Mostrar mensagens com a etiqueta ISS. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta ISS. Mostrar todas as mensagens

domingo, abril 28, 2024

O primeiro voo de turismo espacial foi há 23 anos


Nascimento 8 de agosto de 1940 (83 anos)
Nova York, EUA
Nacionalidade Estados Unidos norte-americano
Carreira espacial
Turista espacial
Tempo no espaço 7d 22h 04m
Seleção 2000
Missões
Insígnia da missão
Retirada 2001
 
Dennis Anthony Tito (Nova York, 8 de agosto de 1940) é um multimilionário norte-americano e o primeiro turista espacial do mundo, indo ao espaço na nave russa Soyuz TM-32 até a Estação Espacial Internacional, em 28 de abril de 2001, pagando vinte milhões de dólares pela viagem.

Tito é bacharel em ciência da aeronáutica pela Universidade de Nova York, e não era um estranho à exploração espacial, tendo trabalhado no Laboratório de Propulsão a Jato da NASA como técnico-cientista.

Em 1972 ele fundou a administradora de investimentos, consultoria e serviços tecnológicos Wilshire Associates, na Califórnia, chegando a administrar, através da empresa, mais de doze mil milhões de dólares de clientes norte-americanos e internacionais, usando intrincados cálculos matemáticos como ferramenta para a avaliação de riscos nas aplicações financeiras de diversas empresas e clientes particulares, metodologia que usava da mesma maneira nos desenhos e cálculos para construção de sondas e foguetões, quando trabalhava na NASA.

Apesar da mudança na carreira, da engenharia aeroespacial para administração de investimentos financeiros, ele nunca perdeu o interesse pela exploração espacial, até o dia em que pôde realizar seu sonho de ir ao espaço. 

 

 

segunda-feira, março 11, 2024

Marcos Cesar Pontes, o primeiro astronauta brasileiro, faz hoje 61 anos

    
Marcos Cesar Pontes (Bauru, 11 de março de 1963) é um engenheiro, astronauta e político brasileiro filiado no Partido Liberal (PL). É tenente-coronel da Força Aérea Brasileira (FAB), atualmente na reserva, e foi Ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações de 2019 a 2022 no Governo Jair Bolsonaro. Atualmente é senador por São Paulo

Foi o primeiro brasileiro, sul-americano e lusófono a ir ao espaço, na missão batizada "Missão Centenário", em referência à comemoração dos cem anos do voo de Santos Dumont no avião 14-bis. Em 30 de março de 2006, partiu para a Estação Espacial Internacional (ISS) a bordo da nave russa Soyuz TMA-8, com oito experimentos científicos brasileiros para execução em ambiente de microgravidade. Retornou no dia 8 de abril, a bordo da nave Soyuz TMA-7. Com o feito, Pontes tornou-se o primeiro brasileiro e quinto latino-americano a ir ao espaço.

De 2011 a 2018, atuou como embaixador da Organização da ONU para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO). Nas eleições de 2018, foi eleito segundo suplente de senador na chapa encabeçada por Major Olímpio. Em 31 de outubro de 2018, aceitou o convite do então presidente eleito Jair Bolsonaro para assumir o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações.
     

sexta-feira, abril 28, 2023

O primeiro voo de turismo espacial foi há vinte e dois anos


Dennis Anthony Tito (Nova York, 8 de agosto de 1940) é um multimilionário norte-americano e o primeiro turista espacial do mundo, indo ao espaço na nave russa Soyuz TM-32 até a Estação Espacial Internacional, em 28 de abril de 2001, pagando vinte milhões de dólares pela viagem.

Tito é bacharel em ciência da aeronáutica pela Universidade de Nova York, e não era um estranho à exploração espacial, tendo trabalhado no Laboratório de Propulsão a Jato da NASA como técnico-cientista.

Em 1972 ele fundou a administradora de investimentos, consultoria e serviços tecnológicos Wilshire Associates, na Califórnia, chegando a administrar, através da empresa, mais de doze mil milhões de dólares de clientes norte-americanos e internacionais, usando intrincados cálculos matemáticos como ferramenta para a avaliação de riscos nas aplicações financeiras de diversas empresas e clientes particulares, metodologia que usava da mesma maneira nos desenhos e cálculos para construção de sondas e foguetões, quando trabalhava na NASA.

Apesar da mudança na carreira, da engenharia aeroespacial para administração de investimentos financeiros, ele nunca perdeu o interesse pela exploração espacial, até o dia em que pôde realizar seu sonho de ir ao espaço. 

 

sábado, março 11, 2023

O primeiro astronauta brasileiro faz hoje sessenta anos

    
Marcos Cesar Pontes (Bauru, 11 de março de 1963) é um engenheiro, astronauta e político brasileiro filiado no Partido Liberal (PL). É tenente-coronel da Força Aérea Brasileira (FAB), atualmente na reserva, e foi Ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações de 2019 a 2022 no Governo Jair Bolsonaro. Atualmente é senador por São Paulo

Foi o primeiro brasileiro, sul-americano e lusófono a ir ao espaço, na missão batizada "Missão Centenário", em referência à comemoração dos cem anos do voo de Santos Dumont no avião 14-bis. Em 30 de março de 2006, partiu para a Estação Espacial Internacional (ISS) a bordo da nave russa Soyuz TMA-8, com oito experimentos científicos brasileiros para execução em ambiente de microgravidade. Retornou no dia 8 de abril, a bordo da nave Soyuz TMA-7. Com o feito, Pontes tornou-se o primeiro brasileiro e quinto latino-americano a ir ao espaço.

De 2011 a 2018, atuou como embaixador da Organização da ONU para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO). Nas eleições de 2018, foi eleito segundo suplente de senador na chapa encabeçada por Major Olímpio. Em 31 de outubro de 2018, aceitou o convite do então presidente eleito Jair Bolsonaro para assumir o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações.
     

quinta-feira, abril 28, 2022

O primeiro voo de turismo espacial foi há vinte e um anos


Dennis Anthony Tito (Nova York, 8 de agosto de 1940) é um multimilionário norte-americano e o primeiro turista espacial do mundo, indo ao espaço na nave russa Soyuz TM-32 até a Estação Espacial Internacional, em 28 de abril de 2001, pagando vinte milhões de dólares pela viagem.

Tito é bacharel em ciência da aeronáutica pela Universidade de Nova York, e não era um estranho à exploração espacial, tendo trabalhado no Laboratório de Propulsão a Jato da NASA como técnico-cientista.

Em 1972 ele fundou a administradora de investimentos, consultoria e serviços tecnológicos Wilshire Associates, na Califórnia, chegando a administrar, através da empresa, mais de doze mil milhões de dólares de clientes norte-americanos e internacionais, usando intrincados cálculos matemáticos como ferramenta para a avaliação de riscos nas aplicações financeiras de diversas empresas e clientes particulares, metodologia que usava da mesma maneira nos desenhos e cálculos para construção de sondas e foguetões, quando trabalhava na NASA.

Apesar da mudança na carreira, da engenharia aeroespacial para administração de investimentos financeiros, ele nunca perdeu o interesse pela exploração espacial, até o dia em que pôde realizar seu sonho de ir ao espaço. 

 

sexta-feira, março 11, 2022

O primeiro astronauta brasileiro faz hoje 59 anos

    
Marcos Cesar Pontes (Bauru, 11 de março de 1963) é um tenente-coronel da Força Aérea Brasileira (FAB), atualmente na reserva.
Foi o primeiro astronauta brasileiro, sul-americano e lusófono a ir ao espaço, na missão batizada "Missão Centenário", em referência à comemoração dos cem anos do voo de Santos Dumont no avião 14 Bis, realizado em 1906.
Em 30 de março de 2006 partiu para a Estação Espacial Internacional (ISS) a bordo da nave russa Soyuz TMA-8, com oito experiências científicas brasileiras para execução em ambiente de microgravidade. Regressou no dia 8 de abril, a bordo da nave Soyuz TMA-7.
     

quarta-feira, abril 28, 2021

O primeiro voo de turismo espacial foi há vinte anos


Dennis Anthony Tito (Nova York, 8 de agosto de 1940) é um multimilionário norte-americano e o primeiro turista espacial do mundo, indo ao espaço na nave russa Soyuz TM-32 até a Estação Espacial Internacional, em 28 de abril de 2001, pagando vinte milhões de dólares pela viagem.

Tito é bacharel em ciência da aeronáutica pela Universidade de Nova York, e não era um estranho à exploração espacial, tendo trabalhado no Laboratório de Propulsão a Jato da NASA como técnico-cientista.

Em 1972 ele fundou a administradora de investimentos, consultoria e serviços tecnológicos Wilshire Associates, na Califórnia, chegando a administrar, através da empresa, mais de doze mil milhões de dólares de clientes norte-americanos e internacionais, usando intrincados cálculos matemáticos como ferramenta para a avaliação de riscos nas aplicações financeiras de diversas empresas e clientes particulares, metodologia que usava da mesma maneira nos desenhos e cálculos para construção de sondas e foguetões, quando trabalhava na NASA.

Apesar da mudança na carreira, da engenharia aeroespacial para administração de investimentos financeiros, ele nunca perdeu o interesse pela exploração espacial, até o dia em que pôde realizar seu sonho de ir ao espaço. 

 

in Wikipédia

quinta-feira, março 11, 2021

O primeiro astronauta brasileiro faz hoje 58 anos

  
Marcos Cesar Pontes (Bauru, 11 de março de 1963) é um tenente-coronel da Força Aérea Brasileira (FAB), atualmente na reserva.
Foi o primeiro astronauta brasileiro, sul-americano e lusófono a ir ao espaço, na missão batizada "Missão Centenário", em referência à comemoração dos cem anos do voo de Santos Dumont no avião 14 Bis, realizado em 1906.
Em 30 de março de 2006 partiu para a Estação Espacial Internacional (ISS) a bordo da nave russa Soyuz TMA-8, com oito experiências científicas brasileiras para execução em ambiente de microgravidade. Regressou no dia 8 de abril, a bordo da nave Soyuz TMA-7.
  

domingo, março 11, 2018

Marcos Pontes, o primeiro astronauta brasileiro, faz hoje 55 anos

Marcos Cesar Pontes (Bauru, 11 de março de 1963) é um tenente-coronel da Força Aérea Brasileira (FAB), atualmente na reserva.
Foi o primeiro astronauta brasileiro, sul-americano e lusófono a ir ao espaço, na missão batizada "Missão Centenário", em referência à comemoração dos cem anos do voo de Santos Dumont no avião 14 Bis, realizado em 1906.
Em 30 de março de 2006 partiu para a Estação Espacial Internacional (ISS) a bordo da nave russa Soyuz TMA-8, com oito experiências científicas brasileiras para execução em ambiente de microgravidade. Regressou no dia 8 de abril, a bordo da nave Soyuz TMA-7.

quarta-feira, maio 15, 2013

O primeiro videoclip espacial...!

Astronauta despede-se do espaço com Space Oddity

O canadiano Chris Hadfield diz adeus ao comando da Estação Espacial Internacional com uma versão da música de David Bowie.

Nos cinco meses que esteve ao comando da Estação Espacial Internacional, Chris Hadfield tornou-se uma estrela nas redes sociais. Mostrou como se lavava os dentes ou como se chorava no espaço e agora despede-se com uma versão de Space Oddity, de David Bowie. 

Quando regressar à Terra, nesta segunda-feira, o mais certo é Chris Hadfield descrever a experiência em 140 caracteres via Twitter. Ao longo dos cinco meses que esteve na Estação Espacial Internacional, o astronauta canadiano angariou milhares de seguidores nas redes sociais ao revelar a sua vida a bordo.

Com mais de 800 mil seguidores no Twitter e outros 250 mil no Facebook, Chris Hadfield tornou-se uma estrela online com a partilha de fotografias de grande qualidade de cenários vistos do espaço: da Praça Tiananmen iluminada nas celebrações do Ano Novo Chinês aos incêndios de Janeiro na Austrália. A par disso, foi publicando vídeos no Youtube com o que de mais mundano se pode passar a bordo de uma estação espacial: Chris mostrou como fazia uma sandes, como lavava os dentes ou até como, ao chorar, as lágrimas ficavam coladas à cara. O astronauta canadiano levou milhares de pessoas de todo o mundo a bordo da estação, deixando-as ver o que ele via. 

Na despedida do comando da Estação Espacial Internacional decidiu gravar uma versão do tema Space Oddity. "Com respeito pelo génio de David Bowie, aqui está Space Oddity", escreveu no Twitter. Chris Hadfield já tinha mostrado os dotes musicais poucos dias depois de ter embarcado, a 21 de Dezembro de 2012, tornando-se o primeiro a gravar uma música a bordo da estação espacial. Agora Space Oddity tem até direito a videoclip


Chris, o austronauta mais cool do Universo

Aos 53 anos, Chris Hadfield já era o astronauta mais experiente do Canadá com um percurso digno de nota: foi o primeiro canadiano a andar no espaço, participou em duas missões do vaivém espacial, tem um mestrado em engenharia mecânica. Hoje será para muitos o astronauta mais cool de sempre, tornando tangível uma realidade a que poucos têm acesso.

Os filhos de Chris Hadfield tiveram um papel crucial no sucesso à escala global. Kyle Hadfield, de 29 anos, teve a ideia de pôr o pai a comunicar via Twitter, e Evan Hadfield, de 27 anos, passa cerca de 16 horas por dia a gerir as páginas do pai, incluindo o Facebook, Tumblr ou Google+.  Ao jornal britânico The Guardian, Evan explicou que o pai queria encontrar uma maneira de mostrar o lado real da vida do astronauta, para lá da ciência e do glamour da exclusividade da experiência. Evan explicou ainda que nem a NASA nem a Agência Espacial Canadiana têm palavra a dizer relativamente ao que o pai partilha online."Ele publica no Twitter e eu ajudo-o a espalhar a informação pela Internet", contou ao Guardian.
Chris Hadfield chegou onde nenhum outro astronauta chegou. Buzz Aldrin pode ter sido um dos primeiros astronautas a pisar a superfície lunar em julho de 1969, mas confessa até ter alguma inveja de Hadfield.  Disse mesmo que tanto ele como Neil Armstrong teriam gostado de "twittar" a sua experiência. Tendo em conta os esforços da NASA para uma missão com presença humana em Marte, por exemplo, talvez o próximo "One small step for man, one giant leap for mankind" ("Um pequeno passo para o homem, um grande salto para a humanidade") chegue mesmo via Twitter ou Facebook.

in Público - ler notícia

NOTA: para comparação, a versão original de David Bowie e a do astronauta Chris Hadfield:




domingo, março 18, 2012

O geólogo e astronauta James Reilly nasceu há 58 anos


Nacionalidade norte-americano
Nascimento 18 de Março de 1954 (58 anos)
Base Aérea de Mountain Home, EUA
Missões STS-89, STS-104, STS-117

James Francis Reilly II (Base Aérea de Mountain Home, Idaho, 18 de março de 1954) é um astronauta e geólogo norte-americano, veterano de três missões no espaço do programa do Vaivém Espacial.
Graduado com bacharelado, mestrado e doutorado em Geociências, Reilly é oficial da reserva da Marinha dos Estados Unidos. Como geólogo, participou de expedições científicas à Antártida e trabalhou para empresas particulares de exploração de minérios e prospecção de gás e petróleo do fim dos anos 1970 ao começo dos anos 1990. Paralelamente, participou de projetos de pesquisa biológica em águas profundas, passando 22 dias submerso em veículos de pesquisa marinha em grande profundidade, operados por institutos oceanográficos e pela marinha americana.
Selecionado pela NASA em 1994, Reily completou um ano de treino no Centro Espacial Johnson, em Houston, e foi qualificado como especialista de missão em voos orbitais. Foi ao espaço pela primeira vez em 1998 na nave Endeavour e novamente em 2001 na missão STS-104, trabalhando tanto na Estação Espacial Internacional quanto na estação russa Mir. Nestas duas primeiras missões, acumulou um total de 517 horas em órbita, incluindo três caminhadas no espaço.
Em 8 de junho de 2007 subiu ao espaço pela terceira vez na missão STS-117 Atlantis, para uma missão de treze dias na ISS, que instalou os grandes painéis solares da estação.


NOTA: num blog de Geologia há que recordar que os geólogos são dos raros civis (em conjunto com os médicos) que são bastante apreciados como astronautas - aproveitemos para recordar que o último homem que teve a honra de pisar a Lua, faz este ano quarenta anos, foi um geólogo: Harrison Schmitt.

quinta-feira, julho 21, 2011

O fim de uma era...

Centro Espacial Kennedy
Chegou ao fim a odisseia dos vaivéns espaciais


O vaivém Atlantis aterrou às 10h.57 (hora em Portugal) no Centro Espacial Kennedy, em Cabo Canaveral, Florida, com quatro astronautas a bordo. Foi a última viagem de um vaivém da NASA.

O vaivém aterrou pouco antes do nascer do Sol (às 05.57, hora local), cerca de uma hora depois de ter entrado na atmosfera terrestre e de ter sobrevoado a América central. Em piloto automático durante toda a descida, o comandante Chris Ferguson assumiu os comandos da nave manualmente para alinhar o vaivém com a pista de aterragem.

"Missão cumprida, Houston. Depois de ter servido durante mais de 30 anos, a nave espacial americana conquistou o seu lugar na História", disse o comandante do Atlantis, pouco depois da aterragem.

Depois, os quatro astronautas - Chris Ferguson (comandante), Doug Hurley (piloto) e os especialistas de missão Sandra Magnus e Rex Walheim - procederam a uma série de avaliações aos sistemas de segurança.

Este é o fim da missão do Atlantis, que passou oito dias, 15 horas e 21 minutos acoplado ao laboratório orbital.

“Os vaivéns espaciais mudaram a forma como vemos o mundo, a forma como vemos o universo”, acrescentou Ferguson . “A América não vai parar de explorar [o espaço]”, garantiu Ferguson, agradecendo o fim do programa, com sucesso.

O Atlantis saiu da Terra no passado dia 8 de Julho, com o objectivo de transportar quatro toneladas de carga em comida, roupas e equipamento para um ano de trabalho da ISS. A carga foi armazenada no módulo italiano Raffaello, de 6,5 metros de comprimento, que ficou acoplado à estação durante estes dias. Os astronautas descarregaram o que havia no módulo e voltaram a enchê-lo com lixo produzido na ISS e material que já não é necessário, voltando à Terra com o Atlantis.

Foi o 33º voo deste vaivém, que se estreou no espaço em Outubro de 1985.

O fim da frota de vaivéns espaciais da NASA foi decidido pelo Governo norte-americano, em parte devido aos elevados custos de manutenção das naves. As cinco naves do programa espacial realizaram mais de duas mil experiências nas áreas das ciências da Terra, Astronomia, Biologia e Materiais. Ao longo destes anos, acoplaram em duas estações espaciais: a russa Mir e a ISS.

Agora, a curto prazo, a NASA vai depender dos vaivéns russos para transportar astronautas de e para a Estação Espacial Internacional (ISS).

O Atlantis ficará exposto no centro de visitantes no Centro Espacial Kennedy, e os Discovery e Endeavour - que cumpriram as suas últimas missões no início deste ano - ficarão à guarda do Museu do Ar e do Espaço (Virgínia) e Centro de Ciências da Califórnia, em Los Angeles, respectivamente.
in Público - ler notícia

terça-feira, novembro 02, 2010

A ISS faz 10 anos e recomenda-se

Espaço
ISS: A grande casa do homem no espaço atingiu a meia-idade

Hoje a ISS tem 14 módulos

A 2 de Novembro de 2000, chegava a primeira tripulação. Agora, tem, pelo menos, mais dez anos para provar as esperanças nela depositadas.


Quando o norte-americano William Shepherd e os russos Serguei Krikaliov e Iuri Guidzenko zarparam do cosmódromo de Baikonur para o espaço a bordo de uma nave Soiuz em direcção à Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), sabiam que tinham pela frente dois dias de viagem até chegar àquela a que se começava a chamar a casa do homem no espaço. Mas quando lá chegaram, a 2 de Novembro de 2000, a ISS tinha apenas três módulos: o Zaria (Alvorada, em russo), compartimento de carga e de acoplagem com as naves russas; o Unity, módulo de ligação norte-americano; e um módulo habitacional russo, o Zvezda (Estrela).

Construída ao longo dos anos à maneira de um Lego gigante numa colaboração entre cinco agências espaciais (para além da russa RKA e da norte-americana NASA, há ainda a europeia ESA, a japonesa JAXA e a canadiana CSA), a ISS possui actualmente 14 módulos pressurizados, com nomes igualmente poéticos -Destiny, Harmony, Quest, Tranquility e por aí fora. E ainda uma gigante estrutura exterior que suporta em particular os 16 painéis solares que a abastecem em energia eléctrica.

Mas a ISS ainda não está completa - e apenas o ficará no início do próximo ano. Entretanto, na quarta-feira o vaivém norte-americano Discovery deverá transportar, no seu derradeiro voo espacial, o módulo Leonardo - de fabrico italiano e destinado a armazenar mantimentos e peças sobressalentes.

A última peça do puzzle será colocada em Fevereiro de 2011, quando o vaivém Endeavour entregar o módulo Nauka, que em russo significa "ciência" - e que conterá um instrumento científico baptizado AMS (Alpha Magnetic Spectrometer), que irá analisar os raios cósmicos à procura de grandes quantidades de formas misteriosas de matéria, como antimatéria ou matéria escura.

No início, apenas três pessoas podiam viver na ISS, a mais de 300 km de altitude, em órbita em redor da Terra. Hoje, a estação suporta seis inquilinos, organizados em "expedições" sucessivas, que permanecem cada uma vários meses a bordo. A sua zona habitável é do tamanho "de um grande T6", explica a NASA no seu site, com duas casas de banho e um ginásio. O volume pressurizado interno é superior ao de um Boeing 747.


À espera de retorno

O projecto da ISS foi fortemente criticado ao longo dos anos, principalmente pelos custo, que se estima terá sido, no total, da ordem das dezenas - e talvez mais de uma centena - de milhares de milhões de dólares. O seu fim chegou a ser previsto para 2015, durante a Administração de George W. Bush, mas em finais de 2009 a existência activa da estação acabou por ser prolongada pelo menos até 2020 pela administração Obama.

Para a NASA, é a partir de agora, quando estiver completa, que a ISS poderá iniciar a fase "madura" da sua vida útil. "Com mais dez anos para operar uma ISS na idade madura, esperamos conseguir os retornos científicos para os quais a estação foi construída", diz em comunicado da agência espacial Mike Barratt, que foi engenheiro de voo de duas expedições. "Devemos ao mundo respostas a perguntas de ciência básica e de medicina e a ISS pode fazê-lo abundantemente se utilizada com cuidado."

Um dos objectivos de sempre da ISS foi preparar a via para uma futura permanência humana de longa duração no espaço - seja em missões à Lua ou a Marte.

Há apenas uns dias, a 25 de Outubro, a ISS permitiu bater o recorde de permanência humana contínua no espaço, ultrapassando o anterior recorde de 3644 dias, até aí detido pela sua predecessora, a estação espacial russa Mir.