domingo, março 06, 2022

A estreia da ópera La Traviata foi há 169 anos

  
La traviata (em português significa, figurativamente, "A mulher caída") é uma ópera em quatro cenas (três ou quatro atos) de Giuseppe Verdi, com libreto de Francesco Maria Piave. Foi baseada no romance A Dama das Camélias, de Alexandre Dumas Filho. Estreou a 6 de março de 1853 no Teatro La Fenice, em Veneza.
  

 


Don't Give Up Україна...!

  

Estamos com a Ucrânia - mas nada temos contra a Rússia e os russos. Porque sabemos distinguir um ditador genocida de um povo sofredor, com passado e com futuro...



Gabriel García Márquez nasceu há 95 anos

      
Gabriel José García Márquez (Aracataca, 6 de março de 1927 - Cidade do México, 17 de abril de 2014) foi um colombiano escritor, jornalista, editor, ativista e político. Considerado um dos autores mais importantes do século XX, foi um dos escritores mais admirados e traduzidos no mundo, com mais de 40 milhões de livros vendidos em 36 idiomas.
Foi laureado com o Prémio Internacional Neustadt de Literatura em 1972, e o Nobel de Literatura de 1982, pelo conjunto de sua obra que, entre outros livros, inclui o aclamado Cem Anos de Solidão. Foi responsável por criar o realismo mágico na literatura latino-americana. Viajou muito pela Europa e viveu até à morte no México. Era pai do cineasta Rodrigo García.

 

    

 

Wes Montgomery, guitarrista de jazz, nasceu há 99 anos

 
John Leslie Wes Montgomery, mais conhecido como Wes Montgomery (Indianapolis, Indiana, 6 de março de 1923 - Indianápolis, Indiana, 15 de junho de 1968), foi um guitarrista de jazz norte-americano.
Filho do meio de três irmãos, todos músicos, mudou-se ainda criança para o Ohio. Autodidata, Wes começou a tocar só aos 19 anos, por influência de Charlie Christian, de quem ouvia os discos e memorizava os solos. Seis meses mais tarde, já tocava profissionalmente.
Wes tocava guitarra de uma maneira pouco ortodoxa, já que usava o polegar em vez da palheta, bem como um modo único de tocar em oitavas ou em block chords, o que tornava a sua guitarra mais expressiva e melodiosa. Muitos guitarristas do jazz atual referem Wes como uma das suas principais influências, entre os quais Pat Metheny e George Benson.
A sua extrema liberdade e fluidez no instrumento chamaram, desde o início, a atenção de músicos como Cannonball Adderley, e em 1960 isso deu-lhe o prémio New Star da revista DownBeat.
Wes definiu aquela que viria a ser a sonoridade clássica da guitarra de jazz nos anos 60 e tornou famosa a formação guitarra, órgão Hammond e bateria (The Wes Montgomery Trio - 1959).
Na manhã de 15 de junho de 1968, na sua casa em Indianapolis, Indiana, ao despertar, queixou-se à sua esposa de que não se sentia muito bem, após o que caiu, vindo a falecer, de um ataque cardíaco, minutos depois. Tinha apenas 45 anos e estava no auge da sua carreira, juntamente com o seu quinteto de jazz.
 

 


Chorão, o vocalista da banda Charlie Brown Jr., morreu de overdose há nove anos...

  
Alexandre Magno Abrão (São Paulo, 9 de abril de 1970 - São Paulo, 6 de março de 2013), mais conhecido pelo nome artístico de Chorão, foi um cantor, compositor, cineasta, roteirista e empresário brasileiro. Foi o vocalista, principal letrista e co-fundador da banda santista Charlie Brown Jr., formada em 1992 com Renato Pelado, Marcão, Champignon e Thiago Castanho, sendo o único integrante a participar de todas as formações. Com os Charlie Brown, lançou dez discos, que venderam mais de cinco milhões de cópias. Teve uma infância e adolescência difícil, vivia na rua, ia pouco à escola e frequentemente tinha problemas com a polícia. Com 21 anos, foi convidado a integrar uma banda com Champignon, chamada What's Up, que acabou por não dar certo. Então montou os Charlie Brown Jr. Chorão, em 2007, fez o roteiro e dirigiu o filme O Magnata. Em 2009 lançou a sua marca de roupas, a DO.CE. Foi encontrado morto no seu apartamento, a 6 de março de 2013, em São Paulo/SP, vítima de uma overdose de cocaína.

 


John Philip Sousa morreu há noventa anos

    
John Philip Sousa (Washington, 6 de novembro de 1854 - Reading, 6 de março de 1932) foi um compositor e maestro de banda norte-americano, do romantismo tardio, popularmente conhecido como O Rei das Marchas, como The Stars and Stripes Forever, marcha oficial dos Estados Unidos. A sua produção musical inclui cerca de 15 operetas e várias canções, sendo conhecido por ter idealizado e dado nome ao sousafone
   
Um sousafone
    
Biografia
John Philip Sousa nasceu nos Estados Unidos da América, terceiro de dez filhos e filhas de pai português de origem açoriana e mãe bávara, a saber: João António de Sousa (John Anthony Sousa) (Sevilha, 22 de setembro de 1824 - 27 de abril de 1892) e Maria Elisabeth Trinkhaus (Darmstadt, 20 de maio de 1826 - 25 de agosto de 1908). Os seus pais eram descendentes de portugueses, espanhóis e hessianos (alemães); os seus avós paternos eram português e espanhola, refugiados. Sousa iniciou a sua educação musical, tocando violino, como pupilo de John Esputa e George Felix Benkert, de harmonia e composição musical, com seis anos.
Com a sua própria banda, entre 1892-1931, realizou 15.623 concertos. Em 1900, a sua banda representa os Estados Unidos na Exposição Universal de Paris (1900).
Morreu de insuficiência cardíaca com 78 anos, a 6 de março de 1932, no seu quarto no Hotel Abraham Lincoln, em Reading, Pensilvânia, quando tinha acabado de conduzir um ensaio de "Stars and Stripes Forever". Foi enterrado em Washington, DC, no Cemitério do Congresso.
    

 


A cosmonautas russa Valentina Tereshkova faz hoje 85 anos

  
Valentina Vladimirovna Tereshkova (Maslennikovo, 6 de março de 1937) é a primeira cosmonauta e a primeira mulher a ter ido ao espaço, em 16 de junho de 1963, na nave Vostok VI.
Transformada em heroína nacional após o sucesso de sua missão, condecorada por líderes soviéticos, russos e estrangeiros de várias gerações, nos anos seguintes se tornou proeminente na sociedade e na política do país, primeiro na União Soviética e depois na Rússia. Até hoje foi a única mulher a ter feito um voo a solo no espaço.
  

O Morais do célebre cantinho nasceu há 87 anos

   
João Pedro Morais, conhecido como Morais  (Cascais, 6 de março de 1935 - Vila do Conde, 27 de abril de 2010) foi um futebolista português que jogava como lateral.
    
Carreira
Iniciou a sua carreira no Caldas tendo passado posteriormente pelo Torreense, ingressando no Sporting em 1954.
Morais ficou na história do futebol português ao marcar um belo golo na final da Taça dos Clubes Vencedores de Taças de 1963–64 contra o MTK Budapest. Essa foi a única Taça dos Clubes Vencedores de Taças conquistada por um clube português. Este feito, conhecido como Cantinho do Morais daria origem à canção homónima popularizada pela cantora recentemente falecida Maria José Valério.
Morais deixou o Sporting em 1969, jogando ainda no Rio Ave, clube do qual seria também treinador e no Paços de Ferreira
Em 19 de dezembro de 1966 foi agraciado com a Medalha de Prata da Ordem do Infante D. Henrique.
Morais estabeleceu-se em Vila do Conde - a cidade do seu penúltimo clube - depois de se retirar, indo trabalhar como funcionário da Câmara Municipal. Morreu em 27 de abril de 2010, aos 75 anos, após uma longa batalha contra a doença.
  
Seleção  
Fez 10 jogos pela Seleção Portuguesa, incluindo três jogos na fase final do Campeonato do Mundo de 1966 na Inglaterra.
Morais jogou contra à Hungria (3-1), contra o Brasil (3-1) e contra à Coreia do Norte (5-3). Ele lesionou Pelé durante o jogo Portugal 3-1 Brasil, após uma entrada com violência por ter sido, também alegadamente, agredido minutos antes, através de uma cabeçada pelo mesmo Pelé.
Depois de terminado o Mundial, Morais jogou mais quatro vezes pela seleção, três delas em jogos de qualificação para o Campeonato da Europa de 1968.
   
Títulos
   

Kiri Te Kanawa faz hoje 78 anos

   
Kiri Te Kanawa (Gisborne, 6 de março de 1944) é uma aclamada soprano lírica neozelandesa. O seu reportório vai do século XVII ao século XX e é particularmente dedicada às obras de Mozart, Richard Strauss, Verdi, Handel e Puccini
Nos últimos anos, raramente atua em óperas, embora seja vista com frequência em recitais e concertos. Em agosto de 2009, o jornal The Daily Telegraph de Londres relatou que ela deixaria de cantar óperas, que requerem uma disciplina exaustiva. A sua última apresentação operística foi em abril de 2010, na Ópera de Colónia, onde cantou "Marschallin" de Der Rosenkavalier (Richard Strauss).
Nascida Claire Mary Teresa Rawstron em Gisborne, Ilha do Norte, na Nova Zelândia, de origem maori e irlandesa, foi adotada, quando bebê, por Thomas Te Kanawa e sua mulher, Nell, que lhe deram o nome de Kiri. Thomas, assim como o pai biológico de Kiri era um maori, e Nell era de ascendência irlandesa, tal como a mãe biológica da cantora.
   
in Wikipédia

 


Música adequada à data...

O Gana tornou-se independente há 65 anos

   
Gana (oficialmente República do Gana; em inglês: Republic of Ghana) é um país da África ocidental, limitado a norte pelo Burkina Faso, a leste pelo Togo, a sul pelo Golfo da Guiné e a oeste pela Costa do Marfim. A capital e maior cidade do Gana é Acra. A palavra Gana significa "guerreiro" e é derivado do antigo Império do Gana.
Gana foi habitada em tempos pré-coloniais por um número de antigos reinos predominantes chamados de Akan, incluindo os povos do reino anterior chamados de Império Ashanti, o Akwamu, o Akyem, o Bonoman, o Denkyira, e o Fanti, entre outros. Os não Akan formaram um povo chamado de Ga, assim como os Bonoman. Antes do contacto com os europeus o comércio entre os Akan e vários estados africanos floresceu, devido à riqueza do ouro Akan. O comércio com os países europeus começaram após o contacto com o Império Português nos século XV e XVII, e os ingleses estabeleceram a Costa do Ouro como colónia em 1874 sobre alguns territórios, mas não todo o país.
A Costa do Ouro alcançou a independência do Reino Unido em  6 de março de 1957 e tornou-se a primeira nação Africana a fazê-lo do colonialismo europeu. O nome Gana foi escolhida para a nova nação para refletir no antigo Império Gana, uma vez que se estendeu por grande parte da África ocidental.
Gana é um membro da Zona de Paz e Cooperação do Atlântico Sul, a Organização das Nações Unidas, a Comunidade das Nações, a União Africana, a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental e um membro associado da francofonia. Gana é um dos maiores produtores de grão de cacau do mundo e tem o Lago Volta, o maior lago artificial do mundo em superfície.
   

João de Gante, pai da Rainha Filipa de Lencantre, nasceu há 682 anos


João de Gante (em inglês: John of Gaunt; Gante, 6 de março de 1340 - Leicester, 3 de fevereiro de 1399), senescal de Inglaterra, foi membro da Casa de Plantageneta, o terceiro dos quatro filhos sobreviventes do rei Eduardo III da Inglaterra e de Filipa de Hainault. Ele foi chamado de "João de Gante" porque nasceu em Ghent, então traduzido em inglês como Gante. João tornou-se Duque de Lancaster em 1362, através do casamento com a sua prima Branca de Lancaster. Em 1390 tornou-se Duque da Aquitânia por doação do sobrinho Ricardo II de Inglaterra. João de Gant foi o fundador da Casa de Lancaster, a facção encarnada da guerra das rosas.
Depois da morte de Branca, João casou em 1371 com a princesa Constança, filha do falecido rei Pedro I de Castela, o Cruel, e envolveu-se na complicada política castelhana ao declarar-se pretendente da coroa castelhana, rivalizando com Henrique de Trastâmara. No ano seguinte, a posição inglesa foi reforçada com o casamento de Edmundo de Langley, outro filho de Eduardo III, com Isabel, irmã mais nova de Constança. As suas intenções foram goradas pelos Trastâmara, mas João continuou a influenciar a política ibérica. Quando estalou a crise dinástica de 1383-1385 entre Portugal e Castela, João apoiou a facção de João, Mestre de Aviz, do ponto de vista político e militar, enviando uma divisão de archeiros galeses. É da sua iniciativa que nasceu o tratado de Windsor que confere a Inglaterra e Portugal o estatuto de aliados desde 1387. Para firmar este tratado, a sua filha mais velha, Filipa, casou com João I de Portugal.

Miguel Ângelo nasceu há 547 anos

Sebastiano del Piombo: Retrato de Michelangelo, circa 1520–1525
        
Michelangelo di Lodovico Buonarroti Simoni (Caprese, 6 de março de 1475 - Roma, 18 de fevereiro de 1564), mais conhecido simplesmente como Miguel Ângelo, foi um pintor, escultor, poeta e arquiteto italiano, considerado um dos maiores criadores da história da arte do ocidente.
Ele desenvolveu o seu trabalho artístico durante mais de setenta anos, entre Florença e Roma, onde viveram os seus grandes mecenas, a família Medici de Florença, e vários papas romanos. Iniciou-se como aprendiz dos irmãos Davide e Domenico Ghirlandaio,  em Florença. Tendo o seu talento sido logo reconhecido, tornou-se um protegido dos Medici, para quem realizou várias obras. Depois fixou-se em Roma, onde deixou a maior parte de suas obras mais representativas. A sua carreira desenvolveu-se na transição do renascimento para o maneirismo e o seu estilo sintetizou influências da arte da antiguidade clássica, do primeiro renascimento, dos ideais do humanismo e do neoplatonismo, centrado na representação da figura humana e em especial no nu masculino, que retratou com enorme pujança. Várias de suas criações estão entre as mais célebres da arte do ocidente, destacando-se na escultura Baco, a Pietà, o David, os dois túmulos dos Medici e o Moisés; na pintura o vasto ciclo do teto da Capela Sistina e o Juízo Final no mesmo local, e dois afrescos na Capela Paulina; serviu como arquiteto da Basílica de São Pedro, implementando grandes reformas na sua estrutura e desenhando a cúpula, remodelou a praça do Capitólio romano e projetou diversos edifícios, e escreveu grande número de poesias.
Ainda em vida foi considerado o maior artista de seu tempo; chamavam-no de o Divino, e ao longo dos séculos, até os dias de hoje, vem sendo tido na mais alta conta, parte do reduzido grupo dos artistas de fama universal, de fato como um dos maiores que já viveram e como o protótipo do génio. Miguel Ângelo foi um dos primeiros artistas ocidentais a ter sua biografia publicada ainda em vida. A sua fama era tamanha que, como nenhum artista anterior ou contemporâneo seu, sobrevivem registos numerosos sobre a sua carreira e personalidade, e os objetos que ele usara ou simples esboços para as suas obras eram guardados como relíquias por uma legião de admiradores. Para a posteridade Miguel Ângelo permanece como um dos poucos artistas que foram capazes de expressar a experiência do belo, do trágico e do sublime numa dimensão cósmica e universal.

  

Miguel Ângelo: Moisés, 1513–1515. Igreja de São Pedro Acorrentado, Roma
       

O Tratado das Alcáçovas foi ratificado há 542 anos

    
O Tratado das Alcáçovas, também denominado como Tratado das Alcáçovas-Toledo, foi um diploma assinado entre Afonso V de Portugal e os Reis Católicos, no desenvolvimento da Guerra da Beltraneja. Foi inicialmente assinado na vila portuguesa de Alcáçovas, no Alentejo, a 4 de setembro de 1479, colocando fim à Guerra de sucessão de Castela (1479-1480) e posteriormente ratificado na cidade castelhana de Toledo, a 6 de março de 1480.

Portugal, na qualidade de principal Estado monárquico empenhado no reconhecimento de direitos sobre as ilhas atlânticas e a costa africana durante a década de 1470, ao seu final viu-se enfrentado uma série de conflitos com o reino vizinho. Uma vez concluída, na península Ibérica, uma guerra favorável a Castela, os representantes de ambos os Estados firmaram um acordo de paz.
Além de formalizar o fim das hostilidades (pelo qual Joana, a Beltraneja, e seu tio e marido, Afonso V de Portugal, desistiam para sempre das suas pretensões ao trono de Castela), o Tratado continha outras cláusulas concernentes à política de projeção externa de ambos os países, num momento em que os dois reinos competiam pelo domínio do Oceano Atlântico e das terras até então descobertas na costa africana.
Por essas cláusulas, Portugal obtinha o reconhecimento do seu domínio sobre a ilha da Madeira, o Arquipélago dos Açores, o de Cabo Verde e a costa da Guiné, enquanto que Castela recebia as ilhas Canárias (exploradas por Diego Garcia de Herrera em 1476), renunciando a navegar para sul do cabo Bojador, ou seja, do paralelo 27, no qual se encontravam as próprias ilhas. Regulamentava também as áreas de influência e de expansão de ambas as coroas pelo Reino Oatácida de Fez, no Norte de África.
O Tratado foi o primeiro do género, que regulamentava a posse de terras ainda não descobertas. Refletia os anseios de Portugal, interessado em garantir direitos sobre a costa da Mina e o Golfo da Guiné, e no prosseguimento da sua exploração da costa africana, na premissa de que por aquela via se conseguiria a esperada passagem para as Índias.

Cyrano de Bergerac nasceu há 403 anos

   
Hector Savinien de Cyrano de Bergerac (Saviniano Hércules Cyrano de Bergerac) (Paris, 6 de março de 1619 - Sannois, 26 de julho de 1655) foi um escritor e duelista que se tornou mais conhecido pelos muitos trabalhos de ficção que têm sido feitos sobre sua vida. Nessas histórias, ele é sempre retratado com um grande nariz, em especial na peça feita por Edmond Rostand sobre a sua vida.
  

Um político aldrabão chamado Afonso Costa nasceu há 151 anos


Afonso Augusto da Costa (Seia, 6 de março de 1871 - Paris, 11 de maio de 1937) foi um advogado, professor universitário, político republicano e estadista português.
Foi um dos principais obreiros da implantação da república em Portugal e uma das figuras dominantes da primeira república.

 
 
NOTA: deixamos aqui um excelente texto para quem quiser conhecer melhor este senhor:

Qual é coisa, qual é ela, que entra pela porta e sai pela janela?

Afonso Costa não é, como escreveu A.H. de Oliveira Marques, o mais querido e o mais odiado dos Portugueses. É, com certeza, uma das figuras mais ridículas e abjectas da História de Portugal, epítome do que constituiu a I República, ou seja, um regime de vale-tudo, de ameaças, de extorsões, de perseguições e ódios. Afonso Costa jamais foi querido. Foi sempre temido, odiado, repudiado e no fim respeitado, pois ser amado significava perder a força necessária à consolidação da sua obra. A República Portuguesa, sobretudo nos seus defeitos (sim, porque não podemos esconder-lhe algumas virtudes) foi da sua lavra. Desde a tentativa de erradicação da Igreja Católica, às sovas que deu ou mandou dar aos seus opositores, passando pelos pequenos furtos ou os grandes roubos em que esteve envolvido, sem qualquer pejo, embaraço ou vergonha. Como escreveu Fernando Pessoa: «Não podendo Afonso Costa fazer mais nada, é homem para mandar assassinar. Tudo depende do seu grau de indignação.». Ora, a indignação de Afonso Costa teve vários graus, tantos ou mais do que aqueles que subiu na hierarquia da Maçonaria que o acolhia com fraternidade. Aliás, a raiva deste paladino da República nunca foi elitista, faça-se-lhe justiça: tanto se dirigia a monárquicos como a republicanos, dependendo de quem se atrevia a fazer-lhe frente.
Político experimentado dos últimos anos do Rotativismo e da experiência do Franquismo, A. Costa sabia uma coisa: para governar um país como Portugal, a Democracia só podia vir depois. Mais, o primeiro passo para mandar nos portugueses, não é suspender o Parlamento, ou calar a Imprensa, é alimentar o mais possível o caciquismo e os clientelismos. Por isso, com uma mestria nem sequer igualada pelo seu sucessor das Finanças a partir de 1926, rodeou-se da família, criando uma Dinastia de Costas (a expressão aparece na sua correspondência), leal, forte, incorruptível (na qual a sua mulher teve um papel fundamental, mesmo apesar de às mulheres a República ter negado o direito ao voto), distribuiu benesses aos mais próximos, amigos ou inimigos, mantendo-os no bolso como qualquer bom gangster o faria.
Contudo, Costa tinha um lado medroso que faz dele esse político tão extraordinário e vivo da nossa História. Rodeava-se da púrria (adolescentes vadios e marginais a quem oferecia bombas e armas para assustar a população) e ele próprio manejava a pólvora como ninguém; por outro lado era incapaz de enfrentar um opositor num frente a frente. E tinha medo, muito medo, do próprio terror que lançara. Quando, em 1917, Sidónio o mandou ir prender ao Porto andou escondido em guarda-fatos e dali saiu apupado por uma fila de mulheres. Passou vexames inacreditáveis: viu a sua casa ser esbulhada de alguns dos objetos que ele tinha furtado nos Palácios Reais e um dia de julho de 1915, seguindo num elétrico atirou-se pela janela fora ao som e à vista de um clarão que pensava vir de uma bomba. Não fora um atentado, apenas um curto-circuito…estatelou-se no chão de onde foi levantado pelos transeuntes em estado grave e, durante meses e anos a fio, Lisboa transformou esta cena patética numa adivinha popular: Qual é coisa, qual é ela, que entra pela porta e sai pela janela?
Afonso Costa participou em negociatas e estranhos casos de favorecimento. Desapareceram processos durante o seu ministério na Justiça e não poucas vezes viu o Parlamento envolvê-lo na “roubalheira” de que fala Raul Brandão e na qual políticos e militares participavam. Em França um banqueiro virou-se para António Cabral, ex-ministro da Monarquia perguntando-lhe: - “Conhece um tal de Afonso Costa, em Portugal”. António Cabral disse que sim, que o conhecia bem… ao que o capitalista respondeu – “Pois deve ser um dos homens mais ricos do seu país, dada a quantia que possui na conta que por cá abriu…”
Nada o detia. Para além de manipular a legislação a seu favor (algo que facilmente podia fazer dado que controlava, a partir da proeminência do seu Partido Democrático, veja-se o Caso das Binubas, de que hoje ninguém fala…) executava malabarismos financeiros, como o que envolveu a sua mulher para quem fez desviar, sob a desculpa da caridade, meio milhão de francos, destinados à Comissão de Hospitalização da Cruzada das Mulheres Portuguesas, de que a D. Alzira Costa era presidente.
Claro está que no meio de governos maioritários, ditatoriais e não fiscalizados, no meio do clima de terror que Afonso Costa ajudara a criar e mantinha para sua segurança e a da própria República, os roubos não só eram frequentes, como absolutamente seguros (prova-o a “habilidade” de Alves dos Reis, em 1925). Nenhuma investigação sendo efetivamente aberta levaria a alguma condenação. Não deixa de ser curioso que às despesas e aos roubos que os republicanos faziam questão de apontar antes de 1910 tornaram-se frequentíssimos durante os loucos anos da I República: armamento, fardas militares, promiscuidades várias com empresas estrangeiras, etc, etc.
Através da figura de Afonso Costa é fácil entender as atuais comemorações do Centenário e como, a meio deste ano de 2010, os seus mandatários resolveram assumir a celebração dos primeiros anos da República, evitando assim o Estado Novo e, na III República, fugir à inevitável glorificação de uma certa “oposição” não socialista. É que a Primeira República, intolerante e exclusiva como hoje alguns dos seus admiradores é a melhor e talvez a única maneira de regressar às raízes e à autenticidade da República Portuguesa tal qual ela foi gizada.
 
Nuno Resende daqui

Louisa May Alcott morreu há 134 anos

     
Louisa May Alcott (Filadélfia, 29 de novembro de 1832 - Boston, 6 de março de 1888) foi uma escritora norte americana, que se dedicou principalmente à literatura juvenil.

Ficou internacionalmente conhecida por seu romance Mulherzinhas, de 1868 e suas sequências, Little Men (1871) e Jo's Boys (1886). Criada na Nova Inglaterra por seus pais transcendentalistas, Louise cresceu no meio de intelectuais da sua época, como Ralph Waldo Emerson, Nathaniel Hawthorne, Henry David Thoreau e Henry Wadsworth Longfellow.

A sua família passou por dificuldades financeiras e ela precisou trabalhar para ajudar nas contas da casa desde pequena. Em paralelo, começou a escrever e vender seus trabalhos para complementar a renda. Começou a receber críticas positivas a partir de 1860. No começo da carreira, assinou seus trabalhos como A. M. Barnard, sob o qual escreveu contos bizarros e romances sensacionalistas para adultos que se concentravam na paixão e vingança.

Publicado em 1868, Mulherzinhas se passa na casa da família, em Concord, Massachusetts, vagamente baseado na vivência de Louisa com suas outras três irmãs, Abigail May, Elizabeth e Anna. O livro foi muito bem recebido na época e é ainda popular, tendo sido adaptado para o cinema, para a televisão e para o teatro várias vezes.

Louisa era abolicionista e feminista, tendo permanecido solteira até o fim da vida. Durante toda a vida ela foi ativa em movimentos de reforma como o sufrágio feminino.
 
(...)  
   
 Louisa morreu em 6 de março de 1888, aos 55 anos, em Boston, após um AVC, dois dias depois da morte de seu pai. as suas últimas palavras foram "Não é meningite?". Ela foi sepultada no Cemitério de Sleepy Hollow, em Concord, também em Massachusetts, próxima a Emerson, Hawthorne e Thoreau, em uma colina conhecida como "O Cume dos Autores".
   
   in Wikipédia

Furry Lewis nasceu (provavelmente) há 129 anos

   
Walter E. "Furry" Lewis (Greenwood, Mississippi, March 6, 1893 or 1899 – Memphis, Tennessee, September 14, 1981) was an American country blues guitarist and songwriter from Memphis, Tennessee. He was one of the first of the blues musicians active in the 1920s to be brought out of retirement and given new opportunities to record during the folk blues revival of the 1960s.
      

 


Luís de Albuquerque nasceu há 105 anos

(imagem daqui)
  
Luís Guilherme Mendonça de Albuquerque, igualmente conhecido como Luís de Albuquerque (Lisboa, 6 de março de 1917 - Lisboa, 22 de janeiro de 1992) foi um professor universitário de Matemática e de Engenharia Geográfica, e um historiador dos Descobrimentos Portugueses.

Nasceu em Lisboa, em 1917, e faleceu na mesma localidade, em 1992.

Iniciou a sua carreira como docente na Faculdade de Ciências da Universidade de Coimbra, em 1941, aonde também foi um especialista em História da Educação; nesta mesma instituição ascendeu, por concurso público, a professor catedrático, em 9 de julho de 1966.
Foi aclamado como um dos principais vultos da historiografia do século XX no estudo dos Descobrimentos Portugueses, tendo escrito para jovens e crianças, e analisado a história da náutica e da marinha. Exerceu, igualmente, a posição de presidente da Comissão Científica da Comissão dos Descobrimentos Portugueses.
Na sequência da Revolução de 25 de abril, foi nomeado governador civil do distrito de Coimbra, cargo que ocupou entre 1974 e 1976.
Entre 1978 e a sua jubilação, em 1987, foi diretor da Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra.
Em 25 de novembro de 1984, apresentou a comunicação Gil Eanes e o Cabo Bojador na Academia da Marinha.
   

O Partido Comunista Português faz hoje 101 anos

  
O Partido Comunista Português (PCP) é um partido político de índole comunista e marxista-leninista. É um dos partidos comunistas mais fortes da Europa Ocidental e o mais antigo partido político português com existência ininterrupta.

O PCP tem deputados na Assembleia da República e no Parlamento Europeu, onde integra o grupo Esquerda Unitária Europeia/Esquerda Nórdica Verde. Depois da morte do secretário-geral do PCP, Bento Gonçalves, no campo de concentração do Tarrafal, o Partido passou por um período, de 1942 até 1961, sem secretário-geral. Em 1961, é eleito o líder histórico Álvaro Cunhal. Em 1992, é sucedido por Carlos Carvalhas. O atual líder é Jerónimo de Sousa, que vem sendo eleito secretário-geral do Partido desde 2004.

O Partido foi fundado em 1921, e em 1922 estabeleceu contactos com a Internacional Comunista (Komintern), tornando-se em 1923 a secção Portuguesa do Komintern. Ilegalizado no fim dos anos 1920, o PCP teve um papel fundamental na oposição ao regime ditatorial conduzido por António de Oliveira Salazar e Marcello Caetano. Durante as cinco décadas de ditadura, o PCP participou ativamente na oposição ao regime e era o Partido mais organizado e mais forte da oposição. Foi suprimido constantemente pela polícia política, a PIDE, que obrigou os seus membros a viver clandestinamente, sob a ameaça de serem presos, torturados ou assassinados. A capacidade de adaptar a sua organização à conjuntura política interna e externa, e a capacidade de recuperação de uma organização política sujeita à frequente repressão e violência política, foram importantes fatores que garantiram a sua continuidade. Após a revolução dos cravos, em 1974, os seus 36 membros do Comité Central de então já tinham, em conjunto, cumprido 308 anos de prisão.

Após o fim da ditadura, o Partido tornou-se numa principal força política do novo regime democrático, mantendo o seu «papel de vanguarda ao serviço dos interesses de classe dos trabalhadores, do processo de transformação social, para a superação revolucionária do capitalismo» a assumir o Marxismo-Leninismo como a sua base teórica, a concepção materialista e dialética do mundo como «instrumento de análise e guia para a acção, imprescindível para a interpretação do mundo e para a sua transformação revolucionária», a rutura com a política de direita, a concretização de uma alternativa patriótica e de esquerda e a realização do seu programa de uma «Democracia Avançada com os valores [da revolução] de Abril no futuro de Portugal, o socialismo e o comunismo». O Partido é popular em vastos sectores da sociedade portuguesa, particularmente nas áreas rurais do Alentejo e Ribatejo e áreas industrializadas como Lisboa e Setúbal, onde lidera vários municípios.

O PCP publica o jornal semanário Avante!, fundado em 1931, e a revista bimensal O Militante. A sua ala jovem é a Juventude Comunista Portuguesa, membro da Federação Mundial da Juventude Democrática

 

(...)

 

A data de fundação do PCP, 6 de março de 1921, é data da última de várias reuniões. Pouco depois da fundação do Partido, criou-se também a Juventude Comunista (JC), que estabeleceu imediatamente contactos com a Internacional Comunista Juvenil.