sexta-feira, agosto 23, 2024

É já a sexta erupção, desde dezembro, do vulcão Grindavik na Islândia...!

Vulcão entra em erupção na Islândia a partir de uma fissura de 4 km 

 

 

Na quinta-feira à noite, a península de Reykjanes, no sudoeste da Islândia, assistiu a um espetáculo natural espantoso. Pela sexta vez desde dezembro, um vulcão da região entrou em erupção, iluminando o céu noturno com uma impressionante exibição de lava vermelha.

A erupção começou pouco depois das 21:00 horas locais, marcando o sexto episódio de atividade vulcânica na zona desde o final do ano passado. O fenómeno caraterizou-se pela abertura de uma nova fissura de 4 quilómetros na cratera de Sundhnúkur, precedida por uma série de fortes sismos que serviram de precursores da atividade vulcânica iminente.

O fluxo de lava, visível a grande distância, criou um espetáculo noturno que deverá durar vários dias ou mesmo semanas, com base nos padrões observados em erupções anteriores.

Apesar da magnitude do evento, as autoridades islandesas afirmam que os efeitos da erupção permanecem localizados e não representam uma ameaça imediata para as áreas povoadas. No entanto, foram adotadas medidas preventivas, incluindo o encerramento de estradas nas proximidades da erupção.

A emissão de gases vulcânicos nas imediações é motivo de precaução e as equipas de monitorização mantêm-se permanentemente atentas à atividade sísmica e vulcânica.

 

O vulcão Grindavik entra em erupção na noite de 22 de agosto de 2024 

O vulcão Grindavik entra em erupção na noite de 22 de agosto de 2024

 

Grindavik, o epicentro vulcânico da Islândia, não foi afetado por enquanto

A cidade de Grindavik foi evacuada em dezembro durante um episódio anterior e também noutras ocasiões este ano de 2024, mas, desta vez, não se encontra na trajetória do fluxo de lava.

No entanto, as autoridades mantêm-se em estado de alerta e dispõem de planos de evacuação atualizados, prontos a serem aplicados caso a situação se altere. As equipas de proteção civil permanecem em alerta máximo, prontas a responder a qualquer eventualidade.

 

Especialistas falam sobre a situação na região

Especialistas em vulcanologia e geofísica apresentaram a sua análise da situação. Halldór Björnsson, responsável pelo clima na Agência Meteorológica Norueguesa, confirmou que o fluxo de lava não está a dirigir-se para áreas povoadas, o que diferencia esta erupção de eventos anteriores.

Entretanto, o geofísico Magnús Tuma Guðmundsson, após um sobrevoo dos centros de erupção, previu que a atividade já atingiu o seu pico e que começará a diminuir, seguindo o padrão de erupções anteriores. Ambos os peritos sublinham a importância de uma monitorização contínua para antecipar possíveis alterações da atividade vulcânica na Islândia.

 

Turismo vulcânico na Islândia

A erupção tornou-se rapidamente uma atração turística, atraindo centenas de espetadores locais e turistas internacionais para pontos de observação seguros.

O fenómeno levou a um aumento das reservas de hotéis e de excursões na região, impulsionando a economia local. As autoridades designaram zonas específicas para uma observação segura e guias turísticos especializados oferecem visitas a distâncias adequadas, equilibrando a experiência única com a segurança dos visitantes.

 

Erupção de um vulcão na Islândia, noite de 22 de agosto de 2024 

Erupção de um vulcão na Islândia, noite de 22 de agosto de 2024

 

Mahnoor Ali, um visitante dos Estados Unidos, descreveu a experiência como "a coisa mais incrível que já viu na minha vida", confessando que inicialmente confundiu a erupção com uma aurora boreal. Ameerul Awalludin, da Malásia, e Shohei Miyamito, do Japão, que acorreram ao local depois de terem ouvido a notícia, compararam a experiência com a dos vulcões dos seus países de origem.

Miyamito observou: "Também temos vulcões, mas não podemos ver lava como esta", sublinhando a singularidade do espetáculo islandês.

 

Impacto mínimo da nova erupção nos voos

A boa notícia é que, desta vez, a erupção tem um efeito mínimo na aviação. O aeroporto de Keflavík está a funcionar normalmente e não se preveem perturbações significativas nos voos.

No entanto, as autoridades aeronáuticas mantêm uma vigilância constante e têm planos de emergência preparados para o caso de a atividade vulcânica se alterar. Os viajantes são aconselhados a verificar as atualizações dos voos junto das companhias aéreas e a manterem-se informados sobre eventuais alterações da situação.

 

in euronews

Here's to you, Nicola and Bart...

Uma solução para o crescente problema de falta de areia...

O mundo está a ficar sem areia - mas a China tem um “milagre” como solução

 

 

Um novo estudo revela que a China está agora a utilizar até 80% de areia artificial nos seus projetos de construção.

Esta informação é particularmente importante porque a areia, um recurso aparentemente abundante, está a tornar-se cada vez mais escasso devido à extração excessiva.

O mundo consome cerca de 50 mil milhões de toneladas de areia e gravilha por ano, sendo a maior parte utilizada na construção. Esta grande procura levou a práticas de extração insustentáveis, resultando em degradação ambiental, incluindo a perda de areia dos oceanos, rios e praias.

“A questão da areia é uma surpresa para muitos, mas não devia. Não podemos extrair 50 mil milhões de toneladas por ano de qualquer material sem causar impactos enormes no planeta e, consequentemente, na vida das pessoas”, explicou Pascal Peduzzi, investigador do Programa das Nações Unidas para o Ambiente (PNUA), em declarações à BBC.

Em resposta, a China foi pioneira na utilização de areia artificial, que é produzida através da trituração de rochas e de materiais que sobram da exploração mineira. Esta inovação permitiu à China reduzir significativamente a sua dependência da areia natural.

Nos últimos 40 anos, a China transformou-se de uma nação em desenvolvimento numa superpotência económica, em grande parte impulsionada pela rápida urbanização. No entanto,isto trouxe um custo, incluindo o esgotamento de materiais de construção naturais como a areia.

Em 2010, o país enfrentou um aumento acentuado dos preços da areia devido à diminuição das reservas naturais e a regulamentos mais rigorosos contra a extração ilegal de areia. Isto levou a indústria da construção a explorar alternativas, o que levou à adoção da areia artificial, explica o ZME Science.

O estudo, publicado recentemente na revista Nature Geoscience, acompanhou os padrões de utilização de areia na China de 1995 a 2020.

As conclusões foram surpreendentes: embora a oferta global de areia na China tenha aumentado 400% durante este período, a proporção de areia natural no mercado desceu de cerca de 80% para apenas 21%. Em 2020, a areia artificial representava quase 90% da areia utilizada na construção em toda a China.

Song Shaomin, professor da Universidade de Engenharia Civil e Arquitetura de Pequim, descreveu esta mudança como um “milagre”.

 

in ZAP

Poema para recordar um erro judicial - e as suas vítimas...


 

“They Are Dead Now”: Eulogy for Sacco and Vanzetti

 

 
This isn’t a poem

This is two men in grey prison clothes.

One man sits looking at the sick flesh of his hands—hands that haven’t worked for seven years.

Do you know how long a year is?

Do you know how many hours there are in a day

when a day is twenty-three hours on a cot in a cell,

in a cell in a row of cells in a tier of rows of cells

all empty with the choked emptiness of dreams?

Do you know the dreams of men in jail?

They are dead now

The black automatons have won.

They are burned up utterly

their flesh has passed into the air of Massachusetts their dreams have passed into the wind.

“They are dead now,” the Governor’s secretary nudges the Governor,

“They are dead now,” the Superior Court Judge nudges

the Supreme Court Judge,

“They are dead now” the College President nudges

the College President

A dry chuckling comes up from all the dead:

The white collar dead; the silkhatted dead;

the frockcoated dead

They hop in and out of automobiles

breathe deep in relief

as they walk up and down the Boston streets.

they are free of dreams now

free of greasy prison denim

their voices blow back in a thousand lingoes

singing one song

to burst the eardrums of Massachusetts

Make a poem of that if you dare!

 

 

John Dos Passos

A. H. de Oliveira Marques nasceu há 91 anos...

  
António Henrique Rodrigo de Oliveira Marques, conhecido como A. H. de Oliveira Marques, (São Pedro do Estoril, 23 de agosto de 1933 - Lisboa, 23 de janeiro de 2007) foi um destacado professor universitário e historiador e maçon português.

Licenciou-se em Ciências Histórico-Filosóficas pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa com a tese A Sociedade em Portugal nos Séculos XII a XV (1956).
Iniciou funções docentes em 1957, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, onde se doutorou em História, em 1960 (junho), com a dissertação Hansa e Portugal na Idade Média.
A sua participação na crise académica de 1962 resultante da luta promovida pelos estudantes contra a ditadura do Estado Novo, esteve na origem do seu afastamento da universidade portuguesa.
Entre 1965 e 1970 esteve nos Estados Unidos, onde lecionou em várias instituições, como a Universidade do Alabama, da Flórida, Columbia e Minnesota, entre outras.
Em 1970, durante a «Primavera Marcelista», regressou a Portugal, reingressando na universidade portuguesa depois da Revolução do 25 de Abril, em 1974.
Foi diretor da Biblioteca Nacional de Lisboa entre 1974 e 1976.
Professor catedrático da Universidade Nova de Lisboa (1976), foi presidente da comissão instaladora da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da mesma Universidade (1977 a 1980) e presidente do conselho científico desta Faculdade (1981-1983 e 1984-1986).
Foi presidente do Ano Propedêutico no ano letivo de 1977/1978.
Em 1980 fundou o Centro de Estudos Históricos da Universidade Nova de Lisboa.
O seu trabalho como historiador incidiu especialmente sobre a Idade Média, a I república e a maçonaria.
Em 1982, em comemoração dos 25 anos sobre a publicação do seu primeiro estudo histórico, foram editados dois volumes com colaboração de historiadores portugueses e estrangeiros e intitulados Estudos de História de Portugal: Homenagem a A. H. de Oliveira Marques.
Franco-mação desde 1973, foi eleito Grão-Mestre Adjunto do Grande Oriente Lusitano (1984-1986) e Soberano Grande Comendador do Supremo Conselho do Grau 33 (1991-1994).
A 2 de outubro de 1998 recebeu a Grã-Cruz da Ordem da Liberdade pelo então Presidente da República, Jorge Sampaio.
Faleceu aos 73 anos, no dia 23 de janeiro de 2007, no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, vítima de problemas cardíacos.
Considerado um dos grandes historiadores portugueses contemporâneos, as suas obras, que se destacam em diversos domínios, são instrumentos de grande importância para os estudiosos da História de Portugal.

 

Sacco e Vanzetti foram executados há 97 anos...

   
Nicola Sacco (Torremaggiore, 22 de abril de 1891 - Charlestown, 23 de agosto de 1927) foi um anarquista italiano que junto com Bartolomeo Vanzetti foi preso, processado, julgado e condenado nos Estados Unidos da América na década de 20, sob a acusação de homicídio de um contador e de um guarda de uma fábrica de sapatos. Sobre a sua culpa houve muitas dúvidas já à época dos acontecimentos.
Nem ele nem Vanzetti foram absolvidos, nem mesmo depois de um outro homem admitir, em 1925, a autoria dos crimes. Foram condenados à pena capital e executados na cadeira elétrica a 23 de agosto de 1927.
Há uma citação sobre ambos no poema "América" de Allen Ginsberg.
Howard Fast, escritor de origem judaica e militante político, escreveu um livro que narra a história dos dois anarquistas, imigrantes, italianos condenados a morte, o nome do livro é "Sacco e Vanzetti".
   
    
  
   
Bartolomeo Vanzetti (Villafalletto, 11 de junho de 1888 - Charlestown, 23 de agosto 1927) foi um anarquista italiano que juntamente com Nicola Sacco foi preso, processado, julgado e condenado nos Estados Unidos da América na década de 20, sob a acusação de homicídio de um contador e de um guarda de uma fábrica de sapatos
   

Estaline comprou os Países Bálticos, parte da Finlândia e meia Polónia e deu autorização a Hitler para começar a guerra há 85 anos...

Cerimónia de assinatura: Molotov a assinar, Ribbentrop atrás (com os olhos fechados), com Estaline à sua esquerda
     
Antecedentes
O resultado da Primeira Guerra Mundial foi desastroso tanto para o II Reich alemão como para a União Soviética. Durante o conflito, os bolcheviques lutavam pela sobrevivência, e Lenine não teve alternativa a não ser reconhecer a independência da Finlândia, da Estónia, da Letónia, da Lituânia e da Polónia. Além disso, diante do avanço militar alemão, Lenine e Trotsky foram forçados assinar o Tratado de Brest-Litovsk, que retirava o país da guerra e cedia alguns territórios ocidentais da Rússia ao Império Alemão. Após o colapso da Alemanha, tropas da Grã-Bretanha, da França e do Império Japonês intervieram na Guerra Civil Russa.
Em 16 de abril de 1922, a Alemanha e a União Soviética participaram no Tratado de Rapallo, por cujos termos renunciavam às reivindicações territoriais e financeiras contra os demais. As partes se comprometeram ainda à neutralidade na eventualidade de um ataque de um contra um outro pelo Tratado de Berlim (1926).
No início da década de 30, a ascensão do Partido Nazi ao poder na Alemanha, aumentou as tensões entre estes países, a União Soviética e outros países de etnia eslava, que foram considerados "Untermenschen" ("sub-humanos") de acordo com a ideologia racial nazi. Além disso, os nazis, antissemitas, associavam a etnia judia com o comunismo e com o capitalismo financeiro, aos quais se opunham. Por conseguinte, a liderança nazi declarou que os eslavos na União Soviética estavam a ser governados por "judeus bolcheviques".
Em 1939, a Alemanha nazi e a Itália fascista, apoiaram os nacionalistas espanhóis na Guerra Civil Espanhola, enquanto os soviéticos apoiaram a Segunda República Espanhola, sob a liderança do presidente Manuel Azaña. Naquele mesmo ano, a Alemanha e o Império Japonês entraram no "Pacto Anti-Comintern", e a que se juntou, um ano depois, a Itália.
A feroz retórica anti-soviética de Adolf Hitler foi uma das razões pelas quais a Grã-Bretanha e a França decidiram que a participação da União Soviética na Conferência de Munique, em 1938, sobre o destino da Checoslováquia, seria perigosa e inútil. O Acordo de Munique, então assinado, marcou uma anexação parcial da Checoslováquia pela Alemanha, no final de 1938, seguido da sua dissolução completa, em março de 1939, o que é visto como parte de um apaziguamento da Alemanha realizado pelos gabinetes de Neville Chamberlain e Édouard Daladier. Esta política levantou de imediato a questão de saber se a União Soviética poderia evitar ser o próximo passo na lista de Hitler.
Nesse contexto, a liderança soviética acreditava que o Ocidente poderia querer incentivar a agressão alemã a Oriente, e que a Grã-Bretanha e a França poderiam ficar neutras no conflito iniciado pela Alemanha Nazi. Pelo lado da Alemanha, devido a que uma aliança com a Grã-Bretanha era impossível, tornava-se necessário estreitar relações mais estreitas com a União Soviética para a obtenção de matérias-primas. Além disso, um bloqueio naval britânico era esperado em caso de guerra, o que iria provocar uma escassez crítica de matérias-primas para o esforço de guerra da Alemanha. Depois do acordo de Munique, aumentaram as necessidades alemãs em termos de abastecimento militar, ao passo que, devido à implementação do terceiro plano quinquenal na URSS, eram essenciais investimentos maciços em tecnologia e equipamentos industriais.
Em 31 de março de 1939, em resposta ao desafio da Alemanha nazi do Acordo de Munique e da ocupação da Checoslováquia, a Grã-Bretanha garantiu o apoio da própria França para garantir a independência da Polónia, da Bélgica, da Roménia, da Grécia e da Turquia. Em 6 de Abril, a Polónia e a Grã-Bretanha concordaram em formalizar a garantia de uma aliança militar. Em 28 de abril, Hitler denunciou o Pacto de Não-Agressão Polaco-Alemão de 1934 e o Acordo Naval Anglo-Germânico de 1935.
   
À esquerda, as fronteiras, conforme o Pacto Molotov-Ribbentrop; à direita, as fronteiras reais em 1939
     
O Pacto
Foi assinado em Moscovo na madrugada de 24 de agosto de 1939 (mas datada de 23 de agosto) pelo então ministro do exterior soviético Vyacheslav Molotov e pelo então ministro do exterior da Alemanha Joachim von Ribbentrop. Em linhas gerais estabelecia que ambas as nações se comprometiam a manter-se afastadas uma da outra em termos bélicos. Nenhuma nação favoreceria os inimigos da outra, nem tão pouco invadiriam os seus respetivos territórios, além do que, a União Soviética não reagiria a uma agressão alemã à Polónia, e que, em contrapartida, a Alemanha apoiaria uma invasão soviética à Finlândia, entre outras concessões. De facto, à invasão nazi seguiu-se a Invasão Soviética da Polónia e também da Finlândia, ainda em 1939.
Em dois protocolos secretos, os dois governos organizaram a partilha dos territórios da Europa de Leste em zonas de influência, decidindo que a Polónia deveria deixar de existir (passando o seu território para a Alemanha e para a URSS), que a Lituânia ficaria sob alçada alemã (meses mais tarde a Alemanha trocou a Lituânia por outra zonas de influência, ficando a Lituânia sob alçada soviética), que a Estónia e a Letónia passariam para a URSS, bem como grande parte da Finlândia e vastas zonas da Roménia e da Bulgária.
O pacto estabelecia também fortes relações comerciais, vitais para os dois países, nomeadamente petróleo soviético da zona do Cáucaso e trigo da Ucrânia, recebendo em contrapartida ajuda, equipamento militar alemão e ouro.
Este novo facto nas relações internacionais alarmou a comunidade das nações, não só porque os nazis eram supostos inimigos dos comunistas, mas também porque, secretamente, objetivava a divisão dos estados da Finlândia, Estónia, Letónia, Lituânia, Polónia e Roménia segundo as esferas de interesses de ambas as partes. O pacto era absolutamente vital para ambos os países: para os alemães assegurava que se poderiam concentrar apenas na sua frente ocidental para além de terem assegurado combustíveis que de outro modo impossibilitariam tais operações. Do lado soviético, a paz e a ajuda militar eram fundamentais, tanto mais que as forças militares não estavam preparadas para qualquer grande combate, como se comprovou na mal sucedida aventura finlandesa de novembro de 1939 - a chamada guerra de inverno.
O pacto durou até 22 de junho de 1941, quando a Alemanha nazi, sem prévio aviso, iniciou a invasão do território soviético na Operação Barbarossa.
     
Caricatura no jornal semanal "Mucha", de Varsóvia, em 8 de setembro de 1939, já com a invasão nazi em andamento (Ribbentrop faz reverência a Estaline, com Molotov a seu lado)
 

Os nazis foram derrotados na Batalha de Kursk há 81 anos

 
A Batalha de Kursk foi uma batalha significativa da Segunda Guerra Mundial, entre as forças alemãs e soviéticas, na Frente Oriental, perto de Kursk (450 quilómetros a sudoeste de Moscovo) na União Soviética, entre 5 de julho e 23 de agosto de 1943. A ofensiva alemã teve o nome de código Operação Cidadela (alemão: Unternehmen Zitadelle) e levou a um dos maiores confrontos blindados da história, a batalha de Prokhorovka. Mantém-se, até hoje, como a maior batalha de blindados de todos tempos, e inclui o maior número de perdas aéreas num só dia na história da guerra. Embora os alemães tivessem planeado e iniciado uma ofensiva, a defesa soviética conseguiu com sucesso lançar uma contra-ofensiva e parar as suas ambições.

Rick Springfield nasceu há 75 anos...!


Richard Lewis Springthorpe (Guildford, New South Wales, 23 August 1949), known professionally as Rick Springfield, is an Australian-American musician and actor. He was a member of the pop rock group Zoot from 1969 to 1971, then started his solo career with his debut single, "Speak to the Sky", which reached the top 10 in Australia in mid-1972. When he moved to the United States, he had a No. 1 hit with "Jessie's Girl" in 1981 in both Australia and the US, for which he received the Grammy Award for Best Male Rock Vocal Performance. He followed with four more top 10 US hits: "I've Done Everything for You", "Don't Talk to Strangers", "Affair of the Heart" and "Love Somebody". Springfield's two US top 10 albums are Working Class Dog (1981) and Success Hasn't Spoiled Me Yet (1982).

As an actor, Springfield starred in the movie Hard to Hold in 1984 and the television series High Tide from 1994 to 1997. He appeared in supporting roles in Ricki and the Flash and True Detective (both 2015). He portrayed Dr Noah Drake on the daytime drama General Hospital (1981–83, 2005–08, 2012), returning in 2013 for the show's 50th anniversary with his son, actor Liam Springthorpe. He played a depraved version of himself in Californication (2009). In 2010, Springfield published his autobiography, Late, Late at Night: A Memoir. In 2016 he starred as Vince Vincente/Lucifer in season 12 of The CW series Supernatural. In 2012, he starred as himself in the TV show Hot in Cleveland episode 16 of season 3 titled "Everything Goes Better With Vampires". In 2017, he starred as Pastor Charles in the American Horror Story episode entitled "Winter of Our Discontent". 

 

in Wikipédia

 

Jimi Jamison nasceu há 73 anos...


Jimmy Wayne Jamison (Durant, Mississippi, August 23, 1951 – Memphis, Tennessee, September 1, 2014) was an American singer. Best known as Jimi Jamison, he earned recognition as the frontman for the rock bands Target, Cobra, and Survivor from 1984 to 1989, performing the songs "Burning Heart" from the film Rocky IV, "The Moment of Truth" from The Karate Kid, along with other top-20 Survivor hits "I Can't Hold Back", "High On You", "The Search Is Over" and "Is This Love". He officially rejoined Survivor in 2000, remaining in the group until 2006, only to rejoin again in 2011. Acclaimed for his vocal abilities, Jamison is also known for having co-written and performed the theme song "I'm Always Here" for the 1990s TV series Baywatch.
 

 


William Wallace foi barbaramente executado há 719 anos...

Estátua de William Wallace à entrada do Castelo de Edimburgo
     
William Wallace (Elderslie, circa 1270  - Londres, 23 de agosto de 1305) foi um guerreiro escocês que liderou os seus compatriotas na resistência na dominação inglesa imposta rei inglês Eduardo I. O seu nome em gaélico medieval era Uilliam Uallas e em gaélico escocês atual é Uilleam Uallas.
Recentes biógrafos situam o seu nascimento em Ellerslie, Ayrshire, ainda que a tradição oral o situe em Elderslie, Renfrewshire. Venceu o exército de Eduardo I de Inglaterra na batalha conhecida como "Batalha da ponte de Stirling" ou "Stirling Bridge". Pouco depois da sua terrível execução, a independência da Escócia pode ser restabelecida por Robert the Bruce. A sua participação foi decisiva na Guerra da Independência Escocesa, no decorrer dos conflitos incessantes entre os clãs, viu as tropas de Eduardo I avançarem para a total subjugação do reino. Wallace venceu os ingleses em várias batalhas, culminado com o nascimento do estado escocês.
Tornou-se muito conhecido após ser biografado no filme Braveheart ( O Desafio do Guerreiro), dirigido e feito por Mel Gibson. William Wallace é, certamente, um herói para os escoceses.
   
A queda
Pouco se sabe a respeito da verdadeira captura de Wallace, além do facto de que ela foi realizada pelo escocês John Mentieth (ou, como dizem algumas fontes, por um servo de Mentieth). Assim, no dia 3 de agosto de 1305, crê-se que sir John Mentieth capturou William Wallace nalgum lugar perto de Glasgow. Mentieth havia estado do lado da liberdade dos escoceses algum tempo antes, mas sucumbiu a Eduardo I. Como recompensa, foi feito xerife de Dumbarton. Em relação ao filme Braveheart - O desafio do guerreiro, embora não haja indicação de que Wallace estava a caminho para encontrar Robert the Bruce quando foi traído, o filme foi preciso ao retratar a traição por um de seus próprios conterrâneos. Wallace foi levado para Londres imediatamente e chegou lá a 22 de agosto. Na manhã seguinte, foi levado pelas ruas de Fenchurch, onde as multidões zombavam dele e lhe atiravam comida e pães podres, perceba-se que os ingleses haviam sido levados a acreditar que Wallace era um impiedoso fora-da-lei, que havia matado ingleses inocentes, e que deveria ser punido.
No Westminster Hall, Wallace ficou diante do tribunal designado pelo rei Eduardo I, que o obrigou a ficar numa plataforma e usar o que alguns acreditavam ser uma coroa de espinhos. Além de traição, Wallace foi acusado do assassinato do xerife de Lanark, Hazelrig, oito anos antes. As acusações eram lidas e a sentença pronunciada, como era costume, uma vez que os marginais, estando fora da lei, não tinham direitos. Wallace não teve oportunidade de falar em sua própria defesa e a sentença foi executada imediatamente: Wallace foi amarrado com couro e arrastado por diversos quilómetros, até Smithfield.
   
A execução
Primeiro Wallace foi enforcado até ficar quase inconsciente, e então, amarrado a uma mesa, estripado, e as suas entranhas, queimadas, ainda presas a ele. Provavelmente foi também castrado e, então finalmente, foi liberto do seu sofrimento inimaginável pela decapitação. O seu corpo foi esquartejado, e os pedaços, enviados para Newcastle upon Tyne, Berwick, Perth e Stirling. A sua cabeça foi colocada num pique na Ponte de Londres, de modo que todos a vissem, como advertência para outros possíveis "traidores".
   

Keith Moon nasceu há 78 anos...

     
Keith John Moon ( Londres, 23 de agosto de 1946Londres, 7 de setembro de 1978) foi o baterista da banda de rock britânica The Who. Ganhou prestígio pelo seu estilo inovador e exuberante na bateria e notoriedade por seu comportamento excêntrico e por vezes destrutivo, o que lhe rendeu a alcunha de "Moon the Loon" ("Moon, o Lunático"). Moon entrou para os Who em 1964, participando de todos os seus álbuns e singles a partir da estreia do grupo, com "Zoot Suit" em 64, até Who Are You, de 1978, lançado três semanas antes da sua morte.
Moon era conhecido por seu estilo de bateria dramático e cheio de suspense, que frequentemente envolvia a omissão de batidas básicas em prol de uma técnica fluída e acentuada, focada em viradas progressivas pelos toms, trabalho ambidestro no bumbo e passadas e ataques selvagens nos chimbaus. Ele é citado pelo Hall da Fama do Rock and Roll como um dos maiores bateristas de rock and roll de todos os tempos e foi postumamente introduzido no Rock Hall em 1990, como membro dos The Who.
O legado de Moon, como membro dos The Who, como artista a solo e como personalidade excêntrica, continuam a colecionar prémios e reconhecimentos, incluindo um segundo um lugar na lista dos "melhores bateristas de todos os tempos" dos leitores da revista Rolling Stone em 2011, quase 35 anos depois de sua morte.
  
     
Morte
A última noite de Keith Moon foi como convidado de Paul McCartney na estreia do filme The Buddy Holly Story. Depois de jantar com Paul e Linda McCartney, Moon e a sua namorada, Annette Walter-Lax, deixaram a festa mais cedo e regressaram ao seu apartamento em Curzon Place, Londres. Ele morreu dormindo, em consequência de uma overdose do medicamento que ele estava usando no seu tratamento contra o alcoolismo. O relatório do médico legista apontou que havia 32 comprimidos de Heminevrin no seu organismo, 26 das quais ainda não dissolvidos. O apartamento na Curzon Place tinha sido emprestado a Keith pelo seu amigo Harry Nilsson. Curiosamente, "Mama" Cass Elliot (vocalista dos The Mamas and The Papas) morrera no mesmo apartamento, quatro anos antes. Amargurado com a perda de dois amigos, Nilsson nunca mais regressou ao local, posteriormente vendendo o apartamento a Pete Townshend. O corpo de Keith Moon foi cremado, a 13 de setembro de 1978, no Golders Green Crematorium em Londres e as suas cinzas espalhadas no jardim do mesmo local em que foi cremado.
 

 


Dean DeLeo, guitarrista dos Stone Temple Pilots, nasceu há 63 anos


Dean DeLeo (New Jersey, August 23, 1961) is an American guitarist known for his work with rock band Stone Temple Pilots. DeLeo is also known for his role in the short-lived bands Talk Show and Army of Anyone. He is the older brother of Robert DeLeo, who plays bass for Stone Temple Pilots.

DeLeo's playing has received strong critical acclaim over the years. Stone Temple Pilots' second album, Purple, released in 1994, was ranked at #73 on Guitar World's 100 Greatest Guitar Albums of All-time list.
 

 


Paula Toller, a antiga vocalista dos Kid Abelha, comemora hoje 62 anos


Paula Toller Amora
(Rio de Janeiro, 23 de agosto de 1962) é uma cantora e compositora brasileira, considerada uma das melhores vozes meio-soprano dramático da música popular brasileira. Atualmente em carreira a solo, também é conhecida por ter sido vocalista da banda Kid Abelha, também conhecida como Kid Abelha e os Abóboras Selvagens entre 1982 e 1988, que teve o seu fim em 2016.

 


O massacre da noite de São Bartolomeu começou há 452 anos...

   
O massacre da noite de São Bartolomeu ou a noite de São Bartolomeu, foi um episódio sangrento na repressão aos protestantes na França pelos reis franceses, que eram católicos. Esse genocídio aconteceu em 23 e 24 de agosto de 1572, em Paris, no dia de São Bartolomeu.

As matanças, organizadas pela casa real francesa, começaram em 24 de agosto de 1572 e duraram vários meses, inicialmente em Paris e depois em outras cidades francesas, vitimando entre 30 mil e 100 mil protestantes franceses (chamados huguenotes).
Este massacre veio dois anos depois do tratado de paz de Saint-Germain, pelo qual Catarina de Médici tinha oferecido tréguas aos protestantes.
Em 1572, quatro incidentes inter-relacionados têm lugar após o casamento real de Marguerite de Valois, irmã do rei da França, com Henrique de Navarra, (chefe da dinastia dos huguenotes) uma aliança que supostamente deveria acalmar as hostilidades entre protestantes e católicos romanos, e fortalecer as aspirações de Henrique ao trono. Em 22 de agosto, um agente de Catarina de Médici (a mãe do rei da França de então, Carlos IX de França, o qual tinha apenas 22 anos e não detinha verdadeiramente o controle), um católico chamado Maurevert, tentou assassinar o almirante Gaspard de Coligny, líder huguenote de Paris, o que enfureceu os protestantes, apesar de ele ter ficado apenas ferido.
Nas primeiras horas da madrugada de 24 de agosto, o dia de São Bartolomeu, dezenas de líderes huguenotes foram assassinados em Paris, numa série coordenada de ataques planeados pela família real.
Este foi o sinal inicial para um massacre mais vasto. Começando em 24 de agosto e durando até outubro, houve uma onda organizada de assassínios de huguenotes em cidades como Toulouse, Bordeaux, Lyon, Bourges, Rouen e Orléans.

Cuvier nasceu há 255 anos...!

      
Georges Cuvier (Montbéliard, 23 de agosto de 1769 - Paris, 13 de maio de 1832) foi um naturalista da primeira metade do século XIX, tendo desenvolvido métodos e programas de pesquisas para várias áreas da história natural.
   
Biografia
O seu nome verdadeiro era Jean Leopold Nicolas Fréderic Cuvier.
Procurando atingir a compreensão das leis naturais que regem o funcionamento dos seres vivos ele formulou as leis da Anatomia Comparada, que possibilitaram as reconstruções paleontológicas. A partir daí, os fósseis poderiam passar a pertencer a um sistema de classificação biológica, único, em conjunto com os organismos vivos. Através da Anatomia Comparada, Cuvier pôde comprovar que as ossadas fósseis de mamutes e mastodontes diferiam das ossadas dos elefantes viventes, asiáticos e africanos, e que portanto pertenciam a espécies distintas. Desta forma estabeleceu, definitivamente, a ocorrência do fenómeno da extinção, visto que não haveria possibilidade de que aqueles enormes quadrúpedes fossem encontrados em alguma região remota do Globo, já bem explorado naquele momento.
Foi um dos mais influentes defensores do Catastrofismo, publicando a obra de divulgação principal desta teoria: Discurso sobre as Revoluções na Superfície do Globo (1812-1825). Georges Cuvier é frequentemente referido como opositor das ideias transformistas, como por exemplo as de Lamarck e de portanto ter barrado o surgimento do evolucionismo na França.
Estudou em Stuttgart (Alemanha), durante quatro anos, até 1788, quando então foi trabalhar na Normandia como tutor numa família da nobreza, que havia se transferido para a região de Caen durante o período crítico da Revolução Francesa. Em 1795 mudou-se para Paris e assumiu, no Museu Nacional de História Natural (França), as funções de assistente de Jean-Claude Mertrud. Em 1796 foi eleito membro do Institut de France, e em 1800 começou a lecionar no Collège de France. Com a morte de Mertrud em 1802, tornou-se titular da cadeira de Anatomia Animal, no Museu de Paris. Nesta instituição empreendeu uma profusão de estudos comparativos que resultaram no reconhecimento de seus métodos, pela comunidade científica da época, a qual viria a aderir ao seu programa científico para o estudo dos fósseis.
Cuvier defendia a ideia de que os organismos eram formados de partes complexas interrelacionadas, que não podiam ser alteradas sem que o todo perdesse a sua harmonia. Não acreditava na Teoria da Evolução Orgânica, pois, para ele, as modificações necessárias para tal fenómeno ocorrer, seriam inviáveis, de acordo com as leis da Anatomia Comparada. Para refutar as ideias transformistas, comparou gatos e ibis mumificados, trazidos pela expedição de Napoleão Bonaparte ao Egito, concluindo que não apresentavam diferenças anatómicas com os representantes atuais, mesmo com o decorrer de milhares de anos. Em sua época, acreditava-se que a Terra teria a idade de alguns milénios, apenas.
Além de sua eminência no campo das ciências, ocupou diversos cargos na Administração Pública, sendo que em 1808 foi nomeado, pelo Imperador Napoleão Bonaparte, Inspetor-Geral da Educação, cargo com o qual promoveu a reforma no sistema de ensino francês, a qual vigora até os dias de hoje. Nos últimos dias de sua vida, Cuvier combateu as ideias de Geoffroy Saint-Hilaire sobre a unidade de composição orgânica, numa polémica, acompanhada pelo público através de jornais e revistas da época. Morreu durante uma epidemia de cólera, que assolou Paris, porém a causa foi um acidente vascular cerebral. Foi sepultado no Cemitério do Père-Lachaise, em Paris.
  

Shifty Shellshock aka Seth Binzer, um dos vocalistas dos Crazy Town, nasceu há cinquenta anos...

Binzer in 2009

   

Seth Brooks Binzer (Los Angeles, California, August 23, 1974 – Los Angeles, California, June 24, 2024), better known by his stage name Shifty Shellshock, was an American rapper, singer-songwriter, and vocalist, best known for cofounding and fronting the rap rock band Crazy Town, known for their hit song "Butterfly", and less for his solo career. He struggled with drug addiction throughout his life and appeared on the reality television series Celebrity Rehab and Sober House

Binzer met fellow Crazy Town frontman Bret Mazur in 1992; they started collaborating under the name The Brimstone Sluggers. By early 1999, they formed the group Crazy Town. In 2000, Crazy Town was signed to tour with Ozzfest. They were kicked out after two weeks when Binzer was arrested for throwing a chair through a window while drunk.

The band's single, "Butterfly", was a global hit. It peaked at the top of the Billboard Hot 100 and in several other countries including Austria, Denmark, and Norway. The success of the single prompted sales of their debut album, The Gift of Game, to exceed 1.5 million.

Their 2002 follow-up album, Darkhorse, was a commercial failure by comparison, and the band broke up shortly after its release.

Crazy Town announced they had reformed in 2007, and performed live for the first time in five years in August 2009. They released their third album, The Brimstone Sluggers, in 2015.

    

(...)   

     

On March 29, 2012, Binzer was admitted to a hospital after losing consciousness. He awakened from the coma and was later released from the hospital.

Binzer was found dead in his home in Los Angeles on June 24, 2024, aged 49, from an accidental drug overdose.
 
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Os povos bálticos deram as mãos (para acabar com a ocupação soviética...) há 35 anos...!

A Cadeia Báltica, ligando as capitais das três repúblicas bálticas: Estónia (Talin), Letónia (Riga) e a Lituânia (Vilnius)
    
Designa-se por Cadeia Báltica (em estónio: Balti kett, em letão: Baltijas ceļš, em lituano: Baltijos Kelias) o evento ocorrido a 23 de agosto de 1989 nos três países bálticos - à data ainda, infelizmente, repúblicas soviéticas - quando aproximadamente dois milhões de pessoas deram as mãos para formar uma cadeia humana, de mais de 600 km de comprimento, cruzando as três repúblicas bálticas (Estónia, Letónia e Lituânia) e passando pelas três capitais (Tallinn, Riga e Vilnius, respetivamente).
Esta original manifestação foi organizada para chamar a atenção da opinião pública mundial sobre o destino comum que tinham sofrido as três repúblicas. De facto, celebrou-se para coincidir com o cinquentenário da assinatura do acordo secreto conhecido como Pacto Molotov-Ribbentrop, pelo qual a União Soviética e a Alemanha Nazi dividiram e criaram esferas de influência na Europa de Leste, e que levou à ocupação, por parte dos soviéticos, dos três estados. Este pacto só foi admitido pelas autoridades soviéticas uma semana antes da realização da Cadeia Báltica.
O protesto foi completamente pacífico.