O Curso de Geologia de 85/90 da Universidade de Coimbra escolheu o nome de Geopedrados quando participou na Queima das Fitas.
Ficou a designação, ficaram muitas pessoas com e sobre a capa intemporal deste nome, agora com oportunidade de partilhar as suas ideias, informações e materiais sobre Geologia, Paleontologia, Mineralogia, Vulcanologia/Sismologia, Ambiente, Energia, Biologia, Astronomia, Ensino, Fotografia, Humor, Música, Cultura, Coimbra e AAC, para fins de ensino e educação.
Capa da Fotobiografia de Ângelo Araújo,da autoria de Manuel Marques Inácio, saída em julho de 2007
Dr. Ângelo Vieira Araújo, grande figura do Canto e da Música de
Coimbra, que se estivesse entre nós, faria 93 anos, hoje dia 1 de
janeiro de 2013. Isto de acordo com o registo oficial, pois na
realidade nasceu no dia 18 de fevereiro de 1919, mas o pai, apenas o
registou quase uma ano depois.
Este homem de rara sensibilidade, de carácter exemplar, médico fisiatra
de reconhecidos méritos, compositor de canções de Coimbra, que ficarão
célebres para sempre, deixou-nos a 30 de julho de 2010. Nascera em
Carquejido, S. João da Madeira, e faleceu em Lisboa. Está sepultado na
sua terra natal.
Permitam-me que recorde apenas algumas das suas composições:
FEITICEIRA (Ó meu amor, minha linda feiticeira)
CARTA (Esta carta será a derradeira)
COIMBRA DOS MEUS ENCANTOS (Ó Coimbra tens tais encantos)
CONTOS VELHINHOS (Contos velhinhos de amor)
SANTA CLARA (Santa Clara, Santa Clara)
MARIA SE FORES AO BAILE
BALADA AO CREPUSCÚLO (As ondas beijando a areia)
SUSPIRO D'ALMA (Suspiro que nasce da alma)
Quando faleceu, a imprensa escrita referia que partia uma figura
incontornável da Canção e da Música de Coimbra, que marcou profundamente
a década de 40 do século passado. E dizia bem!
No entanto, e por incrível que possa parecer, no ano da sua partida,
saíra meses antes, o 1º Volume da ENCICLOPÉDIA DA MÚSICA EM PORTUGAL NO
SÉCULO XX, que o ignora totalmente. Falha irreparável e
incompreensível, que o nosso amigo, e que Coimbra, não mereciam.
Ângelo Araújo, que muitos de nós bem conhecemos, que tivemos
o privilégio de ser seus amigos, e aprender tanto e tanto com ele, sabe
que jamais o esqueceremos!
Alberto Dias Ribeiro nasceu em 29 de fevereiro de 1920 em Ermesinde, concelho de Valongo, distrito do Porto.
Oriundo de uma família de artistas, tinha um irmão e uma irmã que
também cantavam, mas que não foram muito conhecidos. Ficou famoso pela
sua voz extensa, a sua facilidade em utilizar os agudos e pelo seu timbre quente.
Obteve grande de popularidade, surgindo, como um dos intérpretes principais da película Capas Negras, onde contracenou com a fadista Amália Rodrigues, continuando no período que se lhe seguiu como vedeta de cinema em várias películas nacionais.
Em 1946 foi inaugurada no Parque Mayer a peça Sala Júlia Mendes, onde Alberto Ribeiro foi um dos principais intérpretes, juntamente com Amália.
Participou em várias operetas, quer pela sua figura, quer pelo seu cantar era o intérprete ideal, para um espetáculo muito popular na época.
Na década de 60, voltou ao palco no âmbito da comemoração dos 25 anos da opereta Nazaré
onde interpretava, entre outras canções "Maria da Nazaré" de sua
autoria em parceria com o poeta António Vilar da Costa e que tinha sido
um estrondoso êxito na década de 40. Refira-se ainda que foi ele o criador do tema "Cartas de Amor" mais tarde muito popularizado por Tony de Matos. No citado filme que co-protagonizava com Amália,
interpretou "Coimbra", canção que a fadista tornaria internacionalmente
conhecida. O intérprete de "Marianita", "Senhora da Nazaré", "Soldados
de Portugal", "O Porto É Assim" ou "Eu Já Não Sei", este último retomado
por outros nomes como Florência.
Passado pouco tempo, retira-se novamente de cena, sem que ninguém
o compreenda, remetendo-se a um silêncio que ninguém conseguiu quebrar.
Apesar disso, os seus admiradores não o esqueceram, tendo surgido
várias reedições dos seus discos.
Alberto Dias Ribeiro nasceu em 29 de fevereiro de 1920 em Ermesinde, concelho de Valongo, distrito do Porto.
Oriundo de uma família de artistas, tinha um irmão e uma irmã que
também cantavam, mas que não foram muito conhecidos. Ficou famoso pela
sua voz extensa, a sua facilidade em utilizar os agudos e pelo seu timbre quente.
Obteve grande de popularidade, surgindo, como um dos intérpretes principais da película Capas Negras, onde contracenou com a fadista Amália Rodrigues, continuando no período que se lhe seguiu como vedeta de cinema em várias películas nacionais.
Em 1946 foi inaugurada no Parque Mayer a peça Sala Júlia Mendes, onde Alberto Ribeiro foi um dos principais intérpretes, juntamente com Amália.
Participou em várias operetas, quer pela sua figura, quer pelo seu cantar era o intérprete ideal, para um espetáculo muito popular na época.
Na década de 60, voltou ao palco no âmbito da comemoração dos 25 anos da opereta Nazaré
onde interpretava, entre outras canções "Maria da Nazaré" de sua
autoria em parceria com o poeta António Vilar da Costa e que tinha sido
um estrondoso êxito na década de 40. Refira-se ainda que foi ele o criador do tema "Cartas de Amor" mais tarde muito popularizado por Tony de Matos. No citado filme que co-protagonizava com Amália,
interpretou "Coimbra", canção que a fadista tornaria internacionalmente
conhecida. O intérprete de "Marianita", "Senhora da Nazaré", "Soldados
de Portugal", "O Porto É Assim" ou "Eu Já Não Sei", este último retomado
por outros nomes como Florência.
Passado pouco tempo, retira-se novamente de cena, sem que ninguém
o compreenda, remetendo-se a um silêncio que ninguém conseguiu quebrar.
Apesar disso, os seus admiradores não o esqueceram, tendo surgido
várias reedições dos seus discos.
Capa da Fotobiografia de Ângelo Araújo,da autoria de Manuel Marques Inácio, saída em julho de 2007
Dr. Ângelo Vieira Araújo, grande figura do Canto e da Música de
Coimbra, que se estivesse entre nós, faria 93 anos, hoje dia 1 de
janeiro de 2013. Isto de acordo com o registo oficial, pois na
realidade nasceu no dia 18 de fevereiro de 1919, mas o pai, apenas o
registou quase uma ano depois.
Este homem de rara sensibilidade, de carácter exemplar, médico fisiatra
de reconhecidos méritos, compositor de Canções de Coimbra, que ficarão
célebres para sempre, deixou-nos a 30 de julho de 2010. Nascera em
Carquejido, S. João da Madeira, e faleceu em Lisboa. Está sepultado na
sua terra natal.
Permitam-me que recorde apenas algumas das suas composições:
FEITICEIRA (Ó meu amor, minha linda feiticeira)
CARTA (Esta carta será a derradeira)
COIMBRA DOS MEUS ENCANTOS (Ó Coimbra tens tais encantos)
CONTOS VELHINHOS (Contos velhinhos de amor)
SANTA CLARA (Santa Clara, Santa Clara)
MARIA SE FORES AO BAILE
BALADA AO CREPUSCÚLO (As ondas beijando a areia)
SUSPIRO D'ALMA (Suspiro que nasce da alma)
Quando faleceu, a imprensa escrita referia que partia uma figura
incontornável da Canção e da Música de Coimbra, que marcou profundamente
a década de 40 do século passado. E dizia bem!
No entanto, e por incrível que possa parecer, no ano da sua partida,
saíra meses antes, o 1º Volume da ENCICLOPÉDIA DA MÚSICA EM PORTUGAL NO
SÉCULO XX, que o ignora totalmente. Falha irreparável e
incompreensível, que o nosso amigo, e que Coimbra, não mereciam.
Ângelo Araújo, que muitos de nós bem conhecemos, que tivemos o privilégio de ser seus amigos, e aprender tanto e tanto com ele, sabe que jamais o esqueceremos!
Alberto Dias Ribeiro nasceu em 29 de fevereiro de 1920 em Ermesinde, concelho de Valongo, distrito do Porto.
Oriundo de uma família de artistas, tinha um irmão e uma irmã que
também cantavam, mas que não foram muito conhecidos. Ficou famoso pela
sua voz extensa, a sua facilidade em utilizar os agudos e pelo seu timbre quente.
Obteve grande de popularidade, surgindo, como um dos intérpretes principais da película Capas Negras, onde contracenou com a fadista Amália Rodrigues, continuando no período que se lhe seguiu como vedeta de cinema em várias películas nacionais.
Em 1946 foi inaugurada no Parque Mayer a peça Sala Júlia Mendes, onde Alberto Ribeiro foi um dos principais intérpretes, juntamente com Amália.
Participou em várias operetas, quer pela sua figura, quer pelo seu cantar era o intérprete ideal, para um espetáculo muito popular na época.
Na década de 60, voltou ao palco no âmbito da comemoração dos 25 anos da opereta Nazaré
onde interpretava, entre outras canções "Maria da Nazaré" de sua
autoria em parceria com o poeta António Vilar da Costa e que tinha sido
um estrondoso êxito na década de 40. Refira-se ainda que foi ele o criador do tema "Cartas de Amor" mais tarde muito popularizado por Tony de Matos. No citado filme que co-protagonizava com Amália,
interpretou "Coimbra", canção que a fadista tornaria internacionalmente
conhecida. O intérprete de "Marianita", "Senhora da Nazaré", "Soldados
de Portugal", "O Porto É Assim" ou "Eu Já Não Sei", este último retomado
por outros nomes como Florência.
Passado pouco tempo, retira-se novamente de cena, sem que ninguém
o compreenda, remetendo-se a um silêncio que ninguém conseguiu quebrar.
Apesar disso, os seus admiradores não o esqueceram, tendo surgido
várias reedições dos seus discos.
Capa da Fotobiografia de Ângelo Araújo,da autoria de Manuel Marques Inácio, saída em julho de 2007
Dr. Ângelo Vieira Araújo, grande figura do Canto e da Música de
Coimbra, que se estivesse entre nós, faria 93 anos, hoje dia 1 de
janeiro de 2013. Isto de acordo com o registo oficial, pois na
realidade nasceu no dia 18 de fevereiro de 1919, mas o pai, apenas o
registou quase uma ano depois.
Este homem de rara sensibilidade, de carácter exemplar, médico fisiatra
de reconhecidos méritos, compositor de Canções de Coimbra, que ficarão
célebres para sempre, deixou-nos a 30 de julho de 2010. Nascera em
Carquejido, S. João da Madeira, e faleceu em Lisboa. Está sepultado na
sua terra natal.
Permitam-me que recorde apenas algumas das suas composições:
FEITICEIRA (Ó meu amor, minha linda feiticeira)
CARTA (Esta carta será a derradeira)
COIMBRA DOS MEUS ENCANTOS (Ó Coimbra tens tais encantos)
CONTOS VELHINHOS (Contos velhinhos de amor)
SANTA CLARA (Santa Clara, Santa Clara)
MARIA SE FORES AO BAILE
BALADA AO CREPUSCÚLO (As ondas beijando a areia)
SUSPIRO D'ALMA (Suspiro que nasce da alma)
Quando faleceu, a imprensa escrita referia que partia uma figura
incontornável da Canção e da Música de Coimbra, que marcou profundamente
a década de 40 do século passado. E dizia bem!
No entanto, e por incrível que possa parecer, no ano da sua partida,
saíra meses antes, o 1º Volume da ENCICLOPÉDIA DA MÚSICA EM PORTUGAL NO
SÉCULO XX, que o ignora totalmente. Falha irreparável e
incompreensível, que o nosso amigo, e que Coimbra, não mereciam.
Ângelo Araújo, que muitos de nós bem conhecemos, que tivemos o privilégio de ser seus amigos, e aprender tanto e tanto com ele, sabe que jamais o esqueceremos!
Pablo Milanés nació en la ciudad de Bayamo (capital de la provincia de Granma), Cuba. Estudió música en el conservatorio municipal de La Habana.
En sus comienzos estuvo muy influenciado por la música tradicional cubana y por el feeling (sentimiento en idioma Español). El feeling es un estilo musical que se inició en Cuba en los años cuarenta y suponía una nueva manera de afrontar la canción, donde el sentimiento definía la interpretación y estaba influenciado por las corrientes estadounidenses de la canción romántica y del jazz. El feeling se acompañaba de una guitarra, al estilo de los viejos trovadores pero enriquecido por armonizaciones jazzísticas. Así se establecía esta nueva forma de comunicación o "feeling" con el público.
Como intérprete, Pablo Milanés se incorporó posteriormente al cuarteto Los Bucaneros, con quienes colaboró en sus primeros trabajos. También probó suerte como solista ocasional, diversificando de esta manera sus experiencias que más tarde le llevarían a trabajar en solitario. En 1965 Pablo Milanés publica Mis 22 años, considerada por muchos el nexo de unión entre el feeling y la Nueva Trova Cubana, incluyendo nuevos elementos musicales y vocales que serían precursores de la música cubana que vendría después. La colaboración con Los Bucaneros alcanza hasta 1966. En 1967 se incorpora al servicio militar obligatorio. Era la época de la guerra de Vietnam y Pablo Milanés comienza a tomar partido por las causas sociales, surgiendo en sus temas la preocupación por lo que le rodea. En 1968, Milanés ofrece su primer concierto con Silvio Rodríguez en la Casa de las Américas. Ésta sería la primera muestra de lo que más tarde, en 1972, surgiría como el movimiento musical popular de la Nueva Trova. En ese mismo lugar conocería a los miembros de la élite cultural y musical de otros países americanos con los que compartía sus preocupaciones sociales. Violeta Parra, Mercedes Sosa, Daniel Viglietti, Chico Buarque, Simone, Vinícius de Moraes, Milton Nascimento, Víctor Jara entre otros muchos, pasaron por la Casa de las Américas en aquella época.
Como compositor, Pablo Milanés ha tocado diversos estilos, entre ellos el son cubano y la canción protesta a finales de los sesenta. Ha pertenecido al Grupo de Experimentación Sonora y ha compuesto temas para el cine. A través del GESICAIC, tanto Pablo Milanés como otros destacados músicos cubanos, incluyendo a Silvio Rodríguez, participan en un taller creativo donde se formaba a jóvenes talentos cinematográficos cubanos enseñándoles lo mejor de la música cubana, que posteriormente quedaría plasmado en una generación de cineastas que fundían a la perfección música y cine. Esta etapa de Pablo Milanés abarca desde finales de los sesenta hasta mediados de los setenta, y va repleta de temas del artista: Yo no te pido, Los años mozos, Cuba va, Hoy la vi, Yolanda, No me pidas, Los caminos, Pobre del cantor, Hombre que vas creciendo, Yo pisaré las calles nuevamente, y otras.
A principio de los años ochenta, Pablo Milanés forma su propio grupo, con la colaboración de varios amigos que estuvieron con él en el GESICAIC. Esta etapa se caracteriza por la riqueza de los recursos musicales utilizados y por la variedad de los géneros entremezclados, aunque sus contenidos siguen teniendo un fuerte trasfondo social. Un álbum importante en la vida de Pablo Milanés fue el titulado Querido Pablo, un disco homenaje grabado con algunos de sus grandes amigos, y en el que participan gente de la talla de Víctor Manuel y Ana Belén, Luis Eduardo Aute y Mercedes Sosa, entre muchos otros. Este disco tuvo una secuela en 2001, que llevaba el título de Pablo Querido. Veinte años después, un buen puñado de artistas se vuelven a reunir para cantar al son de Pablo Milanés. En esta ocasión, además de amigos "clásicos" de Pablo, se unen artistas de la nueva música pop, como Fher (el cantante del grupo mexicano de rock Maná), Marco Antonio Muñiz o Armando Manzanero.
En 2005 compone una parte de la banda sonora de la película Siempre Habana dirigida por Ángel Peláez. De entre sus muchas canciones, son especialmente famosas: Yolanda, Yo me quedo, Amo a esta isla y El breve espacio en que no estás, Para vivir y Cuánto gané, cuánto perdí
Pablo Milanés se ha caracterizado por mantener una posición de crítica pública a los errores que, a su juicio, se han cometido en la conducción de la Revolución Cubana, sin dejar de defender por ello la Revolución. En marzo de 2010, preguntado sobre la huelga de hambre de Guillermo Fariñas, Milanés respondió: «Hay que condenar desde el punto de vista humano. Esas cosas no se hacen. Las ideas se discuten y se combaten, no se encarcelan». En la misma entrevista, abogó por un cambio en Cuba, conservando a los Castro pero «con arreglos».
La discografía de Milanés cuenta con más de 40 álbumes en solitario, a lo que debe sumarse una quincena de trabajos con el GESI, más su gran cantidad de trabajos en álbumes colectivos y colaboraciones con otros artistas.
Esto no puede ser no mas que una cancion
Quisiera fuera una declaracion de amor
Romantica sin reparar en formas tales
Que ponga freno a lo que siento ahora a raudales
Te amo
Te amo
Eternamente te amo
Si me faltaras no voy a morirme
Si he de morir quiero que sea contigo
Mi soledad se siente acompañada
Por eso a veces se que necesito
Tu mano
Tu mano
Eternamente tu mano
Cuando te vi sabia que era cierto
Este temor de hallarme descubierto
Tu me desnudas con siete razones
Me abres el pecho siempre que me colmas
De amores
De amores
Eternamente de amores
Si alguna vez me siento derrotado
Renuncio a ver el sol cada mañana
Rezando el credo que me has enseñado
Miro tu cara y digo en la ventana
Yolanda
Yolanda
Eternamente Yolanda
Yolanda
Eternamente Yolanda
Eternamente Yolanda
Luís Represas e Pablo Milanés - Feiticeira
De que noite demorada
Ou de que breve manhã
Vieste tu, feiticeira
De nuvens deslumbrada?
De que sonho feito mar
Ou de que mar não sonhado
Vieste tu, feiticeira
Aninhar-te ao meu lado?
De que fogo renascido
Ou de que lume apagado
Vieste tu, feiticeira
Segredar-me ao ouvido?
De que fontes, de que águas
De que chão, de que horizontes
De que neves, de que fráguas
De que sedes, de que montes
De que norte, de que lida
De que desertos de morte
Vieste tu, feiticeira
Inundar-me de vida...?
De que noche demorada
O de que breve mañana
Llegaste tu, hechicera
De nubes deslumbrada?
De que sueño hecho mar
O de que mar no soñado
Viniste tu, hechicera,
Anillarte a mi lado?
De que fuego renacido
O de que lumbre apagada
Viniste tu, hechicera
A segrediarme al oído?
De que fuente, de que agua
De que suelo y horizonte
De que nieves, de que fraguas
De que sedes, de que montes
De que norte, de que lidia
De que desierto de muerte
Viniste tu, hechicera
A inundarme de vida...?
De que fontes, de que águas
De que chão, de que horizontes
De que neves, de que fráguas
De que sedes, de que montes
De que norte, de que lida
De que desertos de morte
Vieste tu, feiticeira
Inundar-me de vida...?