terça-feira, outubro 11, 2011

A Cimeira de Reykjavík ocorreu há 25 anos

 (imagem daqui)

A Cimeira de Reiquiavique, Encontro de Reykjavík, ou simplesmente Conferência de Reykjavík, foi um encontro de trabalho entre o presidente norteamericano Ronald Reagan e o presidente soviético Mikhail Gorbachev, realizado na famosa casa de Höfði, em Reykjavík, a capital da Islândia, em 11-12 de outubro de 1986. As negociações falharam no último minuto, mas o progresso alcançado até então eventualmente resultou no Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermediário de 1987, entre os EUA e a União Soviética.
As negociações falharam por causa da insistência de Gorbachev em incluir a Iniciativa Estratégica de Defesa (Strategic Defense Initiative, SDI) dos EUA em todo e qualquer acordo sobre a eliminação de mísseis nucleares de alcance intermediário da Europa, a redução das armas nucleares táticas da OTAN e a redução das forças convencionais do Pacto de Varsóvia, e por causa da recusa de Reagan e da delegação estado-unidense em negociar sobre a pesquisa SDI. O encontro foi prorrogado sem acordo algum. No entanto, participantes e observadores referem-se ao encontro como um enorme avanço, que eventualmente facilitou o Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermediário, assinado em Washington em 8 de dezembro de 1987.

I Feira dos Minerais, Rochas e Fósseis do Jardim Escola João de Deus de Leiria

Vamos hoje fazer uma curiosa experiência - a realização de uma Feira de Minerais, Rochas e Fósseis num Jardim Escola João de Deus...!

Aproveitando o facto de os alunos de 4º Ano tentarem obter algum dinheiro para sua Viagem de Finalista, vamos mostrar a toda a Escola (e Jardim Infantil...) as nossas amostras (cedidas pela Minermós, empresa que comercializa este tipo de materiais e sediada em Porto de Mós) e materiais meus e da minha Escola (o Agrupamento de Escolas Dr. Correia Mateus, de Leiria), nomeadamente martelos, bússolas e lupas de campo de geólogo, cartas geológicas, mapas militares, amostras de rochas, livros didáticos e livros da especialidade sobre a região.

Assim os alunos, turma a turma, desde os do Bibe amarelo (com três aninhos...!) até aos dos 4º Ano, num total de 14 turmas, irão ver a Feira e a Exposição e conversar com geólogos. Depois, quando os pais e outros familiares os vierem buscar, estes levá-los-ão até à Feira e tentaremos persuadi-los de que o Natal já está próximo e de que é interessante que as crianças (e os adultos) gostem deste tipo de coisas. Esperamos ainda que pessoal docente e funcionários nos visitem e adquiram algumas jóias e outros materiais que temos na Feira...

A doutora Bones faz 33 anos

(imagem daqui)
Emily Erin Deschanel (Los Angeles, 11 de Outubro de 1978) é uma actriz americana mais conhecida por sua participação na série Bones, no papel da Dr.ª Temperance "Bones" Brennan. Ela também participou do filme Spider-Man 2. É irmã da também atriz Zooey Deschanel.

segunda-feira, outubro 10, 2011

Solomon Burke morreu há um ano

Solomon Burke (Filadélfia, 21 de março de 1940 - Aeroporto de Amesterdão Schiphol, 10 de outubro de 2010) sendo mundialmente referido como O Rei do Rock 'N Soul e Bispo do Soul, foi um cantor e compositor de música soul, gospel e rock americano, reconhecido como um dos músicos mais influentes do século XX, responsável pela introdução de ritmo gospel nas músicas de soul e rock & roll.


NOTA: post 6.300º deste Blog...!

David Lee Roth - 57 anos

David Lee Roth, também conhecido como Diamond Dave (Bloomington, 10 de outubro de 1954), é um vocalista de rock que se tornou conhecido por seu trabalho no Van Halen. Filho de Nathan Roth, um proeminente oftalmologista judeu, David foi morar em Pasadena (Califórnia, Estados Unidos) na adolescência após morar em Swampscott (Massachusetts, Estados Unidos). Manny Roth, tio de David, é proprietário de um influente clube noturno em Nova York. Os avós de David são imigrantes de Portugal e da Ucrânia que vieram morar no estado de Indiana.
As características mais marcantes de David são suas performances acrobáticas, com golpes de artes marciais, sua voz e seu senso de humor.

Edith Piaf morreu há 48 anos

Edith Giovanna Gassion, (Paris, 19 de dezembro de 1915 - Plascassier, 10 de outubro de 1963), ou simplesmente, Edith Piaf foi uma cantora francesa de música de salão e variedades, mas foi reconhecida internacionalmente pelo seu talento no estilo francês da chanson.
O seu canto expressava claramente sua trágica história de vida. Entre seus maiores sucessos estão "La vie en rose" (1946), "Hymne à l'amour" (1949), "Milord" (1959), "Non, je ne regrette rien" (1960). Participou de peças teatrais e filmes. Em junho de 2007 foi lançado um filme biográfico sobre ela, chegando ao cinemas brasileiros em agosto do mesmo ano com o título "Piaf – Um Hino Ao Amor" (originalmente "La Môme", em inglês "La Vie En Rose"), direção de Olivier Dahan.
Édith Piaf está sepultada na mais célebre necrópole parisiense, o cemitério do Père-Lachaise. Seu funeral foi acompanhado por uma multidão poucas vezes vista na capital francesa. Hoje, o seu túmulo é um dos mais visitados por turistas do mundo inteiro.

Orson Welles morreu há 26 anos

Também foi roteirista, produtor e ator. Iniciou a sua carreira no teatro, em Nova Iorque, em 1934.

Verdi nasceu há 198 anos

Giuseppe Fortunino Francesco Verdi (Roncole, 10 de outubro de 1813 - Milão, 27 de janeiro de 1901) foi um compositor de óperas do período romântico italiano, sendo na época considerado o maior compositor nacionalista da Itália, assim como Richard Wagner era na Alemanha.
Foi um dos compositores mais influentes do século XIX. Suas obras são executadas com frequência em casas de ópera em todo o mundo e, transcendendo os limites do gênero, alguns de seus temas já estão há muito enraizados na cultura popular - como "La donna è mobile de Rigoletto, "Va, pensiero" (O Coro dos Escravos Hebreus) de Nabucco , "Libiamo ne' lieti calici" (A Canção da Bebida) de La Traviata e o "Grande Marcha" de Aida. Embora sua obra tenha sido algumas vezes criticada por usar de modo geral a expressão musical diatônica em vez de uma cromática e com uma tendência de melodrama, as obras-primas de Verdi dominam o repertório padrão um século e meio depois de suas composições.

O meu Super-Homem morreu há 7 anos

Christopher D'Olier Reeve (Nova Iorque, 25 de setembro de 1952 - Mount Kisco, 10 de outubro de 2004) foi um ator e realizador de cinema norteamericano. Seu papel mais famoso foi como o Super-Homem, numa série de quatro filmes. Após sofrer um acidente a cavalo, passou a liderar uma campanha pela legalização de pesquisas com células estaminais. Faleceu de uma grave infecção, em virtude do seu estado de saúde.

Há 50 anos uma erupção provocou a evacuação da ilha Tristão da Cunha


Em Agosto e Setembro de 1961 a ilha de Tristão da Cunha teve a única erupção histórica desde que a ilha começou a ser habitada, no século XIX.

Assim, em 10 de Outubro de 1961 os seus habitantes decidiram abandonar a sua ilha (mais exactamente a sua única localidade, Edimburgo dos Sete Mares, assim chamada em homenagem ao Duque de Edimburgo, o príncipe Alfredo, segundo filho da Rainha Victoria, que visou a ilha em 1867), partindo nos barcos pesqueiros até serem recolhido por um barco que ia buscar alunos para o Reino Unido e que acabou por levar os cerca de 300 habitantes para a Cidade do Cabo (e daqui foram levados para o Reino Unido).

Depois da erupção terminar, em 1962, o governo do Reino Unido não queria que eles regressassem, mas os insulares resolveram voltar e recomeçar a sua vida na ilha, após votação democrática, em 1963.

Hoje tem uma população de cerca de 270 cidadãos britânicos, orgulhosos de viveram na ilha mais inacessível da Terra (nisto rivalizam com Pitcairn, pois não têm aeroporto e/ou televisão - e a ilha ou cidade mais próximas são a ilha de Santa Helena, 2420 km a norte, e estão a 2800 km da Cidade do Cabo, a leste).

Vivem agora na única ilha habitada do arquipélago 80 famílias que se dedicam à pesca, agricultura e venda dos selos da ilha, num estilo de vida único...


Música para ver se chove...



domingo, outubro 09, 2011

Canção com poesia de El-Rei D. Dinis



Non chegou, madre, o meu amigo


Non chegou, madre, o meu amigo,
e hoj'ést'o prazo saído!
ai, madre, moiro d'amor!


Non chegou, madre o meu amado
e hoj'ést'o prazo passado!
ai, madre, moiro d'amor!


E hoj'ést'o prazo saído!
Por que mentiu o desmentido?
ai, madre, moiro d'amor!


E hoj'ést'o prazo passado!
Por que mentiu o perjurado?
ai, madre, moiro d'amor!


Por que mentiu o desmentido
pesa-mi, pois per si é falido.
ai, madre, moiro d'amor!


Por que mentiu o perjurado
pesa-mi, pois mentiu a seu grado.
ai, madre, moiro d'amor.

A celebração de D. Dinis por Fernando Pessoa

(imagem daqui)

D. Dinis

Na noite escreve um seu Cantar de Amigo
O plantador de naus a haver,
E ouve um silêncio múrmuro consigo:
É o rumor dos pinhais que, como um trigo
De Império, ondulam sem se poder ver.

Arroio, esse cantar, jovem e puro,
Busca o oceano por achar;
E a fala dos pinhais, marulho obscuro,
É o som presente desse mar futuro,
É a voz da terra ansiando pelo mar.

in
Mensagem - Fernando Pessoa

El-Rei D. Dinis - o seu mais famoso poema

 (imagem daqui)

Ai, flores, ai, flores do verde pino


Ai, flores, ai, flores do verde pino,
se sabedes novas do meu amigo?
Ai, Deus, e u é?


Ai, flores, ai, flores do verde ramo,
se sabedes novas do meu amado?
Ai, Deus, e u é?


Se sabedes novas do meu amigo,
aquel que mentiu do que pôs comigo?
Ai, Deus, e u é?


Se sabedes novas do meu amado,
aquel que mentiu do que mi à jurado?
Ai, Deus, e u é?


Vós me preguntades polo vosso amigo?
E eu ben vos digo que é sano e vivo.
Ai, Deus, e u é?


Vós me preguntades polo vosso amado?
E eu ben vos digo que é vivo e sano.
Ai, Deus, e u é?


E eu ben vos digo que é sano e vivo
e seerá vosco ante o prazo saido.
Ai, Deus, e u é?


E eu ben vos digo que é vivo e sano
e seerá vosco ante o prazo passado.
Ai, Deus, e u é?

El-Rei D. Dinis

Cantiga de Amor de El-Rei D. Dinis - O que vos nunca cuidei a dizer


Portugal e a Ciência estão mais pobres

Natural do Porto
Padre Luís Archer, pioneiro no estudo da genética, morre aos 85 anos


Padre Luís Archer em 2006

O padre Luís Archer morreu neste sábado no Hospital Santa Maria por volta das 12.00 horas, depois de se sentir mal pela manhã. O jesuíta tinha 85 anos e foi o pioneiro da investigação e estudo da genética molecular em Portugal.

No domingo, às 15.00 horas, vai realizar-se a missa na Igreja do Colégio de S. João de Brito. O corpo vai ser depois levado para o cemitério dos Olivais, onde vai ser cremado, por vontade do padre.

Luís Archer era natural do Porto, mas viveu grande parte da vida em Lisboa. O biólogo nasceu a 5 de maio de 1928, e aos 21 anos entrou para a Companhia de Jesus.

Entre 1943 e 1960 completou as licenciaturas em ciência biológicas, filosofia e depois teologia. Apesar de ter terminado o curso em biologia com uma média de 18, Luís Archer queria dedicar-se às humanidades. Mas foi o seu superior, o padre Lúcio Craveiro da Silva, que pediu para prosseguir na biologia, já que tinha um currículo nessa disciplina e havia poucos jesuítas especialistas em ciências.

Archer escolheu então a genética molecular, uma área que na década de 1960 era o futuro. “Fui para os Estados Unidos, tive muita dificuldade no princípio. Tinham passado 15 anos após a minha licenciatura. O que eu não tinha esquecido já não era igual. Mas pensei: tem que ser a sério e tem que ser uma matéria que sirva o país”, explicou numa entrevista ao PÚBLICO dada em 2006.

Terminou o doutoramento nos Estados Unidos e voltou para Portugal, onde teve que repetir o doutoramento, na Faculdade de Ciências do Porto, já que na altura não havia equivalências.

Em 1971 inicia os trabalhos científicos no Laboratório de Genética Molecular no Instituto Gulbenkian de Ciências, onde permanece durante 20 anos. É nesta altura que introduz o estudo da genética molecular na Universidade portuguesa. No laboratório estuda o processo de transformação nas bactérias, onde existe transferência de material genético de uma bactéria para a outra.

O interesse pela evolução do conhecimento científico e a capacidade crescente da tecnologia transformar a natureza faz com que se envolva em temas como a bioética. Entre 1996 e 2001 assume a presidência do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida. Ao longo das décadas lança vários livros sobre ciência e bioética, o último em 2006, intitulado “Da Genética à Bioética”.

Sobre a evolução científica, iria dizer em 2006, quando recebeu o prémio Manuel Antunes, aos 80 anos, que a tecnociência é “indispensável para o progresso das civilizações, mas não se pode tornar um absoluto”. Na entrevista ao PÚBLICO apesar de defender que a ciência estava mais humilde do que no passado, Archer revelava uma preocupação em relação à corrente do trans-humanismo – a ideia que o homem é uma máquina e que é possível aperfeiçoá-la: “O homem acabará com os sentimentos e os afectos, e será reduzido a reacções químicas e a potenciais eléctrodos que podem ser inseridos no indivíduo. (…) É muito funda no ser humano [a ideia de] mecanizar, reduzir todo o fenómeno humano a equações, a química, fórmulas, traços.”

Nos últimos quarenta anos, a casa do padre em Lisboa era a Residência de Escritores “Brotéria”. Desde 2010 que vivia na Enfermaria do Colégio S. João de Brito.

Com a sua morte desaparece um homem que acreditava que a ciência e a religião eram “dois mundos independentes, ainda que convergentes”, como citou Walter Osswald, à data conselheiro do Instituto de Bioética da Universidade Católica Portuguesa, numa crónica do PÚBLICO, quando Archer fez 80 anos, a 5 de Maio de 2006. “Sem impor coisa alguma, Luís Archer ensina, estimula, convoca a servir e a exaltar a humanidade.” 

in Público - ler notícia

NOTA: uma grande perda para a Ciência, para Portugal, para a Igreja Católica e para os Jesuítas - fica o seu trabalho, o seu exemplo e o muito que fez bem ao que amava. Para perceberem melhor o quero dizer, sugere-se a leitura da entrevista citada na notícia:

A chuva de estrelas e a observação de ontem

Post em conjunto com o blog AstroLeiria:

Foi uma excelente noite a passámos ontem na Senhora do Montes (em Cortes - Leiria). Bastante gente (mais de vinte pessoas) puderam ver alguns meteoros (houve até alguns bólides...!) e puderam usar o telescópio para ver a Lua e Júpiter (mais os seus quatro satélites descobertos há 401 anos por Galileu), observar diversas constelações e falar sobre astronomia, sobre a Ad Astra e sobre observações e actividades em Leiria.

Mais tarde iremos colocar algumas fotos da actividade...


NOTA: passam hoje 19 anos sobre a queda de um meteorito nos Estados Unidos (o famoso Meteorito de Peekskill). Seria um pedaço do cometa que deu origem à chuva de estrelas Dracónidas? Curiosamente, este bólide/meteoro atravessou os céus dos EUA, durante cerca de 40 segundos, e foi aterrar num carro em Nova Iorque (podem ler vários artigos sobre este evento, aqui).
Para finalizar, uma foto e um filme sobre o mesmo, que foi visto a percorrer o céu (e filmado/fotografado...) por diversas pessoas:

peekstill car
O meteorito de Peekskill e o Chevrolet Malibu que atingiu (e valorizou...) na sua queda


O militar francês de origem judaica Alfred Dreyfus nasceu há 152 anos

Alfred Dreyfus (Mulhouse, 9 de outubro de 1859Paris, 12 de julho de 1935) foi um capitão do exército francês de origem judaica. Injustamente acusado e condenado por traição - depois amnistiado e reabilitado - foi o centro de um famoso episódio de conotações sociais e políticas, durante a Terceira República francesa, e que ficou conhecido como o caso Dreyfus.

Incriminado por um conjunto de documentos falsos, (como o Le bordereau) seu caso repercutiu por todo o mundo. Inserida no quadro de uma campanha nacionalista e revanchista contra Império alemão que acabou por assumir características de antissemitismo - com a condenação dos judeus como não-franceses - essa farsa, entretanto, foi sendo aos poucos esclarecida graças à atuação dos escritores Anatole France (1844-1924) e Émile Zola (1840-1902), além do brasileiro Rui Barbosa, uma das vozes pioneiras no caso.
Em 13 de Janeiro de 1898, no jornal L'Aurore, Émile Zola escreveu a famosa carta aberta ao presidente, com o título J'accuse! (Eu Acuso!), denunciando o Alto Comando Militar francês, os tribunais, enfim, todos os que condenaram Dreyfus, incendiando a opinião pública nacional. O escritor se apoiava no trabalho do chefe do serviço secreto francês, coronel Georges Picquart, que concluía que os documentos contra Dreyfus haviam sido falsificados.
Amnistiado por ordem do Executivo, deixou a prisão e foi viver com uma das suas irmãs, em Carpentras, e, mais tarde, em Cologny.
Foi oficialmente reabilitado em 1906. Em 15 de outubro do mesmo ano, foi-lhe dado o comando da unidade de artilharia de Saint-Denis. Contudo o exército continuou sustentando a acusação contra Dreyfus, de ser um traidor ou pelo menos suspeito de traição.
Em 4 de Junho de 1908, sofreu um atentado a bala durante a cerimónia da transferência das cinzas de Émile Zola para o Panteão de Paris, ficando ferido apenas num braço. O autor do atentado Louis-Anthelme Grégori, foi absolvido da acusação de tentativa de homicídio.
 


Jacques Brel morreu há 33 anos

Jacques Romain Georges Brel (Schaerbeek, 8 de Abril de 1929Bobigny, 9 de Outubro de 1978) foi um autor de canções, compositor e cantor belga francófono. Esteve ainda ligado ao cinema de língua francesa. Tornou-se internacionalmente conhecido pela música Ne me quitte pas, interpretada e composta por ele.

Schindler morreu há 37 anos

 Emilie e Oskar em 1946

Oskar Schindler (Zwittau-Brinnlitz, 28 de abril de 1908Hildesheim, 9 de outubro de 1974) foi um empresário alemão sudeto célebre por ter salvo 1.200 trabalhadores judeus do Holocausto, durante a Segunda Guerra Mundial.

Tornou-se membro do Partido Nazista após a anexação dos Sudetos em 1938. No início da Primeira Guerra Mundial, mudou-se para a Polónia a fim de ganhar dinheiro aproveitando-se da situação. Em Cracóvia, abre uma fábrica de armas esmaltados, onde passa a empregar trabalhadores judeus. A origem destes trabalhadores era o Gueto de Cracóvia, local onde todos os judeus da cidade foram escondidos.
Em março de 1943, o gueto foi ativado e os moradores que não foram no local foram enviados para o campo de concentração de Plaszow. Os operários de Schindler trabalhavam o dia todo em sua fábrica e à noite voltavam para Plaszow. Quando, em 1944, os administradores de Plaszow receberam ordens de desativar o campo, devido ao avanço das tropas russas - o que significava mandar os seus habitantes para outros campos de concentração onde seriam mortos - Oskar Schindler convenceu-os através de suborno que necessitava desses operários "especializados" e criou a famosa Lista de Schindler. Os judeus integrantes desta lista foram transferidos para a sua cidade natal de Zwittau-Brinnlitz, onde colocou-os em uma nova fábrica adquirida por ele (Brnenec).
Ao término da guerra, 1200 judeus entre homens, mulheres e crianças foram salvos de perecer em um campo de concentração nazista. Nos últimos dias da guerra, antes da entrada do exército russo na Morávia, Schindler conseguiu ir para a Alemanha, em território controlado pelos Aliados. Ele livrou-se de ser preso devido aos depoimentos dos judeus a quem ajudara.
Passada a guerra, ele e a esposa (Emilie Schindler) foram agraciados com uma pensão vitalícia do governo de Israel em agradecimento aos seus atos humanitários. O seu nome foi inscrito, junto a uma árvore plantada no centro da cidade por ele, na avenida dos Justos entre as Nações do museu do holocausto do Yad Vashem em Jerusalém, ao lado do nome de outras cem personalidades não judias que ajudaram os judeus durante o Holocausto. Durante a guerra tornou-se próspero, mas gastou o seu dinheiro com a ajuda prestada aos judeus que salvou e com empreendimentos que não deram certo após o término da guerra.
Viveu na Alemanha na cidade de Hildesheim (Rua Goettingstrasse 30 no bairro Weststadt) entre 1971 e 1974 e morreu pobre num hospital em Hildesheim no dia 9 de outubro de 1974, com 66 anos de idade. Foi enterrado no cemitério cristão (ele era católico, embora não praticante) no Monte Sião em Jerusalém com honras de herói.
A sua história foi contada em livro (Schindler's Ark) por Thomas Keneally e, posteriormente filmada por Steven Spielberg (A Lista de Schindler) no ano de 1993. Este filme é considerado pelo próprio Spielberg e pela crítica como sua obra-prima, e apontado entre os dez melhores filmes da história de Hollywood. O filme foi filmado em preto-e-branco para criar um efeito sombrio e ambientar-se à história retratada. O filme foi o vencedor do Óscar de 1994 e Steven Spielberg levou a estátua Óscar de melhor direção.


O astronomo e físico Karl Schwarzschild nasceu há 138 anos

Karl Schwarzschild (Frankfurt am Main, 9 de outubro de 1873 - Potsdam, 11 de maio de 1916) foi um astrónomo e físico alemão e um dos fundadores da moderna Astrofísica.
Estudou em Estrasburgo e Munique, obtendo seu doutoramento em 1896 por seu trabalho sobre as teorias de Jules Henri Poincaré.
Desde o início da Primeira Guerra Mundial, em 1914, ele lutou pelo exército alemão apesar de ter mais de 40 anos, servindo nas frentes leste e oeste, alcançando o posto de tenente na artilharia.
Durante seu serviço na Rússia em 1915, ele escreveu dois artigos importantes, um sobre a Teoria da Relatividade e outro sobre a Teoria quântica. Seu trabalho sobre a Relatividade resultou nas primeiras soluções exatas para as equações da gravitação geral - uma para corpos esfericamente simétricos não-rotativos e uma para o espaço vazio estático isotrópico em torno de um corpo massivo. Da segunda solução ele iniciou alguns trabalhos pioneiros sobre buracos negros. Duas propriedades dos buracos negros receberam seu nome: a Geometria de Schwarzschild e o Raio de Schwarzschild. Os artigos foram enviados a Einstein e apresentados por ele em nome de Schwarzschild em 13 de janeiro de 1916, e publicados no Sitzungsberichte der Preussischen Akademie der Wissenschaften (Relatórios de reunião da Academia de Ciências da Prússia).
A sua causa mortis é controversa: alguns dizem que ele morreu de uma doença contraída na Rússia durante a guerra, outros de um raro distúrbio do metabolismo.
O asteróide 837 Schwarzschild foi assim chamado em sua homenagem.
 

Thelonious Monk nasceu há 94 anos

Thelonious Monk foi um pianista único, e considerado um dos mais importantes músicos do Jazz. Monk tinha um estilo único de improvisar e tocar. Era famoso por seus improvisos de poucas e boas notas. Preciso, fazia com duas ou três notas o que outros pianistas faziam com nove ou dez. Cada nota entrava perfeitamente no contexto da música, numa mistura melódica e rítmica. Somente notas necessárias e muito bem trabalhadas. Sentado ao piano, tocava-o encurvado, com uma má postura, além de seu dedilhado ruim, com os dedos rígidos, que ficavam perfeitamente eretos e batiam nas teclas tal qual uma baqueta faria em um tambor. Excêntrico, Thelonious não era muito bem visto pela crítica da época, porém era unanimidade entre os jazzistas. Compunha melodias e criava ritmos nada usuais. Compôs vários temas que hoje são considerados standards, como "Epistrophy", "'Round Midnight", "Blue Monk", "Straight No Chaser" e "Well, You Needn't".
Apesar de ser lembrado como um dos fundadores do bebop, seu estilo, com o passar do tempo, evoluiu para algo único, próprio, de composições com harmonias dissonantes e guinadas melódicas combinadas a linhas de percussão desenvolvidas com abruptos ataques ao piano e uso de silêncios e hesitações.

Hoje é o dia de aniversário de dois Lennon



Sean Taro Ono Lennon (Nova Iorque, 9 de Outubro de 1975) é o filho mais novo de John Lennon e Yoko Ono, a segunda mulher do músico, e meio-irmão mais novo do primeiro filho de John com Cynthia Powell, Julian Lennon.

Atualmente, Sean vive nos Estados Unidos, na cidade de Nova York, cidade onde seu pai foi assassinado, onde trabalha como músico e produtor musical.
Em 2006 Sean Lennon lançou o seu mais recente álbum "Friendly Fire", o qual revela grande maturidade, sendo indiscutivelmente o melhor da sua carreira. A voz "roça" a perfeição sendo a sua música muito na linha do falecido Elliott Smith.
Seu padrinho é o cantor britânico Elton John, que era um dos melhores amigos de John Lennon.


Tommy Lee - 49 anos


Participou de quase todos álbuns do Mötley, o único álbum que não esteve presente na banda foi o "New Tatoo" (1998) que durante as gravações e tourneé, ele estava preso por problemas com sua ultima esposa, a atriz Pamela Anderson,  de quem  teve 2 filhos. Após o lançamento e a  tourneé de "New Tatoo", o Mötley Crüe fez uma pausa nos trabalhos, voltando com uma  tourneé de reunião em 2005 nomeada de "Carnival Of Sins".



John Entwistle nasceu há 67 anos

John Alec Entwistle (9 de outubro de 1944 - 27 de junho de 2002) foi um baixista, compositor, cantor e trompetista britânico, mais conhecido por seu trabalho no baixo com a banda de rock The Who.
Sua sonoridade agressiva no instrumento influenciou várias gerações de baixistas, levando-o a ser definido como "o maior baixista da história do rock" por publicações como Greenwich Time e The Ledger.
A pegada base de seu instrumento era alcançada através da utilização de linhas pentatónicas e um som agudo pouco comum, alcançado através da utilização de cordas de aço RotoSound. Entwistle possuía uma coleção de mais de 200 instrumentos, refletindo as diferentes marcas que utilizou durante sua carreira: baixos Fender e Rickenbacker nos anos 60, Gibson e Alembic nos anos 70, Warwick nos anos 80 e baixos Status de fibra de carbono nos anos 90.

O escritor e político Léopold Senghor nasceu há 105 anos

Léopold Sédar Senghor (Joal-Fadiout, 9 de outubro de 1906 - Verson, 20 de dezembro de 2001) foi um político e escritor senegalês. Governou o país como presidente de 1960 a 1980.
Foi, entre as duas Guerras Mundiais, juntamente ao poeta antilhano Aimé Césaire, ideólogo do conceito de negritude.

Senghor nasceu em 1906 na cidade costeira de Joal. Seu pai, Basile Diogoye Senghor, era um comerciante católico da etnia serer, minoritária no Senegal. Sua mãe, Gnilane Ndiémé Bakhou, era muçulmana de etnia peul. O sobrenome de seu pai, Senghor deriva da palavra portuguesa "senhor".
Em 1928 foi estudar em Paris, onde entrou para a Sorbonne, lá permanecendo entre 1935 e 1939, tornando-se o primeiro africano a completar uma licenciatura nesta universidade parisiense.
Como escritor, desenvolveu a Négritude (movimento literário que exaltava a identidade negra, lamentando o impacto negativo que a cultura europeia teve junto das tradições africanas). Nas suas obras, as mais engrandecidas são Chants d'ombre(1945), Hosties noires (1948), Ethiopiques (1956), Nocturnes (1961) e Elegies majeures (1979),. Sua obra tem como tema principal a cultura africana, que tanto ajudou a difundir, e o seu estilo como escritor se aproxima com a literatura francesa.
Durante a Segunda Guerra Mundial esteve preso por dois anos num campo de concentração nazi e só depois é que os seus ensaios e poemas seriam publicados.
Entre 1948 e 1958 foi deputado senegalês na Assembleia Nacional Francesa, sendo o primeiro negro a ocupar o cargo de deputado nessa Assembleia.
Quando o Senegal foi proclamado independente, em 1960 - por conta de um apelo feito por Léopold ao então presidente da França Charles de Gaulle - Senghor foi eleito por uma unanimidade presidente da nova República, vindo a desempenhar o cargo ate final de 1980, graças a reeleições sucessivas.
Defensor do socialismo aplicado à realidade africana, tentou desenvolver a agricultura, combater a corrupção e manter uma política de cooperação com a França.



Poème à mon frère blanc

Cher frère blanc,
Quand je suis né, j'étais noir,
Quand j'ai grandi, j'étais noir,
Quand je suis au soleil, je suis noir,
Quand je suis malade, je suis noir,
Quand je mourrai, je serai noir.

Tandis que toi, homme blanc,
Quand tu es né, tu étais rose,
Quand tu as grandi, tu étais blanc,
Quand tu vas au soleil, tu es rouge,
Quand tu as froid, tu es bleu,
Quand tu as peur, tu es vert,
Quand tu es malade, tu es jaune,
Quand tu mourras, tu seras gris.

Alors, de nous deux,
Qui est l'homme de couleur?


Léopold Sédar Senghor

Saint-Saens nasceu há 176 anos

Camille Saint-Saëns (Paris, 9 de outubro de 1835Argel, 16 de dezembro de 1921) foi um compositor, pianista e organista francês.

Seu pai morreu quando ele tinha apenas quatro meses de idade, e Camille foi criado pela mãe e por uma tia.
Como havia um piano na casa, aos dois anos e meio de idade o garoto já gostava de brincar com as teclas, e em pouquíssimo tempo já tocava pequenas melodias sem ter sido ensinado por ninguém. Sua mãe e sua tia lhe deram as primeiras lições de teoria musical.
Aos 7 anos de idade já escrevia pequenas peças. Recebeu lições de piano de Camille Stamaty e Alexandre Boëly, e harmonia de Pierre Maleden, e aos 10 anos já conseguia tocar algumas das peças mais difíceis de Mozart e Beethoven.
Apresentou-se em público pela primeira vez na Sala Pleyel, em Paris, a 6 de maio de 1846, sem ter completado ainda 11 anos de idade. Na ocasião, tocou o 3° concerto de Beethoven e o n° 15 de Mozart, para o qual escreveu sua própria cadência. Aos 13 anos de idade, entrou para o Conservatório de Paris, onde estudou órgão com Benoist, contraponto e fuga com Jacques Fromental Halévy.
Para auxiliar a família, tocava órgão na Igreja de St. Merry, e em 1857 obteve o cargo de organista na Igreja da Madeleine, cargo esse que ocuparia por 20 anos. Aos 25 anos já era famoso na Europa inteira como pianista e compositor, tendo escrito três sinfonias, um concerto para violino, um quinteto, peças de música sacra.
Travou amizade com Liszt, que, ao vê-lo improvisando ao órgão de Madeleine, classificou-o como "o maior organista do mundo".
Saint-Saëns conhecia música profundamente, familiarizado com as obras dos grandes compositores europeus antigos e modernos. Possuía uma vasta e sólida cultura em filosofia, ciência e literatura. Em astronomia chegou a alcançar verdadeira autoridade. Escreveu um livro de filosofia, Problèmes et Mystères, versos, uma comédia, e escreveu ele mesmo os libretos de várias de suas óperas.
Saint-Saëns gostava muito de viajar. Movido por impulsos súbitos, fazia excursões repentinas às partes mais distantes do planeta, dava-lhe prazer conhecer lugares exóticos.
Visitou a Espanha, as Canárias, o Ceilão, a Indochina, o Egito, esteve várias vezes na América. Deu concertos no Rio de Janeiro e em São Paulo em 1899, com a colaboração de Luigi Chiafarelli, uma figura de destaque no ambiente musical brasileiro. Visitou também San Francisco na Califórnia.
A morte veio colhê-lo numa cama de hotel em Argel, na Argélia, no dia 16 de dezembro de 1921. Acredito que agora chegou mesmo o meu fim, murmurou, e fechou os olhos para sempre. Já fazia tempo que este homem feliz desejava a morte secretamente.
A obra de Camille Saint-Saëns é imensa: sinfonias, concertos para violoncelo, piano e violino, peças para órgão, música vocal e instrumental, sacra e profana. Entre as peças mais conhecidas deste compositor, podemos citar: o Concerto para violino nº3 em si menor (op. 61), a Danse Macabre, Introdução e Rondò Capriccioso para violino e orquestra (uma peça extremamente brilhante para o violino), o Carnaval dos Animais.
Saint-Saëns compôs várias óperas, mas somente uma delas é tida pela posteridade como uma obra prima imortal: Samson et Dalila (Sansão e Dalila).
Uma amostra da riqueza de suas composições pode ser admirada nas telas de cinema: no primeiro dos filmes do porquinho Babe, o 4º e último movimento da Sinfonia nº3 "Órgão" serve de fundo para a cena do fazendeiro, que canta uma versão inglesa para a belíssima melodia, chamada "If I Had Words".