quinta-feira, junho 20, 2024
Carl Friedrich Abel morreu há 237 anos
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Jacques Offenbach nasceu há 205 anos
Jacques Offenbach (Colónia, Alemanha, 20 de junho de 1819 - Paris, França, 5 de outubro de 1880), compositor e violoncelista francês de origem alemã da Era Romântica, foi um paladino da opereta e um precursor do teatro musical moderno.
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Jean Moulin, mítico chefe da resistência francesa, nasceu há 124 anos
No mesmo ano, por uma traição, cai nas mãos da Gestapo, na localidade de Caluire, juntamente com outros chefes das principais organizações da Resistência, no primeiro dia do verão de 1943. Foi levado e preso na prisão de Montluc, onde foi interrogado e torturado, mas com a firme resistência de Moulin em não fornecer informações, foi transferido para Alemanha onde morreu durante a transferência, em 8 de julho.
No Panteão de Paris desde 1964 há um cenotáfio em sua homenagem, o qual todavia não contém seus restos mortais - que nunca foram encontrados.
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Errol Flynn nasceu há 115 anos...
Após alguns filmes, Flynn retornou a Hollywood, onde fez alguns papéis menores, porém ressurgindo artisticamente ao viver o papel de três alcoólicos, em “The Sun Also Rises” (E Agora Brilha o Sol), de 1957; “Too Much, Too Soon” (O Gosto Amargo da Glória), de 1958 e “The Roots of Heaven” (Raízes do Céu), de 1958. Após “The Roots of Heaven”, fez apenas um semidocumentário, "Cuban Rebel Girls”, em 1959, falecendo em outubro desse ano, aos 50 anos, vítima de ataque cardíaco e problemas relacionados com o alcoolismo. Os seus pais ainda estavam vivos quando morreu.
Errol Flynn foi sepultado no Forest Lawn Memorial Park Cemetery, em Glendale, na Califórnia.Juan de Borbón, Conde de Barcelona, avô do atual Rei de Espanha, nasceu há 111 anos
João de Borbon e Battenberg, Conde de Barcelona, em castelhano Juan de Borbón y Battenberg (Santo Ildefonso, 20 de junho de 1913 - Pamplona, 1 de abril de 1993), foi pretendente a coroa espanhola, era filho de Afonso XIII de Espanha e de Vitória Eugénia de Battenberg, e o avô do atual rei da Espanha, Filipe VI.
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António Feijó morreu há 107 anos...
António Joaquim de Castro Feijó (Ponte de Lima, 1 de junho de 1859 - Estocolmo, 20 de junho de 1917) foi um poeta e diplomata português. Como poeta, António Feijó é habitualmente associado ao parnasianismo e o final da sua obra tende a um certo tom fúnebre.
Pela montanha alcantilada
Todos quatro em alegre companhia,
O Amor, o Tempo, a minha Amada
E eu subíamos um dia.
Da minha Amada no gentil semblante
Já se viam indícios de cansaço;
O Amor passava-nos adiante
E o Tempo acelerava o passo.
— «Amor! Amor! mais devagar!
Não corras tanto assim, que tão ligeira
Não pode com certeza caminhar
A minha doce companheira!»
Súbito, o Amor e o Tempo, combinados,
Abrem as asas trémulas ao vento...
— «Porque voais assim tão apressados?
Onde vos dirigis?» — Nesse momento,
Volta-se o Amor e diz com azedume:
— «Tende paciência, amigos meus!
Eu sempre tive este costume
De fugir com o Tempo... Adeus! Adeus!
in Sol de Inverno (1922) - António Feijó
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Matilde Rosa Araújo nasceu há 103 anos...
Matilde Rosa Lopes de Araújo (Lisboa, 20 de junho de 1921 - Lisboa, 6 de julho de 2010) foi uma escritora portuguesa, especializada em literatura infantil.
Biografia
Matilde Rosa Araújo nasceu e viveu em Lisboa, em 1921, tendo estudado em casa com professores particulares até ter entrado na Faculdade de Letras da Universidade Clássica de Lisboa, em 1945. Foi professora, lecionando a disciplina de Português e de Literatura Portuguesa na Escola Industrial Fonseca de Benevides em Lisboa. Foi formadora de professores na Escola do Magistério Primário de Lisboa.
Foi autora de mais de 40 livros (contos e de poesia para adultos) e de mais de duas dezenas de livros de contos e poesia para crianças. Dedicou-se à defesa dos direitos das crianças através da publicação de livros e de intervenções em organismos com atividade nesta área, como a UNICEF em Portugal.
Em 1980, recebeu o Grande Prémio de Literatura para Crianças, da Fundação Calouste Gulbenkian, e o prémio para o melhor livro infantil, pela mesma fundação, em 1996, pelo seu trabalho Fadas Verdes (livro de poesias de 1994).
Matilde Rosa Araújo recebeu o grau de Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique (8 de março de 2003) e, em maio de 2004, foi distinguida com o Prémio Carreira, da Sociedade Portuguesa de Autores.
Encontra-se colaboração da sua autoria na revista Mundo Literário (1946-1948). Faleceu, em 6 de julho de 2010, na sua casa em Lisboa.
Matilde tinha 2 irmãos, nunca casou nem teve filhos.
Morte
A escritora Matilde Rosa Araújo tinha 89 anos quando morreu em sua casa, em Lisboa, na madrugada de 6 de julho de 2010. O seu corpo esteve em câmara ardente na Sociedade Portuguesa de Autores, donde saiu para o Talhão dos Artistas do Cemitério dos Prazeres, em Lisboa.
in Wikipédia
BALADA DAS VINTE MENINAS FRIORENTAS
Vinte meninas, não mais,
Eu via ali no beiral:
Tinham cabecinha preta
E branquinho o avental.
Vinte meninas, não mais,
Eu via naquele muro:
Tinham cabecinha preta,
Vestidinho azul escuro.
As minhas vinte meninas,
Capinhas dizendo adeus,
Chegaram na Primavera
E acenaram lá dos céus.
As minhas vinte meninas
Dormiam quentes num ninho
Feito de amor e de terra,
Feito de lama e carinho.
As minhas vinte meninas
Para o almoço e o jantar
Tinham coisas pequeninas,
Que apanhavam pelo ar.
Já passou a Primavera
Suas horas pequeninas:
E houve um milagre nos ninhos.
Pois foram mães, as meninas!
Eram ovos redondinhos
Que apetecia beijar:
Ovos que continham vidas
E asinhas para voar.
Já não são vinte meninas
Que a luz do Sol acalenta.
São muitas mais! muitas mais!
Não são vinte, são oitenta!
Depois oitenta meninas
Eu via ali no beiral:
Tinham cabecinha preta
E branquinho o avental.
Mas as oitenta meninas,
Capinhas dizendo adeus,
Em certo dia de Outono
Perderam-se pelos céus.
Matilde Rosa Araújo
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Georges Lemaître, o padre católico que era astrónomo e físico, morreu há 58 anos
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Nicole Kidman - 57 anos
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Marcadores: actriz, música, Nicole Kidman
Chino Moreno, vocalista dos Deftones, comemora hoje cinquenta e um anos
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Marcadores: Change (In The House Of Flies), Chino Moreno, Deftones, Metal Alternativo, música, Rock alternativo, rock experimental
André Valli faleceu há 16 anos...
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Prodigy morreu há sete anos...
Lionel Richie nasceu há 75 anos...!
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quarta-feira, junho 19, 2024
James Gandolfini morreu há 11 anos...
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Al Wilson nasceu há 85 anos...
in Wikipédia
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Hoje é dia de ouvir Chico Buarque...!
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Os norte-americanos andaram ao tiro ao patos nas Marianas há oitenta anos...
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Ann Wilson nasceu há 74 anos
Wilson has been a member of Heart since the early 1970s; her younger sister, Nancy, is also a member of the band. The first hard rock band fronted by women, Heart released numerous albums between 1976 and 2016; the early Heart albums Dreamboat Annie (1976), and Little Queen (1977) generated classic hard rock singles such as "Magic Man", "Crazy on You", and "Barracuda". All told, Heart has sold over 35 million records worldwide, placed 29 singles on the Billboard Hot 100, and has scored top 10 albums on the Billboard 200 in the 1970s, 1980s, 1990s, and 2010s.
Os Rosenberg foram executados há setenta e um anos...
Os seus pais trabalhavam em lojas do Lower East Side, enquanto Julius frequentava a Escola Seward Park. Julius acabou tornando-se o líder da Liga Jovem Comunista onde, em 1936, conheceu Ethel Greenglass, com quem se casaria três anos depois. Ele formou-se em engenharia elétrica no City College de Nova Iorque, em 1939, e, no ano seguinte, passou a trabalhar para o Exército como técnico de radar.
Ethel Greenglass nasceu em 28 de setembro de 1915 também numa família de judeus de Nova Iorque. Ela era aspirante a atriz e cantora, mas acabou tornando-se secretária numa companhia de navegação. Ela começou a envolver-se em disputas sindicais e ligou-se à Liga Jovem Comunista, onde conheceu Julius. Os Rosenbergs tiveram dois filhos, Robert e Michael, que foram adotados pelo professor e compositor Abel Meeropol e a sua mulher Anne após a execução dos seus pais.
De acordo com o ex-agente da NKVD Alexander Feklisov, Julius Rosenberg foi originalmente recrutado pelo KGB no Dia do Trabalhador de 1942 pelo ex-espião da NKVD Semyon Semyonov. Julius foi apresentado a Semenov por Bernard Schuster, um alto oficial do Partido Comunista dos Estados Unidos da América e contacto oficial de Earl Browder, secretário-geral do partido, no NKVD. Após Semenov ser chamado de volta a Moscovo em 1944, os seus trabalhos foram continuados por seu aprendiz, Feklisov.
De acordo com Feklisov, Julius forneceu milhares de documentos confidenciais da Companhia Emerson Electric, assim como um fusível de proximidade (ou fusível VT), o mesmo utilizado para abater o avião de Francis Gary Powers em 1960. Sob a direção de Feklisov, Julius teria recrutado indivíduos cooperantes da KGB, entre eles, Joel Barr, Alfred Sarant, William Perl e Morton Sobell.
Ainda de acordo com o relato de Feklisov, Julius era suprido por Pearl com milhares de documentos do Comité Consultivo Nacional para Aeronáutica, incluindo uma série completa dos desenhos do P-80 Shooting Star. Feklisov afirma que descobriu, através de Julius, que o irmão de Ethel, David Greenglass, estava trabalhando no ultra-secreto Projeto Manhattan no Laboratório Nacional de Los Alamos e utilizou Julius para recruta-lo.
Durante a Segunda Guerra Mundial, os governos da União Soviética e dos Estados Unidos fizeram parte das Forças Aliadas contra a Alemanha Nazi. Mesmo assim, o governo americano suspeitava das intenções de Josef Stalin e, dessa forma, os americanos não compartilharam informações estratégicas com os soviéticos, especialmente no que diz respeito ao Projeto Manhattan. Porém, os soviéticos estavam conscientes do projeto, devido à espionagem que exerciam no governo e fizeram várias tentativas de infiltração em suas operações na Universidade de Berkeley. Alguns participantes do projeto, alguns deles de alto escalão, ofereceram voluntariamente informações secretas aos agentes soviéticos, muitos porque tinham afinidades com o comunismo (ou ao papel da União Soviética na guerra) e achavam que os EUA não deveriam exercer monopólio sob as armas atómicas.
Após a guerra, o governo dos EUA continuou a proteger os seus segredos nucleares, mas a União Soviética já era capaz de produzir suas próprias armas atómicas em 1949. O Ocidente ficou chocado com a rapidez com que os soviéticos foram capazes de fazer seu primeiro teste nuclear, intitulado de "Joe 1". Em janeiro de 1950 foi descoberto que um refugiado alemão, físico teórico trabalhando para os britânicos no Projeto Manhattan, Klaus Fuchs, havia passado importantes documentos aos soviéticos durante a guerra. Através da confissão de Fuchs, agentes dos serviços secretos dos USA e da Grã-Bretanha foram capazes de desvendar que o seu informador, cujo nome de código era Raymond, era Harry Gold, que foi preso em 23 de maio de 1950. Harry Gold confessou ter obtido dados de um ex-maquinista em Los Alamos. Não sabia o nome dele, mas sua esposa se chamava Ruth. Assim os investigadores chegaram ao Sargento David Greenglass, que confessou ter passado informações secretas à União Soviética. Apesar de ter inicialmente negado qualquer envolvimento da irmã Ethel no caso, ele afirmou que o marido dela, Julius, a convenceu a recrutar o irmão durante uma visita a Gold em Albuquerque, Novo México em 1944 e que ele também havia passado informações confidenciais aos soviéticos.
O outro conspirador acusado, Morton Sobell, estava de férias na Cidade do México quando os Rosenbergs foram presos. No seu livro On Doing Time (1974), ele narra como tentou fugir para a Europa sem um passaporte, mas foi sequestrado por membros da polícia secreta mexicana e levado até a fronteira com os EUA, onde foi preso. Oficialmente, o governo norte-americano afirmou que ele havia sido "deportado", mas em 1956 o governo mexicano afirmou que ele nunca havia sido deportado. Ele foi julgado juntamente com os Rosenbergs sob a acusação de conspiração para cometer espionagem.
Desde o início o julgamento atraiu grande atenção dos media, assim como o julgamento de Alger Hiss. Além da defesa dos Rosenberg durante o julgamento, não houve nenhuma expressão pública de dúvida em relação à culpa deles nos media (incluindo media de esquerda e comunistas). A primeira rutura com a unanimidade dos media no caso só iria ocorrer em agosto de 1951, quando foi publicada uma série de reportagens sobre o julgamento no jornal de esquerda The National Guardian. Somente após a publicação dos artigos é que um comité de defesa foi formado.
Entretanto, entre o julgamento e a execução houve uma série de protestos e acusações de anti-semitismo. Por exemplo, o vencedor do Prémio Nobel Jean-Paul Sartre chamou o caso de "um linchamento legalizado que mancha de sangue toda uma nação". Outros, incluindo não-comunistas como Albert Einstein e o químico e cientista atómico vencedor do Nobel, Harold Urey, além de artistas comunistas como Nelson Algren, Dashiell Hammett, Jean Cocteau, Diego Rivera e Frida Kahlo, protestaram contra a posição do governo dos EUA no caso, que alguns viram como a versão americana do caso Dreyfus. Em maio de 1951, Pablo Picasso escreveu para o jornal francês L'Humanité: "as horas contam, os minutos contam. Não deixem este crime contra a humanidade ocorrer". O Papa Pio XII condenou a execução. O cineasta Fritz Lang e o dramaturgo Bertolt Brecht também fizeram declarações contra a morte do casal.
Apesar das anotações alegadamente digitadas por Ethel conterem pouca informação relevante para o projeto atómico soviético, isto foi prova suficiente para o júri condenar o casal na acusação de conspiração para cometer espionagem. Foi sugerido que Ethel foi indiciada juntamente com o marido para que a promotoria pudesse usá-la para fazer pressão para que Julius revelasse os nomes de outros envolvidos no caso. Se este foi o caso, obviamente não funcionou. No banco das testemunhas, Julius utilizou o direito da Quinta Emenda da Constituição dos EUA de não incriminar a si mesmo toda vez que era indagado sobre o seu envolvimento no Partido Comunista ou sobre os seus membros. Ethel fez o mesmo. Nenhum dos dois conseguiu atrair a simpatia do júri.
Os Rosenbergs foram condenados pelo júri em 29 de março de 1951 e, em 5 de abril, sentenciados à morte pelo juiz Irving Kaufman. A condenação do casal serviu como leitmotiv para as investigações de "atividades anti-americanas" do senador Joseph McCarthy. Embora a dedicação dos dois à causa comunista estivesse bem documentada, os Rosenbergs negaram participação nas acusações de espionagem, mesmo minutos antes de serem levados à cadeira elétrica.
Os Rosenbergs foram os únicos civis americanos executados durante a Guerra Fria por espionagem. Na sua argumentação impondo a pena de morte ao casal, o juiz Kaufman responsabilizou os dois não só pela espionagem mas também pelas mortes da Guerra da Coreia.
O caso dos Rosenbergs estava no centro de uma controvérsia sobre o comunismo nos Estados Unidos. Os seus apoiantes defendiam que a condenação era um exemplo escandaloso das perseguições típicas da histeria do momento (Macartismo), ligando o caso com o das caças às bruxas na Idade Medieval e em Salém (uma comparação que serviu de inspiração para a aclamada peça As Bruxas de Salem de Arthur Miller).
Após a publicação da série de reportagens no National Guardian e a formação do Comité Nacional pela Justiça no Caso Rosenberg, alguns americanos passaram a acreditar que ambos os Rosenberg eram inocentes ou que receberam uma pena demasiado dura, dando início a uma campanha popular para tentar evitar a execução do casal. O Papa Pio XII apelou diretamente ao presidente Dwight D. Eisenhower para poupar a vida dos dois, mas Eisenhower recusou-se, em 11 de fevereiro de 1953 e todos os outros recursos foram negados. Em 12 de setembro de 2008, o co-réu Morton Sobell admitiu que ele e Julius eram culpados da acusação de espionagem para a União Soviética. Ele afirmou, entretanto, que apesar de saber as atividades do marido, Ethel não participou ativamente.
A 18 de junho O Supremo Tribunal reuniu em sessão especial para julgar o recurso de Douglas, ao invés de deixar a execução paralisada por meses até que a matéria fizesse o seu percurso normal. O Supremo não se havia decidido sobre a paralisação de Douglas até o meio-dia de 19 de junho. Assim sendo, a execução foi marcada para o começo da noite do mesmo dia, após o início do Shabat. Numa jogada desesperada por garantir a vida do casal, o advogado Emanuel Hirsch Bloch, reclamou que isto era uma ofensa à tradição judaica deles, então a execução foi marcada para antes do pôr-do-sol.
Testemunhas oculares (conforme depoimentos dados ao documentário de 1982 The Atomic Cafe) descreveram as circunstâncias das mortes dos Rosenbergs; enquanto Julius morreu após a primeira série de choques elétricos, a sua esposa não. Após o curso tradicional da sessão de eletrocussão, os enfermeiros retiraram as cintas e outros equipamentos de Ethel para que os médicos determinassem se ela já havia morrido. Os médicos determinaram que ela ainda estava viva, pois o seu coração ainda batia. Então foram aplicadas três séries de eletrocussão, o que acabou por resultar numa cena terrível, em que uma grande quantidade de fumo saiu da cabeça dela.
Postado por Fernando Martins às 07:10 0 bocas
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Aung San Suu Kyi faz hoje 79 anos
Postado por Fernando Martins às 07:09 0 bocas
Marcadores: Aung San Suu Kyi, Birmânia, Mianmar