segunda-feira, novembro 11, 2013
Yasser Arafat morreu (estranhamente) há nove anos
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Marcadores: Israel, OLP, Palestina, paz, Prémio Nobel, terrorismo, Yasser Arafat
El-Rei D. Pedro V morreu há 152 anos
Embora muito jovem aquando a sua ascensão ao trono português, com apenas 16 anos, foi considerado por muitos como um monarca exemplar, que reconciliou o povo com a Casa Real, após o reinado da sua mãe ter sido fruto de uma guerra civil vencida. D. Fernando II, seu pai, desempenhou um papel fundamental no início do seu reinado, tendo exercido o governo da nação na qualidade de regente do Reino, orientando o jovem Rei no que diz respeito às grandes obras públicas efectuadas. D. Pedro é frequentemente descrito como um monarca com valores sociais bem presentes, em parte devida à sua educação, que incluiu trabalho junto das comunidades e um vasto conhecimento do continente europeu.
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Marcadores: dinastia de Bragança, El-Rei, Estefânia, Monarquia Constitucional, Pedro V
Há 95 anos acabou a I Grande Guerra
- reduzir as suas tropas pela metade;
- pagar pesadas indemnizações aos países vencedores;
- ceder todas as suas colónias;
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Marcadores: Armistício, Dia do Armistício, I Grande Guerra
O segundo Rei de Portugal nasceu há 859 anos
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Marcadores: D. Sancho I, dinastia de Borgonha, El-Rei, poesia, poesia trovadoresca
domingo, novembro 10, 2013
E, afinal, como pensava Astérix, o Céu bem nos pode cair em cima...
Foi, ao que tudo indica, o maior meteoro a atingir a Terra desde 1908, quando um corpo celeste se desintegrou sobre Tunguska, uma zona não povoada da Sibéria.
E este não é o maior de sempre, esse record pertence ao Meteorito Hoba West, encontrado próximo de Grootfontein, na Namíbia, que tem 2,7 m de comprimento por 2,4 m de largura e um peso estimado de 59 toneladas.
Já o maior meteorito recolhido pelo homem, no dia 8 de março de 1976, foi o Meteorito Jilin, que caiu perto da cidade de Jilin, na Manchúria, do qual foram recuperadas quase 4 toneladas de escombros do meteorito e o maior dos pedaços tinha um peso de 1,77 toneladas.
Paleontologia e monotrematos - afinal havia outro(s)...
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Às vezes, em Paleontologia, não é até que a morte os separe...
Postado por Fernando Martins às 22:45 0 bocas
Marcadores: acasalamento, Anthocytina perpetua, China, Etologia, insetos, Jurássico, Paleontologia
Notícia sobre Paleontologia...
Passada tranquila
A recriação dos músculos também foi simplificada para reduzir o tempo de computação. “[Mesmo assim] usámos o equivalente a 30 mil computadores pessoais para que o Argentinosaurus desse os seus primeiros passos”, reforça Lee Margetts, investigador neste projecto. Os músculos foram reduzidos a cilindros ligados estrategicamente aos ossos, com indicação das possíveis acções funcionais e das articulações principais. O mais importante para a modelação do movimento é, neste caso, a massa muscular que existe no animal. O modelo tridimensional tinha uma massa estimada de 83 toneladas.
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Há 18 anos, a ditadura militar, ao serviço da empresa petrolífera Shell, enforcou Ken Saro-Wiwa
Em 2009 a empresa Shell, reconhecendo a sua implicação na morte do ativista e dos seus oito companheiros, também com ele enforcados, pagou 15,5 milhões de dólares às famílias das vítimas, esperando assim minimizar os efeitos negativos para sua imagem deste caso.
Postado por Pedro Luna às 18:00 0 bocas
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Cunhal nasceu há 100 anos!
Álvaro Cunhal nasceu em Coimbra (freguesia da Sé Nova) em 10 de novembro de 1913. Passou parte da sua infância em Seia. A família mudou-se entretanto para Lisboa, onde Álvaro Cunhal começou por frequentar o Liceu Pedro Nunes e, mais tarde, o Liceu Camões.Concluídos os estudos liceais, ingressou na Faculdade de Direito de Lisboa onde iniciou a sua actividade revolucionária. Participou no movimento associativo estudantil, tendo sido eleito em 1934 como o representante dos estudantes no Senado Universitário. Foi militante da Federação das Juventudes Comunistas Portuguesas (FJCP) sendo eleito seu secretário-geral em 1935. Membro do Partido Comunista Português desde 1931, a partir de 1935 passou a integrar o quadro de militantes clandestinos.Preso em 1937 e em 1940 e submetido a torturas, voltou imediatamente à luta logo que libertado depois de alguns meses de prisão.Participa na reorganização do PCP de 1940/41 e é membro do Secretariado de 1942 a 1949, período durante o qual dá uma contribuição decisiva na actividade e definição da orientação e identidade do Partido que faz do PCP um Partido profundamente enraizado na classe operária e nos trabalhadores, com forte influência na intelectualidade e na juventude, grande partido nacional e dirigente da luta antifascista.Preso de novo em 1949, passa toda a década de 50 nas prisões fascistas. Levado a julgamento, fez no Tribunal fascista uma contundente acusação à ditadura fascista e a defesa da política do Partido. Condenado, permaneceu 11 anos seguidos nas cadeias fascistas, dos quais cerca de 8 anos em completo isolamento. Transferido da Penitenciária de Lisboa para a prisão-fortaleza de Peniche, evadiu-se em 3 de janeiro de 1960 com um grupo de outros destacados militantes comunistas.O período desde o início dos anos 60 até à Revolução de Abril de 1974 é extraordinariamente intenso. Integrou novamente o Secretariado do Comité Central, foi eleito Secretário-geral do PCP em março de 1961. Interveio decididamente para a correcção do desvio de direita e para o combate ao oportunismo de direita e a tendências sectárias e esquerdistas do radicalismo pequeno-burguês. Deu uma contribuição decisiva na análise da situação nacional, na caracterização do regime fascista, no traçar da orientação, na definição das tarefas e na direcção da acção política do Partido, criando condições para a Revolução de Abril e influenciando o seu desenvolvimento.Após o derrubamento da ditadura fascista em 25 de Abril de 1974, depois de quase quarenta anos de luta na clandestinidade ou na prisão, pôde desenvolver a acção política nas condições de liberdade que a Revolução proporcionou. Foi Ministro sem Pasta nos primeiros quatro Governos Provisórios e eleito deputado à Assembleia Constituinte em 1975 e à Assembleia da República nas eleições realizadas entre 1975 e 1987. Foi membro do Conselho de Estado de 1982 a 1992. A sua intervenção na fase do desenvolvimento do processo revolucionário, e posteriormente na defesa das conquistas da revolução atingidas pelo processo contra-revolucionário, é profundamente marcada pela avaliação e o estímulo ao papel da luta da classe operária, dos trabalhadores, das massas populares.No XIV Congresso do PCP, em 1992, no quadro de renovação e nova estrutura de direcção deixou de ser secretário-geral e foi eleito, pelo Comité Central, Presidente do Conselho Nacional do PCP. Em dezembro de 1996, no XV Congresso do PCP, extinto o Conselho Nacional, manteve-se membro do Comité Central do PCP.Continuou a ter, até ao fim da sua vida, uma intervenção activa na acção política, na actividade cultural e artística, na afirmação confiante do projecto comunista.Morreu aos 92 anos em 13 de junho de 2005 e o seu funeral, no dia 15 de junho, com a participação de centenas de milhar de pessoas, uma extraordinária homenagem dos comunistas, dos democratas e patriotas, dos trabalhadores e do povo a quem Álvaro Cunhal dedicou a sua vida, constituiu uma manifestação que foi em si mesma uma afirmação de determinação, empenho e confiança na continuação da luta pela causa que abraçou.Autor de vasta obra publicada, no plano político e ideológico, de que são exemplos trabalhos como «As Lutas de Classes em Portugal nos Fins da Idade Média», «Contribuição para o Estudo da Questão Agrária», «Rumo à Vitória», «A Revolução Portuguesa – O Passado e o Futuro», «O Partido com Paredes de Vidro», «A Verdade e a Mentira na Revolução de Abril (A contra-revolução confessa-se)», «A Questão do Estado, Questão Central de Cada Revolução», «O Radicalismo Pequeno-Burguês de Fachada Socialista», «Acção Revolucionária Capitulação e Aventura», «A Arte, o Artista e a Sociedade», entre muitos outros, e centenas de informes/relatórios, de discursos, de colóquios, entrevistas, debates, conferências, artigos em várias publicações; prefaciou e traduziu diversas obras, que fazem de Álvaro Cunhal um intelectual que enriqueceu criativamente o pensamento político, económico, social e cultural numa permanente relação dialéctica com a sua acção prática de organizador e dirigente comunista.Álvaro Cunhal foi também o homem, o comunista, o artista com um apaixonado interesse por todas as esferas da vida, nomeadamente pela actividade de criação artística, quer no plano da literatura, nomeadamente com o pseudónimo de «Manuel Tiago», com o romance e o conto («Até Amanhã, Camaradas»; «Cinco Dias, Cinco Noites»; «A Estrela de Seis Pontas»; «A Casa de Eulália»; «Fronteiras»; «Um Risco na Areia»; «Os Corrécios»; «Sala 3»; «Lutas e Vidas»; «Os Barrigas e os Magriços») e a tradução («Rei Lear» de Shakespeare), quer no plano das artes plásticas, com o desenho e a pintura («Desenhos da Prisão», «Projectos»), quer ainda no plano da reflexão teórica sobre a estética e a criação cultural («A Arte, o Artista e a Sociedade»).
Postado por Geopedrados às 10:00 0 bocas
Marcadores: Álvaro Cunhal, comunismo, desenho, literatura, PCP
Um Rapaz Chamado Mário Viegas nasceu há 65 anos
- Palavras Ditas, 1972, LP Orfeu STAT 011.
- O Operário em Construção e 3 Poemas de Brecht, 1975, EP Orfeu ATEP 6593.
- O Operário em Construção, 1975, LP Orfeu STAT 091.
- Pretextos Para Dizer..., 1978, LP Orfeu STAT 066.
- Humores, 1980, 2 LP Orfeu STAT 100.
- O Guardador de Rebanhos, Alberto Caeiro - Fernando Pessoa, 1983, 2 Vinyl Sassetti DIAP 070/2
- No Centenário de Almada Negreiros, 1993, CD Orfeu 35001.
- O Operário em Construção - País de Abril, abril 2011, 2 CD Orfeu.
- 1976, O Funeral do Patrão.
- 1978, O Rei das Berlengas (D. Lucas Telmo de Midões).
- 1979, D. João VI (Série televisiva).
- 1980, Kilas, o Mau da Fita (Rui Tadeu aka Kilas).
- 1980, A Culpa (Adriano).
- 1983, Sem Sombra de Pecado (Aspirante Henrique Sousa Andrade).
- 1985, A Boa Pessoa de Setzuan (Telefilme).
- 1986, 2002 Odisseia no Terreiro do Paço (Telefilme).
- 1986, Filmezinhos de Sam (Telefilmes).
- 1986, Azul, Azul (Mário).
- 1987, Repórter X (Sete Línguas).
- 1987, Balada da Praia dos Cães (Voz do Capitão Dantas).
- 1988, A Mulher do Próximo (Henrique).
- 1989, Rua Sésamo (Série televisiva).
- 1990, Segno di Fuoco (usurário).
- 1991, O Suicidário (Telefilme).
- 1991, Napoléon et l'Europe (Série televisiva).
- 1991, Os Cornos de Cronos (Professor Álvaro).
- 1991, A Divina Comédia (Filósofo).
- 1992, Contradições (Série televisiva).
- 1992, Rosa Negra (Barriga d'Água).
- 1994, Fado Lusitano (Narrador).
- 1995, Afirma Pereira (Editor).
- 1996, O Judeu (D. João VI) (Telefilme).
O portugal futuro
o portugal futuro é um país
aonde o puro pássaro é possível
e sobre o leito negro do asfalto da estrada
as profundas crianças desenharão a giz
esse peixe da infância que vem na enxurrada
e me parece que se chama sável
Mas desenhem elas o que desenharem
é essa a forma do meu país
e chamem elas o que lhe chamarem
portugal será e lá serei feliz
Poderá ser pequeno como este
ter a oeste o mar e a espanha a leste
tudo nele será novo desde os ramos à raiz
À sombra dos plátanos as crianças dançarão
e na avenida que houver à beira-mar
pode o tempo mudar será verão
Gostaria de ouvir as horas do relógio da matriz
mas isso era o passado e podia ser duro
edificar sobre ele o portugal futuro
in Homem de Palavra(s) (1970) - Ruy Belo
Postado por Adelaide Martins às 06:50 0 bocas
Marcadores: cinema, declamador, homossexuais, Mário Viegas, poesia, Ruy Belo, SIDA, teatro, televisão, UDP
Greg Lake, fundador dos King Crimson e ELP, faz hoje 66 anos
Emerson, Lake & Palmer - Still... You Turn Me On
Do you want to be an angel,
Do you want to be a star,
Do you want to play some magic on my guitar?
Do you want to be a poet,
Do you want to be my string?
You could be anything.
Do you want to be the lover of another
Undercover? You could even be the man on the moon.
Do you want to be the player,
Do you want to be the string?
Let me just tell you something,
It just don't mean a thing.
You see it really doesn't matter
when you're buried in disguise
by the dark glass on your eyes,
though your flesh has crystalised;
Still .... you turn me on.
Do you want to be the pillow where I lay my head,
Do you want to be the feathers lying in my bed?
Do you want to be a colour cover magazine;
create a scene.
Every day a little sadder,
A little madder,
Someone get me a ladder.
Do you want to be the singer,
Do you want to be the song?
Let me tell you something
you just couldn't be more wrong.
You see I really have to tell you
that it all gets so intense.
From my experience
It just doesn't seem to make sense,
Still .... you turn me on
Postado por Fernando Martins às 06:06 0 bocas
Marcadores: ELP, Emerson Lake and Palmer, Greg Lake, King Crimson, música, rock experimental, Rock Progressivo, rock sinfónico, Still... You Turn Me On
Lutero nasceu há 530 anos
Postado por Fernando Martins às 05:30 0 bocas
Marcadores: Alemanha, Igreja Luterana, Lutero, Martinho Lutero, Reforma Protestante
Mama Africa morreu há cinco anos...
Postado por Fernando Martins às 05:00 0 bocas
Marcadores: África do Sul, apartheid, Khawuleza, Mama Africa, Miriam Makeba, música, world music
François Couperin, dito o Grande, nasceu há 345 anos
Couperin nasceu em Paris. Foi ensinado por seu pai, Charles Couperin, que morreu quando François tinha 10 anos, e por Jacques Thomelin. Em 1685 tornou-se organista da igreja de Saint-Gervais, Paris, uma colocação que ele herdou de seu pai e que ele passaria para seu primo, Nicolas Couperin. Mais tarde, outros membros da família ocupariam a mesma função. Em 1663, Couperin sucedeu seu professor, Thomelin, como organista da Chapelle Royale (Capela Real) com o título de organiste du Roi, organista indicado pelo Rei, o Rei Sol, Luís XIV.
Em 1717, Couperin tornou-se organista e compositor da corte, com o título ordinaire de la musique de la chambre du Roi. Com seus colegas, a cada domingo, Couperin dava um concerto. Muitos desses concertos eram na forma de suítes para violino, viola da gamba, oboé, fagote e cravo, do qual era um virtuoso.
Couperin reconheceu sua dívida para com o compositor italiano Corelli. Ele introduziu na França a forma trio sonata, criada por Corelli. A grande trio sonata de Couperin intitulava-se Le Parnasse, ou l'Apothéose de Corelli. Nessa obra ele misturou os estilos francês e italiano, num conjunto de peças que chamou de Les Goûts réunis (Estilos Reunidos).
O seu livro mais famoso, L'Art de toucher le clavecin (A Arte de Tocar o Cravo, publicado em 1716), continha sugestões para dedilhado, toque, ornamentação e outros aspectos da técnica para teclado. Ele influenciou J.S. Bach. Bach adotou para tocar o cravo o sistema de dedilhado, inclusive o uso do polegar, criado por Couperin.
Os quatro volumes de música para cravo composta por Couperin contêm mais de 230 obras que podem tanto ser executadas no instrumento como podem ser interpretadas como pequenas obras para orquestra de câmara. Estas obras eram bastante apreciadas por J. S. Bach e, muito depois, por Richard Strauss e Maurice Ravel, que homenageou o compositor com Le Tombeau de Couperin (O Túmulo de Couperin).
Muitas das obras para teclado de François Couperin têm títulos descritivos e evocativos que, pelo uso da tonalidade, expressam uma atmosfera, possuem harmonias ousadas e discordâncias resolvidas. Funcionam como miniaturas de poemas tonais. Este aspecto chamou a atenção de Richard Strauss, que chegou a orquestrar algumas dessas peças.
A música para piano de Johannes Brahms foi influenciada pela música para teclado de Couperin. Brahms interpretou-a publicamente e contribuiu, em 1880, para a primeira edição completa das Pièces de clavecin organizada por Friedrich Chrysander.
Jordi Savall, especialista em música do Renascimento e do Barroco, afirmou que Couperin era o "músico poeta par excellence". Ele acreditava na "habilidade da Música (com M maiúsculo) expressar-se em sa prose et ses vers " (prosa e poesia). Ele acreditava que se entrássemos na poesia da música, descobriríamos que ela é "plus belle encore que la beauté" (mais bela que a beleza).
Couperin morreu em Paris em 1733.
Postado por Fernando Martins às 03:45 0 bocas
Marcadores: barroco, cravo, França, François Couperin, Les Lis naissans, órgão