segunda-feira, maio 10, 2021
Fred Astaire nasceu há 122 anos
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Artur Paredes nasceu há 122 anos
Artur Paredes (Coimbra, 10 de maio de 1899 - Lisboa, 20 de dezembro de 1980) foi um compositor e intérprete de guitarra portuguesa. É por muitos considerado o criador de uma sonoridade própria para a guitarra de Coimbra, distinguindo-a assim da guitarra de Lisboa. Ele nasceu numa família de músicos, o seu pai era o também guitarrista Gonçalo Paredes, que também era um compositor. O seu filho foi Carlos Paredes, nascido em 1925, que também se tornou guitarrista. Artur Paredes revolucionou a afinação e o estilo de acompanhamento para o Fado de Coimbra, acrescentando o seu nome aos músicos mais progressistas e inovadores.
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João Villaret nasceu há 108 anos
- O Pai Tirano, de António Lopes Ribeiro (1941), numa breve aparição, como pedinte mudo;
- Inês de Castro, de Leitão de Barros (1945), onde representa Martim, o bobo;
- Camões, de Leitão de Barros (1946);
- Três Espelhos, de Ladislao Vadja (1947), onde representa o inspector;
- Frei Luís de Sousa, de António Lopes Ribeiro (1950), no papel de criado;
- O Primo Basílio, de António Lopes Ribeiro (1959).
Declamador
- Procissão, de António Lopes Ribeiro (1955);
- Cântico negro, de José Régio;
- O menino de sua mãe, de Fernando Pessoa.
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Joaquim Agostinho morreu há 37 anos
- Em Torres Vedras, no topo do Parque Verde da Várzea foi edificado um monumento em homenagem a Joaquim Agostinho.
- No jardim da Silveira também foi construído um monumento em homenagem ao atleta e foi inaugurado a 14 de maio de 1989.
- Também em Silveira, foi dado o nome de Avenida Joaquim Agostinho à avenida onde se localizam a Junta de Freguesia bem como o cemitério onde o ciclista está sepultado.
- À avenida principal de acesso ao centro da Praia de Santa Cruz, com início na rotunda do Parque de Campismo, foi dado o nome de Avenida Joaquim Agostinho.
- Em França, na 14.ª curva do Alpe d'Huez. O busto é em bronze e em alto-relevo, tendo 1,70 m de altura, 70 cm de largura, e pesando 70 kg. Está apoiado num pedestal com três metros de altura, de granito verde. A estátua é comemorativa da sua vitória na mítica etapa com chegada ao Alpe d'Huez, em 1979, ano em que terminou o Tour em terceiro lugar pela segunda vez. Nunca outro ciclista português venceu esta etapa.
- Em Lisboa, tem uma rua com o seu nome, na zona do Lumiar.
- Sporting: 1968-1973, 1975 e 1984
- Frimatic - de Gribaldy: 1969-1970
- Hoover: 1971
- Magniflex - de Gribaldy: 1972
- Bic: 1973, 1974
- Teka: 1976, 1977
- Flandria: 1978, 1979
- Puch-Sem-Campagnolo: 1980
- Sem-France Loire: 1981, 1983
- Sporting Lisboa-Raposeira: 1984
-
- Etapas míticas
- Alpe d'Huez (Tour) - 1979
- Cangas de Oniz (Vuelta); San Sebastián (Contra-relógio individual) (Vuelta) - 1974
- Torre (Volta a Portugal) - 1971, 1973
- Penhas da Saúde (Volta a Portugal) - 1970, 1971
- Solothurn Balmberg (Volta à Suíça) - 1972
- Puerto del Léon (Vuelta) - 1972
- Côte de Laffrey (Tour) - 1971
- First plan (Tour) - 1969
- Grammont (Tour) - 1971
- Manse (Tour) - 1972
- Lautaret (Tour) - 1972
- Hundruck (Tour) - 1972
- Oderen (Tour) - 1972
- Lalouvesc (Tour) - 1977
- Croix de Chabouret (Tour) - 1977
- 1968 (2º lugar)
- 1969 (7º lugar) (vencedor de 1 etapa)
- 1970 (1º lugar) (vencedor de 4 etapas)
- 1971 (1º lugar) (vencedor de 8 etapas)
- 1972 (1º lugar) (vencedor de 5 etapas)
- 1969 (8º lugar) (vencedor de 2 etapas)
- 1970 (14º lugar)
- 1971 (5º lugar)
- 1972 (8º lugar)
- 1973 (8º lugar) (vencedor de 1 etapa)
- 1974 (6º lugar)
- 1975 (15º lugar)
- 1977 (13º lugar)
- 1978 (3º lugar)
- 1979 (3º lugar) (vencedor de 1 etapa)
- 1980 (5º lugar)
- 1983 (11º lugar)
- 1973 (6º lugar)
- 1974 (2º lugar) (vencedor de 2 etapas)
- 1976 (7º lugar) (vencedor de 1 etapa)
- 1977 (15º lugar)
-
- Campeonato do Mundo de Estrada
- 1968 - 16º lugar
- 1969 - 15º lugar
- 1972 - 42º lugar
- 1973 - 20º lugar
-
- Campeonato Nacional Estrada
- 6 Campeonatos Nacionais de Estrada (1968 - 1973)
- 1 Campeonato Nacional de Perseguição Individual (1971)
- 2 Campeonatos Nacionais de contra-relógio por equipas (1968 - 1969)
Bono Vox - 61 anos
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domingo, maio 09, 2021
Europa, querida Europa...!
Fausto - Europa, querida Europa
Europa nascida na Ásia profunda
ó filha do rei fenício Agenor
que Zeus entranhado no corpo de um touro
levou-te p'ra Creta cativo de amor
Europa é de Homero
de helénicas formas
do fórum romano e da cruz
de tantas nações
ariana e semita
ventre das descobertas
da luz
do diverso sistema do modo diferente
da era da guerra e agora da paz
és assim querida Europa
vem que eu te quero toda do mar à montanha
vem que eu quero muito mais bela que o mar
vem vencendo cizânias que os povos sem feudos
sempre se amaram brilhantes em todo o lugar
o teu chão não é traste
de meros mercados
de pauta aduaneira
ou cifrão
é um terrunho de almas
uma ideia
um desejo
de uma nova maneira
em fusão
desfazendo complexos de mapas cor-de-rosa
sem a má consciência no verso e na prosa
só por ti querida Europa
para que sejas tu mesma a decidir o teu uso
para que sejas tu mesma ainda mais natural
não me toques o "beat" à americana
que esse já nós conhecemos na versão original
aguenta-te firme
livre de imitações
espera só mais um pouco
já vai
o que resta e o que sobra
aquela mesma saudade
toda a imaginação
ainda mais
não sentes um vago um suave cheiro a sardinhas
a algazarra nas ruas e o troar dos tambores
somos nós querida Europa
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O neto de Aldo Moro canta, para dar voz ao avô...
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Música adequada à data...
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Hoje é o Dia da Europa - a Declaração Schuman foi feita há 71 anos
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Just Can't Get Enough...!
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Hoje é dia de recordar Aldo Moro...
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O compositor barroco Dieterich Buxtehude morreu há 314 anos
Costa Cabral nasceu há 218 anos
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O filósofo Ortega y Gasset nasceu há 138 anos
Postado por Fernando Martins às 01:38 0 bocas
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Zita, a última Imperatriz da Áustria e Hungria, nasceu há 129 anos
Postado por Fernando Martins às 01:29 0 bocas
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Dave Gahan, vocalista dos Depeche Mode, faz hoje 59 anos
Dave Gahan (Epping, Essex, 9 de maio de 1962) é o vocalista da bandainglesa de synth popDepeche Mode.
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Ulrike Meinhof "suicidou-se" há 45 anos...
Nascida em Oldemburgo em 1934, Ulrike mudou-se para Jena com dois anos de idade com a família, após o seu pai, um historiador de arte, se ter tornado diretor do museu da cidade. O Dr. Werner Meinhof morreu de cancro em 1940, quanto ela tinha cinco anos, fazendo com que a sua mãe alugasse um dos quartos da casa para uma inquilina, Renate Riemeck, para obter uma renda. Em 1946, após a II Guerra Mundial, as Meinhof, juntamente com Renate - que além de inquilina acabou com parte da família -, mudaram-se novamente para a cidade natal de Ulrike, Oldemburgo, depois que Jena passou para o domínio soviético após a Conferência de Yalta. Oito anos depois, sua mãe, Ingeborg, que trabalhou como professora após a guerra, também morreu de cancro e Renate assumiu a adolescente e a sua irmã mais velha sob sua guarda. Renate, uma historiadora e fervorosa anti-nazi, ativa militante socialista, viria a ter grande influência na formação política de Meinhof.
Ulrike completou os estudos secundários em 1955 e foi estudar filosofia, sociologia, pedagogia, literatura e língua alemã em Marburg, onde se envolveu em movimentos reformistas universitários. Em 1957, ela entrou para a Universidade de Münster, onde conheceu o marxista espanhol Manuel Sacristán - que mais tarde traduziria e publicaria alguns de seus escritos - entrou para a União Socialista Alemã de Estudantes (Sozialistischer Deutscher Studentenbund), participando de protestos contra o rearmamento do Bundeswehr e seu envolvimento com armamento nuclear proposto pelo governo de Konrad Adenauer. Lia Jean-Paul Sartre, Herman Hesse, Thomas Mann, Marcel Proust e aprendeu a tocar violino.
Em 1958 ela filiou-se no Partido Comunista da Alemanha - então fora da legalidade - e começou pouco depois a trabalhar na revista Konkret, de linha política esquerdista e independente, da qual seria editora-chefe de 1962 a 1964. Casou-se em 1961 com o co-fundador e editor da revista, Klaus Rainer Röhl, e com ele teve duas filhas gémeas, Regina e Bettina, no ano seguinte. O seu casamento durou até o divórcio, em 1968.
Em 1962, durante a gravidez, foi-lhe diagnosticada um tumor cerebral, depois de sofrer de dores de cabeça contínuas. Temerosa, pois os seus pais morreram de cancro e acreditando ter uma predisposição genética para a doença, mesmo assim Ulrike decidiu esperar até o parto para realizar a operação, em que seu crânio teria que ser aberto, temendo que ela pudesse afetar o desenvolvimento e nascimento das gémeas. Depois de o tumor ser retirado foi diagnosticado como sendo benigno.
Protesto é quando eu digo que algo me incomoda. Resistência é quando eu me asseguro que aquilo que me incomoda nunca mais acontecerá. |
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No dia seguinte, cartazes da polícia começaram a aparecer com a fotografia dos dois e os jornais sensacionalistas e de grande tiragem de Axel Springer traziam a notícia em grandes parangonas, chamando o grupo de Gang Baader-Meinhof, pelo qual ficaram popularmente conhecidos. O filme Bambule, com roteiro de Meinhof, sobre a vida de jovens mulheres num reformatório e programado anteriormente para estrear na televisão alemã dez dias depois, foi retirado da grade de programação. Em 2 de julho, o jornal anarquista 833 publica um manifesto da organização, que assina com o nome oficial de Rote Armee Fraktion (Fração do Exército Vermelho) pela primeira vez. Uma recompensa de 10.000 de marcos é oferecida por sua captura e anunciada em cartazes pelo país.
Em 22 de outubro de 1971, ela foi participou de um tiroteio com a polícia em Hamburgo durante uma tentativa de prisão. Ulrike e um companheiro conseguiram fugir, depois que um polícia foi baleado e morto. Novamente desaparecida, mais de seis meses se passaram até que se tivesse alguma notícia sua.
Em novembro de 1971, Renate Riemeck tentou argumentar com sua filha adotiva. Ela publicou uma carta em Konkret intitulada 'Desista, Ulrike!', numa mistura de crítica às ações da RAF e elogios a seu passado político e caráter benevolente. Riemeck tentou mudar o ponto de vista de Meinhof, elogiando-a e argumentando com ela. Na carta, ela escrevia que acreditava que a filha era muito inteligente e racional para confundir uma rebeldia antiautoritarismo com o início de uma revolução geral. Também colocou que "a Alemanha não é um lugar para uma guerrilha urbana ao estilo latino-americano" e perguntou.. "Quem ainda entende o impulso moral e político por trás das suas ações?". Renate concluía a carta com um apelo: "Eu não sei até que ponto a sua influência dentro do próprio grupo se estende até onde seus amigos sejam passíveis de considerações racionais. Mas você deve tentar medir as possibilidades reais de um movimento de guerrilha urbana na República Federal Alemã contra a realidade social do país. Você pode fazer isso, Ulrike."
A resposta de Meinhof foi encontrada três semanas depois, dentro de uma lata de lixo. O seu título: "Uma mãe escrava roga à sua filha". Ulrike reescreveu a carta do ponto de vista de uma mãe escrava, Renate Riemeck, pedindo à sua filha que negasse o direito de lutar pela liberdade, voltar atrás e se contentar em ser uma obediente e exemplar escrava, que poderia tornar-se uma supervisora algum dia, se aceitasse as autoridades e a sua vida de escrava. Com esta resposta, Ulricke Meinhof cortou os últimos elos com seu passado e conscientemente decidiu dedicar a sua vida a causa política na qual acreditava.
Em 1 de junho de 1972, Andreas Baader foi preso em Frankfurt, juntamente com Holger Meins e Jan-Carl Raspe, membros da liderança da RAF. Uma semana depois, foi a vez de Ensslin, presa dentro de uma boutique em Hamburgo. Em 14 de junho, a polícia montou uma emboscada num endereço de Hannover, depois da denúncia de que um casal de modos suspeitos estava hospedado num apartamento. O homem do casal, ao descer para telefonar, foi detido armado numa cabine telefónica. Era Gerhard Müller, que havia participado do tiroteio com Meinhof meses antes. Ao baterem na porta do apartamento, Ulrike Meinhof, a última líder da primeira geração do Baader-Meinhof em liberdade, foi presa.
Em dezembro de 1972, ela foi retirada do isolamento da prisão de Köln-Ossendorf, em Colónia, convocada como testemunha no julgamento de Horst Mahler, onde ele a questionou sobre as declarações que ambos teriam dado sobre a invasão, sequestro e morte de atletas de Israel na Vila Olímpica, durante os Jogos Olímpicos de Munique, por terroristas do Setembro Negro. Meinhof, que na época publicou um manifesto intitulado A ação do Setembro Negro em Munique: por dentro da estratégia da luta anti-imperialista, em que fazia reflexões sobre o relacionamento entre alemães, palestinianos e judeus como um resultado da II Guerra Mundial. A pergunta de Mahler a fez responder:
Como Auschwitz foi possível? O que era o anti-semitismo na Alemanha? Usou-se o ódio do povo à sua dependência pessoal do dinheiro, como uma maneira de troca, sua busca pelo comunismo. Auschwitz significa que seis milhões de judeus foram assassinados e jogados em aterros sanitários pela Europa, por serem aquilo que lhes foi apontado ser - Dinheiro-Judeus. O que aconteceu foi que o capital financeiro, a elite e os bancos, o núcleo do sistema do capitalismo e do imperialismo, desviou a atenção e o ódio do povo de si mesmo para os judeus. |
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Morte
Em 9 de maio de 1976, ainda durante o período de julgamento e quando se festejava o Dia da Mãe na Alemanha, Ulrike Meinhof foi encontrada morta na sua cela, enforcada com uma corda improvisada com uma toalha rasgada, sem deixar nenhuma carta de despedida às suas filhas ou aos seus companheiros de prisão, os militantes da Fração do Exército Vermelho (RAF) Andreas Baader, Gudrun Ensslin, Jan-Carl Raspe e Irmgard Möller. A investigação oficial concluiu que se tratara de suicídio, tese contestada por acusações públicas de que a jornalista havia sido assassinada. Massivas demonstrações de protesto de esquerdistas ocorreram por todo o país e bombas explodem em Nice e Paris, na França e na base da Força Aérea dos Estados Unidos em Frankfurt. Nos últimos tempos em que esteve presa, entretanto, Ulrike estava deprimida por conflitos internos com os outros integrantes da organização, que a relegaram ao ostracismo no grupo. Apesar disso, Jan-Carl Raspe declarou que eles acreditavam que ela havia sido assassinada e que as difíceis relações entre ela e Baader-Ensslin na prisão, não eram qualquer evidência de que ela quisesse se suicidar.
Ulrike foi enterrada em Berlim, entre milhares de simpatizantes e discursos de intelectuais de esquerda. No enterro, em 16 de maio de 1976 no bairro de Mariendorf (então Berlim Ocidental), o editor Klaus Wagenbach disse que ela "sucumbiu às circunstâncias alemãs". O poeta Erich Fried enviou para as cerimónias do funeral um telegrama chamando-a de "a maior mulher da Alemanha desde Rosa Luxemburgo". Algumas décadas após sua morte veio à tona a notícia de que o seu cérebro fora retirado pelos patologistas antes do enterro, sem conhecimento da família, e conservado durante 26 anos em formol para estudos num hospital de Magdeburg. A sua filha, a jornalista Bettina Röhl, moveu uma ação contra o Estado e o cérebro foi enterrado na sepultura, juntamente com os restos mortais de Ulrike em 2002.
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Floyd Council morreu há 45 anos
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As Brigadas Vermelhas assassinaram barbaramente Aldo Moro há 43 anos
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