sexta-feira, abril 11, 2025

O Profeta Gentileza nasceu há 108 anos...

  
José Datrino, mais conhecido como Profeta Gentileza (Cafelândia, 11 de abril de 1917Mirandópolis, 29 de maio de 1996), foi uma personalidade urbana carioca, espécie de pregador, que se tornou conhecido por fazer inscrições peculiares sob um viaduto situado na Avenida Brasil, na zona portuária do Rio de Janeiro, onde andava com uma túnica branca e longa barba.

"Gentileza gera gentileza" é a sua frase mais conhecida.
   
(...) 
   

A partir de 1980, escolheu 56 pilastras do Viaduto do Gasômetro, que vai do Cemitério do Caju até o Terminal Rodoviário do Rio de Janeiro, numa extensão de aproximadamente 1,5 km. Ele encheu as pilastras com inscrições em verde-amarelo propondo a sua crítica do mundo e a sua alternativa ao mal-estar da civilização.

Durante a Eco-92, o Profeta Gentileza colocava-se estrategicamente no lugar por onde passavam os representantes dos povos e incitava-os a viverem a gentileza e a aplicarem gentileza em toda a Terra.

A partir de 2000, os murais foram tombados pelos órgãos de proteção da prefeitura do Rio de Janeiro, entretanto em 2016 sofreram atos de vandalismo.

  

Morte e Legado

Em 28 de maio de 1996, aos 79 anos, faleceu em Mirandópolis, cidade de seus familiares, onde foi sepultado.

Com o decorrer dos anos, os murais foram danificados por pichadores, sofreram vandalismo, e mais tarde cobertos com tinta de cor cinza pela prefeitura da cidade do Rio de Janeiro. A eliminação das inscrições foi criticada e posteriormente, a cidade do Rio de Janeiro ajudou a organizar o projeto Rio com Gentileza, com o objetivo restaurar os murais das pilastras, que ela própria havia destruído antes. Começaram a ser recuperadas em janeiro de 1999. Em maio de 2000, a restauração das inscrições foi concluída e o património urbano carioca foi preservado.

 
     

 

Zeca Baleiro - 59 anos

   
José Ribamar Coelho Santos, (Arari, Maranhão, 11 de abril de 1966),  mais conhecido como Zeca Baleiro, é um cantor, compositor, cronista e músico brasileiro de MPB. Mudou-se para São Paulo onde lançou a sua carreira. Zeca canta, toca violão e já teve suas composições interpretadas por Simone, Gal Costa, Elba Ramalho, Vange Milliet, Adriana Maciel, Luíza Possi, Rita Ribeiro, Renato Braz e Claudia Leitte. Em 2011 lançou um livro de crónicas intitulado Bala na agulha. Atualmente, além da carreira de músico, é colunista mensal da revista Isto É.
 
     
in Wikipédia

 

 

Telegrama - Zeca Baleiro

 

Eu tava triste, tristinho
Mais sem graça que a top-model magrela
Na passarela
Eu tava só, sozinho!
Mais solitário que um paulistano
Que um canastrão na hora que cai o pano
Tava mais bobo que banda de rock
Que um palhaço do circo Vostok

Mas ontem eu recebi um telegrama
Era você de Aracaju ou do Alabama
Dizendo: Nêgo, sinta-se feliz
Porque no mundo tem alguém que diz
Que muito te ama!
Que tanto te ama!
Que muito, muito te ama
Que tanto te ama!

Por isso hoje eu acordei
Com uma vontade danada
De mandar flores ao delegado
De bater na porta do vizinho
E desejar bom dia
De beijar o português
Da padaria

Hoje eu acordei
Com uma vontade danada
De mandar flores ao delegado
De bater na porta do vizinho
E desejar bom dia
De beijar o português
Da padaria

Mama! Oh Mama! Oh Mama!
Quero ser seu
Quero ser seu
Quero ser seu
Quero ser seu papá!

Mama! Oh Mama! Oh Mama!
Quero ser seu
Quero ser seu
Quero ser seu
Quero ser seu papá!

Eu tava triste, tristinho!
Mais sem graça que a top-model magrela
Na passarela
Eu tava só, sozinho!
Mais solitário que um paulistano
Que um vilão de filme mexicano
Tava mais bobo que banda de rock
Que um palhaço do circo Vostok

Mas ontem eu recebi um telegrama
Era você de Aracaju ou do Alabama
Dizendo: Nego sinta-se feliz
Porque no mundo tem alguém que diz
Que muito te ama!
Que tanto te ama!
Que muito te ama!
Que tanto, tanto te ama!

Por isso hoje eu acordei
Com uma vontade danada
De mandar flores ao delegado
De bater na porta do vizinho
E desejar bom dia
De beijar o português
Da padaria

Hoje eu acordei
Com uma vontade danada
De mandar flores ao delegado
De bater na porta do vizinho
E desejar bom dia
De beijar o português
Da padaria

Me dê a mão, vamos sair
Pra ver o sol!

Mama! Oh Mama! Oh Mama!
Quero ser seu
Quero ser seu
Quero ser seu
Quero ser seu papá!

Hoje eu acordei
Com uma vontade danada
De mandar flores ao delegado
De bater na porta do vizinho
E desejar bom dia
De beijar o português
Da padaria

Hoje eu acordei
Com uma vontade danada
De mandar flores ao delegado
De bater na porta do vizinho
E desejar bom dia
De beijar o português
Da padaria

Mama! Oh Mama! Oh Mama!
Quero ser seu
Quero ser seu
Quero ser seu
Quero ser seu papá!

Mama! Oh Mama! Oh Mama!
Quero ser seu
Quero ser seu
Quero ser seu
Quero ser seu papá!

Mama! Oh Mama! Oh Mama!
Quero ser seu
Quero ser seu
Quero ser seu
Quero ser seu papá!

Mama! Oh Mama! Oh Mama!
Quero ser seu
Quero ser seu
Quero ser seu
Quero ser seu papá!

Me dê a mão, vamos sair
Pra ver o Sol

Lisa Stansfield - 59 anos

      
Lisa Jane Stansfield (Heywood, Inglaterra, 11 de abril de 1966) é uma cantora britânica.
     
 

Oliver Riedel, baixo dos Rammstein, faz hoje 54 anos

Riedel in 2010
  
Oliver Riedel (Schwerin, 11 de abril de 1971) é um músico alemão, mais conhecido por tocar baixo no grupo Rammstein. Mede 2,02 metros, sendo, portanto, o mais alto membro da banda. O seu cabelo é preto, embora esteja quase sempre com a cabeça raspada, e tem olhos verdes.
Cresceu junto com o pai e irmão até que, aos 16 anos, encontrou a mãe. É então quando consegue um trabalho num restaurante desta. Dois dias depois de completar 17 anos, o pai e o irmão faleceram. Trabalhou como cesteiro e pertencia a um grupo folk, onde tocava violino. É baixista do Rammstein desde a fundação da banda. A letra da música "Seemann" foi escrita por ele. O seu primeiro grupo foi The Inchtabokatables.
   

 

 

Seemann - Rammstein


Komm in mein Boot!
Ein Sturm kommt auf, und es wird Nacht.
Wo willst du hin?
So ganz allein treibst du davon.
Wer hält deine Hand,
Wenn es dich nach unten zieht?

Wo willst du hin?
So uferlos die kalte See.
Komm in mein Boot!
Der Herbstwind hält die Segel straff.

Jetzt stehst du da an der Laterne,
Mit Tränen im Gesicht.
Das Tageslicht fällt auf die Seite,
Der Herbstwind fegt die Straße leer.

Jetzt stehst du da an der Laterne,
Hast Tränen im Gesicht.
Das Abendlicht verjagt die Schatten.
Die Zeit steht still, und es wird Herbst.

Komm in mein Boot!
Die Sehnsucht wird
Der Steuermann.

Komm in mein Boot!
Der beste Seemann
War doch ich.

Jetzt stehst du da an der Laterne,
Hast Tränen im Gesicht.
Das Feuer nimmst du von der Kerze.
Die Zeit steht still, und es wird Herbst.

Sie sprachen nur von deiner Mutter.
So gnadenlos ist nur die Nacht.
Am Ende bleib' ich doch alleine.
Die Zeit steht still
Und mir ist kalt.

O ditador genocida Idi Amin foi expulso do Uganda há 46 anos...!

Uma caricatura de Idi Amin em 1977 - Edmund S. Valtman
  
Idi Amin Dada (~192016 de agosto de 2003) foi um ditador militar e o terceiro presidente de Uganda entre 1971 e 1979. Amin fez parte do King's African Rifles, um regimento colonial britânico, em 1946, servindo na Somália e no Quénia. Eventualmente, ele chegou à patente de Major-General no exército ugandense, e tornou-se Chefe Supremo do Exército, antes de liderar um golpe de estado em 1971, depondo o então presidente Milton Obote. Mais tarde, como chefe de estado, ele auto-promoveu-se a Marechal de Campo.
O governo de Amin foi caracterizado por violações dos direitos humanos, repressão política, perseguição étnica, assassinatos, nepotismo, corrupção e má gestão económica. O número de mortos durante o seu regime ditatorial é estimado por observadores internacionais e grupos de direitos humanos como estando entre cem mil e quinhentos mil. Durante os seus anos no poder, Amin deixou de ser um anticomunista com considerável apoio de Israel e passou a ser apoiado por Muammar al-Gaddafi, a União Soviética e a Alemanha Oriental. Entre 1975 e 1976, ele foi o presidente da Organização da Unidade Africana, um grupo criado para promover a solidariedade entre as nações no continente. Entre 1977 e 1979, Uganda foi membro da Comissão das Nações Unidas para os Direitos Humanos. Em 1977, quando o Reino Unido rompeu relações diplomáticas com o país, Amin declarou que havia derrotado os britânicos, adicionando "CBE", de "Conquistador do Império Britânico", aos seus títulos. O seu título completo era "Sua Excelência o Presidente Vitalício, Marechal de Campo Alhaji Dr. Idi Amin Dada, VC, DSO, MC, CBE".
Após a Guerra Uganda-Tanzânia, em 1978, onde Idi Amin tentou anexar a região de Kagera, dissidentes conseguiram terminar com o seu regime de oito anos, forçando o seu exílio. Primeiro ele foi para a Líbia, depois para a Arábia Saudita, onde viveu até à sua morte, em 16 de agosto de 2003.
  
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Em janeiro de 1979, o presidente tanzaniano Nyerere mobilizou o exército de seu país e contra atacou, com o apoio de grupos dissidentes ugandeses, como a Frente de Libertação Nacional de Uganda (UNLA). As forças de Amin recuaram frente à contra-ofensiva e, apesar do apoio militar vindo do ditador líbio, Muammar al-Gaddafi, ele foi obrigado a fugir do país, a 11 de abril de 1979, após a queda da capital, Kampala. Ele fugiu então para a Líbia, mas teve de procurar um novo refúgio, quando Gaddafi o expulsou do país. Recebeu então asilo da Arábia Saudita, em nome da caridade islâmica, onde passou a viver até ao fim de sua vida, acompanhado pelas suas quatro esposas e os seus mais de 50 filhos. Quando o seu estado de saúde se agravou, em julho, uma de suas quatro mulheres pediu para voltar ao Uganda para morrer, mas o governo negou-lhe o pedido, sob o argumento que se retornasse ao país seria julgado pelas suas atrocidades.
  
Em 2007, foi lançado o filme "The Last King of Scotland" ("O Último Rei da Escócia"), que retrata as atrocidades de Idi Amin. O ator Forest Whitaker fez o papel do ditador ugandês, pelo qual conquistou o Óscar da Academia para o melhor ator principal.
     

O afonso-costa albanês que fingiu que tinha criado um estado ateu, Enver Hoxha, morreu há quarenta anos...


Enver Halil Hoxha
(Gjirokastër, 16 de outubro de 1908  - Tirana, 11 de abril de 1985) foi o ditador da Albânia desde o fim da Segunda Guerra Mundial até à sua morte, em 1985, na função de primeiro secretário do Partido do Trabalho da Albânia - PPSH (Partido Comunista). Ele também atuou como primeiro-ministro da Albânia de 1944 a 1954, ministro da Defesa de 1944 a 1953, ministro das Relações Exteriores de 1946 a 1953, líder da Frente Democrática, de 1945 até à sua morte, e comandante-em-chefe das Forças Armadas albanesas desde 1944 até à sua morte.
A liderança de Hoxha foi caracterizada pelo isolacionismo e sua aderência firme e manifesta ao Marxismo-Leninismo antirrevisionista da metade da década de 70 em diante. Após sua rutura com o maoísmo, no final da década de 70 e início da década de 80, inúmeros partidos maoístas declararam-se hoxhaístas. A Conferência Internacional dos Partidos e Organizações Marxistas-Leninistas (Unidade e Luta) é a mais conhecida coligação de tais partidos hoje em dia.

Direitos humanos
Certas cláusulas na Constituição de 1976 restringiam efetivamente o exercício das liberdades políticas que o governo interpretava como sendo contrárias à ordem estabelecida. Além disso, o governo negava à população o acesso a qualquer informação que não fosse aquela disseminada pelos media controlados pelo governo. A Sigurimi (polícia secreta albanesa) rotineiramente violava a privacidade de pessoas, lares e meios de comunicação e efetuava prisões arbitrárias.
Internamente, a Sigurimi certificou-se de copiar os métodos repressivos do NKVD, MGB, KGB e da alemã oriental Stasi. “As suas atividades permeavam a sociedade albanesa ao ponto de que um a cada três cidadãos ou já havia cumprido pena em campos de trabalho forçado ou já havia sido interrogado por oficiais da Sigurimi”. Para eliminar a dissidência, o governo aprisionou milhares em campos de trabalhos forçados ou os executou por crimes como traição ou por sabotar a ditadura do proletariado. Viajar para o exterior foi proibido após 1968 para todas as pessoas, exceto aqueles que viajavam a negócios oficiais. A cultura da Europa Ocidental foi vista com profunda suspeita, resultando em prisões e na proibição de material estrangeiro não-autorizado. A arte foi remodelada para refletir o estilo do realismo socialista. O uso de barbas foi proibido por ser considerado anti-higiénico e para reduzir a influência do islão (muitos Imãs e Babas possuíam barba...) e da fé ortodoxa.
Todos os albaneses deveriam ter permissões para a aquisição de carros (que não eram considerados como propriedade privada), refrigeradores e máquinas de escrever, entre outras coisas. O sistema de justiça frequentemente se degenerava em farsas judiciárias. “…[o réu] não tinha a permissão de interrogar as testemunhas e, apesar de ter a permissão de fazer as suas objeções a certos aspetos do caso, suas objeções eram rejeitadas pelo promotor, que dizia “Sente-se e fique quieto, nós sabemos melhor do que você”. Com o objetivo de amenizar o perigo de dissidência política e mais exilados, os parentes do acusado muitas vezes eram presos, condenados ao ostracismo e acusados de serem “inimigos do povo”. A tortura era frequentemente usada para obter confissões:
Um emigrante, por exemplo, testemunhou ter sido amarrado pelas suas mãos e pés por um mês e meio e agredido com um cinto, com os punhos ou botinas por períodos de duas ou três horas a cada dois ou três dias. Um outro foi detido em uma cela de um metro por oito metros em uma delegacia local e mantido em confinamento solitário por um período de cinco dias, marcado por duas sessões de espancamento até assinar sua confissão; ele foi levado ao quartel-general da “Sigurimi”, onde foi mais uma vez torturado e interrogado, apesar de sua prévia confissão, até seu julgamento de três dias de duração. Ainda uma outra testemunha foi confinada por mais de um ano em uma cela subterrânea de três metros quadrados. Durante este tempo, ele foi interrogado em intervalos irregulares e submetido a varias formas de tortura física e psicológica. Ele foi acorrentado a uma cadeira, espancado e submetido a choques elétricos. Mostraram a ele uma bala que supostamente era para ele e disseram-lhe que os motores de carros que ele ouvia levavam vítimas para a execução, a próxima das quais seria a dele.

"Existiam seis instituições para presos políticos e quatorze campos de trabalho forçado onde prisioneiros políticos e criminosos comuns trabalhavam juntos. Estima-se que havia aproximadamente 32.000 pessoas aprisionadas na Albânia em 1985."
O Artigo 47 do Código Criminal Albanês dizia que a “fuga para fora do Estado, assim como a recusa em retornar à pátria por uma pessoa que foi enviada para trabalhar ou teve permissão de viajar temporariamente para fora do Estado” constitui um crime de traição, punível com uma sentença mínima de dez anos ou até mesmo a morte.
Uma cerca eletrificada de metal fica de 600 metros a um quilometro da fronteira real. Qualquer pessoa que tocar a cerca, não só correrá o risco de eletrocussão, mas também acionará os alarmes e as sirenes que alertarão os guardas estacionados em intervalos de aproximadamente um quilometro ao longo da cerca. Dois metros de solo em cada lado da cerca estão limpos de vegetação, a fim de que se verifique as pegadas de fugitivos ou de infiltradores. A área entre a cerca e a fronteira real está fechada com armadilhas como anéis de arame, produtores de ruídos consistindo de finos pedaços de tiras de metal atados a duas ripas de madeira com pedras num recipiente de lata que fazem ruídos caso pisados e faróis que são ativados com o contacto, iluminando os possíveis fugitivos durante a noite.
 
Religião e ateísmo
A Albânia, sendo o estado mais predominantemente muçulmano na Europa, devido à influência turca, identificava, assim como o Império Otomano, religiões com etnias. No Império Otomano muçulmanos eram vistos como “turcos”, ortodoxos orientais eram vistos como “gregos” e católicos como “latinos.” Hoxha via isto como um sério problema, achando que isto inflamava tanto os separatistas gregos no Épiro Setentrional e também dividia a nação de um modo geral. A Lei de Reforma Agrária de 1945 confiscou grande parte da propriedade da igreja no país. Os católicos foram a primeira comunidade religiosa a ser alvo, já que o Vaticano foi visto como um agente do fascismo e do anticomunismo. Em 1946, a Ordem Jesuíta e em 1947 os Franciscanos foram banidos. O Decreto Nº. 743 (Sobre as Religiões) afetou uma igreja nacional e proibiu líderes religiosos de se associarem com potências estrangeiras.
O Partido focou-se na educação ateísta nas escolas. Esta tática foi eficaz, principalmente devido à política de aumento da taxa de natalidade encorajada após a guerra. Durante períodos sagrados como o Ramadão ou a Quaresma, muitos alimentos proibidos (laticínios, carne, etc.) foram distribuídos em escolas e fábricas e as pessoas que recusavam a comer tais comidas eram denunciadas. A partir de 6 de fevereiro de 1967, o Partido começou uma nova ofensiva contra as religiões. Hoxha, que havia declarado uma “Revolução Cultural e Ideológica” após ter sido parcialmente inspirado pela Revolução Cultural chinesa, encorajou estudantes e trabalhadores comunistas a usarem táticas mais enérgicas para promover o ateísmo, apesar do uso de violência ter sido inicialmente condenado.
De acordo com Hoxha, o surgimento de atividade antirreligiosa começou com a juventude. O resultado deste “movimento espontâneo, não provocado” foi o encerramento de 2.169 igrejas e mesquitas na Albânia. O ateísmo de estado se tornou a política oficial e a Albânia foi declarada o primeiro estado ateu do mundo. Nomes de vilas e cidades de inspiração religiosa foram mudados, tal como nomes pessoais. Durante este período, nomes de inspiração religiosa também foram declarados ilegais. O “Dicionário de Nomes do Povo”, publicado em 1982, continha 3.000 nomes seculares que eram permitidos. Em 1992, Monsenhor Dias, o Núncio Papal para a Albânia nomeado pelo Papa João Paulo II, disse que dos trezentos padres católicos presentes na Albânia antes dos comunistas chegarem ao poder, apenas trinta sobreviveram. Toda prática religiosa e clerical foi banida e aquelas figuras religiosas que se recusassem a abrir mão das suas posições eram presas ou forçadas a se esconderem.
    
        

Joss Stone comemora hoje 38 anos

     
Joscelyn Eve Stoker (Dover, 11 de abril de 1987), mais conhecida pelo seu nome artístico, Joss Stone, é uma cantora e compositora inglesa de soul e R&B e atriz, vencedora de dois BRIT Awards e de um Grammy Award. Stone vendeu mais de 14 milhões de álbuns em todo o mundo, em especial com os seus três primeiros trabalhos, Mind, Body & Soul, The Soul Sessions e Introducing Joss Stone. Nos Estados Unidos, estes renderam-lhe 2,722,000 cópias, um disco de platina e dois discos de ouro, enquanto no Reino Unido os dois primeiros superaram 2 milhões de cópias e fizeram de Stone a cantora mais jovem a liderar o top de discos. 
     
  
 

Menez morreu há trinta anos...

(imagem daqui)

 

Maria Inês da Silva Carmona Ribeiro da Fonseca, de seu nome artístico Menez (Lisboa, 6 de setembro de 1926 - Lisboa, 11 de abril de 1995), foi uma pintora portuguesa, pioneira da pintura abstrata em Portugal.  Foi mãe do pintor Ruy Leitão.

  

Biografia

Neta materna do general Óscar Carmona e de sua mulher Maria do Carmo Ferreira da Silva Carmona, teve uma infância cosmopolita, tendo vivido em Buenos Aires, Estocolmo, Paris, Suíça, Roma, Washington, DC e Lisboa, acompanhando as deambulações diplomáticas da família. Regressa a Portugal em 1951.

Menez nunca frequentou qualquer escola de arte. "Se o desenho fazia parte dos afazeres de uma menina prendada que nunca foi à escola («tive umas vagas lições de pintura»), é como autodidata que descobre e se dedica à pintura". Começa a pintar apenas aos 26 anos de idade, por iniciativa própria. Além de pintura, realizaria ainda trabalhos de cerâmica, gravura e serigrafia.

A sua primeira exposição, na Galeria de Março, Lisboa (1954), "constituiu uma autêntica revelação". Com uma carreira artística condicionada por questões de ordem familiar (infância dos filhos; morte prematura dos dois mais velhos em 1976 e 1977), "Menez foi […] apresentando sucessivas exposições individuais, com demorados intervalos, numa presença íntima e discreta". Expôs individualmente na Galeria Pórtico (1958); Galeria Diário de Notícias, Lisboa (1959, 61, 63); Galeria Divulgação, Lisboa (1964); Galeria 111, Lisboa (1966, 81, 85, 87, 90, 94); SNBA, Lisboa (1966); Galeria Judite Dacruz, Lisboa (1972); Galeria Quadrum, Lisboa (1977); Centro Cultural Português, FCG, Paris (1977); Galeria Zen, Porto (1981, 83, 89); Galeria Gilde, Guimarães (1988).

Foi bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian no país (1960), e em Londres (1965-1969). Apresentou trabalhos em inúmeras exposições coletivas, nomeadamente na II Exposição de Artes Plásticas da Fundação Calouste Gulbenkian (1961), onde ganhou o segundo Prémio de Pintura.

Em 1990 o Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian apresentou uma exposição antológica da sua obra. Nesse mesmo ano foi-lhe atribuído o Prémio Pessoa.

A 9 de junho de 1995 foi feita Grande-Oficial da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada, a título póstumo.

 

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Sem título, 1990

 

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Sem título, 1987

 

Henrique VIII, 1966, óleo sobre tela

 

 

A Paixão segundo São Mateus, de Bach, foi tocada pela primeira vez há 298 anos

   
A Paixão segundo Mateus BWV 244 (em latim: Passio Domini nostri Jesu Christi secundum Evangelistam Matthaeum; em alemão: Matthäus-Passion), mais conhecida nos países católicos como Paixão segundo São Mateus, é um oratório de Johann Sebastian Bach, que representa o sofrimento e a morte de Cristo segundo o Evangelho de Mateus, com libreto de Picander (Christian Friedrich Henrici). Com uma duração de mais de duas horas e meia e, em algumas interpretações, mais de três horas, é a obra mais extensa do compositor. Trata-se, sem dúvida alguma, de uma das obras mais importantes de Bach e uma das obras-primas da música ocidental. Esta e a Paixão segundo São João são as únicas Paixões autênticas do compositor conservadas na sua totalidade. A Paixão segundo Mateus consta de duas grandes partes constituídas de 68 números, em que se alternam coros (cinco), corais, recitativos, ariosos e árias.

(...)

A Paixão segundo Mateus foi escrita, provavelmente, em 1727. Apenas duas das quatro (ou cinco) composições sobre a Paixão de Cristo, que Bach escreveu, subsistiram integralmente; a outra é a Paixão segundo São João. A obra foi apresentada pela primeira vez na Sexta-feira da Paixão de 1727 (a 11 de abril de 1727)  ou na Sexta-feira da Paixão de 1729 na Thomaskirche (Igreja de São Tomás) em Leipzig, onde Bach era o Kantor. Ele a reviu-a em 1736, apresentando-a novamente em março desse mesmo ano, incluindo dessa vez dois órgãos nos instrumentos.

A Paixão segundo Mateus não foi ouvida fora de Leipzig até 1829, quando Felix Mendelssohn apresentou uma versão abreviada em Berlim e foi vivamente aclamado. A redescoberta da Paixão segundo Mateus, através de Mendelssohn, expôs a música de Bach - principalmente as suas grandes obras - a uma maior atenção pública e académica, que persiste até aos dias atuais.

 

Corín Tellado, a famosa escritora espanhola de romances cor-de-rosa, morreu há 16 anos...

  
María del Socorro Tellado López, conocida por el nombre artístico Corín Tellado (Viavélez, 25 de abril de 1927 - Gijón, 11 de abril de 2009),​ fue una escritora española de literatura romántica muy prolífica, con alrededor de 5000 novelas y relatos en su haber entre 1946 y 2009, que fue traducida a 27 idiomas. El haber vendido más de 400.000.000 de ejemplares de sus novelas la llevó a ser reconocida como la autora más vendida en idioma español según el Libro Guinness de los récords de 1994, y ya en 1962 la Unesco la había declarado la escritora española más leída después de Miguel de Cervantes.
    
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El 11 de abril de 2009 falleció en su domicilio de Gijón, a los 81 años de edad, tras sufrir un infarto cerebral. Dejó tres novelas inéditas sin publicar. Sus obras continúan reeditándose en formato digital, por lo que es posible encontrar incluso muchas de sus novelas más antiguas. 
    

El-Rei D. João I, o Mestre de Avis, nasceu há 668 anos

    
D. João I de Portugal (Lisboa, 11 de abril de 1357 – Lisboa, 14 de agosto de 1433), foi o décimo Rei de Portugal e o primeiro da Dinastia de Avis, cognominado O de Boa Memória pelo legado que deixou.
Filho ilegítimo (bastardo) de El-Rei D. Pedro I e 3.º Mestre da Ordem de Avis (com sede em Avis), foi aclamado rei na sequência da Crise de 1383-1385 que ameaçava a independência de Portugal.
Com o apoio do condestável do reino, Nuno Álvares Pereira, e aliados ingleses travou a batalha de Aljubarrota contra o Reino de Castela, que invadira o país. A vitória foi decisiva: Castela retirou-se, acabando bastantes anos mais tarde por o reconhecer oficialmente como rei.
Para selar a aliança Luso-Britânica casou com D. Filipa de Lencastre, filha de João de Gaunt, dedicando-se desde então ao desenvolvimento do reino.
Em 1415 conquistou Ceuta, praça estratégica para a navegação no norte de África, o que iniciaria a expansão portuguesa. Aí foram armados cavaleiros os seus filhos D. Duarte, D. Pedro e o Infante D. Henrique, irmãos da chamada ínclita geração.
Escrito entre esse mesmo ano de 1415 e 1433, terá escrito um "notável" livro versado em montaria, uma das artes de caçar.
    
Bandeira pessoal de D. João I com a sua divisa: Pour bien
        
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Cronistas contemporâneos descrevem D. João I como um homem arguto, cioso em conservar o poder junto de si, mas ao mesmo tempo benevolente e de personalidade agradável. Na juventude, a educação, que recebeu como Grão Mestre da Ordem de Avis, transformou-o num Rei invulgarmente culto para a época.
O seu amor ao conhecimento passou também para os filhos, designados por Luís Vaz de Camões, nos Lusíadas, por «Ínclita Geração»: o Rei D. Duarte de Portugal foi poeta e escritor, D. Pedro, Duque de Coimbra, o «Príncipe das Sete Partidas», foi um dos príncipes mais esclarecidos do seu tempo e muito viajado, e o Henrique, Duque de Viseu, o «Navegador», investiu toda a sua fortuna em investigação relacionada com navegação, náutica e cartografia, dando início à epopeia dos Descobrimentos.
A sua única filha, D. Isabel de Portugal, casou com o Duque da Borgonha e entreteve uma corte refinada e erudita nas suas terras.
No reinado de D. João I foram descobertas as ilhas de Porto Santo (1418), da ilha da Madeira (1419) e dos Açores (1427), além de se fazerem expedições às Canárias. Teve início, igualmente, o povoamento dos arquipélagos dos Açores e da Madeira.
D. João faleceu a 14 de agosto de 1433. Jaz na Capela do Fundador, no Mosteiro de Santa Maria da Vitória, na Batalha.
Foi cognominado de O de Boa Memória, pela lembrança positiva do seu reinado na memória dos portugueses, também podendo ser chamado de O Bom ou O Grande.
  
Descendentes
Do seu casamento com Filipa de Lencastre (13591415) nasceram nove filhos. Destes, os seis que chegaram à idade adulta seriam lembrados como a Ínclita Geração:
D. João teve ainda dois filhos naturais, de Inês Pires, antes do seu casamento:
   

quinta-feira, abril 10, 2025

O atentado de la Ghriba foi há vinte e três anos...

 
O atentado de la Ghriba de 11 de abril de 2002 foi um ataque suicida, levado a cabo por um terrorista islâmico, na entrada da sinagoga de la Ghriba, em Djerba, sul da Tunísia. O atentado provocou 21 mortos e 30 feridos e foi levado a cabo por Nizar Naoua, um franco-tunisino de 25 anos, com ligações à organização terrorista al-Qaeda, que reivindicou a autoria do ataque.
  

Além de Naoua, estiveram envolvidos no atentado um tio e um irmão do suicida, Christian Ganczarski, um cidadão alemão de origem polaca, o empresário espanhol Enrique Cerda e o empresário paquistanês residente em Espanha Ahmed Rukhsar. Todos eles, à exceção do tio de Nizar Naoua, mantiveram contactos com o célebre dirigente da al-Qaeda Khalid Sheikh Mohammed, preso em Guantánamo por ser suspeito de envolvimento nos ataques de 11 de setembro de 2001 em Nova Iorque.

A sinagoga de la Ghriba é o principal centro espiritual dos judeus de Djerba, uma das mais antigas comunidades judaicas do Norte de África e uma das últimas ainda existente no mundo árabe. Além disso, é um dos mais importantes santuários judaicos do Norte de África e, segundo a lenda, é uma das mais antigas, senão a mais antiga sinagoga do mundo.

O ataque consistiu na explosão dum camião cisterna de gás natural, carregado de explosivos, diante da sinagoga. Entre os mortos encontravam-se 14 turistas alemães, cinco tunisinos e duas pessoas de nacionalidade francesa.

Inicialmente as autoridades tunisinas apresentaram a explosão como um acidente, contudo um inquérito, levado a cabo conjuntamente pelas autoridades da Tunísia, França e Alemanha rapidamente conclui que se tratou dum ataque deliberado organizado por agentes da rede terrorista al-Qaeda, de Osama bin Laden, o que, depois de várias reclamações do atentado, de credibilidade duvidosa, viria a ser confirmado por uma gravação sonora de Sulaiman Abu Ghaith, emitida pela cadeia de televisão árabe do Catar Al Jazira a 23 de junho. Nessa gravação, Abu Ghaith, conhecido como um dos porta-vozes da al-Qaeda, declarou que o atentado foi uma vingança pelas mortes de palestinianos«[.. o ataque] foi levado a cabo pela rede da al-Qaeda. Um jovem não tolerava ver os seus irmãos mortos na Palestina [... ao mesmo tempo que] via judeus a divertindo-se em Djerba».

Nizar Naouar, um franco-tunisino de 25 anos, morto na explosão, foi identificado como o autor suicida do ataque, para o qual teve a ajuda do seu tio Belgacem Naouar. Durante o inquérito apurou-se que ele fez crer aos seus familiares, originários de Ben Gardane, que tinha estado a estudar Turismo no Canadá entre 1999 e 2001, quando na realidade frequentava campos de treino da al-Qaeda no Afeganistão. No seu testamento, descoberto no esconderijo dum membro da al-Qaeda, em Karachi, em setembro de 2002, refere o «seu ódio aos judeus, americanos e aos regimes árabes ímpios que impedem os seus cidadãos de participar na jihad contra Israel» e indicava ter agido sozinho.
   

Hoje é dia de cantar a poesia de Sebastião da Gama...

 

Cantilena

Cortaram as asas
ao rouxinol
Rouxinol sem asas
não pode voar.

Quebraram-te o bico,
rouxinol!
Rouxinol sem bico
não pode cantar.

Que ao menos a Noite
ninguém, rouxinol!,
ta queira roubar.
Rouxinol sem Noite
não pode viver.

  
   
Sebastião da Gama

Mais esperanças para os exobiólogos...

“Terra alienígena” perto do nosso planeta pode albergar vida

 

 

Gliese 12 b


Astrónomos fizeram uma descoberta que coloca a humanidade um passo mais perto de encontrar uma segunda casa.

Um novo planeta da dimensão da Terra, chamado Gliese 12 b, foi identificado como potencialmente habitável, aumentando as esperanças de encontrar outro mundo que possa suportar a vida humana.

De acordo com um estudo publicado na revista Monthly Notices of the Royal Astronomical Society, Gliese 12 b é um exoplaneta rochoso com uma temperatura à superfície de aproximadamente 42ºC.

Embora esta temperatura seja superior à média da Terra, que é de 15ºC, ainda é considerada invulgarmente fria em comparação com a maioria dos 5 mil exoplanetas confirmados até agora, o que o torna teoricamente habitável.

“Esta é uma descoberta realmente excitante e vai ajudar a nossa investigação sobre planetas semelhantes à Terra na nossa galáxia.

É emocionante o facto de este planeta ser o planeta de tamanho e temperatura mais próximos da Terra que conhecemos”, disse Thomas Wilson, astrofísico da Universidade de Warwick e membro da equipa de investigação.

Localizado a 40 anos-luz de distância, Gliese 12 b orbita uma estrela anã vermelha fria chamada Gliese 12. Esta estrela é significativamente mais pequena que o nosso Sol, com apenas 27% do seu tamanho e 60% da sua temperatura à superfície.

Apesar das diferenças entre as suas estrelas, Gliese 12 b partilha várias características com a Terra, escreve a BBC Science Focus.

É semelhante em tamanho, embora ligeiramente mais próximo de Vénus em dimensões, e completa uma órbita à volta da sua estrela a cada 12,8 dias, resultando num ano muito mais curto do que os 365 dias da Terra.

O termo “habitável” implica que os humanos poderiam potencialmente sobreviver no planeta. No entanto, os cientistas ainda não têm a certeza se o Gliese 12 b tem uma atmosfera, que é crucial para manter as temperaturas e potencialmente suportar água líquida.

O próximo passo dos astrónomos é agora determinar a composição e a eventual presença de uma atmosfera em Gliese 12 b.

Vénus, que se pensava ter condições semelhantes às da Terra, tornou-se inabitável devido a alterações climáticas aceleradas que esgotaram as suas fontes de água. Estudar a atmosfera de Gliese 12 b pode revelar a razão de tais mudanças e ajudar a prever futuras mudanças na Terra.

Se Gliese 12 b tiver uma atmosfera, isso poderá explicar como é que os planetas mantêm temperaturas estáveis e suportam água líquida, essencial para a manutenção da vida.

 

in ZAP

Eugen d'Albert nasceu há 161 anos...

 
Eugen Francis Charles d'Albert (Glasgow, 10 de abril de 1864 - Riga, 3 de março de 1932) foi um pianista e compositor alemão.
Estudando inicialmente sob a orientação de seu pai, posteriormente ingressou no Royal College of Music em Londres, onde foi aluno de Sullivan e Pauer. Seguiu os seus estudos de piano com Liszt em Weimar, onde o seu imenso talento se tornou evidente. Posteriormente d'Albert seria admirado por Liszt, que o chamava de Albertus Magnus. Nascido na Escócia, d'Albert, que pouco falava inglês, adotaria a Alemanha como a sua pátria.
A sua ópera Tiefland (Terra-Baixa), representada pela primeira vez em 1903, foi, na época, reconhecida como de mérito indiscutível. Prosseguiu escrevendo óperas: Flauto solo, Die toten Augen, e muitas outras, sendo que a de nº 21, Mister Wu (1932), ficou incompleta.
É autor de uma Sinfonia, dois Quartetos, dois Concertos para piano, um Concerto para violoncelo, 58 canções e várias obras para piano, entre elas uma Sonata.
D'Albert era concertista de renome e no seu reportório figuravam composições de Beethoven, Chopin, Liszt e Brahms. Interpretou várias vezes a Sonata em Fá menor de Brahms, além de ter sido o solista em apresentações dos dois concertos para piano do mestre de Hamburgo.
Casou-se seis vezes, tendo sido um destes matrimónios com a pianista venezuelana Teresa Carreño.
  
 

Dante Gabriel Rossetti morreu há 143 anos...

Portrait of Dante Gabriel Rossetti c. 1871, by George Frederic Watts
   
Dante Gabriel Rossetti (Londres, 12 de maio de 1828 - Birchington-on-Sea, 10 de abril de 1882), originalmente Gabriel Charles Dante Rossetti, foi um poeta, ilustrador e pintor inglês de origem italiana. Devido à sua preferência pela poesia medieval e em especial pela obra de Dante, Rossetti muda a ordem dos seus nomes e passa a usar Dante em primeiro lugar.
Fundou, juntamente com John Everett Millais e William Holman Hunt, em 1848, a Irmandade Pré-Rafaelita, um grupo artístico entre o espírito revivalista do romantismo e as novas vanguardas do século XX.
Rossetti também escrevia poemas para seus quadros, como "Astarte Syraica". Como designer, trabalhou com William Morris para produzir imagens para vitrais e decorações.
Como ilustrador, Rossetti produziu poucas trabalhos, mas que tiveram influência duradoura sobre ilustradores do século XIX e XX. Fez ilustrações para Moxon Tennyson, Allingham e para os livros de poesia da sua irmã, Christina Rossetti.
 
Autoretrato, 1847
 
Retrato de Christina Rossetti, por seu irmão, Dante Gabriel Rossetti