sexta-feira, abril 04, 2025

Napier morreu há 408 anos

  
John Napier (Edimburgo, 1 de fevereiro de 1550 - Edimburgo, 4 de abril de 1617) foi um matemático, físico, astrónomo, astrólogo e teólogo escocês. Também era conhecido pelo nome, em latim, de Ioannes Neper.
É mais recordado como o descodificador do logaritmo natural (ou neperiano) e por ter popularizado o ponto decimal. Na descodificação dos logaritmos naturais, Napier usou uma constante que, embora não a tenha descrito, foi a primeira referência ao notável "e", descrito quase 100 anos depois por Leonhard Euler e que se tornou conhecido como número de Euler ou número de Napier.
Originário de uma família rica, ele mesmo barão de Merchiston, era um defensor da reforma protestante, tendo o mesmo prevenido o rei James VI da Escócia contra os interesses do rei católico Felipe II de Espanha. Filho de Archibald Napier, Master of the Mint, John Napier nasceu em Merchiston Tower, perto de Edimburgo, em 1550. A maior parte das terras da família Napier ficaram sob os cuidados de John, que construiu para si um castelo, no qual ele e a família fixaram residência.
Ingressou aos 13 anos na Universidade de St Andrews e interessou-se por teologia e aritmética. A sua única obra de teologia, escrita em 1594, ocupa lugar de destaque na história eclesiástica escocesa. Napier também se dedicou à invenção de artefactos secretos de guerra, inclusive uma peça de artilharia de longo alcance, que ficaram apenas no papel. Foi como matemático, porém, que Napier mais se destacou. A sua mais notável realização foi a descoberta dos logaritmos, artifício que simplificou os cálculos aritméticos e assentou as bases para a formulação de princípios fundamentais da análise combinatória.
Está enterrado na igreja de Saint Cuthbert, em Edimburgo. Uma unidade utilizada em telecomunicações, o neper, tem este nome em sua homenagem.
No início do século XVII, inventou um dispositivo chamado Ossos de Napier que são tabelas de multiplicação gravadas em bastão, permitindo multiplicar e dividir de forma automática, o que evitava a memorização da tabuada, e que trouxe grande auxílio ao uso de logaritmos, em execução de operações aritméticas como multiplicações e divisões longas.
Idealizou também uma calculadora, com cartões, que permitia a realização de multiplicações, que recebeu o nome de Estrutura de Napier.

A Paleontologia nasceu há 229 anos...

 
Jean Léopold Nicolas Frédéric, Baron Cuvier (Montbéliard, 23 August 1769 – Paris, 13 May 1832), known as Georges Cuvier, was a French naturalist and zoologist, sometimes referred to as the "founding father of paleontology". Cuvier was a major figure in natural sciences research in the early 19th century and was instrumental in establishing the fields of comparative anatomy and paleontology through his work in comparing living animals with fossils. 

  

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The Institut de France was founded in the same year, and he was elected a member of its Academy of Sciences. On 4 April 1796 he began to lecture at the École Centrale du Pantheon and, at the opening of the National Institute in April, he read his first paleontological paper, which subsequently was published in 1800 under the title Mémoires sur les espèces d'éléphants vivants et fossiles. In this paper, he analyzed skeletal remains of Indian and African elephants, as well as mammoth fossils, and a fossil skeleton known at that time as the 'Ohio animal'.

Cuvier's analysis established, for the first time, the fact that African and Indian elephants were different species and that mammoths were not the same species as either African or Indian elephants, so must be extinct. He further stated that the 'Ohio animal' represented a distinct and extinct species that was even more different from living elephants than mammoths were. Years later, in 1806, he would return to the 'Ohio animal' in another paper and give it the name, "mastodon".

In his second paper in 1796, he described and analyzed a large skeleton found in Paraguay, which he would name Megatherium. He concluded this skeleton represented yet another extinct animal and, by comparing its skull with living species of tree-dwelling sloths, that it was a kind of ground-dwelling giant sloth.

Together, these two 1796 papers were a seminal or landmark event, becoming a turning point in the history of paleontology, and in the development of comparative anatomy, as well. They also greatly enhanced Cuvier's personal reputation and they essentially ended what had been a long-running debate about the reality of extinction.

 

A Rainha D.ª Maria II nasceu há 206 anos

   
D.ª Maria II de Portugal, de nome nome completo: Maria da Glória Joana Carlota Leopoldina da Cruz Francisca Xavier de Paula Isidora Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga de Bragança (Rio de Janeiro, 4 de abril de 1819 - Lisboa, 15 de novembro de 1853) foi rainha de Portugal de 1834 a 1853. 
  

Bandeira monárquica constitucional de Portugal, cujo primeiro exemplar foi bordado pela Rainha D.ª Maria II
  
Era filha do Rei D. Pedro IV de Portugal (Imperador do Brasil como D. Pedro I) e da arquiduquesa Dona Leopoldina de Áustria e irmã mais velha de D. Pedro II, segundo imperador brasileiro, também filho de Pedro IV com Leopoldina. Foi cognominada de A Educadora ou A Boa Mãe, em virtude da aprimorada educação que dispensou aos seus filhos. Maria da Glória era loira, de pele muito fina, e olhos azuis como a mãe austríaca. Foi a 31.ª Rainha de Portugal e dos Algarves aquando da abdicação do pai, de 1826 a 1828, e de 1834 a 1853.
  
Ceptro do dragão, feito para a aclamação da rainha Maria II, simbolizando a Coroa de Portugal, a carta constitucional de 1826, e um dragão, emblemático da Casa de Bragança
   

Maurice de Vlaminck nasceu há 149 anos

André Derain (esquerda) e Vlaminck (direita), 1942

  

Maurice de Vlaminck (Paris, 4 de abril de 1876 - Rueil-la-Gadelière, 11 de outubro de 1958) foi um pintor francês. Ao lado de André Derain e Henri Matisse, é considerado um dos principais artistas do movimento fauvista, caracterizado pela distorção das formas e das cores em suas obras.

O pintor é considerado um dos mais audazes do fauvismo no exagero das formas e das cores. De Vlaminck pinta paisagens não-realistas, colorindo-as com amarelos e vermelhos que se contrastam violentamente. Não se assemelha a pintura subtil de Monet e nem às faces macias das mulheres de Renoir.
 
Maurice de Vlaminck. The River Seine at Chatou, 1906, Metropolitan Museum of Art
    

Bateaux sur la Seine), 1905-06
  

Muddy Waters nasceu há cento e doze anos...

    
McKinley Morganfield ou Muddy Waters (Condado de Issaquena, Mississippi, 4 de abril de 1913 - Westmont, Illinois, 30 de abril de 1983) foi um músico de blues norte-americano, considerado o pai dos Chicago Blues. Foi considerado o 49º melhor guitarrista de todos os tempos pela revista norte-americana Rolling Stone.
    
 

Marguerite Duras nasceu há cento e onze anos...


  

Marguerite Duras, pseudónimo de Marguerite Donnadieu (Saigão, atual Cidade de Ho Chi Minh, 4 de abril de 1914 - Paris, 3 de março de 1996) foi uma romancista, novelista, roteirista, poetisa, diretora de cinema e dramaturga francesa, sendo considerada uma das principais vozes femininas da literatura do século XX na Europa.

  

Francisco Marto morreu há 106 anos...

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Francisco de Jesus Marto (Aljustrel, Fátima, 11 de junho de 1908 - Ourém, 4 de abril de 1919) foi um dos três pastorinhos que afirmou ter visto Nossa Senhora, na Cova da Iria, em Fátima, entre 13 de maio e 13 de outubro de 1917.
Foi beatificado pelo Papa João Paulo II, no dia 13 de maio de 2000, no Santuário de Fátima, e foi canonizado pelo Papa Francisco, no mesmo local, no dia 13 de maio de 2017, por ocasião das celebrações do centenário das Aparições de Fátima.
  
Biografia
Filho mais velho de Manuel Pedro Marto e de sua mulher Olímpia de Jesus dos Santos, Francisco foi batizado na Igreja Paroquial de Fátima e era uma criança típica do Portugal rural da época. Como não era obrigatório, não frequentava a escola e trabalhava como pastor, em conjunto com a sua irmã Jacinta Marto e a sua prima Lúcia dos Santos. Após os eventos que viriam a ser conhecidos como as aparições de Fátima, Francisco ingressou no ensino primário, mas acabou por deixar de assistir às aulas. 
De acordo com as memórias de Lúcia, Francisco era um rapaz muito dado, mas calmo, e gostava de música, o qual mostrava habilidade no pífaro. Sendo muito independente nas opiniões, era, no entanto, pacificador, e mostrava-se muito respeitoso pelas pessoas. Conta a sua prima que até os animais não escapavam à sua caridade.
Na sequência das aparições marianas, o comportamento dos dois irmãos alterou-se e desde então Francisco passou a preferir rezar sozinho. Marcado pelas palavras de Nossa Senhora para "que não ofendam mais a Deus", ele retirava-se na solidão "para consolar Jesus pelos pecados do mundo".
As três crianças, particularmente o Francisco, tinham o costume de praticar mortificações e penitências, mas que Nossa Senhora, numa das suas aparições, pedira moderação. Contudo, como penitência, Francisco deixara de ir à escola e escondia-se para fazer reparação pelos pecadores. É possível que os prolongados jejuns o tenham enfraquecido a ponto de sucumbir à epidemia gerada pela pneumónica que varreu a Europa em 1918, em consequência da Primeira Guerra Mundial. Ele acabou por falecer em casa em 1919. O seu corpo encontra-se sepultado na Basílica de Nossa Senhora do Rosário em Fátima.
Francisco e a irmã Jacinta Marto foram beatificados pelo Papa João Paulo II em 13 de maio de 2000. O seu dia festivo é 20 de fevereiro. A sua canonização realizada pelo Papa Francisco ocorreu no dia 13 de maio de 2017, por ocasião das celebrações do Centenário das Aparições de Fátima
    
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Martin Luther King foi assassinado há cinquenta e sete anos...

    
Martin Luther King Jr. (Atlanta, 15 de janeiro de 1929 - Memphis, 4 de abril de 1968) foi um pastor protestante e ativista político dos Estados Unidos. Tornou-se um dos mais importantes líderes do movimento dos direitos civis dos negros nos Estados Unidos, e no mundo, com uma campanha de não violência e de amor ao próximo.
Um pastor batista, King tornou-se um ativista dos direitos civis no início de sua carreira. Ele liderou em 1955 o boicote aos autocarros de Montgomery e ajudou a fundar a Conferência da Liderança Cristã do Sul (SCLC), em 1957, servindo como o seu primeiro presidente. Os seus esforços levaram à Marcha sobre Washington de 1963, onde ele fez o seu famoso discurso "I Have a Dream".
Em 14 de outubro de 1964 King recebeu o Prémio Nobel da Paz pelo o combate à desigualdade racial através da não violência. Nos próximos anos que antecederam a sua morte, ele expandiu seu foco para incluir a pobreza e a Guerra do Vietname, com um discurso de 1967 intitulado "Além do Vietname".
King foi assassinado em 4 de abril de 1968, em Memphis, Tennessee. Ele recebeu, postumamente, a Medalha Presidencial da Liberdade, em 1977, e a Medalha de Ouro do Congresso, em 2004; o Dia de Martin Luther King, Jr. foi estabelecido como feriado federal dos Estados Unidos em 1986. Centenas de ruas nos EUA também foram renomeadas em sua homenagem.
      
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Assassinato
Martin Luther King era odiado por muitos segregacionistas do sul, o que culminou no seu assassinato, no dia 4 de abril de 1968, momentos antes de uma marcha, num hotel da cidade de Memphis. James Earl Ray confessou o crime, mas, anos depois, repudiou a sua confissão. Encontra-se sepultado no Centro Martin Luther King Jr., Atlanta, Fulton County, Geórgia nos Estados Unidos. A viúva de King, Coretta Scott King, em conjunto com o resto da família do líder, venceu um processo civil contra Loyd Jowers, um homem que armou um escândalo ao dizer que lhe tinham oferecido 100.000 dólares pelo assassinato de King.
    

Zulfikar Ali Bhutto foi executado há 46 anos...


Zulfikar Ali Bhutto (Larkana, 5 de janeiro de 1928 - Rawalpindi, 4 de abril de 1979) foi um político paquistanês. Líder do Partido Popular do Paquistão (Pakistan People's Party - PPP), Bhutto foi presidente do Paquistão entre 1971 e 1973 e primeiro-ministro entre 1973 e 1977. Ele era pai da já falecida primeira ministra paquistanesa Benazir Bhutto

 

Vida

Ali Bhutto assumiu a presidência do Paquistão em 1971, logo após a derrota do país na Terceira Guerra Indo-Paquistanesa. Desde que assumiu o poder, Bhutto deu início a um vasto programa de nacionalizações, principalmente da indústria de base, e a um ambicioso projeto de reforma agrária. Todos os bancos foram nacionalizados em janeiro de 1974. Os militares foram alijados dos cargos de decisão política, mas a parcela do orçamento destinada à defesa nacional foi ampliada para 6% do PIB. Não obstante, as iniciativas de Bhutto geraram descontentamento, em especial entre os empresários, ressentidos com as nacionalizações, e entre os religiosos islâmicos, que rejeitavam a política de tendência socialista.

Em 1972, o serviço de informações paquistanês descobriu que a Índia estava perto de desenvolver uma bomba nuclear. Em reação, Bhutto formou um grupo de engenheiros com o propósito de fazer o mesmo. Em 1973, com a adoção de uma nova constituição, de corte federalista, os poderes do Estado foram transferidos para o primeiro-ministro, para cujo cargo a Assembleia Nacional elegeu Bhutto. Em 1974, após o bem sucedido teste nuclear indiano, Bhutto prometeu que o Paquistão teria a sua bomba.

Durante o governo Bhutto, uma séria revolta ocorrida no Baluchistão foi reprimida com o provável auxílio do da Pérsia, temeroso de que a rebelião contaminasse a província iraniana de Sistão-Baluchistão.

Nas eleições gerais de 1977 - o segundo pleito geral da história do Paquistão - nove partidos de oposição aliaram-se contra o PPP. O resultado, porém, favoreceu o o partido de Bhutto, que elegeu 150 deputados numa assembleia de 200 assentos. A oposição contestou violentamente os resultados, que teriam sido marcados, alegava, pela fraude e coação. Estalaram então manifestações e distúrbios no país. Frente a esta situação, o general Muhammad Zia-ul-Haq decidiu impor a lei marcial no Paquistão, em 5 de julho de 1977, e destituiu Ali Bhutto do cargo de primeiro-ministro.

Ali Bhutto foi preso, julgado e condenado à morte na forca, pelo suposto assassinato do pai de um dissidente do PPP. 

 

Gloria Swanson morreu há 42 anos...

      
Gloria Josephine Mae Swanson (Chicago, 27 de março de 1899 - Nova Iorque, 4 de abril de 1983) foi uma atriz norte-americana.
Estreou no cinema, como figurante, no filme The Song of Soul, em 1914. Atuou em diversas comédias de Mack Sennett e, nos anos 20, já era uma estrela do cinema mudo. Em 1922 atuou no filme mudo Beyond the Rocks, com Rodolfo Valentino, filme que esteve perdido durante muito tempo e só foi reencontrado em 2004, numa coleção privada na Holanda.
Personificou mulheres extravagantes e seguras, que agiam segundo os seus sentimentos e a sua lógica. Como estrela importante de Hollywood, conseguiu manter a popularidade com o advento do cinema sonoro, com filmes como The Trespasser (1929) e What a Widow! (1930).
Em 1950, atuou em Crepúsculo dos deuses, dirigida por Billy Wilder, onde interpretou "Norma Desmond", uma atriz do cinema mudo incapaz de aceitar o esquecimento. Após alguns projetos no teatro e no rádio, Gloria Swanson interpretou-se a si mesma no seu último filme, Aeroporto 75, de 1975.
A atriz deixou o cinema em 1932 e tornou-se uma mulher de negócios, mas voltou a filmar posteriormente, quando a convidavam para um papel que lhe agradasse.
Na vida privada, ficou famosa pelos seus sete casamentos, que despertaram sempre o interesse dos media e pelo seu namoro com Joseph Kennedy, patriarca dos Kennedy (e pai do presidente John F. Kennedy). Ela teve três filhos: Gloria Swanson Somborn, nascida em 1920, adotou Joseph Patrick Swanson, nascido em 1922, e Michelle Bridget Farmer, nascida em 1932.
Tem duas estrelas na Calçada da Fama, uma em 6748 Hollywood Boulevard, por causa da carreira no cinema, e outra, em 6301 Hollywood Boulevard, por causa da atuação na televisão.
  

Salgueiro Maia morreu há trinta e três anos...

(imagem daqui)

    

Fernando José Salgueiro Maia (Castelo de Vide, 1 de julho de 1944 - Lisboa, 4 de abril de 1992), foi um militar português.

     
Biografia
Salgueiro Maia, como se tornou conhecido, foi um dos distintos capitães do Exército Português, que liderou as forças revolucionárias durante a Revolução dos Cravos, que marcou o final da ditadura. Filho de um ferroviário, Francisco da Luz Maia, e de sua mulher Francisca Silvéria Salgueiro, frequentou a Escola Primária em São Torcato, Coruche, mudando-se mais tarde para Tomar, vindo a concluir o ensino secundário no Liceu Nacional de Leiria (hoje Escola Secundária de Francisco Rodrigues Lobo). Depois da revolução, viria a licenciar-se em Ciências Políticas e Sociais, no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, em Lisboa.
Em outubro de 1964, ingressa na Academia Militar, em Lisboa e, acabado o curso, apresenta-se na Escola Prática de Cavalaria (EPC), em Santarém, para frequentar o tirocínio. Foi comandante de instrução em Santarém. Integrou uma companhia de comandos na então guerra colonial.
Em 1973 iniciam-se as reuniões clandestinas do Movimento das Forças Armadas e, Salgueiro Maia, como Delegado de Cavalaria, integra a Comissão Coordenadora do Movimento. Depois do 16 de Março de 1974 e do «Levantamento das Caldas», foi Salgueiro Maia, a 25 de Abril desse ano, quem comandou a coluna de blindados que, vinda de Santarém, montou cerco aos ministérios do Terreiro do Paço forçando, já no final da tarde, a rendição de Marcelo Caetano, no Quartel do Carmo, que entregou a pasta do governo a António de Spínola. Salgueiro Maia escoltou Marcelo Caetano ao avião que o transportaria para o exílio no Brasil.
A 25 de novembro de 1975 sai da EPC, comandando um grupo de carros às ordens do Presidente da República. Será transferido para os Açores, só voltando a Santarém em 1979, onde ficou a comandar o Presídio Militar de Santarém. Em 1984 regressa à EPC.
A 24 de setembro de 1983 recebe a Grã-Cruz da Ordem da Liberdade, e, a título póstumo, o grau de Grande-Oficial da Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito a 28 de junho de 1992 e em 2007 a Medalha de Ouro de Santarém. Recusou, ao longo dos anos, ser membro do Conselho da Revolução, adido militar numa embaixada à sua escolha, governador civil do distrito de Santarém e pertencer à casa Militar da Presidência da República. Foi promovido a major em 1981 e, posteriormente, a Tenente-Coronel.
Em 1989 foi-lhe diagnosticada uma doença cancerosa que, apesar das intervenções cirúrgicas no ano seguinte e em 1991, o vitimaria, a 4 de abril de 1992.
 
Madrugada de 25 de Abril de 74, parada da Escola Prática de Cavalaria, em Santarém:
"Meus senhores, como todos sabem, há diversas modalidades de Estado. Os estados sociais, os corporativos e o estado a que chegámos. Ora, nesta noite solene, vamos acabar com o estado a que chegámos! De maneira que, quem quiser vir comigo, vamos para Lisboa e acabamos com isto. Quem for voluntário, sai e forma. Quem não quiser sair, fica aqui!"
 
Todos os 240 homens que ouviram estas palavras, ditas da forma serena mas firme, tão característica de Salgueiro Maia, formaram de imediato à sua frente. Depois seguiram para Lisboa e marcharam sobre a ditadura.
  

 

Monumento ao Capitão Salgueiro Maia em Santarém

 
A Salgueiro Maia
  
  
Aquele que na hora da vitória
respeitou o vencido

... Aquele que deu tudo e não pediu a paga
  
Aquele que na hora da ganância
Perdeu o apetite
  
Aquele que amou os outros e por isso
Não colaborou com a sua ignorância ou vício
  
Aquele que foi «Fiel à palavra dada à ideia tida»
como antes dele mas também por ele
Pessoa disse


  
   
Sophia de Mello Breyner Andresen

Mouzinho da Silveira morreu há 176 anos...


José Xavier Mouzinho da Silveira (Castelo de Vide, 12 de julho de 1780Lisboa, 4 de abril de 1849) foi um estadista, jurisconsulto e político português e uma das personalidades maiores da revolução liberal, operando, com a sua obra de legislador, algumas das mais profundas modificações institucionais nas áreas da fiscalidade e da justiça. Preso durante a Abrilada, tornou-se intransigente defensor da Carta Constitucional pelo que teve de se exilar em 1828. Regressou ao Parlamento em 1834 para defender a sua obra legislativa, mas exilou-se de novo em 1836. Retirou-se da vida política durante os seus últimos dez anos de vida.


Mouzinho da Silveira nasceu a 12 de julho de 1780 em Castelo de Vide, filho de uma família de abastados proprietários rurais. Depois de aprender as primeiras letras e o latim, parte para a Coimbra em outubro de 1796, onde, até junho do ano seguinte, frequenta os preparatórios para entrar no Curso de Leis, no qual se matricula em outubro de 1797. Sai formado a 10 de julho de 1802. O pai falecera em maio de 1799, assumindo desde então Mouzinho, o filho mais velho, a sua independência económica. Mouzinho manterá um registo completo das suas receitas e despesas pessoais que incluirá no seu esboço autobiográfico.
Regressado a Castelo de Vide, ocupa os anos de 1803 e 1804 em tarefas relacionadas com a gestão do património familiar, particularmente em demandas resultantes do falecimento de sua avó materna. Em finais de 1804 parte para Lisboa onde na Corte sustenta até 1807, com êxito, a continuação naquele foro das demandas referentes ao património familiar. Foi testemunha ocular da entrada em Lisboa do exército invasor francês comandado por Junot, em novembro de 1807.
Terminadas as demandas que o trouxeram a Lisboa, Mouzinho da Silveira opta por não regressar a Castelo de Vide e ingressa na magistratura. Tomou posse a 1 de março de 1809 do lugar de juiz de fora de Marvão, localidade onde reside nos três anos subsequentes, participando ativamente nos preparativos para defesa daquela praça contra a ameaça napoleónica. Terminado o mandato, parte para Lisboa a 15 de outubro de 1812.
Despachado juiz de fora de Setúbal toma posse do cargo a 29 de maio de 1813, permanecendo naquele cargo até 22 de novembro de 1816. Terá exercido desde 2 de maio de 1814 as funções de juiz do Tombo dos Bens da Casa Real no termo de Lisboa.
Regressando a Lisboa, Mouzinho é nomeado Provedor da Comarca de Portalegre. Chegado a Portalegre a 21 de janeiro de 1817, toma posse do cargo de Provedor a 5 de março, mantendo-se nele até 2 de janeiro de 1821. Concorreu às eleições de 1820, não tendo sido eleito.
Em fevereiro de 1821 foi encarregado da diligência de arrecadação da Fazenda em Estremoz e de visitar as comarcas de Évora e Ourique a respeito de determinar o estado da arrecadação pública em todos os ramos, diligências que não cumpriu por ter sido despachado, a 11 de abril, administrador-geral da Alfândega Grande do Açúcar, em Lisboa, cargo de que tomou posse a 15 de maio.
Sendo administrador da Alfândega foi nomeado, a 28 de maio de 1823, Ministro da Fazenda. Sobrevindo de imediato a Vilafrancada, Mouzinho foi confirmado no lugar de Ministro por decreto de 31 de maio, sendo logo demitido por Decreto de 19 de junho. Sobre aquele nomeação escreve Mouzinho: Sendo administrador da Alfândega fui obrigado muito contra a minha vontade a ser Ministro da Fazenda no dia 29 de Maio de 1823, e sobrevindo o restabelecimento da monarquia absoluta, tive a minha demissão no dia 15 e voltei para o emprego da Alfândega, conservado nas honras de Ministro (Mouzinho da Silveira, Obras, volume I, p. 302). Nesta curta passagem pelo Governo, Mouzinho conseguiu apenas ver promulgado o Decreto de 12 de junho de 1823, revogando os impostos e décimas especiais que haviam sido estabelecidos por lei de março daquele ano.
Na sequência da Abrilada, Mouzinho é preso a 30 de abril de 1824. Encerrado no Castelo de São Jorge, ali permanece até 14 de maio, data em que é libertado em conjunto com outros presos políticos.
Por Decreto de 8 de agosto de 1825, Mouzinho foi elevado às honras de fidalgo cavaleiro da Casa Real.
Manteve atividade na área da fiscalidade, sendo nomeado em 12 de novembro de 1825 membro da junta encarregada de elaborar um regimento da alfândega geral que se pretendia criar em Lisboa. Participa ainda nos trabalhos das juntas encarregues de propor a revisão dos tratados de 1810 com o Reino Unido e de 1825 com o Brasil.
Nas eleições de outubro de 1826 é eleito deputado pelo Alentejo, integra a Comissão da Fazenda da Câmara dos Deputados, centrando a sua atividade parlamentar em matérias de fiscalidade e de gestão do património nacional.
Sentindo necessidade de se exilar, em março de 1828 pediu licença para viajar por um ano, saindo de Lisboa a 3 de abril e chegando a Paris a 15 do mesmo mês. Permanecerá em Paris até 1832, desenvolvendo estudos sobre fiscalidade e mantendo intensa troca epistolar com amigos e familiares em Portugal. Durante este período a sua situação patrimonial começa a degradar-se seriamente, reflexo da sua ausência e da profunda crise económica que afeta Portugal. A esposa e o filho ficarão definitivamente em Paris, já que Mouzinho insiste que este receba uma educação que deveria incluir conhecimentos de línguas (incluindo o alemão) e de química e outras ciências que então não estavam disponíveis em Portugal. Encaminha o filho para a indústria da tanoaria e da química, não conseguindo contudo, apesar da tanoaria de que foram sócios, recuperar nunca o desafogo financeiro que buscava.
Foi nomeado em 7 de fevereiro de 1831 membro da comissão consultiva que substituiu o Conselho de Estado junto da Regência em nome de D. Maria. A 6 de junho do mesmo ano foi convocado para fazer parte, como membro da Comissão da Fazenda da Câmara dos Deputados, da comissão encarregue de angariar os fundos e obter os empréstimos necessários a subsidiar a causa liberal.
Estando em Paris foi convocado para acompanhar D. Pedro IV na sua campanha pela implantação do liberalismo em Portugal, saindo daquela cidade a 25 de janeiro de 1832 com destino à ilha Terceira, para onde embarcou em Belle-Isle.
Tomou posse do cargo de Ministro e Secretário de Estado dos Negócios da Fazenda e interino dos Negócios Eclesiásticos e da Justiça, em Angra, a 2 de março de 1832. A 23 de abril de 1832 acompanha D. Pedro IV de Angra para Ponta Delgada, cidade de onde, a 27 de junho, parte com a força expedicionária a caminho do Mindelo. Enquanto nos Açores vê promulgados 24 Decretos e uma Portaria por si propostos e reformula toda a administração das ilhas.
Desembarca no Mindelo a 8 de julho, seguindo para o Porto, onde é cercado pelas forças de D. Miguel. Durante a sua permanência no Porto prossegue a promulgação das suas reformas, sendo publicados mais 20 Decretos e uma Portaria.
A 9 de agosto, em completo desacordo com o andamento das finanças públicas, particularmente com os empréstimos obtidos por Palmela, e acossado pelos seus correligionários que o acusavam de radicalismo e insensatez, pede a demissão dos cargos que ocupava, demissão que lhe foi concedida a 3 de dezembro de 1832 por Decreto de D. Pedro IV.
Abandonou o Ministério exatamente 9 meses depois de ter sido nomeado, deixando como legado 44 Decretos e duas Portarias que lançam as bases da moderna fiscalidade portuguesa e introduziram uma profunda reforma no sistema judiciário. Neste curto espaço de tempo, e em plena guerra civil, Mouzinho afirmou-se como uma das personalidades dominantes do liberalismo em Portugal. Impostos há, como o da sisa, que até há pouco se mantiveram no essencial semelhantes ao que por ele foi estabelecido. A ele se deve a fundação do Supremo Tribunal de Justiça e a estruturação do Ministério Público.
Durante o mês de dezembro de 1832 e o mês de janeiro de 1833 é encarregue de obter fundos para as forças liberais, participando num cruzeiro à Barra de Lisboa (a cidade estava ainda na posse das forças afetas a D. Miguel) e desenvolvendo atividades em Vigo. Com o aprofundar da sua discordância em relação à condução das finanças públicas, Mouzinho é demitido das suas funções de angariação de fundos e nomeado Diretor da Alfândega. Contudo, parte de novo para o exílio em Paris a 19 de março de 1833.
Regressado a Portugal, a 11 de setembro de 1834 entra para a Câmara dos Deputados, aí permanecendo, com algumas intermitências, até 1836, sempre na defesa intransigente da legislação da sua autoria e mantendo uma constante intervenção em matérias de fazenda pública. Nas eleições de 1835 foi reeleito deputado pelo Alentejo.
A 16 de agosto de 1836 recusa-se a jurar a Constituição de 1822 e demite-se de Diretor da Alfândega. Foi preso e quando libertado exila-se novamente para França.
Regressa a Portugal em 1839, entrando para a Câmara dos Deputados a 15 de fevereiro desse ano. Permanece naquela Câmara até 1840, novamente intervindo em matérias de fazenda pública.
Em 1842 candidata-se a deputado pelo Alentejo, perdendo a eleição por 2 votos. A 1 de dezembro de 1844 Mouzinho é encarregue de elaborar um regulamento geral das alfândegas.
A sua situação financeira pessoal parece melhorar em 1846, mas as expectativas colocadas no filho são goradas e a sua saúde vai-se deteriorando. A esposa permanece em Paris.
José Xavier Mouzinho da Silveira morreu em Lisboa, a 4 de abril de 1849, sendo o seu corpo transladado, em execução da sua última vontade, para a freguesia da Margem, concelho de Gavião, onde lhe foi levantado em 1875, por subscrição do Jornal do Comércio, um monumento. Do monumento consta uma escultura da autoria de Célestin Anatole Calmels.
Na Sala dos Passos Perdidos, Palácio de São Bento, Mouzinho da Silveira é homenageado numa pintura, a óleo, de Columbano Bordalo Pinheiro. Também, no Salão Nobre da Câmara Municipal de Lisboa, Mouzinho figura numa pintura a óleo de José Rodrigues executada em 1866. O Museu Grão-Vasco, em Viseu, possui um retrato de Mouzinho, da autoria de Columbano.
No segundo centenário do seu nascimento (1980) foi colocado em Castelo de Vide, sua terra natal, um monumento comemorativo. Em muitas cidades do país existem arruamentos denominados em sua memória, o mesmo acontecendo com estabelecimentos escolares no Corvo, com a Escola Básica Integrada Mouzinho da Silveira, e em Portalegre, com a Escola Secundária Mouzinho da Silveira.
  

O Sismo de Baja California foi há quinze anos

 
Magnitude 7.2  MW
Data 4 de abril de 2010
Zonas atingidas  México
 Estados Unidos
Vítimas 2 mortos, mais de 200 feridos

O Sismo de Baja California de 2010 ocorreu no estado mexicano de Baja California a 4 de abril de 2010, às 22.40 (UTC). O hipocentro do sismo situou-se a 10 quilómetros de profundidade e o epicentro localizou-se nas coordenadas 32.1° N, 115.3° W, a 60 quilómetros a sudeste da capital do estado, Mexicali, perto da fronteira com os Estados Unidos da América, numa zona onde vivem 900 mil habitantes, e a cerca de 175 quilómetros a leste-sudeste de Tijuana, onde o sismo foi sentido por cerca de 40 segundos, fazendo tremer alguns prédios e provocando o corte de energia elétrica nalgumas áreas da cidade.

Inicialmente o Serviço Geológico dos Estados Unidos indicou a magnitude do sismo como sendo de 6,9, mas posteriormente modificou para 7,2 graus .

Este sismo foi o mais forte registado na região desde 1992, quando outro abalo atingiu uma magnitude de 7,3 na escala de Richter. 

 

Música para recordar que hoje é o Dia do Antigo Estudante de Coimbra...

quinta-feira, abril 03, 2025

Alguns terroristas da Al Qaeda fizeram-se explodir em Madrid há vinte e um anos

Daños en la vivienda de Leganés como consecuencia de la explosión suicida del comando terrorista que se encontraba atrincherado
   
Los atentados del 11 de marzo de 2004 (conocidos también por el numerónimo 11-M) fueron una serie de ataques terroristas en cuatro trenes de la red de Cercanías de Madrid llevados a cabo por una célula de terroristas yihadistas, tal como reveló la investigación policial y judicial.
      
(...)
   
Hechos relacionados posteriores
En la tarde del 13 de marzo una llamada efectuada a la televisión regional de Madrid Telemadrid permitió localizar en una papelera un vídeo en el que un hombre con acento marroquí, que afirmaba ser Abu Dujan al Afgani, posteriormente condenado por estos atentados, autodenominándose portavoz militar de Al Qaeda en Europa, reivindicaba su autoría.
El 3 de abril de 2004, la policía localizó y rodeó a varios miembros del comando terrorista en Leganés. Al verse acorralados, sus miembros se suicidaron haciendo estallar el piso en el que se habían atrincherado - siendo esto el primer atentado suicida de Europa - cuando los Geos iniciaban el asalto. En esta acción murió un agente del grupo policial, además de todos los miembros de la célula islamista allí presentes.
     

O astrónomo Hermann Carl Vogel nasceu há 184 anos


Vogel foi pioneiro no uso da espectroscopia na astronomia, tendo aplicado este instrumento para analisar quimicamente atmosferas planetárias e para determinar o período de rotação do sol pelo efeito Doppler.

Em 1882, Vogel tornou-se diretor do Instituto de Astrofísica de Potsdam, tendo sido primariamente conhecido por uma descoberta ali feita em 1890. Vogel descobriu que o espectro de certas estrelas mudava com o tempo, mudando para o vermelho e depois para o azul. Vogel interpretou que a estrela estava afastando-se da Terra e movendo em direção à Terra, respetivamente, com o resultante efeito Doppler possibilitando a Vogel a sua conclusão. As estrelas aparentavam orbitar em torno de um centro de massa comum, e portanto, eram estrelas binárias. Porém, a observação visual de cada estrela componente não era possível através do telescópio, portanto, tais estrelas foram chamadas de binárias espetroscópicas.

Vogel descobriu que Algol é uma estrela binária pelo efeito Doppler


Portugal aprova moratório de mineração no fundo do mar...

Portugal faz história: é o primeiro país a proibir a mineração no fundo do mar

 


 

A decisão está a ser elogiada pelas organizações ambientalistas, apesar de a lei não prever a renovação automática da moratória defendida pelos ativistas.

A partir desta terça-feira, entrou em vigor a moratória sobre a mineração em mar profundo em águas portuguesas, tornando Portugal o primeiro país a consagrar em lei a proteção dos fundos marinhos contra esta atividade extrativa de elevado impacto ambiental.

O diploma, promulgado pelo Presidente da República a 21 de março, foi publicado esta segunda-feira no Diário da República.

A moratória, que se estenderá até 2050, foi aprovada pelo Parlamento no dia 14 de março, através de um texto final resultante de projetos de lei do PAN, PSD, Livre e PS.

A medida contou com votos contra do Chega e da Iniciativa Liberal, mas recebeu elogios de organizações ambientalistas como a WWF Portugal, Sciaena e Sustainable Ocean Alliance (SOA).

A medida contou com votos contra do Chega e da Iniciativa Liberal, mas recebeu elogios de organizações ambientalistas como a WWF Portugal, Sciaena e Sustainable Ocean Alliance (SOA).

A mineração em mar profundo visa a extração de metais preciosos encontrados em nódulos no fundo do oceano, como cobalto e níquel, essenciais para a transição energética e fabrico de baterias de carros elétricos.

No entanto, os impactos ambientais desta atividade são amplamente desconhecidos e podem ser devastadores para a biodiversidade marinha.

Portugal assume assim um papel de liderança na defesa dos oceanos, juntando-se às recomendações científicas e aos apelos de várias organizações internacionais para uma “pausa precaucionária” na mineração submarina.

Outros territórios, como o Havai e a Região Autónoma dos Açores, também adotaram medidas semelhantes.

 

Lacuna na Lei

Apesar do avanço histórico, algumas recomendações do Conselho Nacional do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (CNADS) não foram incluídas na lei, como a possibilidade de renovação automática da moratória por mais 10 anos caso a ciência não disponha de informação suficiente sobre os impactos da mineração.

Em declarações à ONU News, Tiago Pitta e Cunha, presidente executivo da Fundação Oceano Azul, celebrou a decisão, afirmando que Portugal ganhará “créditos” na agenda internacional de proteção dos oceanos.

“Portugal está neste momento numa crise política, vai haver eleições, e eu tenho a certeza que o próximo governo, seja ele qual for, não vai poder mudar a posição do país relativamente à moratória para a mineração submarina, porque ela só pode ser alterada por lei do parlamento”, explicou Pitta e Cunha.

Que essa notícia corra o mundo“, declarou, enfatizando a necessidade de travar o que chamou de “última irresponsabilidade da espécie humana”.

 

in ZAP