Sir Edmund Percival Hillary (Tuakau, 20 de julho de 1919 - Auckland, 11 de janeiro de 2008) foi um alpinista e explorador neozelandês, famoso principalmente pela primeira escalada bem sucedida do Monte Everest. Ele e o guia sherpa Tenzing Norgay atingiram os 8.848 metros do cume, em 29 de maio de 1953.
sábado, julho 20, 2024
Edmund Hillary nasceu há 105 anos
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sábado, junho 08, 2024
O alpinista George Mallory desapareceu há um século...
Em 1896, George frequentou a escola em Eastbourne, East Sussex, após ter terminado a escola preparatória em West Kirby. Com 14 anos de idade, ganhou uma bolsa de estudos para estudar Matemática no Winchester College. Em outubro de 1905, Mallory entra no Magdalene College, em Cambridge, para estudar História. Durante esse período, ele tornou-se amigo de John Maynard Keynes.
Em 29 de julho de 1914 casa com Ruth Turner, a filha de Thackeray Turner, um arquiteto. Como o Reino Unido estava envolvido com a Primeira Guerra Mundial, uma lua de mel alpina estava fora de cogitação, e por isso vão acampar.
George serviu como artilheiro na Royal Garrison Artillery durante a Primeira Guerra Mundial, alcançando o posto de primeiro-tenente antes de retornar a casa em 1919, após o Armistício.
Em 9 de setembro de 1915 nasce a sua primeira filha, Frances Clare. A sua segunda filha, Beridge Ruth, nasceu em 16 de setembro de 1917, e o seu filho, John, nasceu em 21 de agosto de 1920 – meia hora antes de George retornar de uma viagem pelos Alpes.
História alpinista
Em 1904, Mallory e um amigo tentaram escalar o Monte Vélan, nos Alpes, mas retornaram pouco antes de alcançarem o topo, por causa do mal de altitude. Em 1911, Mallory escalou o Monte Branco.
Por volta de 1913 ele estava no ápice de suas capacidades de alpinista em terrenos rochosos, tendo escalado o Pillar Rock, no Lake District, sem assistência, o que hoje em dia é conhecido como a "Mallory's Route" (Rota de Mallory) – agora classificada "Dura, muito severa" 5a (graduação americana 5.9). Foi a rota mais difícil de toda a Grã-Bretanha por muitos anos.
Em 1921, durante uma missão de exploração de rotas no passo norte do Everest, ele escalou diversos picos mais baixos, perto do Everest, a fim de melhor conhecer a geografia da região.
Em 1922, enquanto Mallory liderava um grupo de alpinistas na descida do passo norte do Everest sob neve, uma avalanche caiu sobre o grupo, matando sete sherpas.
Em 8 de junho de 1924, George Mallory e Andrew Irvine tentaram atingir o topo do Everest pela face norte. O companheiro de expedição Noel Odell afirma tê-los visto às 12.50 na ascensão de uma das rotas principais da crista norte, e "progredindo fortemente para o topo", mas nenhuma prova pode demonstrar que eles atingiram o topo. Eles jamais retornaram ao acampamento avançado, tendo sucumbido em algum lugar da montanha.
Em 1995, o neto de Mallory, George Mallory II, atingiu o topo do Everest.
Em 1975, um alpinista chinês chamado Wang Hongbao declarou ter visto o corpo de um "velho inglês morto" perto do topo. Tragicamente, Hongbao morreu em uma avalancha no dia seguinte, antes que a localização pudesse ser feita de maneira precisa. As informações mais recentes indicam a vários analistas que o corpo avistado por Hongbao seria o de Irvine.
Além das câmeras, dois detalhes observados quando da descoberta do corpo de Mallory são importantes, apesar de não conclusivos per se:
- Primeiro, a filha de Mallory sempre afirmou que Mallory carregava uma fotografia da esposa com ele, com a intenção de deixá-la no pico quando este fosse alcançado. Essa foto não foi encontrada com o corpo quando ele foi descoberto. Dada o excelente estado de preservação do corpo e de seus apetrechos, isso aponta para a possibilidade que ele possa ter alcançado o topo e lá depositado a foto;
- Segundo, os óculos de Mallory estavam em seu bolso quando o corpo foi encontrado, indicando que ele morreu à noite. Isso implica que ele e Irvine teriam feito um esforço para alcançar o pico e estariam descendo bem no final do dia. Dados a hora de partida e movimentos conhecidos, se eles não tivessem alcançado o topo, seria pouco provável que eles ainda estivessem em expedição ao cair da noite.
No entanto, resta a incerteza de que eles alcançaram o topo, o que seria um feito extraordinário, precedendo de 29 anos a ascensão de Hillary e Norgay de 1953. Do ponto de onde é comummente aceite que eles começaram a ascensão – apesar de o fotógrafo da expedição de 1924, John Noel, manter até sua morte a versão de que ele sabia que eles tinham começado a escalada de um acampamento mais alto do que se acredita – eles teriam necessitado de cerca de onze horas. Eles tinham somente oito horas de oxigénio disponível, assim – apesar de isso depender do fluxo de oxigénio, que podia ser controlado e não foi necessariamente utilizado ao máximo – pode ter faltado oxigénio antes de eles terem atingido o topo do monte.
Vários alpinistas experientes discordam da eventualidade de que Mallory teria sido capaz de escalar o difícil e infame "Second Step" da face norte, atualmente facilitado por uma escada de alumínio instalada de maneira permanente por uma equipe chinesa em 1975, a fim de evitar o problema. No entanto, Mallory era conhecido por ter vencido um obstáculo bastante semelhante em condições alpinas no Nesthorn suíço, e os seus companheiros não tinham dúvidas de sua capacidade e motivação.
Em 2007, o alpinista Conrad Anker, que encontrou o corpo de Mallory, testou o equipamento de Mallory e Irvine durante as gravações do documentário "The Wildest Dream", e escalou o "Second Step" de forma livre, sem o auxilio da escada de alumínio instalada pelos Chineses em 1975, provando que é possível que Mallory e Irvine tenham conseguido também superar o obstáculo.
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quinta-feira, abril 25, 2024
Um terramoto afetou o Nepal há nove anos...
Hipocentro | 15 km |
Magnitude | 7.8 MW |
Data | 25 de abril de 2015 |
Zonas atingidas | Nepal, Índia, Bangladesh, Paquistão e China |
Vítimas | 8.259 mortos 19.000 feridos |
Um segundo grande terremoto ocorreu a 12 de maio de 2015, com uma magnitude de momento de 7,3. Mw. O epicentro foi perto da fronteira com a China, entre a capital Katmandu e o Monte Everest. Mais de 65 pessoas foram mortas e mais de 1.200 ficaram feridas por conta deste tremor de terra.
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quinta-feira, abril 11, 2024
Mais uma notícia triste para os malucos da "terra jovem"...
Há fósseis marinhos no topo do Evereste (e não, não é culpa de uma grande inundação)
No topo do Monte Evereste, na cordilheira dos Himalaias, há fósseis de animais marinhos no calcário sedimentar. Mas como?
No cume da montanha mais alta do mundo existem fósseis de animais marinhos, mais concretamente no calcário sedimentar, conhecido como o Calcário de Qomolangma.
Segundo o IFL Science, depois de esta informação ter sido disseminada pela Internet, vários internautas ficaram intrigados com a questão: como teriam estes restos de criaturas do mar chegado ao topo da montanha?
Os fósseis são de criaturas do período Ordovícico, entre 488 milhões e 443 milhões de anos atrás, e incluem trilobites, braquiópodes, ostracodes e crinóides, todos organismos já extintos.
Vários utilizadores apontaram, no Facebook, que o mistério é explicado por uma grande inundação, mas não. A presença dos fósseis é resultado da dinâmica das placas tectónicas, na altura em que os Himalaias ainda não eram uma cordilheira.
Quase todas as rochas sedimentares são formadas pela erosão hídrica, que tritura os minerais ao longo de milhares ou milhões de anos, antes de serem compactados e transformados sob pressão em rochas sedimentares.
A rocha e a presença de antigas criaturas marinhas são um sinal de que o cume do Monte Evereste já esteve submerso e que algo aconteceu para que aquela rocha alcançasse os mais de oito mil metros de altura.
O Evereste e os Himalaias foram formados após uma colisão entre as placas continentais da Eurásia e da Índia, que chocaram há cerca de 40-50 milhões de anos.
A placa da Eurásia foi parcialmente amassada e curvada acima da placa indiana, mas, como ambas têm uma baixa densidade e alta flutuabilidade, nenhuma pôde entrar em subducção, isto é, nenhuma delas mergulhou sob o manto.
Isso fez com que a crosta continental engrossasse e criasse falhas devido às forças de compressão, elevando os Himalaias e o planalto tibetano.
Esta é a razão que explica a presença de fósseis marinhos na montanha.
O Monte Evereste é a montanha de maior altitude do nosso planeta, com o seu pico a posicionar-se a 8849 metros acima do nível do mar. Contudo, há outras montanhas a crescer a um ritmo mais elevado, o que significa que vão ultrapassar o Evereste mais tarde ou mais cedo.
Nanga Parbat, uma montanha localizada na parte paquistanesa da cordilheira dos Himalaias, é a que se encontra mais perto de o ultrapassar. Atualmente, tem 8126 metros de altitude e cresce a um ritmo de sete milímetros por ano.
As previsões indicam que se torne a montanha mais alta do mundo numa questão de um quarto de milhão de anos.
in ZAP
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terça-feira, janeiro 09, 2024
O geólogo Augusto Gansser morreu há doze anos
Estudou Geologia na Universidade de Zurique. Prospetou jazidas petrolíferas na Colômbia, Trinidad e Tobago e Irão, de 1938 a 1957, e lecionou geologia na Universidade de Zurique, de 1958 a 1977.
Gansser-Biaggi participou em várias expedições geológicas através do mundo: à América do Sul (Andes, Patagónia, Brasil, ...), ao Ártico, à Antártida, à Rússia, ao Médio Oriente, entre outras. Porém, o seu trabalho mais importante foi determinar a estrutura geológica dos Himalaias.
Foi laureado com a Medalha Wollaston de 1980 pela Sociedade Geológica de Londres e com a Medalha Gustav Steinmann de 1982.
Morreu, com 101 anos de idade, na comuna de Lugano, em Massagno, Suíça.
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quinta-feira, julho 20, 2023
Edmund Hillary nasceu há 104 anos
Sir Edmund Percival Hillary (Tuakau, 20 de julho de 1919 - Auckland, 11 de janeiro de 2008) foi um alpinista e explorador neozelandês, famoso principalmente pela primeira escalada bem sucedida do Monte Everest. Ele e o guia sherpa Tenzing Norgay atingiram os 8.848 metros do cume, em 29 de maio de 1953.
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quinta-feira, junho 08, 2023
O alpinista George Mallory desapareceu há 99 anos...
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terça-feira, abril 25, 2023
Um terramoto afetou o Nepal há oito anos
Hipocentro | 15 km |
Magnitude | 7.8 MW |
Data | 25 de abril de 2015 |
Zonas atingidas | Nepal, Índia, Bangladesh, Paquistão e China |
Vítimas | 8.259 mortos 19.000 feridos |
Um segundo grande terremoto ocorreu a 12 de maio de 2015, com uma magnitude de momento de 7,3. Mw. O epicentro foi perto da fronteira com a China, entre a capital Catmandu e o Monte Everest. Mais de 65 pessoas foram mortas e mais de 1.200 ficaram feridas por conta deste tremor.
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segunda-feira, janeiro 09, 2023
O geólogo Augusto Gansser morreu há onze anos
Estudou Geologia na Universidade de Zurique. Prospetou jazidas petrolíferas na Colômbia, Trinidad e Tobago e Irão, de 1938 a 1957, e lecionou geologia na Universidade de Zurique, de 1958 a 1977.
Gansser-Biaggi participou em várias expedições geológicas através do mundo: à América do Sul (Andes, Patagónia, Brasil, ...), ao Ártico, à Antártida, à Rússia, ao Médio Oriente, entre outras. Porém, o seu trabalho mais importante foi determinar a estrutura geológica dos Himalaias.
Foi laureado com a Medalha Wollaston de 1980 pela Sociedade Geológica de Londres e com a Medalha Gustav Steinmann de 1982.
Morreu, com 101 anos de idade, na comuna de Lugano, em Massagno, Suíça.
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quarta-feira, julho 20, 2022
Edmund Hillary nasceu há 103 anos
Sir Edmund Percival Hillary (Tuakau, 20 de julho de 1919 - Auckland, 11 de janeiro de 2008) foi um alpinista e explorador neozelandês, famoso principalmente pela primeira escalada bem sucedida do Monte Everest. Ele e o guia sherpa Tenzing Norgay atingiram os 8.848 metros do cume, em 29 de maio de 1953.
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quarta-feira, junho 08, 2022
O alpinista George Mallory desapareceu há 98 anos
Postado por Fernando Martins às 09:08 0 bocas
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segunda-feira, abril 25, 2022
Um terramoto afetou o Nepal há sete anos
Um segundo grande terremoto ocorreu a 12 de maio de 2015, com uma magnitude de momento de 7,3. Mw. O epicentro foi perto da fronteira com a China, entre a capital Catmandu e o Monte Everest. Mais de 65 pessoas foram mortas e mais de 1.200 ficaram feridas por conta deste tremor.
Hipocentro | 15 km |
Magnitude | 7.8 MW |
Data | 25 de abril de 2015 |
Zonas atingidas | Nepal, Índia, Bangladesh, Paquistão e China |
Vítimas | 8.259 mortos 19.000 feridos |
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domingo, janeiro 09, 2022
O geólogo Augusto Gansser morreu há dez anos
Estudou geologia na Universidade de Zurique. Prospectou jazidas petrolíferas na Colômbia, Trinidad e Irão, de 1938 a 1957, e lecionou geologia na Universidade de Zurique, de 1958 a 1977.
Gansser-Biaggi participou em várias expedições geológicas através do mundo: à América do Sul (Andes, Patagónia, Brasil, ...), ao Ártico, à Antártida, à Rússia, ao Médio Oriente, entre outras. Porém, o seu trabalho mais importante foi determinar a estrutura geológica dos Himalaias.
Foi laureado com a Medalha Wollaston de 1980 pela Sociedade Geológica de Londres e com a Medalha Gustav Steinmann de 1982.
Morreu, com 101 anos de idade, na comuna de Lugano, em Massagno, Suíça.
Postado por Fernando Martins às 10:00 0 bocas
Marcadores: Augusto Gansser, Geologia, Himalaias
terça-feira, julho 20, 2021
Edmund Hillary nasceu há 102 anos
Sir Edmund Percival Hillary (Tuakau, 20 de julho de 1919 - Auckland, 11 de janeiro de 2008) foi um alpinista e explorador neozelandês, famoso principalmente pela primeira escalada bem sucedida do Monte Everest. Ele e o guia sherpa Tenzing Norgay atingiram os 8.848,86 metros do cume, em 29 de maio de 1953.
Postado por Fernando Martins às 01:02 0 bocas
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terça-feira, junho 08, 2021
O alpinista George Mallory desapareceu há 97 anos
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sábado, janeiro 09, 2021
O geólogo Augusto Gansser morreu há nove anos
Estudou geologia na Universidade de Zurique. Prospectou jazidas petrolíferas na Colômbia, Trinidad e Irão, de 1938 a 1957, e lecionou geologia na Universidade de Zurique, de 1958 a 1977.
Gansser-Biaggi participou em várias expedições geológicas através do mundo: à América do Sul (Andes, Patagónia, Brasil, ...), ao Ártico, à Antártida, à Rússia, ao Médio Oriente, entre outras. Porém, o seu trabalho mais importante foi determinar a estrutura geológica dos Himalaias.
Foi laureado com a Medalha Wollaston de 1980 pela Sociedade Geológica de Londres e com a Medalha Gustav Steinmann de 1982.
Morreu, com 101 anos de idade, na comuna de Lugano, em Massagno, Suíça.
in Wikipédia
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quarta-feira, novembro 11, 2020
Notícia interessante sobre a formação dos Himalaias...
Os Himalaias não se formaram da forma que os cientistas pensavam
O magnetismo das rochas dos Himalaias revela a complexa história tectónica destas montanhas, que têm uma origem diferente daquela que se pensava anteriormente.
Os Himalaias contêm uma estrutura geológica estreita e sinuosa que se estende ao longo da cordilheira. Conhecida como zona de sutura, tem apenas alguns quilómetros de largura e consiste em lascas de diferentes tipos de rochas, todas cortadas por zonas de falhas. Ela marca o limite onde duas placas tectónicas fundiram-se e um antigo oceano desapareceu.
Uma equipa de geólogos viajou até lá para recolher rochas que entraram em erupção como lava há mais de 60 milhões de anos. Ao descodificar os registos magnéticos preservados dentro delas, os cientistas esperavam reconstruir a geografia de antigas massas de terra – e rever a história da criação dos Himalaias.
As placas tectónicas constituem a superfície da Terra e estão constantemente em movimento – à deriva num ritmo impercetivelmente lento de apenas alguns centímetros por ano. As placas oceânicas são mais frias e densas do que o manto abaixo delas, por isso, elas afundam nas zonas de subducção.
Quando toda a placa oceânica desaparece no manto, os continentes de cada lado chocam com força suficiente para erguer grandes cinturões de montanhas, como os Himalaias. Os geólogos geralmente pensavam que os Himalaias formaram-se há 55 milhões de anos numa única colisão continental.
Mas, ao medir o magnetismo das rochas da remota região montanhosa de Ladakh, no noroeste da Índia, uma equipa de investigadores mostrou que a colisão tectónica que formou a maior cordilheira do mundo foi na verdade um processo complexo de vários estágios envolvendo pelo menos duas zonas de subducção.
Mensagens magnéticas, preservadas para sempre
O movimento constante do núcleo externo metálico do nosso planeta cria correntes elétricas que, por sua vez, geram o campo magnético da Terra. O campo magnético aponta sempre para o norte ou sul magnético.
Quando a lava entra em erupção e resfria para formar rocha, os minerais magnéticos internos ficam bloqueados na direção do campo magnético daquele local. Portanto, ao medir a magnetização das rochas vulcânicas, os cientistas podem determinar de que latitude elas vieram. Essencialmente, este método permite desbobinar milhões de anos de movimentos das placas tectónicas e criar mapas do mundo em diferentes momentos da história geológica.
Em várias expedições a Ladakh, a equipa de cientistas recolheu centenas de amostras de núcleos de rocha. Essas rochas formaram-se originalmente num vulcão ativo entre 66 e 61 milhões de anos atrás, na época em que começaram os primeiros estágios da colisão.
Os investigadores pretendiam reconstruir onde é que essas rochas se formaram originalmente, antes de serem ensanduichadas entre a Índia e a Eurásia e erguidas no alto dos Himalaias.
Os autores do estudo levaram as amostras para o Laboratório de Paleomagnetismo do MIT e, dentro de uma sala especial que é protegida do campo magnético moderno, aqueceram-nas até aos 680 graus Celsius para remover lentamente a magnetização.
Traços magnéticos constroem um mapa
Usando a direção magnética média de todo o conjunto de amostras, os cientistas puderam calcular a sua latitude antiga, à qual se referem como paleolatitude.
O modelo de colisão de estágio único original para os Himalaias prevê que essas rochas teriam-se formado perto da Eurásia, a uma latitude de cerca de 20 graus a norte, mas os dados deste novo estudo mostram que essas rochas não se formaram nos continentes indiano ou euroasiático.
Em vez disso, formaram-se numa cadeia de ilhas vulcânicas, no oceano aberto de Neotethys, a uma latitude de cerca de oito graus a norte, milhares de quilómetros a sul de onde a Eurásia estava localizada na época.
Esta descoberta pode ser explicada apenas se houvesse duas zonas de subducção a puxar a Índia rapidamente para a Eurásia, em vez de apenas uma.
Durante um período geológico conhecido como Paleocénico, a Índia alcançou a cadeia de ilhas vulcânicas e colidiu com ela, raspando as rochas que eventualmente foram recolhidas pelos cientistas. A Índia então continuou em direção a norte antes de chocar com a Eurásia, cerca de 40 a 45 milhões de anos atrás – 10 a 15 milhões de anos depois do que geralmente se pensava.
Esta colisão continental final elevou as ilhas vulcânicas do nível do mar até mais de 4.000 metros até à sua localização atual, formando os Himalaias.
in ZAP
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segunda-feira, junho 08, 2020
O alpinista George Mallory morreu há 96 anos
Postado por Fernando Martins às 09:06 0 bocas
Marcadores: alpinismo, George Mallory, Himalaias, Monte Everest
sexta-feira, janeiro 11, 2013
Edmund Hillary morreu há 5 anos
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sábado, outubro 20, 2012
A China e a Índia entraram em guerra há 50 anos
Data | 20 de outubro – 21 de novembro de 1962 |
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Local | Sul de Xinjiang (Aksai Chin) e Arunachal Pradesh (Tibete do Sul) |
Desfecho | Vitória militar chinesa |
Mudanças territoriais |
Nenhuma mudança territorial significativa em comparação com anterior à guerra. China controla Tibete excluindo área de Tawang e sul da Linha McMahon (Tibete do Sul) e retém a área de Aksai Chin (de facto); Índia controla (Tibete do Sul, área de Arunachal) (de facto). |