com Alicia Keys e Quincy Jones, Georgia on My Mind, como tributo a Ray Charles. No ano seguinte, Foxx seria indicado para a Melhor Performance Masculina de R&B, por "Creepin".
Undpredictable é o segundo álbum de estúdio de Jamie Foxx, vendendo cerca de 600.000 cópias na sua primeira semana, mas falhou em atingir a primeira posição de vendas nos Estados Unidos.
Após esse começo na segunda posição, Unpredictable acabou subindo para o topo da parada de álbuns pop da Billboard na sua segunda semana, com vendas de mais de 200,000 cópias nos Estados Unidos. O álbum alcançaria a nona posição na parada de álbuns do Reino Unido.
Unpredictable é o primeiro álbum a conseguir tal feito - subir à primeira posição sem ter começado no 1º lugar - desde fevereiro de 2005, quando Genius Loves Company, de Ray Charles, conseguiu tal feito. Conseguindo a primeira posição da Billboard, Foxx tornou-se o quarto artista a ganhar um Óscar pela sua atuação e a ter um álbum na primeira posição de vendas (sendo os outros três a conseguir tal façanha Frank Sinatra, Bing Crosby e Barbra Streisand.)
O primeiro single do álbum, a faixa-título "Unpredictable" entrou para o top 10 do Billboard Hot 100 e para o Top 20 da parada de vendas do Reino Unido. O segundo single norte-americano foi "DJ Play A Love Song", que reuniu mais uma vez Jamie Foxx com Twista para uma colaboração. No Reino Unido, entretanto, o segundo single do álbum foi "Extravanganza" (por vezes chamado de "One Night Extravaganza"), que reunia Jamie Foxx com outro artista importante para sua carreira: Kanye West.


Tom DeLonge - 38 anos

Thomas Matthew DeLonge, Jr. (Poway, 13 de dezembro de 1975) é um músico americano e guitarrista/vocalista da banda de punk rock Blink 182 como também da banda de rock alternativo Angels & Airwaves.


O homem que falava de mais...

Descobri finalmente o que o tradutor de língua gestual do funeral de Mandela traduziu do discurso de Obama: Blá, blá, blablá, Wiskas Saquetas, blablá, blablá, blá, Wiskas Saquetas,blá, blablá, blá, blablá, blá, blablá, blá, blablá...

Amy Lee, vocalista da banda Evanescence, faz hoje 32 anos

Amy Lynn Hartzler, nascida Lee (Little Rock, 13 de dezembro de 1981), mais conhecida apenas como Amy Lee, é uma cantora, compositora e música norte-americana; além de ser co-fundadora e vocalista da banda de rock Evanescence. Nas suas influências musicais ela cita desde músicos clássicos como Mozart, aos modernos como Björk, Tori Amos, Danny Elfman e Plumb. Ao longo das suas colaborações com os Evanescence, Lee participou em diversos projetos musicais, incluindo a banda sonora do filme Nightmare Before Christmas, da Walt Disney Records. Lee também trabalhou com alguns artistas como Korn, Seether e David Hodges. Nos Estados Unidos, ela é a representante da campanha Out of the Shadows. A revista Revolver Magazine elegeu Amy Lee como a "Jovem Mais Bonita do Hard Rock" na sua pesquisa anual do ano de 2011, onde apareceu na capa da revista. Em fevereiro de 2012, Amy ficou em quadragésimo nono lugar no "Top 100: Maiores Mulheres na Música", realizado pelo VH1.


Tom Verlaine, vocalista e guitarrista dos Television, faz hoje 64 anos

(imagem daqui)

Tom Verlaine (nascido Thomas Miller, 13 de dezembro de 1949, Morristown, Nova Jersey) é mais conhecido como cantor e guitarrista da banda Television. Foi considerado o 79º melhor guitarrista de todos os tempos pela revista norte-americana Rolling Stone.

Biografia
Tom Verlaine começou a sua ligação com a música ao estudar piano e saxofone quando era criança, influenciado por Stan Getz. Tom não tinha nenhum interesse nas guitarras até ouvir o disco "19th Nervous Breakdown", dos Rolling Stones, durante a sua adolescência, quando começou um longo período de experimentação, até desenvolver o seu estilo próprio de tocar. Tom também tinha interesse em escrever e ler poesia. Ainda na adolescência conheceu e tornou-se amigo do futuro companheiro de banda e ícone punk, Richard Hell, na escola de Stanford. Os dois tinham em comum o gosto por música e poesia.
Depois de uma tentativa falha, Tom e Richard Hell conseguiram fugir da escola e foram morar em Nova Iorque. Nessa época criou o seu nome artístico, tendo como referência o simbolista francês Paul Verlaine. Certa vez afirmou que seu novo nome era inspirado na troca de nome de Bob Dylan e que era uma maneira de se distanciar do seu passado. Juntamente com Richard Hell e Billy Ficca formou a banda The Neon Boys, que não durou muito tempo, e que se separou após não conseguir encontrar um segundo guitarrista, após algumas audições nas quais Dee Dee Ramone e Chris Stein participaram.
Alguns meses depois reformularam a banda, agora com o nome "Television", sendo recrutado como segundo guitarrista Richard Lloyd, começaram a tocar nos clubes CBGB e Max's Kansas City. Em 1975, Tom tirou Richard Hell da banda, pela sua falta de habilidade instrumental e por seu comportamento. Então lançaram o seu primeiro single, com Fred Smith substituindo Hell. Tom namorou com Patti Smith nessa época, os dois eram artistas da mesma área musical em Nova Iorque. A banda Television lançou dois álbuns, "Marquee Moon" e "Adventure", que tiveram ótimas críticas mas vendas modestas antes de se separarem, em 1978.
Logo Tom lançou um álbum a solo com o seu nome, o qual lhe rendeu uma carreira promissora durante a década de 80. Mudou para a Inglaterra num breve período, em resposta à recepção positiva do seu trabalho na Europa. Nos anos 90 participou do trabalho de diversos artistas, incluindo Patti Smith, e também compôs para o filme "Love and a .45".
Em 1992 a banda Television foi reformulada, para a gravação de um novo álbum de estúdio, chamado "Television" e um álbum ao vivo, "Live at the Academy 1992", eles tem-se reunido periodicamente desde então, para fazer turnês.
Tom é tido por muitos como um dos mais talentosos artistas da era pós-punk. As suas composições poéticas, agregadas à sua forma original de tocar guitarra, são muito influentes e elogiadas pelos media. Ele e o seu colega Richard Lloyd são conhecidos como um dos duos de guitarras mais aclamados e inventivos do rock. Apesar da adoração recebida dos media, Tom raramente responde a essa atenção dando entrevistas.


Luiz Gonzaga, o Rei do Baião, nasceu há 101 anos

Luiz Gonzaga do Nascimento, mais conhecido como Luiz Gonzaga e o Rei do Baião (Exu, 13 de dezembro de 1912Recife, 2 de agosto de 1989) foi um importante compositor popular brasileiro. Foi uma das mais completas, importantes e inventivas figuras da música popular brasileira. Cantando acompanhado de sua sanfona, zabumba e triângulo, levou a alegria das festas juninas e dos forrós pé-de-serra, bem como a pobreza, as tristezas e as injustiças de sua árida terra, o sertão nordestino, ao resto do país, numa época em que a maioria desconhecia o baião, o xote e o xaxado.
Admirado por grandes músicos, como Dorival Caymmi, Gilberto Gil, Raul Seixas, Caetano Veloso, entre outros, o genial instrumentista e sofisticado inventor de melodia e harmonias, ganhou notoriedade com as antológicas canções "Baião" (1946), "Asa Branca" (1947), "Siridó" (1948), "Juazeiro" (1948), "Qui Nem Jiló" (1949) e "Baião de Dois" (1950).

O ditador Saddam Hussein foi capturado há 10 anos

Saddam Hussein Abd al-Majid al-Tikriti (Tikrit, 28 de abril de 1937 - Bagdad, 30 de dezembro de 2006) foi um político e estadista iraquiano; foi o quinto presidente do Iraque, de 16 de julho de 1979 a 9 de abril de 2003, e também acumulou o cargo de primeiro-ministro nos períodos de 1979–1991 e 1994–2003. Hussein foi uma das principais lideranças ditatoriais no mundo árabe e um dos principais membros do Partido Socialista Árabe Ba'ath, e mais tarde, do Partido Ba'ath baseado em Bagdad e de uma organização regional Partido Ba'ath - Região do Iraque, a qual expôs uma mistura de nacionalismo árabe e do socialismo árabe; Saddam teve um papel chave no golpe de 1968 que levou o partido a um domínio de longo prazo no Iraque.
Como vice-presidente do enfermo General Ahmed Hassan al-Bakr e numa época em que muitos grupos eram considerados capazes de derrubar o governo, Saddam criou forças de segurança através do qual controlou rigidamente o conflito entre o governo e as forças armadas. No início dos anos 1970, Saddam nacionalizou o petróleo e outras indústrias. Os bancos estatais foram postos sob seu controle, deixando o sistema eventualmente insolvente, principalmente devido à Guerra Irão-Iraque, a Guerra do Golfo e as sanções da ONU. Até o fim da década de 1970, Saddam cimentou a sua autoridade sobre o aparelho de governo com os lucros obtidos do petróleo que ajudou a economia do Iraque a crescer a um ritmo rápido. As posições de poder no país foram preenchidas com os sunitas, a minoria que compunha apenas um quinto da população.
Saddam suprimiu vários movimentos, especialmente os movimentos xiitas e curdos que pretendiam derrubar o governo ou ganhar a independência, respectivamente. Saddam manteve o poder durante a Guerra Irã-Iraque de 1980 a 1988. Em 1990, ele invadiu e saqueou o Kuwait. Uma coligação internacional interveio para libertar o Kuwait na Guerra do Golfo de 1991, mas não pôs fim à ditadura de Saddam. Enquanto alguns o veneravam pela sua postura agressiva contra Israel, incluindo o ataque com mísseis em alvos israelitas,  ele foi amplamente condenado pela brutalidade de sua ditadura.
Em março de 2003, uma coligação de países, liderada pelos Estados Unidos e pelo Reino Unidoinvadiu o Iraque para depor Saddam, depois do presidente dos Estados Unidos, George W. Bush ter acusado o líder iraquiano de possuir armas de destruição em massa e de ter ligações com a Al-Qaeda. O Partido Baath de Saddam foi dissolvido e a nação fez uma transição para um sistema democrático. Após sua captura, a 13 de dezembro de 2003 (na Operação Red Dawn), o julgamento de Saddam ocorreu sob o governo interino iraquiano. Em 5 de novembro de 2006, foi condenado por acusações relacionadas ao assassinato de 148 xiitas iraquianos em 1982 e foi condenado à morte por enforcamento. A execução de Saddam Hussein foi realizada em 30 de dezembro de 2006.
   
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Fotografia tirada por soldados americanos durante a captura de Saddam
  
Prisão
O paradeiro de Saddam foi desconhecido durante vários meses até que, em 4 de abril, a televisão iraquiana mostrou o ex-ditador, cercado de aliados seus, passeando pelas ruas da cidade. Em 8 de abril, um dia antes de as forças americanas atingirem o coração de Bagdad, um bombardeiro B-1 lançou quatro bombas de perfuração de bunkers contra um edifício da capital iraquiana, onde se acreditava que Saddam Hussein estivesse reunido com outros hierarcas do regime, com o deliberado objetivo de assassiná-lo.
Mas ele conseguiu desaparecer depois que as forças da coligação invadiram Bagdad, em 9 de abril. Escondido, continuou tentando motivar os seus antigos combatentes, que se mostraram mais frágeis do que se imaginava e não resistiram ao poderio militar dos Estados Unidos - nem tão pouco usaram as supostas armas químicas que motivaram o ataque.
Em 13 de dezembro de 2003, Saddam Hussein foi localizado, militando na resistência à ocupação, e preso num porão de uma fazenda da cidade de Adwar, próxima a Tikrit, sua cidade natal, numa operação conjunta entre tropas americanas e rebeldes curdos. As tropas encontraram o ex-presidente escondido num pequeno buraco subterrâneo, camuflado com terra e tijolos. Embora estivesse armado com uma pistola e dois fuzis AK-47, rendeu-se pacificamente após uma suposta patética negociação onde pretendia subornar seus captores com a soma de US$ 750.000 que guardava numa maleta. "Sou o presidente do Iraque e quero negociar", teria proposto, em inglês. Segundo a coligação militar, foi um membro de uma família próxima a Saddam quem o delatou. Um jornal jordano publicou uma versão alternativa da prisão. Saddam teria sido drogado por um parente, que lhe servia de guarda-costas, e vendido aos americanos, em troca da recompensa milionária que era oferecida. A filha Raghad, exilada na Jordânia, diz que com certeza seu pai foi drogado, de outra forma teria lutado como "um leão". Paul Bremer e Tony Blair confirmaram esta notícia.
Saddam, que não apresentou resistência alguma, estava sujo e desorientado quando foi capturado. Posteriormente, foi submetido a um exaustivo reconhecimento médico e a um teste de DNA, que confirmou sua identidade. Entre as primeiras imagens transmitidas, algumas mostravam Hussein sendo examinado por um médico militar americano, assim como outras mostravam o local de sua captura. Tais imagens causaram variadas reações pelo mundo, desde aqueles que - tais como grande parte da população americana e até iraquiana — as justificaram por motivos políticos, sociais e militares, até os que (baseando-se em interpretações do direito internacional) argumentaram que as imagens representavam uma violação intolerável à Convenção de Genebra acerca do tratamento a prisioneiros de guerra capturados.
Em 1 de janeiro de 2004, o Pentágono reconheceu-o como "prisioneiro de guerra", e, em 30 de junho, transferiu a sua custódia judicial para o novo Governo provisório iraquiano.
Durante 24 meses, Saddam permaneceu sob custódia das forças norte-americanas, à espera de ser julgado por um Tribunal Especial iraquiano, patrocinado pelos Estados Unidos, que, em 19 de outubro de 2005 iniciou o processo contra o ex-ditador e o condenou à morte, por enforcamento, em 5 de novembro de 2006.
   

O músico sertanejo Tião Carreiro nasceu há 79 anos

(imagem daqui)

José Dias Nunes, conhecido como Tião Carreiro (São Francisco, 13 de dezembro de 1934 - São Paulo, 15 de outubro de 1993), foi um cantor e instrumentista brasileiro de música sertaneja de raiz e muitas duplas são influenciadas por sua música.

Tião Carreiro. Este é o nome pelo qual ganhou fama José Dias Nunes, que completaria 79 anos em 13 de dezembro de 2013, não fossem as complicações provocadas por uma diabetes que o silenciou em 15 de outubro de 1993. Desde então, milhões de fãs pelo Brasil fora aliviam as saudades ouvindo e tocando as centenas de músicas gravadas por ele, em 27 discos 78 rpm (9 com Carreirinho e Pardinho) e 41 LPs, que foram remasterizados em 41 CDs (33 com Pardinho, um com Carreirinho, quatro com Paraíso, dois discos solo e um com Praiano), além de 15 compilações em LP lançadas entre uma e outra gravações originais, compactos simples e duplos.


Wassily Kandinsky morreu há 69 anos

Wassily Kandinsky (Moscovo, 16 de dezembro de 1866 e 4 de dezembro no calendário juliano então em vigor na Rússia - Neuilly-sur-Seine, 14 de dezembro de 1944) foi um artista russo, professor da Bauhaus e introdutor da abstração no campo das artes visuais. Apesar da origem russa, adquiriu a nacionalidade alemã em 1928 e a francesa em 1939.

Une voix inconnue - Musée National d'Art Moderne, Centre Georges Pompidou

Donatello morreu há 547 anos

Estátua de Donatello presente na Galleria degli Uffizi, em Florença

Donato di Niccoló di Betto Bardi, chamado Donatello (Florença, circa 1386 - 13 de dezembro de 1466) foi um escultor renascentista italiano. Trabalhou em Florença, Prato, Siena e Pádua, recorrendo a várias técnicas para a confecção de esculturas em baixo-relevo (tuttotondo, stiacciato) com o uso de materiais diversos (mármore, bronze, madeira).

São Jorge (circa 1417)

O Rei D. Manuel I morreu há 492 anos

D. Manuel I de Portugal (Alcochete, 31 de maio de 1469 - Lisboa, 13 de dezembro de 1521) foi o 14.º Rei de Portugal, cognominado O Venturoso, O Bem-Aventurado ou O Afortunado tanto pelos eventos felizes que o levaram ao trono, como pelos que ocorreram no seu reinado. D. Manuel I ascendeu inesperadamente ao trono em 1495, em circunstâncias excecionais, sucedendo ao seu primo direito, El-Rei D. João II de Portugal, de quem se tornara protegido. Prosseguiu as explorações portuguesas iniciadas pelos seus antecessores, o que levou à descoberta do caminho marítimo para a Índia, do Brasil e das ambicionadas "ilhas das especiarias", as Molucas, determinantes para a expansão do império português. Foi o primeiro rei a assumir o título de Senhor do Comércio, da Conquista e da Navegação da Arábia, Pérsia e Índia. Em 1521, promulgou uma revisão da legislação conhecida como Ordenações Manuelinas, que divulgou com ajuda da recente imprensa. No seu reinado, apesar da sua resistência inicial, cumprindo as cláusulas do seu casamento com Dona Maria de Aragão, viria a autorizar a instalação da inquisição em Portugal. Com a prosperidade resultante do comércio, em particular o de especiarias, realizou numerosas obras cujo estilo arquitectónico ficou conhecido como manuelino.

Constantes surtos de peste negra em Lisboa, capital do Reino, levaram a corte e a nobreza dos séculos XIV e XV a instalarem-se em Alcochete, nomeadamente o rei D. João I e, em meados do século XV, o seu neto infante D. Fernando, Duque de Viseu. Aí, na vila de Alcochete, nasceu em 1469 D. Manuel, filho de D. Fernando, Duque de Viseu e de Beatriz de Portugal.
Durante a infância e a juventude, assistiu à guerra de intriga e conspiração entre a aristocracia e o seu primo direito D. João II, muito cioso do seu poder. Alguns homens do seu círculo próximo foram mortos ou exilados, incluindo o seu irmão mais velho Diogo, Duque de Viseu, assassinado pelo próprio rei. Sucedeu-lhe como 5º Duque de Viseu, 5º Senhor da Covilhã e 4º Duque de Beja, 4º Senhor de Moura. Portanto, quando em 1493 recebeu uma ordem real de comparência no Paço, D. Manuel I deveria estar preocupado. Mas o propósito de D. João II era nomeá-lo herdeiro da coroa, depois da morte do seu filho Afonso de Portugal e das tentativas frustradas de legitimar o seu filho bastardo, Jorge de Lencastre.
D. Manuel I ascendeu ao trono em circunstâncias excepcionais, sucedendo João II de Portugal em 1495 de quem se tornara uma espécie de «filho adoptivo».
 
Esfera armilar, divisa de D. Manuel I conferida por D. João II que, tendo escrito no meridiano "Spera Mundi" foi, mais tarde, interpretada como sinal de um desígnio divino para o reinado de D. Manuel, na Igreja Matriz da Golegã

quinta-feira, dezembro 12, 2013

Frank Sinatra nasceu há 98 anos

Francis Albert "Frank" Sinatra (Hoboken, 12 de dezembro de 1915 - Los Angeles, 14 de maio de 1998) foi um cantor e ator norte-americano.