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terça-feira, abril 11, 2023

O atentado de la Ghriba foi há vinte e um anos...

 
O atentado de la Ghriba de 11 de abril de 2002 foi um ataque suicida levado a cabo por um terrorista islâmico à entrada da sinagoga de la Ghriba, em Djerba, sul da Tunísia. O atentado provocou 21 mortos e 30 feridos e foi levado a cabo por Nizar Naoua, um franco-tunisino de 25 anos, com ligações à organização terrorista al-Qaeda, que reivindicou a autoria do ataque.
  

Além de Naoua, estiveram envolvidos no atentado um tio e um irmão do suicida, Christian Ganczarski, um cidadão alemão de origem polaca, o empresário espanhol Enrique Cerda e o empresário paquistanês residente em Espanha Ahmed Rukhsar. Todos eles, à exceção do tio de Nizar Naoua, mantiveram contactos com o célebre dirigente da al-Qaeda Khalid Sheikh Mohammed, preso em Guantánamo por ser suspeito de envolvimento nos ataques de 11 de setembro de 2001 em Nova Iorque.

A sinagoga de la Ghriba é o principal centro espiritual dos judeus de Djerba, uma das mais antigas comunidades judaicas do Norte de África e uma das últimas ainda existente no mundo árabe. Além disso, é um dos mais importantes santuários judaicos do Norte de África e, segundo a lenda, é uma das mais antigas, senão a mais antiga sinagoga do mundo.

O ataque consistiu na explosão dum camião cisterna de gás natural, carregado de explosivos, diante da sinagoga. Entre os mortos encontravam-se 14 turistas alemães, cinco tunisinos e duas pessoas de nacionalidade francesa.

Inicialmente as autoridades tunisinas apresentaram a explosão como um acidente, contudo um inquérito levado a cabo conjuntamente pelas autoridades da Tunísia, França e Alemanha rapidamente conclui que se tratou dum ataque deliberado organizado por agentes da rede terrorista al-Qaeda, de Osama bin Laden, o que, depois de várias reclamações do atentado, de credibilidade duvidosa, viria a ser confirmado por uma gravação sonora de Sulaiman Abu Ghaith, emitida pela cadeia de televisão árabe do Catar Al Jazira a 23 de junho. Nessa gravação, Abu Ghaith, conhecido como um dos porta-vozes da al-Qaeda, declarou que o atentado foi uma vingança pelas mortes de palestinianos«[.. o ataque] foi levado a cabo pela rede da al-Qaeda. Um jovem não tolerava ver os seus irmãos mortos na Palestina [... ao mesmo tempo que] via judeus a divertindo-se em Djerba».

Nizar Naouar, um franco-tunisino de 25 anos, morto na explosão, foi identificado como o autor suicida do ataque, para o qual teve a ajuda do seu tio Belgacem Naouar. Durante o inquérito apurou-se que ele fez crer aos seus familiares, originários de Ben Gardane, que tinha estado a estudar Turismo no Canadá entre 1999 e 2001, quando na realidade frequentava campos de treino da al-Qaeda no Afeganistão. No seu testamento, descoberto no esconderijo dum membro da al-Qaeda, em Karachi, em setembro de 2002, refere o «seu ódio aos judeus, americanos e aos regimes árabes ímpios que impedem os seus cidadãos de participar na jihad contra Israel» e indicava ter agido sozinho.
   

segunda-feira, abril 11, 2022

O atentado de la Ghriba foi há vinte anos...

 
O atentado de la Ghriba de 11 de abril de 2002 foi um ataque suicida levado a cabo por um terrorista islâmico à entrada da sinagoga de la Ghriba, em Djerba, sul da Tunísia. O atentado provocou 21 mortos e 30 feridos e foi levado a cabo por Nizar Naoua, um franco-tunisino de 25 anos, com ligações à organização terrorista al-Qaeda, que reivindicou a autoria do ataque.
  

Além de Naoua, estiveram envolvidos no atentado um tio e um irmão do suicida, Christian Ganczarski, um cidadão alemão de origem polaca, o empresário espanhol Enrique Cerda e o empresário paquistanês residente em Espanha Ahmed Rukhsar. Todos eles, à exceção do tio de Nizar Naoua, mantiveram contactos com o célebre dirigente da al-Qaeda Khalid Sheikh Mohammed, preso em Guantánamo por ser suspeito de envolvimento nos ataques de 11 de setembro de 2001 em Nova Iorque.

A sinagoga de la Ghriba é o principal centro espiritual dos judeus de Djerba, uma das mais antigas comunidades judaicas do Norte de África e uma das últimas ainda existente no mundo árabe. Além disso, é um dos mais importantes santuários judaicos do Norte de África e, segundo a lenda, é uma das mais antigas, senão a mais antiga sinagoga do mundo.

O ataque consistiu na explosão dum camião cisterna de gás natural, carregado de explosivos, diante da sinagoga. Entre os mortos encontravam-se 14 turistas alemães, cinco tunisinos e duas pessoas de nacionalidade francesa.

Inicialmente as autoridades tunisinas apresentaram a explosão como um acidente, contudo um inquérito levado a cabo conjuntamente pelas autoridades da Tunísia, França e Alemanha rapidamente conclui que se tratou dum ataque deliberado organizado por agentes da rede terrorista al-Qaeda, de Osama bin Laden, o que, depois de várias reclamações do atentado, de credibilidade duvidosa, viria a ser confirmado por uma gravação sonora de Sulaiman Abu Ghaith, emitida pela cadeia de televisão árabe do Catar Al Jazira a 23 de junho. Nessa gravação, Abu Ghaith, conhecido como um dos porta-vozes da al-Qaeda, declarou que o atentado foi uma vingança pelas mortes de palestinianos«[.. o ataque] foi levado a cabo pela rede da al-Qaeda. Um jovem não tolerava ver os seus irmãos mortos na Palestina [... ao mesmo tempo que] via judeus a divertindo-se em Djerba».

Nizar Naouar, um franco-tunisino de 25 anos, morto na explosão, foi identificado como o autor suicida do ataque, para o qual teve a ajuda do seu tio Belgacem Naouar. Durante o inquérito apurou-se que ele fez crer aos seus familiares, originários de Ben Gardane, que tinha estado a estudar Turismo no Canadá entre 1999 e 2001, quando na realidade frequentava campos de treino da al-Qaeda no Afeganistão. No seu testamento, descoberto no esconderijo dum membro da al-Qaeda, em Karachi, em setembro de 2002, refere o «seu ódio aos judeus, americanos e aos regimes árabes ímpios que impedem os seus cidadãos de participar na jihad contra Israel» e indicava ter agido sozinho.
   

domingo, abril 11, 2021

O atentado de la Ghriba foi há dezanove anos


O atentado de la Ghriba de 11 de abril de 2002 foi um ataque suicida levado a cabo por um terrorista islâmico na entrada da sinagoga de la Ghriba, em Djerba, sul da Tunísia. O atentado provocou 21 mortos e 30 feridos e foi levado a cabo por Nizar Naoua, um franco-tunisino de 25 anos com ligações à organização terrorista al-Qaeda, que reivindicou a autoria do ataque.
  

Além de Naoua, estiveram envolvidos no atentado um tio e um irmão do suicida, Christian Ganczarski, um cidadão alemão de origem polaca, o empresário espanhol Enrique Cerda e o empresário paquistanês residente em Espanha Ahmed Rukhsar. Todos eles, à exceção do tio de Nizar Naoua, mantiveram contactos com o célebre dirigente da al-Qaeda Khalid Sheikh Mohammed, preso em Guantánamo por ser suspeito de envolvimento nos ataques de 11 de setembro de 2001 em Nova Iorque.

A sinagoga de la Ghriba é o principal centro espiritual dos judeus de Djerba, uma das mais antigas comunidades judaicas do Norte de África e uma das últimas ainda existente no mundo árabe. Além disso, é um dos mais importantes santuários judaicos do Norte de África e segundo a lenda é uma das mais antigas, senão a mais antiga sinagoga do mundo.
 

O ataque consistiu na explosão dum camião cisterna de gás natural carregado de explosivos diante da sinagoga. Entre os mortos encontravam-se 14 turistas alemães, cinco tunisinos e duas pessoas de nacionalidade francesa.

Inicialmente as autoridades tunisinas apresentaram a explosão como um acidente, contudo um inquérito levado a cabo conjuntamente pelas autoridades da Tunísia, França e Alemanha rapidamente conclui que se tratou dum ataque deliberado organizado por agentes da rede terrorista al-Qaeda de Osama bin Laden, o que, depois de várias reclamações do atentado de credibilidade duvidosa, viria a ser confirmado por uma gravação sonora de Sulaiman Abu Ghaith, emitida pela cadeia de televisão árabe do Catar Al Jazira a 23 de junho. Nessa gravação, Abu Ghaith, conhecido como um dos porta-vozes da al-Qaeda, declarou que o atentado foi uma vingança pelas mortes de palestinianos«[.. o ataque] foi levado a cabo pela rede da al-Qaeda. Um jovem não tolerava ver os seus irmãos mortos na Palestina [... ao mesmo tempo que] via judeus a divertindo-se em Djerba».

Nizar Naouar, um franco-tunisino de 25 anos morto na explosão, foi identificado como o autor suicida do ataque, para o qual teve a ajuda do seu tio Belgacem Naouar. Durante o inquérito apurou-se que ele fez crer aos seus familiares, originários de Ben Gardane, que tinha estudado turismo no Canadá entre 1999 e 2001, quando na realidade frequentava campos de treino da al-Qaeda no Afeganistão. No seu testamento, descoberto no esconderijo dum membro da al-Qaeda em Karachi em setembro de 2002, refere o «seu ódio aos judeus, americanos e aos regimes árabes ímpios que impedem os seus cidadãos de participar na jihad contra Israel» e indica ter agido sozinho.

terça-feira, abril 11, 2017

O atentado de la Ghriba foi há 15 anos

O atentado de la Ghriba de 11 de abril de 2002 foi um ataque suicida levado a cabo por um terrorista islâmico na entrada da sinagoga de la Ghriba, em Djerba, sul da Tunísia. O atentado provocou 21 mortos e 30 feridos e foi levado a cabo por Nizar Naoua, um franco-tunisino de 25 anos com ligações à organização terrorista al-Qaeda, que reivindicou a autoria do ataque.

Além de Naoua, estiveram envolvidos no atentado um tio e um irmão do suicida, Christian Ganczarski, um cidadão alemão de origem polaca, o empresário espanhol Enrique Cerda e o empresário paquistanês residente em Espanha Ahmed Rukhsar. Todos eles, à exceção do tio de Nizar Naoua, mantiveram contactos com o célebre dirigente da al-Qaeda Khalid Sheikh Mohammed, preso em Guantánamo por ser suspeito de envolvimento nos ataques de 11 de setembro de 2001 em Nova Iorque.

A sinagoga de la Ghriba é o principal centro espiritual dos judeus de Djerba, uma das mais antigas comunidades judaicas do Norte de África e uma das últimas ainda existente no mundo árabe. Além disso, é um dos mais importantes santuários judaicos do Norte de África e segundo a lenda é uma das mais antigas, senão a mais antiga sinagoga do mundo.

quinta-feira, abril 11, 2013

Há 11 anos um ataque suicida matou 21 pessoas na Sinagoga de la Ghriba, na Tunísia

O atentado de la Ghriba de 11 de abril de 2002 foi um ataque suicida levado a cabo por um terrorista islâmico na entrada da Sinagoga de la Ghriba, em Djerba, sul da Tunísia. O atentado provocou 21 mortos e 30 feridos e foi levado a cabo por Nizar Naoua, um franco-tunisino de 25 anos com ligações à organização terrorista Al-Qaeda, que reivindicou a autoria do ataque.
Além de Naoua, estiveram envolvidos no atentado um tio e um irmão do suicida, Christian Ganczarski, um cidadão alemão de origem polaca, o empresário espanhol Enrique Cerda e um empresário paquistanês residente em Espanha, Ahmed Rukhsar. Todos eles, à exceção do tio de Nizar Naoua, mantiveram contactos com o célebre dirigente da al-Qaeda Khalid Sheikh Mohammed, preso em Guantánamo por ser suspeito de envolvimento nos ataques de 11 de setembro de 2001 em Nova Iorque.
A sinagoga de la Ghriba é o principal centro espiritual dos judeus de Djerba, uma das mais antigas comunidades judaicas do Norte de África e uma das últimas ainda existente no mundo árabe. Além disso, é um dos mais importantes santuáriosjudaicos do Norte de África e segundo a lenda é uma das mais antigas, senão a mais antiga sinagoga do mundo.