domingo, março 18, 2012

António Nobre morreu há 112 anos

António Pereira Nobre (Porto, 16 de agosto de 1867 - Foz do Douro, 18 de março de 1900), mais conhecido como António Nobre, foi um poeta português cuja obra se insere nas correntes ultra-romântica, simbolista, decadentista e saudosista (interessada na ressurgência dos valores pátrios) da geração finissecular do século XIX português. A sua principal obra, (Paris, 1892), é marcada pela lamentação e nostalgia, imbuída de subjectivismo, mas simultaneamente suavizada pela presença de um fio de auto-ironia e com a rotura com a estrutura formal do género poético em que se insere, traduzida na utilização do discurso coloquial e na diversificação estrófica e rítmica dos poemas. Apesar da sua produção poética mostrar uma clara influência de Almeida Garrett e de Júlio Dinis, ela insere-se decididamente nos cânones do simbolismo francês. A sua principal contribuição para o simbolismo lusófono foi a introdução da alternância entre o vocabulário refinado dos simbolistas e um outro mais coloquial, reflexo da sua infância junto do povo nortenho. Faleceu com apenas 33 anos de idade, após uma prolongada luta contra a tuberculose pulmonar.

Biografia
António Nobre nasceu na cidade do Porto a 16 de Agosto de 1867, numa família abastada. Passou a sua infância em Trás-os-Montes e na Póvoa de Varzim. Em 1888 matriculou-se no curso de Direito da Universidade de Coimbra, mas não se inseriu na vida estudantil coimbrã, reprovando por duas vezes. Optou então por partir, em 1890, para Paris onde frequentou a Escola Livre de Ciências Políticas (École Libre des Sciences Politiques, de Émile Boutmy), licenciando-se em Ciências Políticas no ano de 1895. Durante a sua permanência em França familiarizou-se com as novas tendências da poesia do seu tempo, aderindo ao simbolismo. Foi também em Paris que contactou com Eça de Queirós, na altura cônsul de Portugal naquela cidade, e escreveu a maior parte dos poemas que viriam a constituir a colectânea , que publicaria naquela cidade em 1892.
O livro de poesia , que seria a sua única obra publicada em vida, constitui um dos marcos da poesia portuguesa do século XIX. Esta obra seria, ainda em sua vida, reeditada em Lisboa, com variantes, lançando definitivamente o poeta no meio cultural português. Aparecida num período em que o simbolismo era a corrente dominante na poesia portuguesa coeva, diferencia-se dos cânones dominantes desta corrente, o que poderá explicar as críticas pouco lisonjeiras com que a obra foi inicialmente recebida em Portugal. Apesar desse acolhimento, a obra de António Nobre teve como mérito, juntamente com Cesário Verde, Guerra Junqueiro, Antero de Quental, entre outros, de influenciar decisivamente o modernismo português e tornar a escrita simbolista mais coloquial e leve.
No seu regresso a Portugal decidiu enveredar pela carreira diplomática, tendo participado, sem sucesso, num concurso para cônsul. Entretanto adoece com tuberculose pulmonar, doença que o obriga a ocupar o resto dos seus dias em viagens entre sanatórios na Suíça e na Madeira, passando por New York, pelos arredores de Lisboa e pela casa da família no Seixo, procurando em vão na mudança de clima o remédio para o seu mal.
Vítima da tuberculose pulmonar, faleceu na Foz do Douro, a 18 de março de 1900, com apenas 33 anos de idade, em casa de seu irmão Augusto Nobre, reputado biólogo e professor da Universidade do Porto. Deixou inédita a maioria da sua obra poética. Apesar da morte prematura, e de só ter publicado em vida uma obra, a colectânea , António Nobre influenciou os grandes nomes do modernismo português, como Fernando Pessoa e Mário de Sá-Carneiro, deixando uma marca indelével na literatura lusófona.

Obra
António Nobre referindo-se ao seu único livro publicado em vida, (1892), declara que é o livro mais triste que há em Portugal. Apesar disso, e de ser real o sentimento de tristeza e de exílio que perpassa em toda a sua obra, ela aparece marcada pela memória de uma infância feliz no norte de Portugal e pelo relembrar das paisagens e das gentes que conheceu no Douro interior e no litoral português a norte do Porto, onde passou na infância e juventude, e em Coimbra, onde começou estudos de Direito.
Na sua poesia concede grande atenção ao real, descrito com minúcia e afecto, mesmo se à distância da memória e do sentimento de exílio que entretanto o invadira. Este sentimento, só aparentemente resultado da sua ida para Paris, estará presente em toda a sua obra, mesmo naquela que foi escrita após o seu regresso a Portugal.
Embora a tuberculose pulmonar apenas se tenha manifestado depois de publicada a primeira edição do livro, pelo que são erróneas as leituras que pretendem ver os poemas de à luz daquela doença, em toda a obra de António Nobre está presente a procura de um regresso a um passado feliz, que transfigura a realidade, poetizando-a e aproximando-a da intimidade do poeta. Estas características da sua obra, que reflectem as influências simbolistas e decadentistas que recebeu em Coimbra e Paris, são acompanhadas de alguma ironia amarga perante o que achava ser a agonia de Portugal e a sua própria, particularmente na fase final da sua vida na qual as circunstâncias críticas do seu estado de saúde contribuíram em muito para as características da sua obra.
Em todos os seus livros ( e os póstumos Primeiros versos e Despedidas), bem como no seu abundante epistolário, está presente um sentimentalismo aparentemente simples, reflectido nos temas recorrentes da sua obra: a saudade, o exílio, a pátria e a poesia. Este sentimentalismo ganha uma dimensão mítica, por vezes um certo visionarismo, na procura de um passado pessoal entretanto perdido pelo desenraizamento da sua pátria ou pelo sentimento de amargura a sua estagnação lhe causa, como se percebe no seu poema Carta a Manuel.
Na sua obra poética, António Nobre procurou recuperar um pitoresco português ligado à vida dos simples, ao seu vigor e à sua tragédia, pelos quais sentia uma ternura ingénua e pueril. Nessa tentativa assume uma atitude romântica e saudosista que marcaria profundamente a literatura portuguesa posterior, aproximando-o de figuras literárias como Guerra Junqueiro e Almeida Garrett.
Esta proximidade e admiração a Almeida Garrett são confessadas pelo próprio autor no poema intitulado significativamente Viagens na minha terra:
«Ora, às ocultas, eu trazia No seio, um livro e lia, lia Garrett da minha paixão»
Estilisticamente, António Nobre, recusou a elaboração convencional, a oratória e a linguagem elevada do simbolismo do seu tempo, procurando dar à sua poesia um tom de coloquialidade, cheio de ritmos livres e musicais, acompanhado de uma imagística rica e original. Nesta ruptura com o simbolismo foi precursor da modernidade. Marcantes, ainda, na sua obra são o seu pessimismo e a obsessão da morte (como em Balada do Caixão, Ca(ro) Da(ta) Ver(mibus), Males de Anto ou Meses depois, num cemitério), o fatalismo com a sua predestinação para a infelicidade (como em Memória, Lusitânia No Bairro Latino ou D. Enguiço) e o apreço pela paisagem e pelos tipos pitorescos portugueses (como na segunda e terceira partes de António, Viagens na Minha Terra ou no soneto Poveirinhos! Meus velhos pescadores).
Considerada ousada para a época, a obra de António Nobre foi lida por alguns como nacionalista e tradicionalista. Essa leitura foi abandonada pela crítica mais recente que reconhece não se tratar de uma obra solipsista e ensimesmada, antes vê nela a representação de um universo interior e de um Portugal que epitomizam o sujeito finissecular e que expressam uma crise de valores que em breve, historicamente, traria mudanças de vulto.
Na sua obra póstuma, constam Despedidas 1895-1899 (1902), que inclui um fragmento de um poema sebastianista de intenção épica, O Desejado, e Primeiros Versos 1882-1889 (1921). A sua vasta correspondência foi entretanto editada, acompanhada de diversos estudos sobre a sua vida e obra. António Nobre colaborou ainda em revistas como A Mocidade de Hoje (1883) e Boémia Nova (1889).
Apesar do escasso número de volumes da obra de António Nobre, ela constitui um dos grandes marcos da poesia do século XIX e uma referência obrigatória da Literatura Portuguesa. Aquele autor é assim, à semelhança de outros autores de obra quase única, como são Cesário Verde e Camilo Pessanha, uma figura incontornável da poesia lusófona.



O Teu Retrato

Deus fez a noite com o teu olhar,
Deus fez as ondas com os teus cabelos;
Com a tua coragem fez castelos
Que pôs, como defesa, à beira-mar.

Com um sorriso teu, fez o luar
(Que é sorriso de noite, ao viandante)
E eu que andava pelo mundo, errante,
Já não ando perdido em alto-mar!

Do céu de Portugal fez a tua alma!
E ao ver-te sempre assim, tão pura e calma,
Da minha Noite, eu fiz a Claridade!

Ó meu anjo de luz e de esperança,
Será em ti afinal que descansa
O triste fim da minha mocidade!

in
Despedidas (1902) - António Nobre

O último grão-mestre dos Templários foi queimado há 698 anos

Placa no lugar da sua execução, na Île de la Cité (na Pont-Neuf), em Paris; traduzindo para o português: Neste local, Jacques de Molay, último Grão-Mestre da Ordem dos Templários, foi queimado, em 18 de março de 1314

Jacques de Molay (Vitrey-sur-Mance, 1243/1244 ou 1249/1250 - Paris, 18 de março de 1314) foi um nobre e militar, nascido em Vitrey-sur-Mance, à época um povoado do Condado da Borgonha. Pertencente a uma família da pequena nobreza francesa, foi cavaleiro e grão-mestre da Ordem dos Cavaleiros Templários.

Nascido em Vitrey-sur-Mance, atualmente localizada no departamento de Haute-Saône, França, embora à época o vilarejo pertencesse ao Condado da Borgonha. Jacques de Molay nasceu provavelmente no ano de 1244, numa família da pequena nobreza francesa. Muito pouco se sabe sobre sua infância e adolescência.
Aos seus 21 anos de idade, como muitos filhos da nobreza europeia, de Molay entrou para a Ordem dos Cavaleiros Templários, organização sancionada pela Igreja Católica Apostólica Romana em 1128, para proteger e guardar as estradas entre Jerusalém e Acre, sendo a última, à época, um importante porto no mar Mediterrâneo. A Ordem dos Cavaleiros Templários participou das Cruzadas, e conquistou um nome de valor e heroísmo.
Nobres de toda a Europa enviavam seus filhos para serem cavaleiros templários, e isso fez com que a Ordem passasse a ser muito rica e popular em todo o continente europeu e Oriente Médio.
Em 1298, Jacques de Molay foi nomeado grão-mestre dos Cavaleiros Templários, uma posição de poder e prestígio. Assumiu o cargo após a morte de seu antecessor Thibaud Gaudin, no mesmo ano - 1298.
Como Grão-Mestre, Jacques passou por uma difícil posição pois as cruzadas não estavam atingindo seus objetivos. O anticristianismo sarraceno derrotou as Cruzadas em batalhas. capturando algumas cidades e portos vitais dos cavaleiros templários e dos hospitalários (outra ordem de cavalaria), restaram apenas um único grupo do confronto contra os sarracenos.
Os templários resolveram, então, se reorganizar e readquirir sua força. Viajaram para a ilha de Chipre, esperando que o público geral se levantasse em apoio à outra Cruzada.
Em vez de apoio público, como sempre, os cavaleiros atraíram a atenção dos poderosos senhores feudais, muito deles seus parentes, pois para se entrar na ordem teria de se pertencer à nobreza. Em 1305, Filipe IV, "o Belo", rei de França, resolveu obter o controle dos templários para impedir a ascensão da ordem no poder da Igreja católica. O rei era amigo de Jacques de Molay, um de seus filhos era afilhado do mesmo, o delfim Carlos, que mais tarde seria rei de França como Carlos IV. Mesmo sendo seu amigo, o rei de França tentou juntar a ordem dos Templários e a dos Hospitalários, pois sentiu que as duas ordens formavam uma grande potência económica. Filipe IV sabia que a Ordem dos Templários possuía várias propriedades e outros tipos de riqueza.
Sem obter o sucesso desejado, que era a de juntar as duas ordens e se transformar em um líder absoluto, o então rei de França armou um plano para acabar com a Ordem dos Templários, tendo chamado um nobre francês de nome Esquin de Floyran. O tal nobre teria como missão denegrir a imagem dos templários e de seu Grão-Mestre Jacques de Molay, e como recompensa receberia terras pertencentes aos templários logo após derrubá-los.
O ano de 1307 viu o começo da perseguição aos cavaleiros. Apesar de possuir um exército com cerca de 15 mil homens, Jacques de Molay havia ido a França para o funeral de um membro feminino da Casa Real Francesa e havia levado consigo poucos cavaleiros. Na madrugada de 13 de outubro, ele e seus homens foram capturados e lançados nas masmorras por um homem de confiança do rei Filipe IV, Guilherme de Nogaret.
Durante sete anos, Jacques de Molay e os cavaleiros aprisionados sofreram torturas e viveram em condições sub-humanas. Enquanto isso, Filipe IV geria as forças do papa Clemente V para condenar os templários. Suas riquezas e propriedades foram confiscadas e dadas ao Rei Filipe IV.
Após três julgamentos, Jacques de Molay continuou sendo leal para com seus amigos e cavaleiros. Ele se recusou a revelar o local das riquezas da Ordem, e recusou-se a denunciar seus companheiros. Em 18 de março de 1314, foi levado a um Tribunal Especial. Como evidências, o Tribunal dependia de confissões forjadas, supostamente assinadas por de Molay. Desmentiu, então, as mesmas confissões. Sob as leis da época, a pena por desmentir uma confissão era a morte. Foi julgado pelo Papa Clemente V, e assim como Jacques de Molay, outro cavaleiro, Guy d'Auvergne, desmentiu sua confissão e ambos foram condenados. O rei Filipe IV, o Belo, ordenou que ambos fossem queimados naquele mesmo dia, e deste modo a história de Jacques de Molay se tornou um testemunho de lealdade e companheirismo. De Molay veio a falecer aos seus 70 anos de idade no dia 18 de março de 1314.
Durante sua morte na fogueira intimou aos seus três algozes, a comparecer diante do tribunal de Deus, amaldiçoando os descendentes do então rei de França, Filipe IV, o belo. O primeiro a morrer foi o Papa Clemente V, logo em seguida o Chefe da Guarda e Conselheiro Real Guilherme de Nogaret e no dia 27 de novembro de 1314 morreu o rei Filipe IV da França, com seus 46 anos de idade.

O geólogo e astronauta James Reilly nasceu há 58 anos


Nacionalidade norte-americano
Nascimento 18 de Março de 1954 (58 anos)
Base Aérea de Mountain Home, EUA
Missões STS-89, STS-104, STS-117

James Francis Reilly II (Base Aérea de Mountain Home, Idaho, 18 de março de 1954) é um astronauta e geólogo norte-americano, veterano de três missões no espaço do programa do Vaivém Espacial.
Graduado com bacharelado, mestrado e doutorado em Geociências, Reilly é oficial da reserva da Marinha dos Estados Unidos. Como geólogo, participou de expedições científicas à Antártida e trabalhou para empresas particulares de exploração de minérios e prospecção de gás e petróleo do fim dos anos 1970 ao começo dos anos 1990. Paralelamente, participou de projetos de pesquisa biológica em águas profundas, passando 22 dias submerso em veículos de pesquisa marinha em grande profundidade, operados por institutos oceanográficos e pela marinha americana.
Selecionado pela NASA em 1994, Reily completou um ano de treino no Centro Espacial Johnson, em Houston, e foi qualificado como especialista de missão em voos orbitais. Foi ao espaço pela primeira vez em 1998 na nave Endeavour e novamente em 2001 na missão STS-104, trabalhando tanto na Estação Espacial Internacional quanto na estação russa Mir. Nestas duas primeiras missões, acumulou um total de 517 horas em órbita, incluindo três caminhadas no espaço.
Em 8 de junho de 2007 subiu ao espaço pela terceira vez na missão STS-117 Atlantis, para uma missão de treze dias na ISS, que instalou os grandes painéis solares da estação.


NOTA: num blog de Geologia há que recordar que os geólogos são dos raros civis (em conjunto com os médicos) que são bastante apreciados como astronautas - aproveitemos para recordar que o último homem que teve a honra de pisar a Lua, faz este ano quarenta anos, foi um geólogo: Harrison Schmitt.

Eric Woolfson, do conjunto The Alan Parsons Project, nasceu há 67 anos

Eric Norman Woolfson (Glasgow, 18 de março de 1945 - Londres, 2 de dezembro de 2009) foi um músico escocês. Tendo co-fundado o conjunto britânico The Alan Parsons Project, Woolfson atuou como cantor, compositor, letrista, pianista e produtor.
Depois de deixar o conjunto, Woolfson desenvolveu carreira como músico teatral.

Início de carreira
Woolfson nasceu e foi criado em Glasgow e começou a compor ainda na adolescência. Aos 18 anos de idade, mudou-se para Londres, onde arranjou trabalho como pianista de estúdio. Descoberto pelo produtor de discos dos Rolling Stones, começou a escrever canções que foram gravadas por artistas como Marianne Faithfull, The Tremeloes e Marmalade. Suas canções foram gravadas por mais de cem artistas tanto na Europa quanto nos Estados Unidos.
Em 1971 gravou um compacto sob o pseudónimo Eric Elder com as canções "San Tokay" e "Sunflower".
Em seguida, Woolfson passou a se dedicar à carreira de agente obtendo sucesso imediato, já que seus dois primeiros clientes foram Carl Douglas e Alan Parsons.

The Alan Parsons Project
Com a criação do The Alan Parsons Project, em 1975, Eric e Alan estabeleceram um tipo de colaboração até então inédito na música popular. Essa colaboração uniu a habilidade de Alan Parsons como engenheiro de som e produtor musical com o talento de Eric como compositor e letrista. Entre 1976 e 1987, os dois artistas colaboraram na concepção, criação e composição de dez álbuns, vendendo mais de 40 milhões de discos.
Dada a natureza pouco comum do grupo, sem uma formação constante, para cada canção Eric gravava uma interpretação vocal que servia de referência para o cantor que fosse convidado para gravar a faixa. O próprio Eric foi o vocalista principal de várias das canções de maior sucesso do grupo, como "Time", "Don't Answer Me" e "Eye in the Sky".

Continuidade da carreira
Durante as gravações de Freudiana, que deveria ser o décimo-primeiro álbum do The Alan Parsons Project, a colaboração com Alan Parsons foi encerrada, pois Eric desejava muito explorar as possibilidades de peças teatrais musicais e acabou direcionando o trabalho do álbum para esse fim. O musical, que foi encenado em Viena em 1990, foi muito bem sucedido, e o álbum correspondente foi lançado um pouco antes da estreia da peça.
Eric explica essa mudança em sua carreira em uma entrevista de 2004, contando que trabalhou no The Alan Parsons Project utilizando-o como um veículo para seu veio de compositor, trabalhando em álbuns conceituais, mas que sentiu que havia mais do que isso a ser feito, e encontrou nas peças teatrais musicais o meio mais adequada ao seu estilo.
Depois de Freudiana, que falava sobre Sigmund Freud, Eric realizou seu segundo musical Gaudi, sobre o arquiteto catalão Antoni Gaudí em 1995. O terceiro musical foi Gambler, que estreou na Alemanha em 1996 e cuja montagem original foi encenada mais de 500 vezes.
Ainda, Eric desenvolveu o musical Edgar Allan Poe, baseado na vida de Edgar Allan Poe, e Dancing with Shadows, que estreou na Coreia em 2007.

Morte
Eric Woolfson faleceu no dia 2 de dezembro de 2009, após uma longa batalha contra o cancro. Deixou vivas a sua esposa Hazel e duas filhas.


O Homem que libertou Mandela (e partilhou o Nobel da Paz com ele) nasceu há 76 anos

Frederik Willem de Klerk (Joanesburgo, 18 de março de 1936) foi presidente da África do Sul, de setembro de 1989 a maio de 1994. Foi o último branco a ser presidente. De Klerk foi também o líder do Partido Nacional, de fevereiro de 1989 a setembro de 1997.
De Klerk é conhecido por fazer terminar o regime de apartheid, a política de segregação racial da África do Sul, permitindo à maioria negra direitos civis iguais aos brancos, asiáticos ou membros de outra qualquer etnia, transformando o seu país numa democracia.
Em 1994, Nelson Mandela torna-se presidente do país, com De Klerk como vice presidente. Três anos depois, De Klerk abandona a vida política. Em 1998, o órgão responsável, pelo relatório de violação dos direitos humanos durante o apartheid (a Comissão de Verdade e Reconciliação) faz acusações contra De Klerk, que protesta na justiça e ganha a causa.
Uma das suas medidas mais notáveis foi a libertação de Nelson Mandela, ativista do Congresso Nacional Africano que viria a ser seu sucessor na presidência.
As suas acções valeram-lhe a atribuição do Nobel da Paz de 1993, partilhado com Nelson Mandela.

Rimsky-Korsakov nasceu há 168 anos

Nikolai Andreyevich Rimsky-Korsakov (Tikhvin, 18 de março de1844 - Lyubensk, 21 de junho de 1908) foi um militar, professor, e compositor, russo. Um mestre em orquestração. A sua mais conhecida composição orquestral Capriccio Espagnol, e a suíte sinfónica Scheherazade são considerados básicos do repertório de música clássica. Foi membro nacionalista do Grupo dos Cinco, juntamente com Mily Balakirev, Aleksandr Borodin, César Cui e Modest Mussorgsky.

Rimsky-Korsakov, membro de uma família aristocrática, manifestou talento musical desde muito cedo: aos 6 anos de idade começou a ter aulas de piano, e aos 9 anos já compunha. Aos 12 anos, ingressou no Colégio Naval Imperial Russo de São Petersburgo e, posteriormente, na Marinha Russa.
Em 1861 conhece Mily Balakirev e, com ele os outros membros do Grupo dos Cinco, retoma os estudos musicais. Ainda na Marinha, parcialmente durante uma viagem de circum-navegação, escreveu sua Sinfonia N.º 1 (1861-65), que foi muito bem recebida. Antes de deixar seu posto em 1873, compôs a primeira versão da peça orquestral Sadko (1867) e a ópera A donzela de Pskov (1872).

Em 1871 é nomeado professor de composição e orquestração do Conservatório de São Petersburgo. Entre seus alunos figuram nomes como Glazunov, Liadov, Prokofiev, Respighi e Stravinsky. No ano seguinte, casa-se com Nadezhda Nikolayevna Purgol'd (1848-1919), pianista e compositora. Durante os anos seguintes, estuda assiduamente instrumentação, harmonia e contraponto.
É nomeado professor de bandas da armada. Entre 1874 e 1881 é diretor de concertos do Conservatório Livre e regente de concertos fundados por Mitrofan Belyayev. Entre 1883 e 1894 trabalha com Balakirev na Capela da Corte, onde estuda a música da Igreja Ortodoxa Russa. Nesse tempo também se dedica a natação que apreciava treinar no verão dos mares siberianos.
Apresentou-se como maestro por toda a Europa, inclusive em Paris, durante a Exposição Universal de 1899. Em 1905 é demitido de suas funções pedagógicas após publicar uma carta de protesto em que critica as autoridades que administravam o Conservatório. Este ato gera uma série de demissões imediatas, como as de Liadov e Glazunov. Com o escândalo, a instituição é completamente reorganizada sob o comando de Glazunov, que foi readmitido para comandar o novo Conservatório de São Petersburgo. Nos anos seguintes Rimsky-Korsakov causa nova polémica com a publicação da ópera O galo de ouro (1906-07), em que critica a monarquia russa de tal forma que só pôde ser apresentada em 1909, após sua morte. Relacionado a isso, Korsakov também era famoso por seus habitos excentricos como jogar futebol no auge do inverno russo nos lagos congelados de São Petersburgo
Vítima de angina, Nikolai Rimsky-Korsakov veio a falecer em Lyubensk em 1908. Encontra-se enterrado no Cemitério Tikhvin do Mosteiro Aleksandr Nevsky, em São Petersburgo.
Teve sete filhos com sua esposa: Mikhail (1873), Sofia (1875), Andrey (1878-1940), Vladimir (1882), Nadezhda (1884), Margarita (1888-1893) e Slavchik (1889-1890). Nadezhda casou-se com o compositor Maximilian Steinberg em 1908. Andrey Rimsky-Korsakov foi musicologista, tendo inclusive escrito vários estudos sobre a vida e obra de seu pai, e um capítulo sobre sua mãe. Um sobrinho, Georgy Mikhaylovich Rimsky-Korsakov (1901-65), também foi compositor.

Obra
Rimsky-Korsakov foi um compositor prolífico. Seus maiores êxitos foram obtidos junto às óperas – foram quinze no total, incluindo Kashchei, o imortal e O conto do czar Saltan. Os motivos das óperas são os mais diversos: de melodramas históricos como A noiva do czar a temas folclóricos como Noite de maio e lendas como A donzela de neve. Os mais conhecidos excertos no Ocidente são a Procissão dos Nobres de Mlada, Canção da Índia de Sadko e O voo do besouro de Czar Saltan, assim como as suítes de O galo de ouro e A lenda da cidade invisível de Kitezh.
Não obstante, a fama de Rimsky-Korsakov no Ocidente foi conquistada com suas composições orquestrais, principalmente o Capricho Espanhol, a abertura A grande Páscoa russa e a suíte sinfónica Scheherazade.
Suas outras composições incluem dezenas de canções, arranjos de músicas folclóricas, música de câmara e piano e obras corais.


sábado, março 17, 2012

Crise sísmica na Ilha da Graciosa - mais dois eventos

Conforme aqui já referimos por diversas vezes, está a ocorrer uma pequena crise sísmica perto da Ilha da Graciosa, nos Açores. Hoje houve (para já) mais dois pequenos sismos, sentidos pela população, como nos relatam os comunicados do Instituto de Meteorologia (IM):

O Instituto de Meteorologia informa que no dia 17.03.2012 pelas 14:07 (hora local - mais uma hora UTC e no continente) foi registado nas estações da Rede Sísmica do Arquipélago dos Açores, um sismo de magnitude 1.2 (Richter) e cujo epicentro se localizou próximo de Guadalupe (Graciosa).

Este sismo, de acordo com a informação disponível até ao momento, não causou danos pessoais ou materiais e foi sentido com intensidade máxima II (escala de Mercalli modificada) na freguesia de Guadalupe (Ilha da Graciosa).

Se a situação o justificar serão emitidos novos comunicados.

Sugere-se o acompanhamento da evolução da situação através da página do IM na Internet (www.meteo.pt) e a obtenção de eventuais recomendações junto do Serviço Regional de Protecção Civil e Bombeiros (www.srpcba.pt).

O Instituto de Meteorologia informa que no dia 17.03.2012 pelas 17.15  (hora local - mais uma hora UTC e no continente) foi registado nas estações da Rede Sísmica do Arquipélago dos Açores, um sismo de magnitude 2.0 (Richter) e cujo epicentro se localizou próximo de Sta Cruz da Graciosa (Graciosa).

Este sismo, de acordo com a informação disponível até ao momento, não causou danos pessoais ou materiais e foi sentido com intensidade máxima II/III (escala de Mercalli modificada) na freguesia de Guadalupe, na Ilha da Graciosa.

Se a situação o justificar serão emitidos novos comunicados.

Sugere-se o acompanhamento da evolução da situação através da página do IM na Internet (www.meteo.pt) e a obtenção de eventuais recomendações junto do Serviço Regional de Protecção Civil e Bombeiros (www.srpcba.pt).



Hoje somos todos irlandeses, celtas e verdes...!

Foto no Pub Baiuca - Allariz (Galiza) - bandeiras dos povos celtas
(Galiza, Irlanda, Escócia, Cornualha, Ilha de Man, País de Gales e Bretanha)

Hoje é dia do (verdadeiro) São Patrício!

(imagem daqui)

Saint Patrick's Day (Irish: Lá Fhéile Pádraig - The Festival of Patrick); Ulster-Scots: Saunt Petherick's Day) is a cultural and religious holiday celebrated on 17 March. It commemorates Saint Patrick (c. AD 387–461), the most commonly recognised of the patron saints of Ireland, and the arrival of Christianity in Ireland. It is observed by the Catholic Church, the Anglican Communion (especially the Church of Ireland), the Eastern Orthodox Church and Lutheran Church. Saint Patrick's Day was made an official feast day in the early seventeenth century, and has gradually become a celebration of Irish culture in general.
The day is generally characterised by the attendance of church services, wearing of green attire and the lifting of Lenten restrictions on eating, and drinking alcohol, which is often proscribed during the rest of the season.
Saint Patrick's Day is a public holiday in the Republic of Ireland, Northern Ireland, Newfoundland and Labrador and in Montserrat. It is also widely celebrated by the Irish diaspora, especially in places such as Great Britain, Canada, the United States, Argentina, Australia, and New Zealand, among others. Today, St. Patrick's Day is probably the most widely celebrated saint's day in the world.

(imagem daqui)


Doppler morreu há 159 anos

Johann Christian Andreas Doppler (Salzburgo, 29 de novembro de 1803 - Veneza, 17 de março de 1853) foi um físico austríaco.
Notabilizou-se por descrever as alterações nas frequências das ondas sonoras, conforme a aproximação ou afastamento da fonte com relação ao observador, o denominado efeito Doppler.
Johann Doppler, segundo filho de um pedreiro, fez os seus estudos primários em Salzburgo, sua cidade natal, os secundários em Linz e mais tarde, em 1825, formou-se em matemática na Universidade Técnica de Viena. Depois de ter passado novamente por Salzburgo, voltou a Viena, onde estudou matemática, mecânica e astronomia. Foi director do Instituto de Física e professor de Física Experimental na Universidade de Viena.
Em 1842, editou a obra Sobre as Cores da Luz Emitida pelas Estrelas Duplas (Über das farbige Licht der Doppelsterne), onde descreve o efeito Doppler.
Em 1850 foi nomeado diretor do Instituto de Física Experimental da Universidade de Viena mas a sua sempre frágil saúde começou a deteriorar-se. Pouco depois, com a idade de 49 anos, faleceu de uma doença pulmonar enquanto tentava recuperar-se na cidade de Veneza.


Uma animação ilustrando como o efeito Doppler age na propagação do som de um carro

O Efeito Doppler é uma característica observada nas ondas quando emitidas ou refletidas por um objeto que está em movimento com relação ao observador. Foi-lhe atribuído este nome em homenagem a Johann Christian Andreas Doppler, que o descreveu teoricamente pela primeira vez em 1842. A primeira comprovaçao foi obtida pelo cientista alemão Christoph B. Ballot, em 1845, numa experiência com ondas sonoras.
Em ondas eletromagnéticas, este mesmo fenómeno foi descoberto de maneira independente, em 1848, pelo francês Hippolyte Fizeau. Por este motivo, o efeito Doppler também é chamado efeito Doppler-Fizeau.

Nat King Cole nasceu há 93 anos

Nat King Cole, nome artístico de Nathaniel Adams Coles, (Montgomery, 17 de março de 1919 - Santa Mónica, 15 de fevereiro de 1965) foi um cantor e músico de jazz norte-americano, pai da cantora Natalie Cole. O apelido de "King Cole" veio de uma popular cantiga de roda inglesa conhecida como Old King Cole.
Sua voz marcante imortalizou várias canções, como: Mona Lisa, Stardust, Unforgettable, Nature Boy, Christmas Song, "Quizás, Quizás, Quizás", entre outras, algumas das quais nas línguas espanhola e portuguesa.
Suas músicas românticas tinham um toque especial junto a sua voz associada ao piano, tornando-o assim um artista de grande sucesso.
Sua revolucionária formação com piano, guitarra e baixo, no tempo das big bands, tornou-se popular para trios de jazz.
Nat King Cole aprendeu a tocar piano na igreja onde seu pai era pastor. Desde criança ele esteve ligado à música, tocando no coral da mesma igreja. Cole lutou contra o racismo durante toda a sua vida, sempre recusando-se a cantar em plateias com segregação racial
Por ter o vício de fumar diariamente três maços de cigarro, o cantor morreu vítima de cancro. Um de seus últimos trabalhos foi no filme Cat Ballou, onde canta a balada da personagem título, interpretada por Jane Fonda.


Rudolf Nureyev nasceu há 74 anos

Rudolf Khametovich Nureyev (Irkutsk, 17 de março de 1938 - Paris, 6 de janeiro de 1993) foi um bailarino soviético. Nasceu na Rússia Soviética, se transformando num dos mais celebrados bailarinos do século XX e o primeiro superstar homem do mundo da dança desde Vaslav Nijinsky.
Em 17 de junho de 1961, quando estava em turnê com o Kirov em Paris, ele quebrou a barreira da segurança soviética e pediu asilo aos oficiais no Aeroporto de Le Bourget.
Em 1989 ele dançou na União Soviética pela primeira vez desde que a abandonara. Nureyev fez sua última aparição pública em outubro de 1992, como diretor na estréia parisiense de uma nova produção de La Bayadère.
Nureyev morreu em 1993, em Paris, França, por complicações decorrentes de SIDA.


Paul Kantner, dos Jefferson Airplane, faz hoje 71 anos

Paul Lorin Kantner (São Francisco, 17 de março de 1941) é um músico norteamericano de rock conhecido por ter co-fundado a banda de rock psicadélico Jefferson Airplane.


A exposição que revelou van Gogh ao mundo foi há 111 anos

Onze anos após suicídio, quadros de Van Gogh são exibidos em Paris

Em 17 de março de 1901, quadros do pintor holandês Vincent van Gogh são exibidos na galeria Bernheim-Jeune em Paris. Os 71 quadros, que capturavam seus objetos com fortes pinceladas e cores expressivas, causaram viva sensação no mundo da arte. Onze anos antes, enquanto vivia em Auvers-sur-Oise, arredores de Paris, van Gogh cometeu suicídio sem ter qualquer noção de que seus trabalhos teriam um destino: o de conquistar a consagração, muito além de seus enlouquecidos sonhos. 


Em vida, van Gogh tinha conseguido vender apenas um quadro por míseros francos. Recentemente, uma de suas pinturas – Os Girassóis da Yasuda – foi vendida num dos leilões da Casa Christie de Londres em 1987 por exatos 40 milhões de dólares.

Nascido em Zundert, Holanda, em 1853, van Gogh trabalhou como vendedor numa galeria de arte, como professor de idioma, como vendedor de livros e como evangelizador entre mineiros belgas, antes de se fixar em sua verdadeira vocação como artista plástico.

O que é conhecida como sua “década produtiva” começou em 1880, tendo se limitado nos primeiros anos quase que inteiramente em desenhos e aguarelas enquanto ia adquirindo competência técnica. Ele estudou desenho na Academia de Bruxelas e em 1881 estabeleceu-se na Holanda para trabalhar tendo como motivo a natureza.

Fase pós-impressionista

O seu mais famoso quadro do período holandês foi o sombrio e pouco sofisticado “Os comedores de batatas” (1885), que não escondia a influência de Jean-Francois Millet, um pintor francês famoso por seus temas campestres.

Em 1886, van Gogh passou a viver com seu irmão, Theo, em Paris. Lá, van Gogh encontrou-se com os mais destacados pintores franceses do período do pós-impressionismo como Henri de Toulouse-Lautrec, Paul Gauguin, Camille Pissarro e Georges Seurat. Foi bastante influenciado pelas teorias desses artistas e a conselho de Pissarro adotou o estilo de cores primárias bastante fortes, como o amarelo, para as quais o pintor atribuía significados próprios e pelo qual se tornou famoso. Seu quadro “Retrato do Pai Tanguy (1887) foi a sua primeira obra de sucesso em sua nova fase pós-impressionista.

Em 1888, van Gogh, mentalmente exausto e sentindo estar se tornando um fardo para Theo, deixou Paris e passou a residir em Arles, no sudeste da França. O ano que se seguiu marcou seu primeiro grande período. Trabalhando com grande velocidade e intensidade, produziu um conjunto de obras magistrais como a série de Girassóis e o “Café à Noite”.

Orelha

Esperava formar uma plêiade de pintores com a mesma visão artística em Arles. Gauguin juntou-se a ele para dois tensos meses que culminaram quando van Gogh ameaçou Gauguin com uma lâmina de barbear para em seguida, subitamente, cortar um pedaço de sua própria orelha. Foi seu primeiro acesso de doença mental, diagnosticado como demência.

Van Gogh passou duas semanas no Hospital de Arles e em abril de 1889 internou-se no asilo de Saint-Remy-en-Provence. Ali permaneceu por 12 meses, continuando a trabalhar nos interregnos dos recorrentes ataques. Um dos grandes quadros desse período foi o visionário e em redemoinhos “Noite Estrelada” (1889).

Suicídio

Em maio de 1890, deixou o asilo, visitando Theo em Paris antes de passar a viver com Paul-Ferdinand Gachet, um médico homeopata, amigo de Pissarro, em Auvers-sur-Oise. Trabalhou com entusiasmo por diversos meses, porém, seu estado emocional e mental logo se deteriorou. No final de julho de 1890, sentindo-se que era um peso para Theo e outros, atirou contra si mesmo. Morreu dois dias mais tarde, em 29 de julho, nos braços de seu irmão.

Havia exibido algumas telas no Salão dos Independentes em Paris e em Bruxelas. Após sua morte ambos os salões realizaram uma pequena amostra de seu trabalho como homenagem póstuma. Na década que se seguiu um punhado de outras exibições de Van Gogh teve lugar, mas foi somente com a mostra da galeria Bernheim-Jeune em 1901 que foi reconhecido como um verdadeiro grande pintor. Nas décadas seguintes sua fama cresceu exponencialmente e hoje em dia suas obras estão entre as mais consagradas no mundo da arte.

Billy Corgan, o vocalista dos Smashing Pumpkins, nasceu há 45 anos

Billy Corgan, nome artístico de William Patrick Corgan (Elk Grove Village, 17 de março de 1967) é um vocalista, guitarrista e compositor dos Estados Unidos da América. Ele é o vocalista e guitarrista da banda de rock alternativo Smashing Pumpkins.

Começou a tocar guitarra por influência de seu pai, que sempre tocava em bandas de jazz (e dizem ser um dos melhores guitarristas jazz de Chicago) e o presenteou com sua primeira guitarra, uma Flying-V 1979, que ganhou quando tinha 15 anos.
Sua carreira iniciou-se com a banda The Marked - cujo nome é uma referência à marca de nascença de sua mão e braço esquerdo. Entretanto, sua fama e notoriedade no meio musical surgiu com o Smashing Pumpkins, banda que teve grande influência no cenário alternativo dos anos 90, cuja influência de Corgan era explícita como líder, vocalista, guitarrista, compositor e produtor.
Após o fim dos Smashing Pumpkins em 2000, Billy Corgan deu início a outros projetos. Em 2003, formou a banda Zwan, que teve carreira curta, decidindo por dissolvê-la alguns anos depois de formada. Em 2004, Billy Corgan lançou um livro de poemas, o "Blinking With Fists".
Em 2005 lança seu primeiro álbum solo, "The Future Embrace", que conta com duas participações especiais: Robert Smith, vocalista do The Cure, que divide os vocais com Billy Corgan em To Love Somebody, uma regravação dos Bee Gees; e Jimmy Chamberlin, ex-baterista dos Smashing Pumpkins, toca bateria na música intitulada D.I.A..
Após a turnê do The Future Embrace, Billy cria uma espécie de blog onde revela o real motivo do fim dos Smashing Pumpkins em 2000, e afirma sua vontade de voltar com os Smashing Pumpkins.
Em 2007, em sua nova formação, os Smashing Pumpkins lançam seu primeiro álbum, Zeitgeist, seguido pelo EP de quatro músicas American Gothic, em 2008, e no mesmo ano sai o DVD If All Goes Wrong. Este traz os primeiros shows da banda em 2007, além de um documentário sobre o retorno da banda.
Em 2009, Billy Corgan iniciou um projeto paralelo de curta duração, Spirits in the Sky, onde contou com a participação de Dave Navarro, guitarrista do Jane's Addiction. Também anunciou o seu novo trabalho com os Smashing Pumpkins, Teargarden by Kaleidyscope, que será um álbum gratuito de 44 músicas, lançadas individualmente e compiladas em um box especial no futuro.
Além dos projetos musicais em que participa, Billy Corgan também deu início a um site espiritual, onde escreve periodicamente, chamado Everything from here to there, que não é ligado a nenhuma religião em específico, mas sim procura passar mensagens positivas para os leitores.


Caroline Corr nasceu há 39 anos

Caroline Georgina Corr (Dundalk, 17 de março de 1973) é uma música da República da Irlanda, conhecida por ser a baterista da banda de folk rock, formada por irmãos, The Corrs. Suas atribuições na banda transcendem a bateria, tocando também instrumentos como o bodhrán e o piano. Por vezes, também participa no vocal de apoio, em algumas canções.

Caroline Corr nasceu em Dundalk, em 17 de março de 1973, na costa leste da Irlanda, filha de Jean e Gerry Corr. Teve formação católica. Seus pais costumavam tocar baladas e canções folclóricas com bandas locais e formaram sua própria, denominada Sound Affair. Tanto Caroline quanto seus irmãos foram expostos cedo à música regional e chegaram a viajar com os pais para alguns concertos em outras cidades.
Caroline aprendeu a tocar piano com seu pai Gerry desde cedo, assim como o bodhrán.
Casou-se com Frank Woods, em agosto de 2002, na Espanha. Seu primeiro filho, Jake, nasceu em 12 de fevereiro de 2003 e a segunda bebé foi Georgina, nascida em outubro de 2004. Por causa de Georgina, Caroline teve que interromper as atividades da banda por algum tempo. Em 1 de dezembro de 2006, deu à luz sua terceira filha, Rihann.