terça-feira, julho 07, 2020

Marc Chagall nasceu há 133 anos

Marc Chagall em Paris, 1921
     
    
Biografia
Nascido Mojša Zacharavič Šahałaŭ, romanizado Movsha Zatskelevich Shagalov, no seio de uma família judaica, na sua juventude entrou para o ateliê de um retratista famoso da sua cidade natal. Lá aprendeu não só as técnicas de pintura, como a gostar e a exprimir-se nessa arte. Ingressou, posteriormente, na Academia de Arte de São Petersburgo, de onde rumou para a próspera cidade-luz, Paris.
Ali entrou em contacto com as vanguardas modernistas que enchiam de cor, alegria e vivacidade a capital francesa. Conheceu também artistas como Amedeo Modigliani e La Fresnay. Todavia, quem mais o marcou, deste próspero e pródigo período, foi o modernista Guillaume Apollinaire, de quem se tornou grande amigo.
É também neste período que Chagall pinta dois dos seus mais conhecidos quadros: Eu e a aldeia e O Soldado Bebé, pintados em 1911 e 1912, respectivamente.
Os títulos dos quadros foram dados por Blaise Cendrars. Coube a Guillaume Apollinaire selecionar as obras que seriam posteriormente expostas em Berlim, no ano em que a Primeira Guerra Mundial rebentou, em 1914.
Neste ano, após a explosão da guerra, Marc Chagall volta ao seu país natal, sendo, portanto, mobilizado para as trincheiras. Todavia, permaneceu em São Petersburgo, onde casou um ano mais tarde com Bella, uma jovem que conheceu na sua aldeia.
Depois da revolução comunista na Rússia, que pôs fim ao regime autoritário czarista, foi nomeado comissário para as belas-artes, tendo inaugurado uma escola de arte, aberta a quaisquer tendências modernistas. Foi neste período que entrou em confronto com Kasimir Malevich, acabando por se demitir do cargo.
Regressou então a Paris, onde iniciou mais um pródigo período de produção artística, tendo mesmo ilustrado uma Bíblia. Em 1927, ilustrou também as Fábulas de La Fontaine, tendo feito cem gravuras, somente publicadas em 1952. São também deste ano conhecidas as suas primeiras paisagens.
Visitou em 1931 a Palestina e, depois, a Síria, tendo publicado, em memória destas duas viagens o livro de carácter autobiográfico Ma vie (em português: "Minha vida").
Desde 1935, com a perseguição dos judeus e com a Alemanha prestes a entrar em mais uma guerra, Chagall começa a retratar as tensões e depressões sociais e religiosas que sentia na pele, já que também era judeu convicto.
Anos mais tarde, parte para os Estados Unidos, onde se refugia dos alemães. Lá, em 1944, com o fim da guerra a emergir, Bella, a sua mulher, falece, facto que lhe causa uma enorme depressão, mergulhando novamente no mundo das evocações, dos chamamentos, dos sonhos. Conclui este período com um quadro que já havia iniciado em 1931: Em torno dela.
Dois anos depois do fim da guerra, regressa definitivamente à França, onde pintou os vitrais da Universidade Hebraica de Jerusalém.
Na França e nos Estados Unidos pintou, para além de diversos quadros, vitrais e mosaicos. Explorou também os campos da cerâmica, tema pelo qual teve especial interesse.
Em sua homenagem, em 1973 foi inaugurado o Museu da Mensagem Bíblica de Marc Chagall, na famosa cidade do sul da França, Nice. Em 1977 o governo francês condecorou-o com a Grã-Cruz da Legião de Honra.
Tendo sido um dos melhores pintores do século XX, Marc Chagall faleceu em Saint-Paul-de-Vence, no sul da França, em 1985.
 
O Violinista, 1912
       
Marc Chagall, 1912, Calvary (Golgotha), Museum of Modern Art, New York
    

Cazuza morreu há trinta anos...

   
Agenor de Miranda Araújo Neto, mais conhecido como Cazuza (Rio de Janeiro, 4 de abril de 1958 - Rio de Janeiro, 7 de julho de 1990) foi um cantor, compositor, poeta e escritor brasileiro, mais conhecido como vocalista e principal letrista da banda Barão Vermelho. A sua parceria com Roberto Frejat foi criticamente aclamada e, de entre as composições famosas dos Barão Vermelho, estão "Todo Amor que Houver Nessa Vida", "Pro Dia Nascer Feliz", "Maior Abandonado", "Bete Balanço" e "Bilhetinho Azul".
Cazuza é considerado um dos maiores compositores da música brasileira. Entre os seus sucessos musicais na carreira a solo destacam-se "Exagerado", "Codinome Beija-Flor", "Ideologia", "Brasil", "Faz Parte Do Meu Show", "O Tempo Não Para" e "O Nosso Amor a Gente Inventa". Cazuza também ficou conhecido por ser rebelde, boémio e polémico, tendo declarado em entrevistas que era bissexual. Em 1989 declarou ser seropositivo (termo usado para descrever a presença do vírus HIV, causador da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida - SIDA - no sangue) e sucumbiu à doença em 1990, no Rio de Janeiro.
Em outubro de 2008 a revista Rolling Stone promoveu a Lista dos Cem Maiores Artistas da Música Brasileira e que colocou Cazuza na 34ª posição.
   
  

Gustav Mahler nasceu há 150 anos

   
Gustav Mahler (Kalischt, Boémia - Império Austro-Húngaro - atualmente República Checa, 7 de julho de 1860 - Viena, 18 de maio de 1911) foi um maestro judaico checo-austríaco e compositor. Atualmente, Mahler costuma ser visto como um dos maiores compositores, lembrado por ligar a música do século XIX com o período moderno, e por suas grandes sinfonias e ciclo de canções sinfónicas, como, por exemplo, Das Lied von der Erde (A Canção da Terra). É considerado também um exímio orquestrador, por usar combinações de instrumentos e timbres que pudessem expressar as suas intenções de forma extremamente criativa, original e profunda. As suas obras (principalmente as sinfonias) são geralmente extensas e com orquestração variada e numerosa. Mahler procurava romper os limites da tonalidade, posto que em muitas de suas obras há longos trechos que parecem não estar em tom algum. Outra característica marcante das obras de Mahler é um certo caráter sombrio, algumas vezes ligado ao funesto.
   
(...)
Em 7 de julho de 1860, no pequeno burgo de Kalischt (hoje Kaliště, em checo), na região da Boémia, numa região que não ficava muito longe da fronteira da Morávia, nasceu Gustav Mahler. Os seus pais foram Marien Hermann (1837-1889) e Bernhard Mahler (1827-1889).
O primeiro filho dos Mahler, Isidor, nascido em 1858, sofreu um acidente ainda durante a infância e morreu. Gustav Mahler, o segundo, tornou-se, assim, o filho mais velho vivo. Os Mahler tiveram ao todo catorze filhos, contudo oito não chegaram a atingir a fase adulta.
Gustav e sua família eram judeus e faziam parte de uma minoria alemã que vivia na Boémia. Anos mais tarde, Gustav Mahler lembraria essa condição: "Sou três vezes apátrida! Como natural da Boémia, na Áustria; como austríaco, na Alemanha; como judeu, no mundo inteiro. Em toda parte um intruso, em nenhum lugar desejado!"
    

O Geopedrados faz hoje quinze anos!

   
E é mesmo hoje...! Passam hoje exatamente quinze anos sobre o primeiro post do nosso Blog. Informamos os nosso fieis leitores que pretendemos manter ativo este nosso (e vosso...) espaço - obrigado pela vossa atenção e compreensão...!

Syd Barrett morreu há catorze anos

   
Roger Keith Barrett, mais conhecido como Syd Barrett (Cambridge, 6 de janeiro de 1946 - Cambridge, 7 de julho de 2006) foi um cantor, produtor, guitarrista e pintor inglês, mais lembrado como um dos fundadores do Pink Floyd. Vieram de Barrett as principais ideias musicais e estilísticas daquela que, então, era uma banda de rock psicadélico, assim como o nome do grupo. Todavia, especulações sobre a sua deterioração mental, agravada pelo exagerado uso de drogas, levaram à sua saída da banda, em 1968.
Além de ser um dos pioneiros do rock psicadélico, com as suas expressivas linhas de guitarra e composições imaginativas, Barrett também foi um dos pioneiros do space rock e do folk psicadélico. Esteve ativo enquanto músico por apenas sete anos, gravando, com o Pink Floyd, quatro singles, dois álbuns e diversas músicas não lançadas; como artista a solo, lançou um single e três álbuns, até entrar em reclusão autoimposta, que durou mais de trinta anos.
Em sua vida pós-música, ele continuou pintando e dedicou-se à jardinagem. Nunca mais voltou a atuar em público. Barrett morreu em 2006, por complicações decorrentes de diabetes. Diversas biografias foram escritas sobre ele desde os anos 80, e os Pink Floyd escreveram e gravaram inúmeros tributos a ele após a sua saída do grupo, sendo o mais conhecido deles o álbum Wish You Were Here, de 1975. Em 1996, ele foi introduzido no Hall da Fama do Rock and Roll, como membro dos Pink Floyd.
 
 

Ringo Starr nasceu há oitenta anos!

    
Richard Starkey (Liverpool, 7 de julho de 1940) mais conhecido pelo seu nome artístico de Ringo Starr, é um músico, baterista, multi-instrumentista, cantor, compositor e ator britânico, que ganhou fama mundial como o baterista dos Beatles, ficando nesta até à separação do grupo em 1970. Quando a banda foi formada em 1960, Starr era membro de outra banda de Liverpool, Rory Storm and the Hurricanes. Além de atuar como baterista, Starr foi intérprete de canções de sucesso dos Beatles (em particular, "With a Little Help from My Friends" e "Yellow Submarine"), como co-autor em "What Goes On" e compôs "Don't Pass Me By" e "Octopus's Garden".
Ringo é conhecido pelo seu estilo seguro de tocar e pelos seus toques de originalidade. O nome Ringo surgiu por causa dos anéis que Ringo gostava de usar (ring quer dizer anel em inglês). Ele também é vegetariano, assim como outro integrante dos Beatles, Paul McCartney. Em 2011, Starr foi eleito o 4º maior baterista de todos os tempos pela revista Rolling Stone.
Após a dissolução dos Beatles em 1970, Starr lançou-se numa carreira solo de sucessos, e formou uma banda, a All Starr Band, ativa desde 1989.
   

segunda-feira, julho 06, 2020

Pasteur aplicou uma vacina contra a raiva a um humano há 135 anos

Meister, ainda criança
   
Joseph Meister (Steige, Alsácia, 21 de fevereiro de 1876 - Paris, 16 de junho de 1940) foi o primeiro ser humano imunizado contra a raiva, por Louis Pasteur, e a sobreviver à infecção da doença, em julho de 1885.
Mais tarde tornou-se funcionário do Instituto Pasteur de Paris, do qual foi seu concierge (porteiro). Suicidou-se após a invasão alemã na Segunda Guerra Mundial.
    
O ataque
No dia 4 de julho de 1885 Joseph, filho do padeiro Joseph Meister Anthony, como de costume vai à cervejaria Witz na vizinha vila de Maisonsgoutte, distante alguns quilómetros, a fim de comprar fermento.
O garoto, que contava então nove anos de idade, ao chegar à aldeia, foi atacado pelo cão raivoso de Theodore Vonne, um taberneiro, que também fora ferido levemente pelo animal; Joseph, contudo, sofreu mais cruelmente - tendo ao todo catorze mordidelas na sua perna e braço direito.
Segundo seu próprio relato:
"Passando pela povoação de Maisonsgoutte para ir à cervejaria, de repente vi um cão de caça grande, que eu conhecia bem, por entre duas casas, abaixando a cabeça e se atirando sobre mim. Eu estava segurando na mão uma taça de estanho, e os cães raivosos não gostam de nada que brilha. Ele mordeu a minha mão primeiro e, vindo sobre mim, derrubou-me e mordeu-me gravemente nas pernas, fazendo catorze ferimentos. Felizmente um serralheiro de Steige assistiu a cena de longe. Ele veio correndo com uma barra de ferro e bateu no cão. Enquanto isso o proprietário chegou. Pegou o animal pelo pescoço e o trancou num celeiro, mas também foi ferido no dedo."
Enquanto a filha do taberneiro lhe cosia as calças, alguns moradores lavaram-lhe os ferimentos. Meister foi depois, contudo, deixado sozinho para regressar a casa e, ferido, tinha que parar a cada dez metros, numa demorada jornada que preocupou os seus pais: a mãe, Marie Angelique, chegou a pensar que o garoto faltara à aula, já que depois de trazer o fermento deveria ir à escola. Mandam, então, alguém procurar o menino.
Vendo o estado dele, ficaram apavorados e sua mãe levou-o até o consultório do Dr. Weber, o médico da vila. Este procede à desinfecção das feridas com ácido carbólico mas, ante a gravidade e número das lesões, avisa que não há grandes expectativas, se fosse o caso de raiva.
Nesse momento, o proprietário do cão, vendo o seu estado agressivo, conduziu-o até Sélestat - distante cerca de 25 km, para que um veterinário o examine mas, no caminho, como o animal tentava atacar as pessoas, ele foi abatido por gendarmes; Vonne continua a viagem e o cão é autopsiado, sendo encontrados no seu estômago restos de palha, feno e madeira - constatando-se assim que estava realmente raivoso.
Vonne então, no caminho de volta, para num café onde relata o ocorrido; ali alguns presentes contam ter lido nos jornais sobre as experiências de um químico, o Sr. Pasteur, inoculando a vacina experimental em cães com sucesso; ele, então, retorna à vila e, procurando os pais do rapaz, relata-lhes o que soubera.
No dia seguinte o Sr. Vonne e a esposa do padeiro, conduzidos por um seu familiar, partem para Paris, enquanto o pai permanece na vila, cuidando dos negócios. Na capital francesa tiveram grande dificuldade para encontrar o endereço de Pasteur; sobre isso Meister relatou:
"O Sr. Pasteur tinha, naquela época, muitos inimigos, especialmente no mundo da medicina, e tínhamos muita dificuldade encontrá-lo. Nos hospitais onde o procuramos queriam que ficasse por lá, dizendo que ali eu teria cuidados iguais aos do Sr. Pasteur e que, além disso, ele não estava em Paris. Minha mãe, irritada, respondia que ela havia chegado muito longe para encontrá-lo e queria saber onde ele se achava. Uma vez que não lhe atendiam, sem dar-lhe o endereço dele, ela começou a chorar. Vendo a sua insistência, fomos enviados para o Hotel Dieu, onde nos encontramos com o seu diretor que finalmente nos deu o endereço: ele trabalhava na Escola Normal, na rua d'Ulm..."
No dia 6 de julho, enfim, levam Meister a Pasteur.
  
Pasteur assiste à inoculação da vacina em Joseph Meister
   
A vacina
Pasteur recebeu a visita inesperada; ele registou: "A morte da criança parecia inevitável. Decidi, não sem profunda angústia e ansiedade, como se pode imaginar, aplicar em Joseph Meister o método que eu havia experimentado com sucesso consistente nos cães"
Meister também falou sobre esse momento: "O Sr. Pasteur ficou muito emocionado quando nos viu chegar, mas mostrou-se relutante em iniciar o tratamento, afirmando que não podia se responsabilizar por mim, já que fizera seus experimentos apenas em animais, mas nunca em seres humanos. Minha mãe então pediu-lhe para que fizesse uma experiência, dizendo que eu já estava condenado, era melhor tentar o único tratamento que havia."
Pasteur queria, antes de iniciar o tratamento - e também porque, não sendo médico, este deveria ser feito por um profissional habilitado - consultar dois colegas, os doutores Vulpian e Grancher, que estão de acordo com a situação de morte certa do menino, bem como na realização do tratamento, que tem início naquela mesma noite, pelo médico Grancher; até o dia seguinte, conseguiram alojar os visitantes na própria École Normale, na sala de esgrima.
O tratamento durou até o dia 16, com doses crescentes da vacina sendo aplicada, num total de 21 sessões; exausto, Pasteur foi descansar na sua residência no Jura, recebendo de Gracher relatórios diários sobre o estado de saúde do rapaz, a quem se afeiçoara. A 27 de julho Meister e sua mãe terminam o tratamento e regressam à vila natal.
O sucesso daquela experiência pioneira marcou a primeira vitória contra a raiva em seres humanos na história.
   

Frida Kahlo nasceu há 113 anos

   
Magdalena Carmen Frieda Kahlo y Calderón (Coyoacán, 6 de julho de 1907 - Coyoacán, 13 de julho de 1954) foi uma pintora mexicana.
     
Biografia
Frida Kahlo nasceu a 6 de julho de 1907 na casa dos seus pais, conhecida como La Casa Azul (A Casa Azul), em Coyoacán, na época uma pequena cidade nos arredores da Cidade do México e hoje um distrito.
O seu pai, Guillermo Kahlo (1871-1941), nasceu Carl Wilhelm Kahlo, em Pforzheim Alemanha, filho de Henriette Kaufmann e Jakob Heinrich Kahlo. A própria Frida afirmava que seu pai era de descendência judaico-húngara, mas pesquisadores demonstraram que os pais dele não eram judeus, mas luteranos alemães. Guillermo Kahlo chegou ao México em 1891, aos 19 anos de idade, e logo mudou seu nome alemão, Wilhelm, para o equivalente em espanhol, "Guillermo".
A mãe de Frida, Matilde Gonzalez y Calderón, era uma católica devota de origem indígena e espanhola. Os pais de Frida casaram logo após a morte da primeira esposa de Guillermo, durante o nascimento do seu segundo filho. Embora o casamento tenha sido muito infeliz, Guillermo e Matilde tiveram quatro filhas, sendo Frida a terceira. Ela tinha duas meias-irmãs mais velhas. Frida ressaltava que ela cresceu em um mundo cheio de mulheres. Durante a maior parte de sua vida, no entanto, Frida manteve-se sempre próxima do pai.
Em 1913, com seis anos, Frida contrai poliomielite, a primeira de uma série de doenças, acidentes, lesões e operações que sofreu ao longo da vida. A poliomielite deixou uma lesão no seu pé direito, pelo que ganhou o apelido de Frida pata de palo (ou seja, Frida perna de pau). Passou a usar calças, depois longas e exóticas saias, que se tornaram uma de suas marcas pessoais.
Ao contrário de muitos artistas, Kahlo não começou a pintar cedo. Embora o seu pai tivesse a pintura como um passatempo, Frida não estava particularmente interessada na arte como uma carreira.
Entre 1922 e 1925 frequenta a Escola Nacional Preparatória do Distrito Federal do México e assiste a aulas de desenho e modelagem.
Em 1925, aos 18 anos, aprende a técnica da gravura com Fernando Fernandez. Então sofreu um grave acidente. Um bonde, no qual viajava, chocou-se com um trem. O pára-choque de um dos veículos perfurou-lhe as costas, atravessou sua pélvis e saiu pela vagina, causando uma grave hemorragia. Frida ficou muitos meses entre a vida e a morte no hospital, teve que operar diversas partes e reconstruir por inteiro seu corpo, que estava todo perfurado. Tal acidente obrigou-a a usar coletes ortopédicos de diversos materiais, e ela chegou a pintar alguns deles (como o colete de gesso da tela intitulada A Coluna Partida'). Durante a sua longa convalescença, começou a pintar, usando a caixa de tintas de seu pai e um cavalete adaptado à cama.
Em 1928, entrou no Partido Comunista Mexicano e conheceu o muralista Diego Rivera, com quem se casa no ano seguinte. Sob a influência da obra do marido, adotou o emprego de zonas de cor amplas e simples, num estilo propositadamente reconhecido como ingénuo. Procurou na sua arte afirmar a identidade nacional mexicana, por isso adotava com muita frequência temas do folclore e da arte popular do México.
Entre 1930 e 1933 passa a maior parte do tempo em Nova Iorque e Detroit, com Rivera. Entre 1937 e 1939, recebeu Leon Trotski em sua casa de Coyoacán.
Em 1938 André Breton qualifica sua obra de surrealista em um ensaio que escreveu para a exposição de Kahlo na galeria Julien Levy de Nova Iorque. Não obstante, ela mesma declarou mais tarde: Pensavam que eu era uma surrealista, mas eu não era. Nunca pintei sonhos. Pintava a minha própria realidade.
Em 1939 expõe em Paris na galeria Renón et Colle. A partir de 1943 dá aulas na escola La Esmeralda, no D.F. (México).
Em 1953 a Galeria de Arte Contemporânea desta mesma cidade organiza uma importante exposição em sua honra.
Alguns de seus primeiros trabalhos incluem o Auto-retrato em um vestido de veludo (1926), Retrato de Miguel N. Lira (1927), Retrato de Alicia Galant (1927) e Retrato de minha irmã Cristina (1928).
     
Vida pessoal
Casa-se aos 22 anos com Diego Rivera, em 1929, um casamento tumultuado, visto que ambos tinham temperamentos fortes e casos extraconjugais. Kahlo, que era bissexual, teve um caso com Leon Trotski depois de separar-se de Diego. Rivera aceitava abertamente os relacionamentos de Kahlo com mulheres, mesmo eles sendo casados, mas não aceitava os casos da esposa com homens. Frida descobre que Rivera mantinha um relacionamento com a sua irmã mais nova, Cristina, há muitos anos, o que revoltou Frida. Ela apanhou-os na cama e num ato de fúria cortou todo o seu cabelo, que era grande, de frente ao espelho. Ela fez isso pois o seu amor era tão grande por ele e ficou com tanta raiva do marido que não conseguiu se vingar atacando-o e sim atacando-se a si mesma. A sua irmã teve 6 filhos com seu ex-marido e Frida nunca lhe perdoou. Após essa outra tragédia de sua vida, separa-se dele e vive novos amores com homens e mulheres, mas em 1940 une-se novamente a Diego e o segundo casamento foi tão tempestuoso quanto o primeiro, marcado por lutas violentas. Uma curiosidade é que ao voltar para o marido, ela construiu uma casa igual a dele do lado da que eles tinham vivido. Essa casa era ligada por uma ponte e eles viviam como marido e mulher mas sem morarem juntos de novo, e se encontravam ou na casa dela ou na dele nas madrugadas. Durante o casamento, embora tenha engravidado mais de uma vez, nunca teve filhos, pois o acidente que a perfurou toda, comprometeu seu útero e deixou graves sequelas, que a impossibilitaram de levar uma gestação até o final, tendo tido diversos abortos.
Tentou diversas vezes o suicídio com facas e martelos, devido sua vida extremamente infeliz, já que ela vinha sendo traída pelo marido e viviam brigando, mas não tinha coragem de se separar de vez dele, e também queria poder dar um filho a ele e nunca conseguiu. Mantinha seus casos por fora do casamento mas sentia falta era dele, e tinha que suportar outras mulheres armando confusão com ela por causa de Diego, que tinha muitas amantes.
Em 13 de julho de 1954, Frida Kahlo, que havia contraído uma forte pneumonia, foi encontrada morta. O seu atestado de óbito indica embolia pulmonar como causa da morte. Mas não se descarta que ela tenha morrido de overdose, devido ao grande número de remédios que tomava, que pode ter sido acidental ou não. A última anotação em seu diário, que diz "Espero que minha partida seja feliz, e espero nunca mais regressar - Frida", permite a hipótese de suicídio.
Pesquisadores com base na autópsia de Frida acreditam que ela pode ter sido envenenada por uma das amantes de seu marido, que tinham raiva dela por ela ser a esposa.
Diego Rivera descreveu na sua auto-biografia que o dia da morte de Frida foi o mais trágico de sua vida.
     
"A Casa Azul", residência de Frida e de seus familiares
  
Casa Azul - o Museu
Quatro anos após a sua morte, sua casa familiar conhecida como "Casa Azul" transforma-se no Museu Frida Kahlo. Esta, reconhecida tanto por sua obra quanto por sua vida pessoal, ganha retrospectiva de suas obras, com objetos e documentos inéditos, além de fotografias, desenhos, vestidos e livros.
      
Frida Kahlo, Self-portrait with Thorn Necklace and Hummingbird, Nikolas Muray Collection
     

Diogo Cão chegou à foz do Rio Congo há 536 anos

(imagem daqui)
   
Diogo Cão

A pura glória tem
A humilde singeleza do teu nome.
E cresce eternamente,
como um caule imortal,
No fuste de um padrão
Que a tua inquietação
Ergueu
Neste confim de mundo onde chegou.
Limpo brasão de quem só descobriu
E nada conquistou.

in Diário XII (1977) - Miguel Torga

   
(imagem daqui)

El-Rei D. José I nasceu há 306 anos

   
D. José I de Portugal (nome completo: José Francisco António Inácio Norberto Agostinho de Bragança; Lisboa, 6 de junho de 1714 - Sintra, 24 de fevereiro de 1777), cognominado O Reformador devido às reformas que empreendeu durante o seu reinado, foi Rei de Portugal da Dinastia de Bragança desde 1750 até à sua morte. Casou, em 1729, com Mariana Vitória de Bourbon, infanta de Espanha.
  
Sucedeu-lhe a filha, a futura Rainha D.ª Maria I de Portugal (Maria Francisca Isabel Josefa Antónia Gertrudes Rita Joana de Bragança; Lisboa, 17 de dezembro de 1734 - Rio de Janeiro, 20 de março de 1816) que, antes de assumir o trono, foi Princesa do Brasil, Princesa da Beira e duquesa de Bragança. A continuidade dinástica da Casa de Bragança ficou assegurada com o seu casamento com o irmão do Rei e tio da princesa, o futuro Rei D. Pedro III de Portugal. O casamento foi realizado no Palácio de Nossa Senhora da Ajuda, em Lisboa, a 6 de julho de 1760. Dado o casal já ter filhos quando Maria ascendeu ao trono, passou a ser o rei Pedro III, sendo ainda o 19.º duque de Bragança, 16º duque de Guimarães e 14.º duque de Barcelos, 12.º marquês de Vila Viçosa, 20º conde de Barcelos, 16.º conde de Guimarães, de Ourém, de Faria, e de Neiva, 22.º conde de Arraiolos. Tiveram quatro filhos e três filhas.
O rei D. José I jaz no Panteão dos Braganças, no mosteiro de São Vicente de Fora, em Lisboa.
   
 

Louis Armstrong morreu há 49 anos

   
Louis Daniel Armstrong (Nova Orleans, 4 de agosto de 1901 - Nova Iorque, 6 de julho de 1971) foi um cantor, compositor, instrumentista, trompetista, cornetista, saxofonista, escritor, letrista, arranjador, produtor musical, dramaturgo, artista plástico, ator, tenor, maestro e ativista político e social dos Estados Unidos da América, considerado "a personificação do jazz". Louis Armstrong é famoso tanto como cantor quanto como solista, com o seu trompete.
   
(...)
   
Louis Armstrong morreu de ataque cardíaco em 6 de julho de 1971, com 69 anos, em Corona, Queens, Nova Iorque, 11 meses após tocar o seu último solo na Sala Imperial do Waldorf-Astoria. As suas últimas palavras foram: "I had my trumpet, I had a beautiful life, I had a family, I had Jazz. Now I am complete." ("Eu tive o meu trompete, uma vida linda, uma família, o Jazz. Agora estou completo."). Encontra-se sepultado no Cemitério Flushing, em Flushing, Nova York.
     

São Thomas More foi executado há 485 anos

   
São Thomas More, por vezes latinizado em Thomas Morus ou aportuguesado em Tomás Morus (Londres, 7 de fevereiro de 1478 - Londres, 6 de julho de 1535) foi homem de estado, diplomata, escritor, advogado e homem de leis, ocupou vários cargos públicos, e em especial, de 1529 a 1532, o cargo de "Lord Chancellor" (Chanceler do Reino - o primeiro leigo em vários séculos) de Henrique VIII da Inglaterra. É geralmente considerado como um dos grandes humanistas do Renascimento. Foi canonizado como santo da Igreja Católica em 19 de maio de 1935 e a sua festa litúrgica celebra-se em 22 de junho.
Biografia
Thomas More chegou a se autodescrever como "de família honrada, sem ser célebre, e um tanto entendido em letras". Era filho do juiz Sir John More, investido cavaleiro por Eduardo IV, e de Agnes Graunger. Casou-se com Jane Colt em 1505, em primeiras núpcias, tendo tido como filhos: Margaret, Elizabeth, Cecily e John. Jane morreu em 1511 e Thomas More casou-se em segundas núpcias com Lady Alice Middleton. More era homem de muito bom humor, caseiro e dedicado à família, muito próximo e amigo dos filhos. Dele se disse que era amigo de seus amigos, entre os quais se encontravam os mais destacados humanistas de seu tempo, como Erasmo de Rotterdam e Luis Vives.
Deu aos filhos uma educação excepcional e avançada para a época, não discriminando a educação dos filhos e das filhas. A todos indistintamente fez estudar latim, grego, lógica, astronomia, medicina, matemática e teologia. Sobre esta família escreveu Erasmo: "Verdadeiramente, é uma felicidade conviver com eles."
Fez carreira como advogado respeitado, honrado e competente e exerceu por algum tempo a cátedra universitária. Em 1504, fazia parte da Câmara dos Comuns da qual foi eleito Speaker (ou presidente), tendo ganho fama de parlamentar combativo. Em 1510, foi nomeado Under-Sheriff de Londres, no ano seguinte juiz membro da Commission of Peace. Entrou para a corte de Henrique em 1520 foi várias vezes embaixador do rei e tornou-se cavaleiro (Knight) em 1521. Foi nomeado vice-tesoureiro e depois Chanceler do Ducado de Lancaster e, a seguir, Chanceler da Inglaterra.
A sua obra mais famosa é "Utopia" (1516) (em grego, utopos = "em lugar nenhum") . Neste livro criou uma ilha-reino imaginária que alguns autores modernos viram como uma proposta idealizada de Estado e outros como sátira da Europa do século XVI. Um dos aspectos desta obra de More é que ela recorreu à alegoria (como no Diálogo do conforto, ostensivamente uma conversa entre tio e sobrinho) ou está altamente estilizada, ou ambos, o que lhe abre um largo campo interpretativo .
Como intelectual, ele foi inicialmente um humanista no sentido consensual do termo. Latinista, escreveu uma "História de Ricardo III" em texto bilíngue latim-inglês, em que Shakespeare, mais tarde se basearia para escrever a peça de igual nome. Foi um grande amigo de Erasmo de Roterdão que lhe dedicou o seu "In Praise of Folly" (a palavra "folly" equivale à "moria" em grego).
Era um leitor das obras de Santo Agostinho e traduziu para o vernáculo "A Vida de Pico della Mirandolla", obras que exerceram sobre ele grande influência. Escolheu John Colet, sacerdote, como diretor espiritual, que lhe estabeleceu um plano intenso de práticas pietistas.
De Morus teria dito Erasmo: "É um homem que vive com esmero a verdadeira piedade, sem a menor ponta de superstição. Tem horas fixas em que dirige a Deus suas orações, não com frases feitas, mas nascidas do mais profundo do coração. Quando conversa com os amigos sobre a vida futura, vê-se que fala com sinceridade e com as melhores esperanças. E assim é More também na Corte. Isto, para os que pensam que só há cristãos nos mosteiros."
O divórcio de Henrique VIII
Thomas Wolsey, Arcebispo de York, não foi bem sucedido na sua tentativa de conseguir o divórcio e anulação do casamento do rei com Catarina de Aragão como Henrique VIII de Inglaterra pretendia e foi forçado a demitir-se em 1529. More foi nomeado chanceler em sua substituição, sendo evidente que Henrique ainda não se tinha apercebido da retidão de caráter de More nesta matéria.
A sua chancelaria (1529-32) distinguiu-se pela sua exemplaridade, tratando pessoalmente, de todos os litígios existentes, até mesmo os herdados, sendo extremamente eficiente, imparcial e justo em suas decisões.
Sendo profundo conhecedor de teologia e do direito canónico e homem religioso - ao ponto de se mortificar por Deus - usava por baixo das roupas uma camisa cilício - More via no anulamento do sacramento do casamento uma matéria da jurisdição do papado, e a posição do Papa Clemente VII era claramente contra o divórcio em razão da doutrina sobre a indissolubilidade do matrimónio. Contrário às Reformas Protestantes então já efetuadas e percebendo que na Inglaterra poderia acontecer o mesmo (devido às questões pessoais do soberano que conduziram à crise político-diplomática com Roma), More - apoiante das decisões da Santa Sé e arreigadamente católico - deixa o seu cargo de Lord Chancellor do Rei em 16 de maio de 1532, provocando desconfiança na Corte e em Henrique VIII particularmente.
A reação de Henrique VIII foi atribuir-se a si mesmo a liderança da Igreja em Inglaterra sendo o sacerdócio obrigado a um juramento ao abrigo do Acto de Supremacia que consagrava o soberano como chefe supremo da Igreja.
More escapara, entretanto, a uma tentativa de o implicar numa conspiração. Em 1534, o Parlamento promulgou o "Decreto da Sucessão" (Succession Act), que incluía um juramento (1) reconhecendo a legitimidade de qualquer criança nascida do casamento de Henrique VIII com Ana Bolena, e (2) repudiando "qualquer autoridade estrangeira, príncipe ou potentado". Tal como no juramento de supremacia, este apenas foi exigido àqueles especificamente chamados a fazê-lo, por outras palavras, a todos os funcionários públicos e àqueles suspeitos de não apoiarem Henrique.
Execução
More foi convocado, excepcionalmente, para fazer o juramento em 17 de abril de 1534, e, perante sua recusa, foi preso na Torre de Londres, juntamente com o Cardeal e Bispo de Rochester John Fisher, tendo ali escrito o "Dialogue of Comfort against Tribulation". A sua decisão foi manter o silêncio sobre o assunto. Pressionado pelo rei e por amigos da corte, More decidiu não enumerar as razões pelas quais não prestaria o juramento.
Inconformado com o silêncio de More, o rei determinou o seu julgamento, sendo condenado à morte, e posteriormente executado em Tower Hill, a 6 de julho. Nem no cárcere nem na hora da execução perdeu a serenidade e o bom humor e, diante das próprias dificuldades reagia com ironia.
Pela sentença o réu era condenado "a ser suspenso pelo pescoço" e cair em terra ainda vivo. Depois seria esquartejado e decapitado. Em atenção à importância do condenado, o rei, "por clemência", reduziu a pena a "simples decapitação". Ao tomar conhecimento disto, Tomás comentou: "Não permita Deus que o rei tenha semelhantes clemências com os meus amigos." No momento da execução suplicou aos presentes que orassem pelo monarca e disse que "morria como bom servidor do rei, mas de Deus primeiro."
A sua cabeça foi exposta na ponte de Londres durante um mês, foi posteriormente recolhida por sua filha, Margaret Roper. A execução de Thomas More na Torre de Londres, no dia 6 de julho de 1535 "antes das nove horas", ordenada por Henrique VIII, foi considerada uma das mais graves e injustas sentenças aplicadas pelo Estado contra um homem de honra, consequência de uma atitude despótica e de vingança pessoal do rei. Ele foi sepultando na Capela Real de São Pedro ad Vincula.
   
Canonização
A sua trágica morte - condenado a pena capital por se negar a reconhecer Henrique VIII como cabeça da Igreja da Inglaterra, é considerada pela Igreja Católica como modelo de fidelidade à Igreja é à própria consciência, e representa a luta da liberdade individual contra o poder arbitrário.
Devido à sua retidão e exemplo de vida cristã, foi reconhecido como mártir, declarado beato em 29 de dezembro de 1886 por decreto do Papa Leão XIII e canonizado, conjuntamente com São João Fisher, em 19 de maio de 1935 pelo Papa Pio XI. O seu dia festivo é 22 de junho.
Deixou vários escritos de profunda espiritualidade e de defesa do magistério da Igreja. Em 1557, o  seu genro, William Roper, escreveu a sua primeira biografia. Desde a sua beatificação e posterior canonização publicaram-se muitas outras.
Em 2000 São Thomas More foi declarado Patrono dos Estadistas e Políticos pelo Papa João Paulo II:
"Esta harmonia do natural com o sobrenatural é talvez o elemento que melhor define a personalidade do grande estadista inglês: viveu a sua intensa vida pública com humildade simples, caracterizada pelo proverbial «bom humor» que sempre manteve, mesmo na iminência da morte.
Esta foi a meta a que o levou a sua paixão pela verdade. O homem não pode separar-se de Deus, nem a política da moral: eis a luz que iluminou a sua consciência. Como disse uma vez, "o homem é criatura de Deus, e por isso os direitos humanos têm a sua origem n'Ele, baseiam-se no desígnio da criação e entram no plano da Redenção. Poder-se-ia dizer, com uma expressão audaz, que os direitos do homem são também direitos de Deus" (Discurso, 7 de abril de 1998).
É precisamente na defesa dos direitos da consciência que brilha com luz mais intensa o exemplo de Tomás Moro. Pode-se dizer que viveu de modo singular o valor de uma consciência moral que é "testemunho do próprio Deus, cuja voz e juízo penetram no íntimo do homem até às raízes da sua alma" (Carta encíclica Veritatis splendor, 58), embora, no âmbito da acção contra os hereges, tenha sofrido dos limites da cultura de então."
    

Roy Rogers morreu há 22 anos

Roy Rogers e Dale Evans na 61.ª Cerimónia da entrega dos Óscares
   
Roy Rogers foi um famoso cantor e ator americano, cujo nome verdadeiro era Leonard Franklin Slye (Cincinnati, Ohio, 5 de novembro de 1911Apple Valley, Califórnia, 6 de julho de 1998). Ele e a sua terceira esposa, Dale Evans, o seu cavaloTrigger e seu cão, Bullet, apareceram em aproximadamente uma centena de filmes. Fizeram também o programa The Roy Rogers Show, que começou no rádio e depois de nove anos mudou-se para a televisão, onde ficou de 1951 a 1957. Dele participavam ainda dois antigos parceiros no cinema, Pat Brady, (que dirige um jipe de nome "Nellybelle"), e Gabby Hayes. O apelido de Roy era "King of the Cowboys" (Rei dos Cowboys), enquanto a sua esposa era a "Queen of the West" (Rainha do Oeste).
   
  

Joaquín Rodrigo morreu há vinte e um anos

   
Joaquín Rodrigo Vidre, Marquês dos Jardins de Aranjuez (Sagunto, 22 de novembro de 1901  - Madrid, 6 de julho de 1999), foi um compositor e um pianista virtuoso espanhol. Apesar de cego, desde a mais tenra idade, atingiu grande sucesso. Rodrigo é considerado como um dos compositores que mais popularizou a guitarra na música clássica do século XX e o seu Concerto de Aranjuez é um dos expoentes máximos da música espanhola.
  

domingo, julho 05, 2020

Charles Mengin nasceu há 167 anos

Exploit de David (1885), musée d'Elbeuf 

Charles August Mengin (Paris, 5 de julho de 1853 – Paris, 3 de abril de 1933) foi um escultor e pintor académico francês.
É conhecido nos dias de hoje pela sua pintura da poetisa grega Safo, feita em 1877, agora pertencente à coleção da Galeria de Arte de Manchester, na Inglaterra.
Biografia
Nasceu em Paris, na França, a 5 de julho de 1853. Estudou pintura e escultura na École Nationale Supérieure des Beaux-Arts, onde foi aluno dos pintores e escultores franceses Gecker, Paul Baudry, Alexandre Cabanel e Aimé Millet.
A sua primeira exposição ocorreu no Salão de Paris em 1876, onde exibiu até 1927. Ganhou medalha de 3ª classe no Salão em 1876 e uma medalha de prata na Exposição Universal de 1900.
Morreu em Paris, a 3 de abril de 1933.
   
Safo (1877), na Galeria de Arte de Manchester, Inglaterra