quarta-feira, julho 20, 2011
O conde von Stauffenberg tentou acabar com a loucura nazi há anos
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A sonda Dawn chegou ao asteróide Vesta
Sonda da NASA já começou a produzir fotografias
Asteróide Vesta mais detalhado do que nunca
“Estamos a começar a estudar a superfície primordial mais velha que ainda existe no Sistema Solar”, disse Christopher Russell, investigador principal responsável pela missão, da Universidade de Califórnia, EUA. “Esta região do espaço tem sido ignorada durante demasiado tempo. Até agora, as imagens recebidas revelam uma superfície complexa que parece ter preservado alguns dos primeiros acontecimentos na história de Vesta, e também mostra toda a devastação que sofreu depois.”
As imagens que existiam do asteróide, foram tiradas nos últimos dois séculos por telescópios terrestres e espaciais, e não tinham o grau de pormenor que as fotografias de Dawn vão dar.
Os cientistas estimam que Vesta tenha entrado em órbita neste sábado, dia 16 de Julho, às 6h00 de Lisboa, quando estava a 16.000 quilómetros de distância do asteróide. Durante as primeiras três semanas, a sonda vai continuar a aproximar-se do corpo. Ao longo dessa aproximação, Dawn vai verificar se Vesta tem luas, tirar mais fotografias para a navegação, observar propriedades físicas e vai obter informação de calibração.
A sonda partiu da Terra em 2007, durante o próximo ano ficará a dar voltas a Vesta para depois seguir em direcção a Ceres – o maior dos corpos da cintura de asteróides, que fica mais próximo de Júpiter. Ceres tem características interessantes que contrastam com Vesta, e que a Dawn vai investigar. A sonda deverá chegar lá em Fevereiro de 2015.
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Hoje é dia de ouvir a guitarra mágica de Carlos Santana
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O baterista dos Sex Pistols faz hoje 55 anos
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A actividade dos Geopedrados do fim-de-semana em mapas
Ponto de encontro em Leiria - Café Olhalvas:
Percurso Leiria - Marinha da Mendiga (almoço):
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O poeta Gastão Cruz nasceu há 70 anos
De cada vez que vínhamos à casa
dos bisavós longinquamente mortos
que para ela tinham escolhido
um lugar na pureza
da terra absoluta
quando
principiava a primavera
e a avó saudava as andorinhas
como se no regresso
do ano anterior as mesmas fossem
e o sopro dos besouros me fazia
sentir que qualquer coisa novamente mudara
nos meus dias e o verão
subia e o calor da tarde intumescia
o sexo adolescente
e antes de regressar ao varejo da amêndoa
num silêncio de suor o jovem tio dormia
de cada vez nós víamos
da árvore desprenderem-se
os limões frios
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Carlos Santana - 64 anos!
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Edmund Hillary nasceu há 92 anos
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O pai da genética nasceu há 189 anos
O santo patrono da Cultura em Portugal morreu há 56 anos
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Alexandre Magno nasceu há 2367 anos
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Foi há 42 anos que a Apollo XI levou o Homem à Lua
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Bruce Lee morreu há 38 anos
terça-feira, julho 19, 2011
Os portugueses são um bocadinho trogloditas, diz a ciência
O presidente da Associação Portuguesa de Genealogia (APG) fala das grutas francesas, recheadas de desenhos nas paredes. Ao referir-se a Helena, mergulha naquilo que foram os últimos dez anos de estudos genéticos sobre ancestralidade. Em 2001, o cientista de Oxford Bryan Sykes explicou num livro que era possível alargar as tradicionais árvores genealógicas ao início do Homo sapiens (na região da Etiópia, há 200 mil anos). O público gostou da ideia e os centros de investigação com especialistas em genética começaram a disponibilizar-se para fazer o trabalho. Em Portugal, o Instituto de Medicina Molecular de Lisboa já fez 200 perfis.
Expliquemos a história da avó Helena, caso queira incluir Lascaux nos destinos de férias. Metade dos europeus, e também dos portugueses, descenderão das mulheres que habitaram as quentinhas grutas do Sul europeu (Lascaux mas também Altamira em Espanha e Vila Nova de Foz Côa) durante a última glaciação, há 12 mil anos. Se a mulher que desencadeou toda esta vasta descendência se chamava de facto Helena não se sabe, e talvez seja pouco provável, mas o nome surge no livro de Sykes "As Sete Filhas de Eva", onde o investigador explica os diferentes perfis genéticos que descenderam da chamada "Eva mitocondrial", a primeira mulher que passou sequências de ADN às suas filhas através das mitocôndrias dos óvulos.
Das cerca de 30 linhagens maternas já descobertas pelos investigados nas populações mundiais, há duas que parecem ter habitados as grutas do Sul da Europa. Em termos genéticos, chama-se a estes grupos de descendência "haplogrupos" e pode dizer-se que a maioria dos portugueses, como os europeus, descende do H e do U (em Portugal são 41% e 17% respectivamente). Sykes, que queria tornar a história fácil para os leigos em ciência, disse que os portadores da marca genética H eram netos da avó Helena e explicou no seu livro como a senhora era adepta das pinturas rupestres. Resta dizer que entre os famosos netos de Helena se encontra a rainha Maria Antonieta, factóide a que talvez nunca chegasse se se dedicasse a construir a sua árvore genealógica.
Do lado do pai, Soares Machado tem um legado viquingue (bastante comum na Escandinávia), mas mais de metade dos portugueses (55%) descende também dos celtas, que por sua vez descendiam dos homens que chegaram à Europa vindos do Sul da Sibéria, actual Cazaquistão e Usbequistão, antes de se enfiarem nas grutas do Sul. A segunda ascendência mais comum é a dos descendentes das populações que não deixaram África na altura das primeiras migrações, há 80 mil anos (Paleolítico Médio). Estes clãs que se mantiveram pelo Corno de África enquanto a maioria se dedicava a colonizar a Península Arábica parece ter começado a ganhar diferenças genéticas há 53 mil anos. Em Portugal representam 14% das linhagens paternas, mas são um ascendente muito mais comum na região do Magrebe, onde representam 33% a 80% do fundo genético das populações.
Como se faz Maria do Carmo Fonseca, directora do Instituto de Medicina Molecular onde a spin-off GenoMed começou a fazer estes testes há três anos (a pedido da APG), ajuda a compreender a análise que permite conhecer os antepassados. A matéria-prima é o genoma humano, a sequência de ADN onde estão contidas todas as informações genéticas para as células funcionarem e o organismo cumprir as funções vitais. "À medida que o nosso conhecimento sobre o genoma humano tem evoluído percebemos cada vez mais como funciona e que informação podemos encontrar sobre o nosso passado, o nosso presente e eventualmente o nosso futuro", diz a investigadora Prémio Pessoa em 2010.
Os estudos mais comuns têm a ver com o diagnóstico ou a susceptibilidade a doenças - quando os investigadores procuram mutações ou genes já associados a patologias como o cancro ou a doença de Alzheimer. Mas cedo se percebeu que, além das instruções genéticas, inscritas em zonas que codificam proteínas, havia zonas do genoma que podiam querer dizer algo mais (as mesmas onde se procura informação sobre parentalidade ou maternidade). "O teste é o mesmo mas olhamos para zonas diferentes do ADN, a que chamamos silenciosas porque não codificam proteínas." Restava um problema: se recebemos informação genética do nosso pai e da nossa mãe, que se mistura, era preciso olhar para regiões que viessem inequivocamente de um ou de outra. A aposta recaiu assim no cromossoma Y (transmitido dos pais para os filhos) e no ADN mitocondrial (contido no óvulo da mãe).
O processo de identificação do haplogrupo acaba por parecer um jogo. Sobretudo desde que passou a haver grandes estudos genéticos para diferentes populações. Confrontando sequências de ADN (a forma como as letras que compõem o código genético estão dispostas), os cientistas acabaram por perceber que a simples troca de letras em posições específicas permite identificar a ancestralidade. Depois de terem a sequência de ADN, folhas onde as letras A, C, G e T se dispõem em partes, os investigadores verificam manualmente as posições utilizadas para definir cada grupo. Assim, imagine-se, se no marcador x (entre seis e nove que é necessário observar até chegar ao veredicto possível mediante o conhecimento actual) há um C em vez de um G, é possível dizer se a pessoa descende por via paterna dos mercadores fenícios que passaram pela Península Ibérica há 3 mil anos ou dos viquingues que invadiram a Escandinávia há 7 mil.
Para ver a ascendência materna repete--se a análise, e as letras, consoante o sítio, podem revelar pegadas históricas mais comuns, ligadas aos refúgios nas grutas francesas e espanholas, ou então (como só acontece com 5% dos portugueses), uma linhagem materna ligada a refúgios da mesma época no Nordeste da Itália. Neste caso, em vez de se partilhar a família alargada com Maria Antonieta poderá chamar primo afastado a Ötzi, o homem do gelo, uma das múmias mais antigas conhecidas, de um homem que terá vivido há 5300 anos.
Apesar de para já ainda não serem muitos os grupos conhecidos, a expectativa dos investigadores é continuarem a aumentar os subgrupos dentro de cada população. A GenoMed tem ainda uma parceria com um grupo de investigação de Santiago de Compostela que permite quantificar o grau de mistura: ou seja, com fundo paterno celta e linhagem materna fenícia, poderá perceber o que pesa mais no seu código genético. Um mapa-múndi com a divisão de populações por haplogrupos permite perceber que entre os nativos da Península Ibérica existe uma grande mistura, enquanto nos americanos e africanos se mantém maior homogeneidade.
Para Maria do Carmo Fonseca, os factos curiosos não se ficam por aqui. Um estudo publicado em 2003 conclui, por exemplo, que 0,5% da população mundial parece ser descendente do imperador mongol Gengiscão, ilustre famoso a quem é atribuído um dos subgrupos do haplogrupo C (dominante no Norte da Ásia). "Na região ocupada pelos mongóis há um padrão que parece tão frequente que, por ter sido datado de há mil anos, permite pensar que 8% dos homens locais descendem de Gengiscão. Ele não podia ter tido mais que umas dezenas de filhos, mas deviam ser tão tortos que dominavam os outros." Outra verificação que tem gerado polémica, assinada por Sykes, é que metade dos ingleses têm a mesma ascendência que alemães e dinamarqueses. E que não teriam sobrevivido ao frio glaciar sem os abrigos ibéricos.
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Actividade dos Geopedrados de 23/24 de Julho de 2011
No próximo fim-de-semana vai realizar-se, no Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros (PNSAC), mais um encontro dos ex-alunos da licenciatura em Geologia de 1985/89 da Universidade de Coimbra - os Geopedrados.
11.15 – Partida;
12.30/14.30 – Almoço - Restaurante Gigas (Marinha da Mendiga) – 244 450 170;
14.30 – Chega a Chãos: Centro de Acolhimento “Terra Chã 1” - 243 405 292;
14.30/15.30 – Visita à Anta-Capela de Alcobertas, disjunção prismática de Portela de Teira e Salinas de Rio Maior;
15.30/16.30 – Ida para os Olhos de Água do Alviela;
16.30 – Visita ao Carsoscópio e Percurso Pedestre;
20.00 – Jantar - Restaurante Terra Chã (Chãos) - 243 405 292;
22.00 – Actividade nocturna – observação astronómica, troca de materiais da ADD e/ou videoprojecção de fotos dos Geopedrados;
24.00 – Toque de Recolher.
10.00 – Visita guiada à Gruta de Alcobertas - 243 405 292;
11.00 – Partida para a Fórnea;
12.00 – Percurso pedestre na Fórnea e realização de actividade de Espeleologia;
13.30 – Almoço – Restaurante Cova da Velha (Zambujal de Alcaria) – 961 829 265 / 969 740 502;
15.00 – Percurso pedestre – Algar do Ladoeiro;
15.30 – Visita à Ecoteca de Porto de Mós e regresso.
- Roupa de cama
- Almofadas
- Toalhas
- Comida para merenda da tarde do 1º dia;
- Roupa e calçado de campo
- Protector solar e chapéu/boné
- Muda de roupa (para sujar) e calçado não escorregadio, para andar dentro de água
- Lanterna (pelo menos 1 por duas pessoas, de preferência daquelas que se põe na cabeça)
- Mata-melgas
- Dormida – 10 € por pessoa (independente da idade)
- Almoço do 1º dia: 8 €, crianças: consoante as doses (mais bebidas e sobremesas)
- Jantar do 1º dia: 7,5 €, entre 10 e 4 metade e menores de 4 anos grátis
- Almoço 2º dia: 12 €, entre 10 e 4 metade e menores de 4 anos grátis
- Carsoscópio – 2,10 € (crianças e adultos)
- Grutas de Alcobertas – visita guiada – 3 €
Postado por Fernando Martins às 19:06 0 bocas
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Se até um cego (e um criador de SCUT's...) vê...
"Teimosia de Sócrates foi altamente lesiva para o País”
"O Governo do Partido Socialista podia ter tido uma atitude diferente. Não era preciso ser um génio para perceber, em Setembro de 2008, a seguir ao Lehman Brothers, que ia haver uma contracção de crédito brutal, que iria atingir não só as empresas como até a dívida soberana. Era, portanto, preciso reduzir esse endividamento absolutamente extraordinário. É claro que o ministro das Finanças percebeu, não tenho a menor dúvida, mas temos que ver que a teimosia do primeiro-ministro foi altamente lesiva para o país", afirma João Cravinho, em declarações à Renascença.
Aos microfones da rádio, João Cravinho defende ainda um Governo económico único para salvar o euro. "O euro só pode subsistir se tiver atrás de si uma fortíssima componente política, traduzida na existência de uma tesouraria comum, um Governo económico e financeiro.
E acrescenta: "Hoje, quem tem a cabeça no cepo não é Papandreou, não é Portugal, não é Irlanda, é toda a União Europeia, a senhora Merkel em primeiro lugar".
Postado por Pedro Luna às 11:27 0 bocas
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Aristides de Sousa Mendes nasceu há 126 anos
Postado por Fernando Martins às 01:26 0 bocas
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Cesário Verde morreu há 125 anos...
Contrariedades
Eu hoje estou cruel, frenético, exigente;
Nem posso tolerar os livros mais bizarros.
Incrível! Já fumei três maços de cigarros
Consecutivamente.
Dói-me a cabeça. Abafo uns desesperos mudos:
Tanta depravação nos usos, nos costumes!
Amo, insensatamente, os ácidos, os gumes
E os ângulos agudos.
Sentei-me à secretária. Ali defronte mora
Uma infeliz, sem peito, os dois pulmões doentes;
Sofre de faltas de ar, morreram-lhe os parentes
E engoma para fora.
Pobre esqueleto branco entre as nevadas roupas!
Tão lívida! O doutor deixou-a. Mortifica.
Lidando sempre! E deve a conta na botica!
Mal ganha para sopas...
O obstáculo estimula, torna-nos perversos;
Agora sinto-me eu cheio de raivas frias,
Por causa dum jornal me rejeitar, há dias,
Um folhetim de versos.
Que mau humor! Rasguei uma epopeia morta
No fundo da gaveta. O que produz o estudo?
Mais duma redacção, das que elogiam tudo,
Me tem fechado a porta.
A crítica segundo o método de Taine
Ignoram-na. Juntei numa fogueira imensa
Muitíssimos papéis inéditos. A imprensa
Vale um desdém solene.
Com raras excepções merece-me o epigrama.
Deu meia-noite; e em paz pela calçada abaixo,
Soluça um sol-e-dó. Chuvisca. O populacho
Diverte-se na lama.
Eu nunca dediquei poemas às fortunas,
Mas sim, por deferência, a amigos ou a artistas.
Independente! Só por isso os jornalistas
Me negam as colunas.
Receiam que o assinante ingénuo os abandone,
Se forem publicar tais coisas, tais autores.
Arte? Não lhes convêm, visto que os seus leitores
Deliram por Zaccone.
Um prosador qualquer desfruta fama honrosa,
Obtém dinheiro, arranja a sua coterie;
E a mim, não há questão que mais me contrarie
Do que escrever em prosa.
A adulação repugna aos sentimentos finos;
Eu raramente falo aos nossos literatos,
E apuro-me em lançar originais e exactos,
Os meus alexandrinos...
E a tísica? Fechada, e com o ferro aceso!
Ignora que a asfixia a combustão das brasas,
Não foge do estendal que lhe humedece as casas,
E fina-se ao desprezo!
Mantém-se a chá e pão! Antes entrar na cova.
Esvai-se; e todavia, à tarde, fracamente,
Oiço-a cantarolar uma canção plangente
Duma opereta nova!
Perfeitamente. Vou findar sem azedume.
Quem sabe se depois, eu rico e noutros climas,
Conseguirei reler essas antigas rimas,
Impressas em volume?
Nas letras eu conheço um campo de manobras;
Emprega-se a réclame, a intriga, o anúncio, a blague,
E esta poesia pede um editor que pague
Todas as minhas obras
E estou melhor; passou-me a cólera. E a vizinha?
A pobre engomadeira ir-se-á deitar sem ceia?
Vejo-lhe luz no quarto. Inda trabalha. É feia...
Que mundo! Coitadinha!
Cesário Verde
Postado por Pedro Luna às 01:25 0 bocas
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Mayakovsky nasceu há 118 anos
Dedução
Não acabarão nunca com o amor,
nem as rusgas,
nem a distância.
Está provado,
pensado,
verificado.
Aqui levanto solene
minha estrofe de mil dedos
e faço o juramento:
Amo
firme,
fiel
e verdadeiramente.
Vladimir Mayakovsky
Postado por Fernando Martins às 01:18 0 bocas
Marcadores: assassinato, Mayakovsky, poesia, suicídio, URSS
Cesário Verde morreu há 125 anos!
Naquele “pic-nic” de burguesas,
Houve uma coisa simplesmente bela,
E que, sem ter história nem grandezas,
Em todo o caso dava uma aguarela.
Foi quando tu, descendo do burrico,
Foste colher, sem imposturas tolas,
A um granzoal azul de grão de bico
Um ramalhete rubro de papoulas.
Pouco depois, em cima duns penhascos,
Nós acampámos, indo o sol se via;
E houve talhadas de melão, damascos
E pão de ló molhado em malvasia.
Mas, todo púrpuro, a sair da renda
Dos teus dois seios como duas rolas,
Era o supremo encanto da merenda
O ramalhete rubro das papoulas!
Postado por Fernando Martins às 01:13 0 bocas
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Filipa de Lencastre partiu há 596 anos
Postado por Fernando Martins às 01:04 0 bocas
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Brian May - 64 anos
O pintor Degas nasceu há 177 anos
segunda-feira, julho 18, 2011
Mandela Day
It was 25 years they take that man away
Now the freedom moves in closer every day
Wipe the tears down from your saddened eyes
They say Mandela's free so step outside
Oh oh oh oh Mandela day
Oh oh oh oh Mandela's free
It was 25 years ago this very day
Held behind four walls all through night and day
Still the children know the story of that man
And I know what's going on right through your land
25 years ago
Na na na na Mandela day
Oh oh oh Mandela's free
If the tears are flowing wipe them from your face
I can feel his heartbeat moving deep inside
It was 25 years they took that man away
And now the world come down say Nelson Mandela's free
Oh oh oh oh Mandela's free
The rising suns sets Mandela on his way
Its been 25 years around this very day
From the one outside to the ones inside we say
Oh oh oh oh Mandela's free
Oh oh oh set Mandela free
Na na na na Mandela day
Na na na na Mandela's free
25 years ago
What's going on
And we know what's going on
Cos we know what's going on
Postado por Adelaide Martins às 19:00 0 bocas
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Free Mandela Concert - 88
UB40 - Sing our own song
The great flood of tears that we`ve cried
For our brothers and sisters who`ve died
Over four hundred years
Has washed away our fears
And strengthened our pride
Now we turn back the tide
We will no longer hear your command
We will sieze the control from your hand
We will fan the flame
Of our anger and pain
And you`ll feel the shame
For what you do in gods name
We will fight for the right to be free
We will build our own society
And we will sing, we will sing
We will sing our own song
When the ancient drum rythms ring
The voice of our forefathers sings
Forward Africa run
Our day of freedom has come
For me and for you
Amandla Awethu
We will fight for the right to be free
We will build our own society
And we will sing, we will sing
We will sing our own song
Postado por Pedro Luna às 18:31 0 bocas
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