O Curso de Geologia de 85/90 da Universidade de Coimbra escolheu o nome de Geopedrados quando participou na Queima das Fitas.
Ficou a designação, ficaram muitas pessoas com e sobre a capa intemporal deste nome, agora com oportunidade de partilhar as suas ideias, informações e materiais sobre Geologia, Paleontologia, Mineralogia, Vulcanologia/Sismologia, Ambiente, Energia, Biologia, Astronomia, Ensino, Fotografia, Humor, Música, Cultura, Coimbra e AAC, para fins de ensino e educação.
Maria Velho da Costa nasceu a 26 de junho de 1938 em Lisboa, filha natural legitimada pelo subsequente casamento de seus pais, Afonso Jaime de Bivar Moreira de Brito Velho da Costa e sua segunda mulher Julieta Vaz Monteiro da Assunção.
Teve funções de carácter
cultural: foi adjunta do Secretário de Estado da Cultura, em 1979, e adida cultural em Cabo Verde, de 1988 a 1990. Desempenhou ainda funções na
Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses e
trabalhou no Instituto Camões.
Consagrada, já em 1969, com o romance Maina Mendes, tornou-se mais conhecida depois da polémica em torno das Novas Cartas Portuguesas
(1972), obra em que se manifesta uma aberta oposição aos valores
femininos tradicionais. Esta publicação, claramente antifascista e
altamente provocatória para o regime, levou as suas três autoras a
tribunal, tendo o 25 de Abril interrompido as sanções a que estavam sujeitas as denominadas Três Marias: Maria Velho da Costa, Maria Teresa Horta e Maria Isabel Barreno.
Às teses de reivindicação feminina, já enunciadas em Novas Cartas Portuguesas,
acrescenta-se, na sua obra, um inconformismo quanto aos cânones
narrativos, inconformismo esse que se pode verificar também na sua obra
de ensaio.
Revolução e Mulheres
Elas fizeram greves de braços caídos.
Elas brigaram em casa para ir ao sindicato e à junta.
Elas gritaram à vizinha que era fascista.
Elas souberam dizer salário igual e creches e cantinas.
Elas vieram para a rua de encarnado.
Elas foram pedir para ali uma estrada de alcatrão e canos de água.
Elas gritaram muito.
Elas encheram as ruas de cravos.
Elas disseram à mãe e à sogra que isso era dantes.
Elas trouxeram alento e sopa aos quartéis e à rua.
Elas foram para as portas de armas com os filhos ao colo.
Elas ouviram falar de uma grande mudança que ia entrar pelas casas.
Elas choraram no cais agarradas aos filhos que vinham da guerra.
Elas choraram de verem o pai a guerrear com o filho.
Elas tiveram medo e foram e não foram.
Elas aprenderam a mexer nos livros de contas e nas alfaias das herdades abandonadas.
Elas dobraram em quatro um papel que levava dentro uma cruzinha laboriosa.
Elas sentaram-se a falar à roda de uma mesa a ver como podia ser sem os patrões.
Elas levantaram o braço nas grandes assembleias.
Elas costuraram bandeiras e bordaram a fio amarelo pequenas foices e martelos.
Elas disseram à mãe, segure-me aí os cachopos, senhora, que a gente vai de camioneta a Lisboa dizer-lhes como é.
Elas vieram dos arrebaldes com o fogão à cabeça ocupar uma parte de casa fechada.
Elas estenderam roupa a cantar, com as armas que temos na mão.
Elas diziam tu às pessoas com estudos e aos outros homens.
Elas iam e não sabiam para onde, mas que iam.
Elas acendem o lume.
Elas cortam o pão e aquecem o café esfriado.
São elas que acordam pela manhã as bestas, os homens e as crianças adormecidas.
Em 1975, traduz e produz, conjuntamente com a atriz Zita Duarte,
a peça "A Verdadeira História de Jack Estripador", de Elizabeth
Huppert.
Em 1968, é convidada para se iniciar como apresentadora na RTP,
onde, a par do seu trabalho como atriz, deu voz, ao longo de 26 anos, a
inúmeros documentários, apresentou telejornais, concursos, noites de
cinema, programas sobre artes e espetáculos e cinco edições do Festival da Canção, alguns deles em parceria com diversos apresentadores como Eládio Clímaco, Fialho Gouveia, Alice Cruz, Maria Elisa, António Sala, Artur Agostinho, Henrique Mendes. Ao longo de 12 anos, foi a voz institucional do Canal Odisseia.
Em 1982, desempenhou o papel mais destacado da sua carreira de cinema, no filme O Lugar do Morto, de António Pedro Vasconcelos,
um marco na história do cinema nacional e um dos filmes mais vistos
pelos portugueses. Participa também na primeira telenovela portuguesa, Vila Faia.
Em 1984 foi convidada para representar Portugal no espetáculo comemorativo da entrada de Portugal e Espanha na CEE, em Estrasburgo, no Parlamento Europeu e, no mesmo ano, é uma das 25 mulheres escolhidas para representar Portugal em Bruxelas pela condição feminina da CEE.
Em 1988 é coautora, com Rosa Lobato de Faria, da telenovela Passerelle, e a partir desse momento desenvolve outros trabalhos de autoria, como O Espírito da Cor (documentário em 12 episódios), Cacau da Ribeira (10 episódios de ficção), tendo em 2009 sido coautora e apresentadora do programa "Sete Palmos de Testa", na RTP2.
Em 1995 regressa ao teatro, desta vez no Teatro Aberto, com a peça "O Ensaio", de Jean Anouilh, encenada por João Lourenço.
Em 2003 publicou o seu primeiro romance, "Os Sinais do Medo",
seguindo-se "Agradece o Beijo" e uma trilogia de contos infantis, "O
Povo Luz e os Homens Sombra", Edições Dom Quixote.
Ana Zanatti tem sido membro de diversos júris de cinema, quer
para atribuição estatal de subsídios quer para atribuição de prémios
como o de "Melhor Longa-metragem" do Festival de Cinema Gay e Lésbico de Lisboa, em 2006.
Em 2009, foi convidada para ser uma das oradoras na sessão de
apresentação pública do primeiro movimento da sociedade civil de defesa
dos direitos dos homossexuais pelo casamento, realizada no Cinema São Jorge, em Lisboa,
onde torna pública a sua homossexualidade. Dentre várias declarações a
jornais e revistas, a atriz frisou "que não aceita perder direitos por
fazer parte de uma minoria".
Em 2011, edita "Teodorico e as Mães Cegonhas" e faz as dobragens
do jogo "Uncharted 3", da Naughty Dog, como voz de Katerine Marlowe.
Em maio de 2013 publica o romance "E onde é que está o Amor?".
Em 2015 participa na novela da SIC "Coração d'Ouro".
Em 2016 interpreta uma terapeuta na série "Terapia" da RTP , versão portuguesa de "In treatment" , com Virgílio Castelo.
Em março de 2016 publica o ensaio "O Sexo Inútil" .
D. Dinis I de Portugal
tinha 17 anos quando subiu ao trono e, pensando em casamento,
convinha-lhe Isabel de Aragão, tendo por isso enviado uma embaixada a
Pedro de Aragão em 1280. Formavam-na João Velho, João Martins e Vasco
Pires. Quando lá chegaram, estavam ainda à espera de resposta enviados
dos reis de França e de Inglaterra, cada um desejoso de casar com Isabel
um dos seus filhos. Aragão preferiu entre os pretendentes aquele que já
era rei.
A 11 de fevereiro de 1282, com 12 anos, Isabel casou-se então, por procuração, com o soberano portuguêsD. Dinis em Barcelona, tendo celebrado a boda, ao passar a fronteira da Beira, em Trancoso, em 26 de junho do mesmo ano. Por esse motivo, o rei acrescentou essa vila ao dote que habitualmente era entregue às rainhas (a chamada Casa das Rainhas, conjunto de senhorios a partir dos quais as consortes dos reis portugueses colhiam as prendas destinadas à manutenção da sua pessoa).
Isabel viajou em direção ao Vale do Ebro pela antiga Via Augusta, depois Teruel, Daroca, Calatayud seguindo pelo corredor do vale do Rio Douro até Samora. Entrou em Portugal por Bragança, tendo sido a boda celebrada em Trancoso,
a 26 de junho de 1282. Por esse motivo, o rei acrescentou essa vila ao
dote que habitualmente era entregue às rainhas (a chamada Casa das Rainhas, conjunto de senhorios
a partir dos quais as consortes dos reis portugueses colhiam as prendas
destinadas à manutenção da sua pessoa). Os festejos prolongaram-se por
vários dias, tendo os reis permanecido na cidade até finais de julho,
altura em que se mudaram para a Guarda. Em finais de setembro encontravam-se em Viseu, entrando em Coimbra a 15 de outubro, para se estabelecerem no Paço Real da Alcáçova (hoje ocupado pelo Paço das Escolas da Universidade de Coimbra).
Do seu casamento com o El-Rei D. Dinis teve dois filhos:
Constança (3 de janeiro de 1290 - 18 de novembro de 1313), que casou em 1302 com o rei Fernando IV de Castela;
D. Afonso IV (8 de fevereiro de 1291 - 28 de maio de 1357), sucessor do pai no trono de Portugal.
A Carta das Nações Unidas de 1945 é o tratado fundador das Nações Unidas, uma organização intergovernamental. A Carta da ONU articulou um compromisso de defender os direitos humanos
dos cidadãos e delineou um amplo conjunto de princípios relacionados à
obtenção de "padrões de vida mais altos", abordando "problemas económicos, sociais, de saúde e afins" e "respeito universal e
observância direitos humanos e liberdades fundamentais para todos, sem distinção de raça, sexo, idioma ou religião."
Como carta constitutiva, é um tratado constituinte e todos os membros
estão vinculados a seus artigos. Além disso, o Artigo 103 da Carta
afirma que as obrigações para com as Nações Unidas prevalecem sobre
todas as outras obrigações do tratado.
A Carta foi discutida em detalhes durante a Conferência de São Francisco, iniciada em 25 de abril de 1945, e foi aberta para assinatura em 26 de junho de 1945. Foi assinada na cidade de São Francisco, Estados Unidos, por 50 dos 51 países membros originais (a Polónia, o outro membro original, que não estava representado na conferência, assinou dois meses depois).
Barata-Moura deu-se a conhecer também como cantor de intervenção. Em 1970 cantou pela primeira vez na televisão, no programa Zip-Zip, apresentando a música Ballade du Bidonville, cuja tradução foi interdita pela censura. Popularizou-se como cantor infantil, sendo autor de músicas célebres como Joana come a papa, Olha a bola Manel e o Fungágá da Bicharada.
O discurso é considerado um dos melhores de Kennedy, e um dos momentos notáveis da Guerra Fria. Representou um grande impulso moral para os berlinenses ocidentais, que viviam num enclave situado dentro da Alemanha Oriental e temiam uma possível ocupação comunista. Falando a partir de uma plataforma erguida sobre os degraus da Rathaus Schöneberg, Kennedy disse,
Há dois mil anos, não havia frase que se dissesse com mais orgulho do queCivis Romanus sum("Sou um cidadão romano").
Hoje, no mundo da liberdade, não há frase que se diga com mais orgulho
que 'Ich bin ein Berliner'... Todos os homens livres, onde quer que
vivam, são cidadãos de Berlim, e, portanto, como um homem livre, eu
orgulho-me das palavras 'Ich bin ein Berliner'!
Alguns relatos alegam que Kennedy teria inventado a frase na última
hora, bem como a ideia de dizê-la em alemão, e que teria pedido ao seu
intérprete, Robert H. Lochner,
que traduzisse "eu sou um berlinense" apenas ao subir as escadas da
Rathaus (Prefeitura). Com a ajuda de Lochner, Kennedy praticou a frase
no gabinete do então presidente da Câmara da cidade, Willy Brandt, e teria anotado uma pronúncia fonética num cartão. Um professor do Departamento de Estado americano, no entanto, escreveu em 1997 um relato sobre a visita que teria feito a Kennedy na Casa Branca algumas semanas antes da viagem a Berlim para ajudá-lo a escrever o discurso e ensinar-lhe a pronúncia correta.
O Conselheiro de Segurança Nacional, McGeorge Bundy,
acreditava que o discurso tinha "passado um pouco dos limites", e os
dois fizeram uma revisão do texto até que atingisse uma forma mais
subtil, antes de repeti-lo na Universidade Livre, mais tarde naquele mesmo dia.
Esta mensagem de rebeldia tinha como alvo tanto os soviéticos quanto os
berlinenses, e representava uma clara afirmação da política americana
em meio à construção do Muro de Berlim. A cidade estava oficialmente
sob ocupação conjunta das quatro potências aliadas,
cada uma responsável por determinada zona. O discurso de Kennedy
marcou o primeiro momento em que as autoridades americanas reconheceram
que Berlim Oriental fazia parte do bloco soviético, juntamente com a metade oriental do país.
Existem diversos locais que homenageiam Kennedy em Berlim, como a Escola
Alemã-Americana John F. Kennedy, e o Instituto John F. Kennedy de
Estudos Norte-Americanos, na Universidade Livre de Berlim. A praça em frente à prefeitura da cidade, de onde o discurso foi feito, passou a se chamar "John-F.-Kennedy-Platz".
Uma grande placa dedicada a Kennedy foi montada sobre uma coluna, na
entrada do edifício, e a sala sobre a sua entrada, que dá diretamente para
a praça, é dedicada a Kennedy e à sua visita.
Christopher Joseph Isaak (Stockton, California, June 26, 1956) is an American singer, songwriter, guitarist and occasional actor. Noted for his reverb-laden rockabilly revivalist style and wide vocal range, he is popularly known for his breakthrough hit and signature song "Wicked Game"; as well as international hits such as "Blue Hotel", "Baby Did a Bad Bad Thing" and "Somebody's Crying".
With a career spanning four decades, Isaak has released a total
of 13 studio albums, toured extensively with his band Silvertone, and
received numerous award nominations. His sound and image are often
compared to those of Roy Orbison, Elvis Presley, Ricky Nelson and Duane Eddy.
The world was on fire No one could save me but you. Strange what desire will make foolish people do I never dreamed that I'd meet somebody like you And I never dreamed that I'd lose somebody like you
No, I don't want to fall in love This love is only gonna break your heart No, I don't want to fall in love This love is only gonna break your heart With you With you
What a wicked game you play To make me feel this way What a wicked thing to do To let me dream of you What a wicked thing to say You never felt this way What a wicked thing to do To make me dream of you And I don't wanna fall in love This love is only gonna break your heart And I don't want to fall in love This love is only gonna break your heart
World was on fire No one could save me but you Strange what desire will make foolish people do I never dreamed that I'd love somebody like you I never dreamed that I'd lose somebody like you
No I don't wanna fall in love This love is only gonna break your heart No I don't wanna fall in love This love is only gonna break your heart With you With you
Allende foi o primeiro presidente de república e o primeiro chefe de estadosocialista marxista eleito democraticamente na América Latina. Os seus pilares ideológicos foram o socialismo, o marxismo e a maçonaria. Allende foi um revolucionário atípico: acreditava na via eleitoral da democracia representativa, e considerava ser possível instaurar o socialismo dentro do sistema político então vigente no seu país.
Alberto I(Albert Honoré Charles Grimaldi) (Paris, 13 de novembro de 1848 – Paris, 26 de junho de 1922), também conhecido por Albert do Mónaco, foi príncipe reinante do Mónaco de 10 de setembro de 1889 a 26 de junho de 1922). Alberto I, notabilizou-se pelas pesquisas oceanográficas que empreendeu no Mediterrâneo, no Atlântico e no Ártico, tendo fundado o Museu Oceanográfico do Mónaco, uma instituição de referência em oceanografia,
e diversas instituições ligadas à exploração dos oceanos. Foi um
pioneiro na investigação científica do oceano profundo, de cujo labor
resultaram diversos trabalhos de grande valor científico sobre a
biologia e sistemática da fauna das zonas abissais. Realizou diversas
campanhas nos Açores, a ele se devendo a descoberta do grande Banco Princesa Alice, a sul da ilha do Pico e da Fossa do Hirondelle, ambos nos Açores.
(...)
No decurso das suas expedições oceanográficas, Alberto I tornou-se um
visitante assíduo dos Açores, estabelecendo relações estreitas com as
comunidades piscatórias das ilhas. Desta relação resultou que o príncipe
Alberto tivesse sido padrinho de batismo de várias crianças nas ilhas.
Algumas das mais antigas fotografias conhecidas da ilha do Corvo e dos seus habitantes foram feitas pelo príncipe e por membros das suas expedições. O mesmo acontece em relação à baleação açoriana, estudada e descrita pela primeira vez pelo príncipe.
Quando, no decurso de uma das suas expedições, o príncipe descobriu um grande banco a sul da ilha do Pico, que ele denominou Banco Princesa Alice,
o nome do navio de investigação (e da esposa), Alberto I mandou
publicar o facto nos jornais açorianos, ajudando depois na organização
de expedições de reconhecimento por parte dos pescadores açorianos.
Em sinal de reconhecimento, quase todas as cidades e vilas piscatórias açorianas dedicaram uma rua ao príncipe monegasco. Em Ponta Delgada
a grande alameda que liga o aeroporto à cidade denomina-se Avenida
Príncipe do Mónaco e existe um busto do príncipe na Avenida Infante D.
Henrique (marginal); em Angra do Heroísmo, uma das ruas do litoral citadino é a Rua Príncipe do Mónaco; na Horta, o importante observatório meteorológico, construído a instâncias de Aberto I, denomina-se Observatório Príncipe do Mónaco.
Na obra auto-biográfica de Alberto I, La Carrière d'un Navigateur, são múltiplas as referências aos Açores.
Esta relação com os Açores também se traduziu numa íntima amizade com El-Rei D. Carlos I de Portugal, o monarca português de então, o qual também visitou os Açores em 1901. Ambos partilhavam a paixão pelo mar e pela oceanografia.
Colin Greenwood frequentou o colégio interno Abingdon, onde conheceu Thom Yorke. É o irmão mais velho de Jonny Greenwood, também membro da banda.
Colin é geralmente descrito como o intelectual da banda, tendo concluído seus estudos em Literatura Americana moderna na Universidade de Cambridge. A esposa, Molly McGrann, com quem casou em dezembro de 1998, é uma crítica
literária americana e romancista; têm três filhos: Jesse, nascido
em dezembro de 2003, Asa, nascido em dezembro de 2005, e Henry, nascido
em dezembro de 2009. Eles vivem em Oxford.
Alfredo Rodrigo Duarte (Lisboa, 25 de fevereiro de 1891 - Lisboa, 26 de junho de 1982) mais conhecido como Alfredo Marceneiro, devido à sua profissão inicial, foi um fadistaportuguês que marcou uma época, detentor de uma voz inconfundível tornando-se um marco deste género da canção em Portugal.
Embora o bilhete de identidade refira a data acima, o seu nascimento
pode ter acontecido, de facto, em 29 de fevereiro de 1888.
António Moreira Portugal teve como professores dois guitarristas “futricas”, barbeiros de profissão e irmãos (o Flávio e o Fernando).
Nasceu em 23 de outubro de 1931, na República Centro-Africana, e morreu em Coimbra, a 26 de junho de 1994, com 63 anos.
Com um ano de idade foi viver para Coimbra (a sua família era de
Penacova) e aí fez a escola primária, os estudos secundários e se
licenciou em Direito.
Foi no Liceu D. João III que conheceu Luiz Goes e José Afonso e que
os começou a acompanhar, em 1949, com um grupo constituído por Manuel
Mora (2º guitarra) e Manuel Costa Brás (militar de Abril e ex-ministro) e
António Serrão, à viola.
Em 1951 matriculou-se na Faculdade de Direito e ingressou na Tuna
e Orfeon Académico. Em 1952 conheceu António Brojo, que o convidou para
integrar o histórico grupo de fados e guitarradas do qual faziam parte
os cantores Luiz Goes, José Afonso, Florêncio de Carvalho, Fernando
Rolim e, um pouco mais tarde, Fernando Machado Soares.
Para além de António Brojo e de António Portugal, nas guitarras,
faziam ainda parte do grupo os violas Aurélio Reis e Mário de Castro. Em
1953 – e depois de muitos anos em que não se gravaram discos de Fado de
Coimbra – o grupo liderado por António Brojo registou uma série de 8
discos de 78 rotações por minuto.
António Portugal, durante mais de 45 anos, esteve omnipresente em tudo o que se relaciona com a “Canção de Coimbra”.
De 1949 a 1994, criou uma obra ímpar, quer pela qualidade e inovação
das suas composições e arranjos, quer pela forma como sabia ensaiar os
cantores, e com eles criar uma dinâmica de acompanhamento que o
distingue de todos os outros guitarristas do seu tempo.
António Portugal deixou, de longe, a mais ampla e completa discografia do Fado e da Guitarra de Coimbra.
Embora de forma esquemática e muito resumida, o percurso musical de António Portugal poderá ser dividido em quatro fases.
A primeira, iniciática, em que António Portugal se aplica na execução
e pesquisa da guitarra, e na sua colaboração, já referida, com os
maiores e mais importantes nomes da geração de 50.
A segunda, que inicia com a formação do grupo do “Coimbra Quintet”
(Luiz Goes, Jorge Godinho – 2º guitarra, também já falecido e Manuel
Pepe e Levy Batista), corresponde à transição para a renovação do fado e
da guitarra de Coimbra, que culminou com a gravação da “Balada de
Outono”, de José Afonso e onde, pela primeira vez ao lado de António
Portugal, surge a viola de Rui Pato.
A terceira fase – início dos anos 60 – é fundamentalmente marcada pela canção de intervenção
e pelos nomes de Adriano Correia de Oliveira e Manuel Alegre. A “Trova
do vento que passa”, de que António Portugal é autor da música em conjunto com Adriano Correia de Oliveira, é o hino e o emblema da resistência ao regime e à guerra colonial.
A quarta e última fase, é também a mais longa: é o período da maturidade e da consagração.
Depois do 25 de Abril, António Portugal, que ao longo dos anos tinha
sido um ativista político persistente e eficaz na luta contra o
fascismo, “trocou” temporariamente a guitarra pela política ativa, quer
na Assembleia Municipal de Coimbra (onde foi, até à sua morte, líder da
bancada do PS), quer na Assembleia da República, como deputado.
Ultrapassado o período revolucionário de 1975 – em que a onda de
contestação não poupou também as tradições coimbrãs – e com o “regresso”
de António Brojo ao gosto e ao gozo da guitarra, reconstituiu-se o
grupo dos anos 50 e foi reiniciada uma atividade de intensa
participação, quer em espetáculos em Portugal e por todo o mundo, quer
numa série de programas para a RTP, quer ainda a gravação de uma
coletânea de 6 LP, “Tempos de Coimbra – oito décadas no canto e na
guitarra”, onde se registam, para a história – desde Augusto Hilário à
atualidade – dezenas de fados e guitarradas, fruto de laboriosa e
cuidada recolha.
A sua morte interrompeu o seu último projeto, que vinha realizando
com António Brojo, sobre a guitarra de Coimbra: ambos os solistas
preparavam um duplo álbum de guitarradas, em que alternadamente se
acompanhavam um ao outro, e que já ia a caminho da finalização.
No dia 10 de junho de 1994, quando se encontrava no Oriente para
atuar com o seu grupo nas Comemorações do Dia de Portugal, o Presidente
da República, Dr. Mário Soares, atribui-lhe, em Coimbra, a Ordem da
Liberdade.
António Portugal não teve a alegria de ver, e ostentar, essa
justíssima condecoração porque, à chegada ao aeroporto de Pedras Rubras,
foi vitimado por acidente vascular cerebral, morrendo dias depois, em
Coimbra.
Como escreveu o conceituado Rui Vieira Nery, na Revista do jornal “Expresso”,
“A morte de António Portugal, encarnação modelar da guitarra
coimbrã e de toda a tradição que nela se foi condensando ao longo destes
dois últimos séculos, deixa-nos aquela espécie de vazio doloroso que é a
de uma perda simultaneamente individual e geral. Perdemos um músico
excelente que marcou decisivamente a nossa música popular urbana dos
anos 60 e 70, mas perdemos também uma trave-mestra desse universo cada
vez mais frágil e mais difuso que é o da guitarra portuguesa e,
especificamente, o da guitarra de Coimbra”.
Charles Joseph Messier (Badonviller, 26 de junho de 1730 – Paris, 12 de abril de 1817) foi um astrónomofrancês, conhecido pela compilação e publicação, com a co-autoria de Pierre Méchain, de seu catálogo de objetos de céu profundo, uma lista de 110 objetos astronómicos como nebulosas, aglomerados estelares e galáxias
que vieram a ser conhecidos como os "objetos Messier". Pretendia, com a
publicação do catálogo, auxiliar a si mesmo e outros astrónomos e
observadores em sua atividade astronómica principal durante a sua
carreira, a investigação de cometas,
listando todos os objetos que pôde identificar e que poderiam ser
facilmente confundidos com cometas em trânsito, mas que, na realidade,
tinham naturezas completamente diferentes e eram fixos no céu noturno. Contudo, Messier, sem intenção, catalogou alguns dos astros mais interessantes para a atual astronomia amadora.
Tornou-se um observador do céu ao trabalhar para Joseph-Nicolas Delisle
em seu observatório em Paris, aos 21 anos. Foi o primeiro astrónomo a
dedicar-se quase exclusivamente à procura de cometas e, enquanto
aguardava o retorno do cometa Halley,
deparou-se com um falso positivo ao confundir uma nebulosa com o
cometa. Para evitar novos enganos, começou a compilar os objetos fixos
no céu profundo que poderiam ser facilmente confundidos com um cometa,
objeto difuso e de fraco brilho. De 1758 a 1782, com a ajuda de Pierre Méchain após 1774, compilou 107 objetos entre nebulosas, aglomerados estelares e galáxias. Três objetos adicionais foram mais tarde adicionados ao catálogo, após a morte de Messier, completando 110 objetos ao todo.
Contudo, foi bem-sucedido na sua principal atividade astronómica, a
descoberta e acompanhamento de cometas, Descobriu vinte ao todo, treze
descobertos originalmente por ele e outras 7 co-descobertas
independentes. Também foi membro de várias academias científicas
espalhadas pela Europa, sendo membro estrangeiro da Royal Society e membro efetivo da Académie des Sciences. Em 1806, recebeu de Napoleão Bonaparte a Ordem Nacional da Legião de Honra
e dedicou ao imperador francês o Grande Cometa de 1769, considerado "o
último cometa astrologicamente apresentado ao público por um astrónomo
ortodoxo".
Começou tardiamente na profissão, depois dos 30 anos, e gostava do jornalismo de investigação. Exemplo de determinação e coragem, a sua vontade incessante por justiça fez com que pagasse com a vida a investigação a fundo sobre a máfia e o tráfico de drogas em Dublin, capital da Irlanda, durante a década de 90. Denunciou também a ligação que alguns dos mais importantes gângsteres tinham com o IRA. Sofreu um atentado e chegou a ser espancada por um dos maiores mafiosos da cidade.
Depois do seu assassinato, a população da Irlanda revoltou-se e foi para
as ruas protestar, e os barões do tráfico tiveram os seus bens
confiscados e foram presos. Um ano depois do acontecido, os crimes
caíram em mais de 50% na Irlanda.
Veronica Guerin é considerada uma heroína na Irlanda.
Dois filmes, baseados na história de Veronica Guerin, foram realizados: