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quinta-feira, julho 04, 2024

Uma famosa supernova tornou-se vísivel durante o dia há 970 anos...

A Nebulosa do Caranguejo, remanescente da SN 1054
  
SN 1054 (ou Supernova do Caranguejo) foi uma supernova amplamente vista da Terra a partir de de 4 de julho de 1054. Ela foi registada pelos astrónomos chineses e árabes enquanto esteve brilhante o suficiente para ser vista à luz do dia por 23 dias e foi visível à noite durante 653 dias. Ela foi provavelmente uma supernova do tipo II. Existem ainda evidências de que Mimbros e Anasazi, nativos americanos, também a avistaram e registaram, em petróglifos, a SN 1054.
 
Petróglifos do Canyon de Chaco  que se suspeita representarem a SN 1054
  
Ainda há um obscuro registo nos anais monásticos irlandeses originalmente referindo-se à SN 1054, porém este foi por várias vezes corrompido, tornando-se no processo uma fantasia alegórica baseada na lenda do Anticristo. A poeira remanescente da SN 1054 agora é conhecida como Nebulosa do Caranguejo, também referida como Messier 1 (M-1) como sendo o primeiro objeto celeste colocado no famoso Catálogo Messier, em 1774. Foram detetados raios-X em abril de 1963 deste objeto por um foguete de alto-alcance do tipo Aerobee, com um detetor de raios-x acoplado, desenvolvido pelo Laboratório de Pesquisas Navais. A fonte dos raios foi nomeada de Taurus X-1 e a energia emitida pela Nebulosa do Caranguejo é de aproximadamente 100 vezes a emitida pela luz visível. Em 9 de novembro de 1968 uma fonte pulsante de rádio, o Pulsar Caranguejo, foi descoberto em M-1 por astrónomos no Observatório de Arecibo (radiotelescópio), em Porto Rico. O pulsar faz 30 rotações por segundo.
  

quarta-feira, junho 26, 2024

Messier nasceu há 294 anos

   
Charles Joseph Messier (Badonviller, 26 de junho de 1730Paris, 12 de abril de 1817) foi um astrónomo francês, conhecido pela compilação e publicação, com a co-autoria de Pierre Méchain, de seu catálogo de objetos de céu profundo, uma lista de 110 objetos astronómicos como nebulosas, aglomerados estelares e galáxias que vieram a ser conhecidos como os "objetos Messier". Pretendia, com a publicação do catálogo, auxiliar a si mesmo e outros astrónomos e observadores em sua atividade astronómica principal durante a  sua carreira, a investigação de cometas, listando todos os objetos que pôde identificar e que poderiam ser facilmente confundidos com cometas em trânsito, mas que, na realidade, tinham naturezas completamente diferentes e eram fixos no céu noturno. Contudo, Messier, sem intenção, catalogou alguns dos astros mais interessantes para a atual astronomia amadora.
Tornou-se um observador do céu ao trabalhar para Joseph-Nicolas Delisle em seu observatório em Paris, aos 21 anos. Foi o primeiro astrónomo a dedicar-se quase exclusivamente à procura de cometas e, enquanto aguardava o retorno do cometa Halley, deparou-se com um falso positivo ao confundir uma nebulosa com o cometa. Para evitar novos enganos, começou a compilar os objetos fixos no céu profundo que poderiam ser facilmente confundidos com um cometa, objeto difuso e de fraco brilho. De 1758 a 1782, com a ajuda de Pierre Méchain após 1774, compilou 107 objetos entre nebulosas, aglomerados estelares e galáxias. Três objetos adicionais foram mais tarde adicionados ao catálogo, após a morte de Messier, completando 110 objetos ao todo.
Contudo, foi bem-sucedido na sua principal atividade astronómica, a descoberta e acompanhamento de cometas, Descobriu vinte ao todo, treze descobertos originalmente por ele e outras 7 co-descobertas independentes. Também foi membro de várias academias científicas espalhadas pela Europa, sendo membro estrangeiro da Royal Society e membro efetivo da Académie des Sciences. Em 1806, recebeu de Napoleão Bonaparte a Ordem Nacional da Legião de Honra e dedicou ao imperador francês o Grande Cometa de 1769, considerado "o último cometa astrologicamente apresentado ao público por um astrónomo ortodoxo".
   

Nebulosa do Caranguejo (M1), o primeiro objeto do Catálogo Messier

 

terça-feira, julho 04, 2023

Uma famosa supernova tornou-se vísivel durante o dia há 969 anos

A Nebulosa do Caranguejo, remanescente da SN 1054
  
SN 1054 (ou Supernova do Caranguejo) foi uma supernova amplamente vista da Terra a partir de de 4 de julho de 1054. Ela foi registada pelos astrónomos chineses e árabes enquanto esteve brilhante o suficiente para ser vista à luz do dia por 23 dias e foi visível à noite durante 653 dias. Ela foi provavelmente uma supernova do tipo II. Existem ainda evidências de que Mimbros e Anasazi, nativos americanos, também a avistaram e registaram, em petróglifos, a SN 1054.
 
Petróglifos do Canyon de Chaco  que se suspeita representarem a SN 1054
  
Ainda há um obscuro registo nos anais monásticos irlandeses originalmente referindo-se à SN 1054, porém este foi por várias vezes corrompido, tornando-se no processo uma fantasia alegórica baseada na lenda do Anticristo. A poeira remanescente da SN 1054 agora é conhecida como Nebulosa do Caranguejo, também referida como Messier 1 (M-1) como sendo o primeiro objeto celeste colocado no famoso Catálogo Messier, em 1774. Foram detetados raios-X em abril de 1963 deste objeto por um foguete de alto-alcance do tipo Aerobee, com um detetor de raios-x acoplado, desenvolvido pelo Laboratório de Pesquisas Navais. A fonte dos raios foi nomeada de Taurus X-1 e a energia emitida pela Nebulosa do Caranguejo é de aproximadamente 100 vezes a emitida pela luz visível. Em 9 de novembro de 1968 uma fonte pulsante de rádio, o Pulsar Caranguejo, foi descoberto em M-1 por astrónomos no Observatório de Arecibo (radiotelescópio), em Porto Rico. O pulsar faz 30 rotações por segundo.
  

segunda-feira, junho 26, 2023

Messier nasceu há 293 anos

   
Charles Joseph Messier (Badonviller, 26 de junho de 1730Paris, 12 de abril de 1817) foi um astrónomo francês, conhecido pela compilação e publicação, com a co-autoria de Pierre Méchain, de seu catálogo de objetos de céu profundo, uma lista de 110 objetos astronómicos como nebulosas, aglomerados estelares e galáxias que vieram a ser conhecidos como os "objetos Messier". Pretendia, com a publicação do catálogo, auxiliar a si mesmo e outros astrónomos e observadores em sua atividade astronómica principal durante a  sua carreira, a investigação de cometas, listando todos os objetos que pôde identificar e que poderiam ser facilmente confundidos com cometas em trânsito, mas que, na realidade, tinham naturezas completamente diferentes e eram fixos no céu noturno. Contudo, Messier, sem intenção, catalogou alguns dos astros mais interessantes para a atual astronomia amadora.
Tornou-se um observador do céu ao trabalhar para Joseph-Nicolas Delisle em seu observatório em Paris, aos 21 anos. Foi o primeiro astrónomo a dedicar-se quase exclusivamente à procura de cometas e, enquanto aguardava o retorno do cometa Halley, deparou-se com um falso positivo ao confundir uma nebulosa com o cometa. Para evitar novos enganos, começou a compilar os objetos fixos no céu profundo que poderiam ser facilmente confundidos com um cometa, objeto difuso e de fraco brilho. De 1758 a 1782, com a ajuda de Pierre Méchain após 1774, compilou 107 objetos entre nebulosas, aglomerados estelares e galáxias. Três objetos adicionais foram mais tarde adicionados ao catálogo, após a morte de Messier, completando 110 objetos ao todo.
Contudo, foi bem-sucedido na sua principal atividade astronómica, a descoberta e acompanhamento de cometas, Descobriu vinte ao todo, treze descobertos originalmente por ele e outras 7 co-descobertas independentes. Também foi membro de várias academias científicas espalhadas pela Europa, sendo membro estrangeiro da Royal Society e membro efetivo da Académie des Sciences. Em 1806, recebeu de Napoleão Bonaparte a Ordem Nacional da Legião de Honra e dedicou ao imperador francês o Grande Cometa de 1769, considerado "o último cometa astrologicamente apresentado ao público por um astrónomo ortodoxo".
   

A nebulosa do Caranguejo (M1), o primeiro objeto do Catálogo Messier

 


segunda-feira, julho 04, 2022

Uma famosa supernova tornou-se vísivel durante o dia há 968 anos

A
Nebulosa do Caranguejo, remanescente da SN 1054

  
SN 1054 (ou Supernova do Caranguejo) foi uma supernova amplamente vista da Terra a partir de de 4 de julho de 1054. Ela foi registada pelos astrónomos chineses e árabes enquanto esteve brilhante o suficiente para ser vista à luz do dia por 23 dias e foi visível à noite durante 653 dias. Ela foi provavelmente uma supernova do tipo II. Existem ainda evidências de que Mimbros e Anasazi, nativos americanos, também a avistaram e registaram, em petróglifos, a SN 1054.
 
Petróglifos do Canyon de Chaco  que se suspeita representarem a SN 1054
  
Ainda há um obscuro registo nos anais monásticos irlandeses originalmente referindo-se à SN 1054, porém este foi por várias vezes corrompido, tornando-se no processo uma fantasia alegórica baseada na lenda do Anticristo. A poeira remanescente da SN 1054 agora é conhecida como Nebulosa do Caranguejo, também referida como Messier 1 (M-1) como sendo o primeiro objeto celeste colocado no famoso Catálogo Messier, em 1774. Foram detetados raios-X em abril de 1963 deste objeto por um foguete de alto-alcance do tipo Aerobee, com um detetor de raios-x acoplado, desenvolvido pelo Laboratório de Pesquisas Navais. A fonte dos raios foi nomeada de Taurus X-1 e a energia emitida pela Nebulosa do Caranguejo é de aproximadamente 100 vezes a emitida pela luz visível. Em 9 de novembro de 1968 uma fonte pulsante de rádio, o Pulsar Caranguejo, foi descoberto em M-1 por astrónomos no Observatório de Arecibo (radiotelescópio), em Porto Rico. O pulsar faz 30 rotações por segundo.
  

domingo, junho 26, 2022

Messier nasceu há 292 anos

   
Charles Joseph Messier (Badonviller, 26 de junho de 1730Paris, 12 de abril de 1817) foi um astrónomo francês, conhecido pela compilação e publicação, com a co-autoria de Pierre Méchain, de seu catálogo de objetos de céu profundo, uma lista de 110 objetos astronómicos como nebulosas, aglomerados estelares e galáxias que vieram a ser conhecidos como os "objetos Messier". Pretendia, com a publicação do catálogo, auxiliar a si mesmo e outros astrónomos e observadores em sua atividade astronómica principal durante a  sua carreira, a investigação de cometas, listando todos os objetos que pôde identificar e que poderiam ser facilmente confundidos com cometas em trânsito, mas que, na realidade, tinham naturezas completamente diferentes e eram fixos no céu noturno. Contudo, Messier, sem intenção, catalogou alguns dos astros mais interessantes para a atual astronomia amadora.
Tornou-se um observador do céu ao trabalhar para Joseph-Nicolas Delisle em seu observatório em Paris, aos 21 anos. Foi o primeiro astrónomo a dedicar-se quase exclusivamente à procura de cometas e, enquanto aguardava o retorno do cometa Halley, deparou-se com um falso positivo ao confundir uma nebulosa com o cometa. Para evitar novos enganos, começou a compilar os objetos fixos no céu profundo que poderiam ser facilmente confundidos com um cometa, objeto difuso e de fraco brilho. De 1758 a 1782, com a ajuda de Pierre Méchain após 1774, compilou 107 objetos entre nebulosas, aglomerados estelares e galáxias. Três objetos adicionais foram mais tarde adicionados ao catálogo, após a morte de Messier, completando 110 objetos ao todo.
Contudo, foi bem-sucedido na sua principal atividade astronómica, a descoberta e acompanhamento de cometas, Descobriu vinte ao todo, treze descobertos originalmente por ele e outras 7 co-descobertas independentes. Também foi membro de várias academias científicas espalhadas pela Europa, sendo membro estrangeiro da Royal Society e membro efetivo da Académie des Sciences. Em 1806, recebeu de Napoleão Bonaparte a Ordem Nacional da Legião de Honra e dedicou ao imperador francês o Grande Cometa de 1769, considerado "o último cometa astrologicamente apresentado ao público por um astrónomo ortodoxo".
   

A nebulosa do Caranguejo (M1), a primeira entrada do Catálogo Messier

 

domingo, julho 04, 2021

Uma famosa supernova tornou-se vísivel durante o dia há 967 anos

A
Nebulosa do Caranguejo, remanescente da SN 1054

  
SN 1054 (ou Supernova do Caranguejo) foi uma supernova amplamente vista da Terra a partir de de 4 de julho de 1054. Ela foi registada pelos astrónomos chineses e árabes enquanto esteve brilhante o suficiente para ser vista à luz do dia por 23 dias e foi visível à noite durante 653 dias. Ela foi provavelmente uma supernova do tipo II. Existem ainda evidências de que Mimbros e Anasazi, nativos americanos, também a avistaram e registaram, em petróglifos, a SN 1054.
 
Petróglifos do Canyon de Chaco  que se suspeita representarem a SN 1054
  
Ainda há um obscuro registo nos anais monásticos irlandeses originalmente referindo-se à SN 1054, porém este foi por várias vezes corrompido, tornando-se no processo uma fantasia alegórica baseada na lenda do Anticristo. A poeira remanescente da SN 1054 agora é conhecida como Nebulosa do Caranguejo, também referida como Messier 1 (M-1) como sendo o primeiro objeto celeste colocado no famoso Catálogo Messier, em 1774. Foram detectados raios-X em abril de 1963 deste objeto por um foguete de alto-alcance do tipo Aerobee, com um detector de raios-x acoplado, desenvolvido pelo Laboratório de Pesquisas Navais. A fonte dos raios foi nomeada de Taurus X-1 e a energia emitida pela Nebulosa do Caranguejo é de aproximadamente 100 vezes a emitida pela luz visível. Em 9 de novembro de 1968 uma fonte pulsante de rádio, o Pulsar Caranguejo, foi descoberto em M-1 por astrónomos no Observatório de Arecibo (radiotelescópio), em Porto Rico. O pulsar faz 30 rotações por segundo.
  

sábado, junho 26, 2021

Messier nasceu há 291 anos

   
Charles Joseph Messier (Badonviller, 26 de junho de 1730Paris, 12 de abril de 1817) foi um astrónomo francês, conhecido pela compilação e publicação, com a co-autoria de Pierre Méchain, de seu catálogo de objetos de céu profundo, uma lista de 110 objetos astronómicos como nebulosas, aglomerados estelares e galáxias que vieram a ser conhecidos como os "objetos Messier". Pretendia, com a publicação do catálogo, auxiliar a si mesmo e outros astrónomos e observadores em sua atividade astronómica principal durante a  sua carreira, a investigação de cometas, listando todos os objetos que pôde identificar e que poderiam ser facilmente confundidos com cometas em trânsito, mas que, na realidade, tinham naturezas completamente diferentes e eram fixos no céu noturno. Contudo, Messier, sem intenção, catalogou alguns dos astros mais interessantes para a atual astronomia amadora.
Tornou-se um observador do céu ao trabalhar para Joseph-Nicolas Delisle em seu observatório em Paris, aos 21 anos. Foi o primeiro astrónomo a dedicar-se quase exclusivamente à procura de cometas e, enquanto aguardava o retorno do cometa Halley, deparou-se com um falso positivo ao confundir uma nebulosa com o cometa. Para evitar novos enganos, começou a compilar os objetos fixos no céu profundo que poderiam ser facilmente confundidos com um cometa, objeto difuso e de fraco brilho. De 1758 a 1782, com a ajuda de Pierre Méchain após 1774, compilou 107 objetos entre nebulosas, aglomerados estelares e galáxias. Três objetos adicionais foram mais tarde adicionados ao catálogo, após a morte de Messier, completando 110 objetos ao todo.
Contudo, foi bem-sucedido na sua principal atividade astronómica, a descoberta e acompanhamento de cometas, Descobriu vinte ao todo, treze descobertos originalmente por ele e outras 7 co-descobertas independentes. Também foi membro de várias academias científicas espalhadas pela Europa, sendo membro estrangeiro da Royal Society e membro efetivo da Académie des Sciences. Em 1806, recebeu de Napoleão Bonaparte a Ordem Nacional da Legião de Honra e dedicou ao imperador francês o Grande Cometa de 1769, considerado "o último cometa astrologicamente apresentado ao público por um astrónomo ortodoxo".

 

in Wikipédia

sexta-feira, junho 26, 2020

O astrónomo Charles Messier nasceu há 290 anos

   
Charles Joseph Messier (Badonviller, 26 de junho de 1730Paris, 12 de abril de 1817) foi um astrónomo francês, conhecido pela compilação e publicação, com a co-autoria de Pierre Méchain, de seu catálogo de objetos de céu profundo, uma lista de 110 objetos astronómicos como nebulosas, aglomerados estelares e galáxias que vieram a ser conhecidos como os "objetos Messier". Pretendia, com a publicação do catálogo, auxiliar a si mesmo e outros astrónomos e observadores em sua atividade astronómica principal durante a  sua carreira, a investigação de cometas, listando todos os objetos que pôde identificar e que poderiam ser facilmente confundidos com cometas em trânsito, mas que, na realidade, tinham naturezas completamente diferentes e eram fixos no céu noturno. Contudo, Messier, sem intenção, catalogou alguns dos astros mais interessantes para a atual astronomia amadora.
Tornou-se um observador do céu ao trabalhar para Joseph-Nicolas Delisle em seu observatório em Paris, aos 21 anos. Foi o primeiro astrónomo a dedicar-se quase exclusivamente à procura de cometas e, enquanto aguardava o retorno do cometa Halley, deparou-se com um falso positivo ao confundir uma nebulosa com o cometa. Para evitar novos enganos, começou a compilar os objetos fixos no céu profundo que poderiam ser facilmente confundidos com um cometa, objeto difuso e de fraco brilho. De 1758 a 1782, com a ajuda de Pierre Méchain após 1774, compilou 107 objetos entre nebulosas, aglomerados estelares e galáxias. Três objetos adicionais foram mais tarde adicionados ao catálogo, após a morte de Messier, completando 110 objetos ao todo.
Contudo, foi bem-sucedido na sua principal atividade astronómica, a descoberta e acompanhamento de cometas, Descobriu vinte ao todo, treze descobertos originalmente por ele e outras 7 co-descobertas independentes. Também foi membro de várias academias científicas espalhadas pela Europa, sendo membro estrangeiro da Royal Society e membro efetivo da Académie des Sciences. Em 1806, recebeu de Napoleão Bonaparte a Ordem Nacional da Legião de Honra e dedicou ao imperador francês o Grande Cometa de 1769, considerado "o último cometa astrologicamente apresentado ao público por um astrónomo ortodoxo".
Nebulosa do Caranguejo - M1 ou Messier 1
   
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quarta-feira, junho 26, 2013

O astrónomo Charles Messier nasceu há 283 anos

Charles Joseph Messier (Badonviller, 26 de junho de 1730Paris, 12 de abril de 1817) foi um astrónomo francês, conhecido pela compilação e publicação, com a co-autoria de Pierre Méchain, de seu catálogo de objetos de céu profundo, uma lista de 110 objetos astronómicos como nebulosas, aglomerados estelares e galáxias que vieram a ser conhecidos como os "objetos Messier". Pretendia, com a publicação do catálogo, auxiliar a si mesmo e outros astrónomos e observadores em sua atividade astronômica principal durante sua carreira, a investigação de cometas, listando todos os objetos que pôde identificar e que poderiam ser facilmente confundidos com cometas em trânsito, mas que, na realidade, tinham naturezas completamente diferentes e eram fixos no céu noturno. Contudo, Messier, sem intenção, catalogou alguns dos astros mais interessantes para a atual astronomia amadora.
Tornou-se um observador do céu ao trabalhar para Joseph-Nicolas Delisle em seu observatório em Paris, aos 21 anos. Foi o primeiro astrónomo a dedicar-se quase exclusivamente à procura de cometas e, enquanto aguardava o retorno do cometa Halley, deparou-se com um falso positivo ao confundir uma nebulosa com o cometa. Para evitar novos enganos, começou a compilar os objetos fixos no céu profundo que poderiam ser facilmente confundidos com um cometa, objeto difuso e de fraco brilho. De 1758 a 1782, com a ajuda de Pierre Méchain após 1774, compilou 107 objetos entre nebulosas, aglomerados estelares e galáxias. Três objetos adicionais foram mais tarde adicionados ao catálogo, após a morte de Messier, completando 110 objetos ao todo.
Contudo, foi bem-sucedido em sua principal atividade astronómica, a descoberta e acompanhamento de cometas, Descobriu vinte ao todo, treze descobertos originalmente por ele e outras 7 co-descobertas independentes. Também foi membro de várias academias científicas espalhadas pela Europa, sendo membro estrangeiro da Royal Society e membro efetivo da Académie des Sciences. Em 1806, recebeu de Napoleão Bonaparte a Ordem Nacional da Legião de Honra e dedicou ao imperador francês o Grande Cometa de 1769, considerado "o último cometa astrologicamente apresentado ao público por um astrónomo ortodoxo".

Nebulosa do Caranguejo - M1 ou Messier 1

quarta-feira, julho 04, 2012

Há 958 anos uma famosa supernova tornou-se vísivel durante o dia

A Nebulosa do Caranguejo, remanescente da SN 1054

SN 1054 (ou Supernova do Caranguejo) foi uma supernova amplamente vista da Terra a partir de de 4 de julho de 1054. Ela foi registada pelos astrónomos chineses e árabes enquanto esteve brilhante o suficiente para ser vista à luz do dia por 23 dias e foi visível à noite durante 653 dias. Ela foi provavelmente uma supernova do tipo II. Existem ainda evidências de que Mimbros e Anasazi, nativos americanos, também a avistaram e registaram, em petróglifos, a SN 1054.

Petróglifos do Canyon de Chaco  que se suspeita representarem a SN 1054

Ainda há um obscuro registo nos anais monásticos irlandeses originalmente referindo-se à SN 1054, porém este foi por várias vezes corrompido, tornando-se no processo uma fantasia alegórica baseada na lenda do Anticristo. A poeira remanescente da SN 1054 agora é conhecida como Nebulosa do Caranguejo, também referida como Messier 1 (M-1) como sendo o primeiro objeto celeste colocado no famoso Catálogo Messier, em 1774. Foram detectados raios-X em abril de 1963 deste objeto por um foguete de alto-alcance do tipo Aerobee, com um detector de raios-x acoplado, desenvolvido pelo Laboratório de Pesquisas Navais. A fonte dos raios foi nomeada de Taurus X-1 e a energia emitida pela Nebulosa do Caranguejo é de aproximadamente 100 vezes a emitida pela luz visível. Em 9 de novembro de 1968 uma fonte pulsante de rádio, o Pulsar Caranguejo, foi descoberto em M-1 por astrónomos no Observatório de Arecibo (radiotelescópio), em Porto Rico. O pulsar faz 30 rotações por segundo.

domingo, novembro 20, 2011

O astrónomo Huble nasceu há 122 anos

Famoso por ter descoberto que as até então chamadas nebulosas eram na verdade galáxias fora da Via Láctea, e que estas afastam-se umas das outras a uma velocidade proporcional à distância que as separa.
Seu nome foi dado ao primeiro telescópio espacial, posto em órbita em 1990, para estudar o espaço sem as distorções causadas pela atmosfera.

Aluno promissor, embora não excepcional na adolescência, destacou-se mais à época por feitos atléticos, como quando quebrou o recorde de salto em altura de estado de Illinois. Como seu pai (o advogado e agente de seguros John Powell Hubble) queria, formou-se em Direito em 1910, pela Universidade de Chicago, e chegou a exercer a profissão de advogado, mas acabou por abandoná-la para seguir o interesse pela astronomia, pela matemática e pela astrofísica.
Em 1914 foi aceite como pesquisador no Observatório Yerkes, em Williams Bay, Wisconsin, e dedicou-se ao estudo das nebulosas, que começou a dividir como pertencentes ou não à Via Láctea. Depois da I Guerra Mundial, em 1919, voltou aos Estados Unidos e começou a trabalhar no Observatório do Monte Wilson, perto de Pasadena, na Califórnia, onde trabalharia até sua morte. Continuou a trabalhar com as nebulosas, utilizando-se de um telescópio refletor recém-construído.
A partir da relação conhecida entre período e luminosidade das cefeidas, em geral, e do brilho aparente das cefeidas de Andrómeda, em 1923 Hubble pôde calcular a distancia entre esta e a Via Láctea, obtendo um valor de dois milhões de anos-luz. Isso situava Andrómeda bem além dos limites de nossa galáxia, que tem cem mil anos-luz de diâmetro. Assim ficou provado que Andrómeda era uma galáxia independente. A descoberta passou em branco pela imprensa, mas no ano seguinte ele dividiu com um pesquisador de saúde pública um prémio de mil dólares dado pela Academia Americana para o Avanço da Ciência. Hubble provou a existência de nebulosas extragaláticas constituídas de sistemas estelares independentes. No ano seguinte descobriu diversas galáxias e mostrou que várias delas são semelhantes à Via Láctea. A mancha luminosa no céu era na verdade um sistema estelar tão grandioso quanto aquele em que o Sol e a Terra estão situados. Elas passaram a ser chamadas de galáxias, por analogia com a denominação de nossa Via Láctea.
Depois dessas descobertas, passou a pesquisar a estrutura das galáxias e a classificá-las pelo formato, como espiral ou elíptica. Posteriormente começaria a estudar as distâncias que as galáxias se encontram da Via Láctea e suas velocidades no espaço. Em 1929 demonstrou que as galáxias se afastam em grande velocidade e que essa velocidade aumenta com a distância. A relação entre a velocidade e a distância da Terra é conhecida como a Lei de Hubble e a razão entre os dois valores é conhecida como Constante de Hubble.
Este deslocamento das galáxias serviria como base, em 1946, para George Gamow estabelecer a teoria do Big Bang. Analisando o desvio para o vermelho em suas observações, desenvolveu a teoria da expansão do universo e anunciou que a velocidade de uma nebulosa em relação a outra é proporcional à distância entre elas (a chamada constante de Hubble). Ou seja, Hubble estudou a luz emitida pelas galáxias distantes, observando que o comprimento de onda em alguns casos era maior que aquele obtido no laboratório. Esse fenómeno ocorre quando a fonte e o observador se movem: quando se afastam um do outro, o comprimento de onda visto pelo observador aumenta, diminuindo quando a fonte e o observador se aproximam. Se uma galáxia estiver se aproximando, a luz desloca-se para a cor azul e se estiver se afastando a luz desloca-se para a cor vermelha (Efeito Doppler). Em cada caso, a variação relativa do comprimento é proporcional à velocidade com que a fonte se move.
Depois ser condecorado com a medalha de ouro da Real Sociedade de Astronomia de Londres, em 1940, e com a medalha presidencial do mérito dos Estados Unidos, em 1946, Hubble passou a utilizar o telescópio Hale, concluído em 1948, no Monte Palomar, em Pasadena, para estudar objetos estelares fracos.
Faleceu em 1953, antes de completar 64 anos, vitima de uma trombose cerebral que o matou instantaneamente e sem dor, como garantiu o antigo médico da família à sua esposa, Grace Hubble. Ela recusou-se a fazer um funeral e a dar satisfações com que havia feito com o corpo de seu marido. Alguns fanáticos acham simplesmente que Hubble "voltou para casa".

O astrónomo seria homenageado em 1990, quando um telescópio espacial foi batizado com seu sobrenome. Após apresentar problemas relativos à qualidade das imagens, foi consertado por astronautas. Por situar-se fora da atmosfera da Terra, que distorce e enfraquece as imagens do Universo, tem sido utilizado na recolha de dados sobre objetos muito distantes.