domingo, novembro 03, 2024
Hoje é dia de ouvir a eterna canção da Academia de Coimbra...
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sábado, novembro 02, 2024
Hoje é dia de recordar Pasolini...
Supplica a mia madre
E' difficile dire con parole di figlio
ciò a cui nel cuore ben poco assomiglio.
Tu sei la sola al mondo che sa, del mio cuore,
ciò che è stato sempre, prima d'ogni altro amore.
Per questo devo dirti ciò ch'è orrendo conoscere:
è dentro la tua grazia che nasce la mia angoscia.
Sei insostituibile. Per questo è dannata
alla solitudine la vita che mi hai data.
E non voglio esser solo. Ho un'infinita fame
d'amore, dell'amore di corpi senza anima.
Perché l'anima è in te, sei tu, ma tu
sei mia madre e il tuo amore è la mia schiavitù:
ho passato l'infanzia schiavo di questo senso
alto, irrimediabile, di un impegno immenso.
Era l'unico modo per sentire la vita,
l'unica tinta, l'unica forma: ora è finita.
Sopravviviamo: ed è la confusione
di una vita rinata fuori dalla ragione.
Ti supplico, ah, ti supplico: non voler morire.
Sono qui, solo, con te, in un futuro aprile…
in Poesia in forma di rosa (1964) - Pier Paolo Pasolini
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Musica para Día de los muertos...!
La Llorona - Coco
Ay, de mí, llorona, llorona de azul celeste
Y aunque la vida me cueste, llorona, no dejaré de quererte
No dejaré de quererte
Me subí al pino más alto, llorona, a ver si te divisaba
Como el pino era tierno, llorona, al verme llorar, lloraba
Ay, de mí, llorona, llorona, llorona de azul celeste
Ay, de mí, llorona, llorona, llorona de azul celeste
Y aunquе la vida me cueste, llorona, no dеjaré de quererte
Y aunque la vida me cueste, llorona, no dejaré de quererte
No dejaré de quererte
No dejaré de quererte
Ay, ay, ay
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Poema para recordar um aniversariante de hoje...
A Teixeira de Pascoais
1
Tudo a noite transforma.
A verdade das coisas está perto
E, o silencio fala
Com as sombras da nossa alma, iguais
As sombras dum jardim lunar
Com árvores e flores
Que refletem nossa paisagem íntima.
Imagem do silêncio,
Ó fonte do meu sonho, recolhida
E imersa na penumbra ...
Longe, uma tristeza irmã abre-me os braços
Onde tudo me diz
O sentido da vida!
2
Lá vem a noite... As sombras
Invadem já meu coração sozinho,
Tocado de mistério e de silêncio,
Ferido de remorso e nostalgia.
Lá vem a noite, e traz consigo
O abandono absoluto, o esquecimento,
O contacto mais íntimo das coisas
Que nos povoam e sobressaltam.
Lá vem a noite... E eu, desamparado,
Defronto enigmas e desfio lembranças
Da vida vã, dispersa... Mas súbito
Uma outra voz acalma o coração,
Cresce da sombra, iluminada e pura!
3
Um fio de música
Que me liberte
Do peso escuro
Que trago em mim!
Um fio de música
Que me transmita
(E a alma inunde),
Mãe, teu perdão!
Um fio de música
Que vã ao fundo
Do ser dorido,
Qual uma bênção
E sagre e embale
Meu coração
Das trevas preso:
Um fio de luz
Que me redima
Daquele instante
E varra, afaste
A vil lembrança!
Um fio de música
A dar-me alento
De olhar de frente
A luz do dia!
4
Ave ferida, minha alma
Necessita de silêncio
Para voar liberta da aridez dos dias,
E vai morrendo ausente
Da luz do alto onde quisera
Pairar sem nome e sem destino ...
Ave ferida e deserta
De esperanças, vai ficando
Saudosa dos longes, da distância,
E suas asas retraem-se, doridas,
De encontro às grades frias, lisas,
Dum cárcere obscuro!
Ave ferida e sedenta
Dos livres horizontes, das palavras
Que crepitam nos astros e fluem
Dos corações amantes, das montanhas
— Minha alma necessita de silencio
E, refletindo na noite a sua imagem,
Ir ao fundo das coisas, desprendida!
5
Nos confusos recantos onde o sonho
Se espraia e vive, sem dizer seu nome.
Pulsa num coração o ritmo do mundo.
Ignorado, longe, intranquilo,
Do grande mar, rasgando a imensidade,
Voga no vento um clamor, um grito
Que a noite guarda abandonadamente
E o coração anónimo adivinha
Além da névoa persistente, triste...
E do silêncio emerge urna voz pura,
Já liberta de lágrimas, cantando,
Na luz oculta, o despontar da vida!
Luís Amaro
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Hoje é dia de cantar Jorge de Sena...
Epígrafe para a arte de furtar
Roubam-me Deus
outros o diabo
– quem cantarei?
roubam-me a Pátria;
e a Humanidade
outros ma roubam
– quem cantarei?
sempre há quem roube
quem eu deseje;
e de mim mesmo
todos me roubam
– quem cantarei?
roubam-me a voz
quando me calo,
ou o silêncio
mesmo se falo
– aqui d'El-Rei!
Jorge de Sena
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A Rainha Sofia de Espanha celebra hoje 86 anos
Postado por Fernando Martins às 08:06 0 bocas
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Música de aniversariante de hoje, já falecido...
Postado por Pedro Luna às 08:00 0 bocas
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Maxine Nightingale faz hoje setenta e dois anos
Postado por Fernando Martins às 07:20 0 bocas
Marcadores: disco, Lead Me On, Maxine Nightingale, Reino Unido, rythm and blues contemporâneo, soul
k. d. lang celebra hoje sessenta e três anos
Postado por Fernando Martins às 06:30 0 bocas
Marcadores: Canadá, country, homossexuais, jazz, k. d. lang, Miss Chatelaine, música, pop
Carter Beauford, o baterista da Dave Matthews Band, faz hoje 66 anos
Postado por Fernando Martins às 06:06 0 bocas
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Poema para recordar um estúpida morte...
Caro diário
quando o cinema me mostrou o lugar
- um marco em sarça arcando sombria notícia -
onde mataram Pier Paolo Pasolini
creio ter reconhecido o espaço
em tudo idêntico a alguns ermos da infância
esses adiados quinhões por trás da igreja
decerto povoados hoje de vivendas geminadas
dissipando um acesso possível (embora
longínquo) ao rio
o lugar onde morreu Pier Paolo Pasolini
se parece com a desolação clareada e secreta que tinham
os lugares acessórios dos tempos primários
onde andei aspirando a desentender o mundo
de bicicleta, sem concerto (de Colónia)
in Ensinar o Caminho ao Diabo (2012) - Miguel-Manso
Postado por Pedro Luna às 04:09 0 bocas
Marcadores: assassinato, Miguel-Manso, Pier Paolo Pasolini, poesia
Teixeira de Pascoaes (dizia que) nasceu há 147 anos...
Todas as fontes bibliográficas indicam 2 de novembro de 1877 como a sua data de nascimento. Contudo, o assento de nascimento/batismo refere, indubitavelmente, que ele nasceu às cinco horas da tarde de 8 de novembro de 1877, em Amarante. Segundo Luísa Borges, em O Lugar de Pascoais, Pascoais terá adotado 2 de novembro, como data do seu aniversário, por razões puramente simbólicas, por ser o Dia dos Mortos, uma "porta" para o "Mais Além".
Como estou só no mundo! Como tudo
É lágrima e silêncio!
Ó tristeza das Coisas, quando é noite
Na terra e em nosso espírito!... Tristeza
Que se anuncia em vultos de arvoredos,
Em rochas diluídas na penumbra
E soluços de vento perpassando
Na tenebrosa lividez do céu...
Ó tristeza das Coisas! Noite morta!
Pavor! Desolação! Escura noite!
Fantástica Paisagem,
Desde o soturno espaço à fria terra
Toda vestida em sombra de amargura!
Erma noite fechada! Nem um leve
Riso vago de estrela se adivinha...
Somente as grossas lágrimas da chuva
Escorrem pela face do Silencio...
Piedade, noite negra! Não me beijes
Com esses lábios mortos de Fantasma!
Ó Sol, vem alumiar a minha dor
Que, perdida na sombra, se dilata
E mais profundamente se enraíza
Nesta carne a sangrar que é a minha alma!
Ilumina-te, ó Noite! Ó Vento, cala-te!
Negras nuvens do sul, limpai os olhos,
Desanuviai a brônzea face morta!
Oh, mas que noite amarga, toda cheia
Do teu Fantasma angélico e divino;
Espírito que, um dia, em minha irmã,
Tomou corpo infantil, figura de Anjo...
E para que, meu Deus? Para partir,
Com seis anos apenas, no primeiro
Riso da vida, em lágrimas, levando
Toda a luz de esperança que floria
Este ermo, este remoto em que divago...
Como estou só no mundo! Como é triste
A solidão que faz a tua Ausência,
E o terrível e trágico silêncio
Da tua alegre Voz emudecida!
Ó noite, ó noite triste! Ó minha alma!
Tu, que o viste e beijaste tantas vezes,
Tu, que sentiste bem o que ele tinha
De angélica Criança sobre humana,
Não vês as próprias coisas como sofrem,
E como as grandes árvores agitam
As ramagens de lágrimas e sombras?
Repara bem na lúgubre tristeza
Da nossa velha casa abandonada
Da divina Presença da Criança!
Ah, como as portas gemem e o beirais
Têm soluços de vento...
Lá fora, no terreiro onde brincavas,
A noite escura chora...
................................Ó minha alma,
Embebe-te na dor das Coisas ermas;
Chora também, consome-te, soluça,
Junto à Mãe dolorosa, de joelhos...
in Elegias (1912) - Teixeira de Pascoaes
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Jorge de Sena nasceu há 105 anos...
FIDELIDADE
Diz-me devagar coisa nenhuma, assim
como a só presença com que me perdoas
esta fidelidade ao meu destino.
Quanto assim não digas é por mim
que o dizes. E os destinos vivem-se
como outra vida. Ou como solidão.
E quem lá entra? E quem lá pode estar
mais que o momento de estar só consigo?
Diz-me assim devagar coisa nenhuma:
o que à morte se diria, se ela ouvisse,
ou se diria aos mortos, se voltassem.
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Reginald Arvizu, baixo dos Korn, nasceu há 55 anos...!
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Pier Paolo Pasolini foi assassinado há 49 anos...
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Os The Police lançaram o seu álbum de estreia há 46 anos
Although Outlandos d'Amour received mixed reviews upon its release, it has since been regarded as one of the strongest debut albums. Rolling Stone ranked it as the 38th best debut album of all time and the 428th greatest album of all time.
Background and recording
With a budget of £1,500 borrowed from their manager, Miles Copeland (brother of drummer Stewart), the Police recorded Outlandos d'Amour at Surrey Sound Studios in an intermittent fashion over six months, with the band recording whenever the studio had free time or another band's sessions were cancelled. Miles Copeland had promised to pay Surrey Sound £2,000 upon completion of the recording, but did not give them the full amount until much later.
Miles occasionally visited the studio during recording, and he reacted to what he heard from the band with vehement derision. However, upon hearing "Roxanne" he had the opposite reaction and took the recording to A&M Records the following day, where he persuaded the record label to release it as a one-off single. Although the single failed to chart, A&M agreed to give the band a second chance with "Can't Stand Losing You". At first, A&M proposed the band create an improved mix of the song, but after five attempts admitted that it could not improve upon the band's mix, and released the original mix for the single. When it became the band's first hit, the label quickly approved the release of the by-then finished album.
Music and lyrics
Outlandos d'Amour, while at times incorporating reggae, pop and other elements of what would eventually become the band's definitive sound, is dominated by punk influences. This is evident on the opening track "Next to You", despite it essentially being a love song. Stewart Copeland and guitarist Andy Summers initially felt the lyrics were neither aggressive nor political enough for their style at the time, but bassist and vocalist Sting was adamant about keeping the song as it was. "Next to You" includes a slide guitar solo by Summers, which Copeland initially dismissed as "old wave".
The second track is the reggae-influenced "So Lonely". Sting has said he used Bob Marley's "No Woman, No Cry" as the musical basis for the song, while the lyrics in its verses were recycled from "Fool in Love", a song he originally wrote for his earlier band Last Exit. The song itself, about someone who is lonely after suffering a broken heart, was seen as ironic by a large segment of the band's listeners. Sting disagreed with this sentiment, saying, "No, there's no irony whatsoever. From the outside it might look a bit strange, being surrounded by all this attention and yet experiencing the worst lonely feeling ... but I do. And then suddenly the attention is withdrawn a half an hour later. You're so isolated ..."
"Roxanne" was written by Sting after visiting a red-light district near the band's hotel in Paris. The Police had been staying there in October 1977 to perform at the nearby Nashville Club. The song's title comes from the name of the character in the play Cyrano de Bergerac, an old poster of which was hanging in the hotel foyer. Sting had originally conceived the song as a bossa nova, although Stewart Copeland has been credited for suggesting its final rhythmic form as a tango. During recording, Sting accidentally sat down on a piano keyboard in the studio, resulting in the atonal chord and laughter preserved at the beginning of the track. The Police were initially reluctant about the song, but Miles Copeland was immediately enthusiastic after hearing it.
The remaining two tracks on the first side of the album are "Hole in My Life", another reggae-influenced song by Sting, and "Peanuts", a composition written by Stewart Copeland and Sting about Rod Stewart. The lyrics were meant as an expression of disappointment on Sting's part towards his former idol, of whom he said: "I used to be a great fan of his but something happened to him. I hope I don't end up like that." Having since experienced the celebrity lifestyle himself, he has said he no longer identifies with the song's lyrical content and has come to view Stewart in a different light.
"Can't Stand Losing You" begins side two of the original LP. Written and composed by Sting, the song is about a young lover being driven to suicide following a breakup. In a 1993 interview with The Independent, he described the lyrics as "juvenile", saying that "teenage suicide ... is always a bit of a joke"; he also claimed to have written the lyrics in only five minutes.
The following track, "Truth Hits Everybody", is a punk-influenced song. After that is "Born in the 50's", which details life as a teenager during the 1960s. "Be My Girl—Sally" is a medley of a half-finished song by Sting and an Andy Summers poem about a blow-up doll. This leads into the semi-instrumental closer, "Masoko Tanga", the only song on the album to not become a staple of the band's live performances.
Two other songs from these sessions were excluded from Outlandos d'Amour but released as B-sides for two of its singles: "Dead-End Job", a song credited to Sting and Copeland, on the B-side of "Can't Stand Losing You"; and "No Time This Time" by Sting, on the B-side of "So Lonely". The latter was subsequently included on the band's second album Reggatta de Blanc.
in Wikipédia
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Mort Shuman morreu há 43 anos...
Shuman was elected to the Songwriters Hall of Fame in 1992. He also worked occasionally as an actor, notably appearing with Jodie Foster in The Little Girl Who Lives Down the Lane (for which he was also musical supervisor).
He died of cancer on 2 November 1991, leaving his wife, Maria-Pia and their four daughters, Maria-Cella, Barbara, Maria-Pia and Eva-Maria.
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Marcadores: judeus, Mort Shuman, música, Papa Tango Charly, Rock
Eva Cassidy morreu há 28 anos...
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Marcadores: Autumn Leaves, blues, Eva Cassidy, folk, jazz, música
Jovelina Pérola Negra morreu há vinte e seis anos...
Nascida em Botafogo (zona sul do Rio de Janeiro), Jovelina logo fincou pé na Baixada Fluminense. Apareceu para o grande público do Raça Brasileira. Pastora do Império Serrano, ajudou a consolidar o pagode.
Verdadeira tiete do partideiro Bezerra da Silva, Jovelina começou a dizer seus pagodinhos no Vegas Sport Clube, em Coelho Neto, levada pelo amigo Dejalmir, que também lançou o nome Jovelina Pérola Negra, homenagem à sua cor reluzente.
Gravou cinco discos individuais conquistando um Disco de Platina. Atualmente são encontradas apenas as coletâneas com os grandes sucessos como "Feirinha da Pavuna", "Bagaço da Laranja" (gravada com Zeca Pagodinho), "Luz do Repente", "No Mesmo Manto" e "Garota Zona Sul", entre outros. O sucesso chegou tardiamente e ela não realizou o sonho de "ganhar muito dinheiro e dar aos filhos tudo o que não teve".
Faleceu no dia 2 de novembro de 1998, aos 54 anos, de enfarte, no bairro do Pechincha. Deixou três filhos - José Renato (30), Cassiana (25) e Cleyton (10) -, que teve com Nilton dos Santos, de quem era separada. O enterro foi realizado no Cemitério da Pechincha, em Jacarepaguá.
Postado por Fernando Martins às 00:26 0 bocas
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Keith Emerson, teclista dos Emerson, Lake & Palmer, nasceu há oitenta anos...
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