sexta-feira, agosto 18, 2023

O Imperador Francisco José I nasceu há 193 anos


Francisco José I
(em alemão: Franz Joseph I; Palácio de Schönbrunn, Viena, 18 de agosto de 1830 - Palácio de Schönbrunn, Viena, 21 de novembro de 1916) foi Imperador da Áustria (1848-1916), Rei da Hungria (1867-1916) e último governante influente da dinastia dos Habsburgos. Restabeleceu a ordem no Império e restaurou o domínio da Áustria na Confederação Germânica (1849-1850). O seu reinado, que durou 68 anos,  é o quarto mais longo da história europeia, depois de Luís XIV de França, de Isabel II do Reino Unido e de João II de Liechtenstein - e o sexto entre os monarcas com reinados mais longos no mundo. É o mais famoso monarca europeu do século XIX, atrás apenas de Napoleão I da França.
   
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Em 24 de abril de 1854, Francisco José casou-se com a sua prima, a duquesa Isabel da Baviera (conhecida na família por Sissi), filha da sua tia Luísa Guilhermina e do duque Maximiliano José, Duque na Baviera. Sissi, por quem Francisco José foi apaixonado, apesar das constantes desavenças, e que exerceu profunda influência sobre ele, deu-lhe três filhas e um varão.
  

Kim Dae-jung, ex-Presidente da Coreia do Sul e Prémio Nobel da Paz, morreu há 14 anos...

     
Kim Dae-jung (Hauido, 6 de janeiro de 1924  - Seul, 18 de agosto de 2009) foi um político sul-coreano, presidente de seu país de 1997 a 2003. Recebeu o Nobel da Paz pelos seus esforços na reconciliação da península da Coreia.
Filho de camponeses, católico, licenciou-se na Escola de Comércio de Mokp'o em 1943. Iniciou a sua atividade profissional numa companhia japonesa, na qual prosperou tornando-se um homem de negócios.
Entre 1950 e 1953, durante a Guerra da Coreia, foi preso e condenado à morte pelos comunistas, tendo conseguido escapar com a ajuda dos militares norte-americanos. Após a guerra, tornou-se um ativista político de oposição ao poder.
Kim ingressou no Partido Democrático Coreano, do qual se tornou presidente em 1970. Em 1973, em Tóquio, durante a preparação de uma campanha política, foi raptado do hotel onde se encontrava e forçado a regressar à Coreia do Sul. Foi preso em 1976 por manifestar a sua oposição ao poder, tendo sido libertado três anos depois.
Em 1980 foi condenado a vinte anos de prisão, mas em 1982, por questões de saúde, foi autorizado a viajar para os Estados Unidos, onde se exilou. Regressou três anos mais tarde ao seu país e em 1987 concorreu às eleições presidenciais perdendo em favor de Kim Young-sam, com quem disputou as eleições seguintes, em 1992, das quais também saiu derrotado.
Em 1995 formou um novo partido e em 1997 voltou a concorrer às presidenciais, ganhando ao seu oponente Lee Hoi-chang.
Como presidente, esforçou-se por acabar com a pequena guerra fria entre a Coreia do Norte e a Coreia do Sul.
Em 2000 foi-lhe atribuído o Nobel da Paz, como reconhecimento pela sua luta constante pela democracia, pelos direitos humanos e pela reconciliação com a Coreia do Norte. Em 2003, Kim Dae-Jung deixou o cargo de presidente e Roh Moo-hyun tomaria posse como presidente da Coreia do Sul. Ele faleceu em 18 de agosto de 2009, aos 85 anos de idade. Antes de falecer, ele foi ao funeral do também ex-presidente Roh Moo-hyun, seu sucessor, em maio do mesmo ano. O funeral do seu sucessor foi a última aparição pública de Kim Dae-Jung antes de seu falecimento, em agosto.
   

Henrique Medina nasceu há 122 anos


Henrique Medina de Barros  (Porto, 18 de agosto de 1901 - 30 de novembro de 1988) foi um pintor português, filho de mãe portuguesa e de pai espanhol.

É atualmente considerado o principal retratista português do século XX.


Scott McKenzie morreu há onze anos...

   

Scott McKenzie, nome artístico de Philip Wallach Blondheim (Jacksonville Beach, 10 de janeiro de 1939 - Los Angeles, 18 de agosto de 2012) foi um cantor e compositor norte-americano que iniciou a sua carreira em meados da década de 50 e tornou-se mundialmente conhecido com a música San Francisco (Be Sure to Wear Some Flowers in Your Hair), escrita para ele por John Phillips, o líder do grupo The Mamas & the Papas.

 

in Wikipédia

 


Idea Vilariño nasceu há 103 anos...

  
Idea Vilariño (Montevideo, 18 de agosto de 1920 Montevideo, 28 de abril de 2009)​ fue una poeta, ensayista y crítica literaria uruguaya perteneciente al grupo de escritores denominado generación del 45. Dentro de sus facetas menos conocidas se encuentran la de traductora, compositora y docente
  


Si muriera esta noche

Si muriera esta noche
si pudiera morir
si me muriera
si este coito feroz
interminable
peleado y sin clemencia
abrazo sin piedad
beso sin tregua
alcanzara su colmo y se aflojara
si ahora mismo
si ahora
entornando los ojos me muriera
sintiera que ya está
que ya el afán cesó
y la luz ya no fuera un haz de espadas
y el aire ya no fuera un haz de espadas
y el dolor de los otros y el amor y vivir
y todo ya no fuera un haz de espadas
y acabara conmigo
para mí
para siempre
y que ya no doliera
y que ya no doliera.
 
  

Idea Vilariño

O assassinato de Federico García Lorca foi há 87 anos...

    
Federico García Lorca (Fuente Vaqueros, 5 de junho de 1898 - Granada, 18 de agosto de 1936) foi um poeta e dramaturgo espanhol, e uma das primeiras vítimas da Guerra Civil Espanhola devido ao seus alinhamentos políticos com a República Espanhola e por ser abertamente homossexual.
     
Biografia
Nascido numa pequena localidade da Andaluzia, García Lorca ingressou na Faculdade de Direito de Granada em 1914 e, cinco anos depois, transferiu-se para Madrid, onde ficou amigo de artistas como Luis Buñuel e Salvador Dali e publicou os seus primeiros poemas.
Grande parte dos seus primeiros trabalhos baseiam-se em temas relativos à Andaluzia (Impressões e Paisagens, 1918), à música e ao folclore regionais (Poemas do Canto Fundo, 1921-1922) e aos ciganos (Romancero Gitano, 1928).
Concluído o curso, foi para os Estados Unidos e para Cuba, período de seus poemas surrealistas, manifestando seu desprezo pelo modus vivendi americano. Expressou o seu horror com a brutalidade da civilização mecanizada nas chocantes imagens de Poeta em Nova Iorque, publicado em 1940.
Voltando à Espanha, criou um grupo de teatro chamado La Barraca. Não ocultava as suas ideias socialistas e, com fortes tendências homossexuais, foi certamente um dos alvos mais visados pelo conservadorismo espanhol, que ensaiava a tomada do poder, dando início a uma das mais sangrentas guerras fratricidas do século XX.
Intimidado, Lorca regressou a Granada, na Andaluzia, na esperança de encontrar ali um refúgio. Contudo, teve a sua prisão determinada por um deputado, sob o argumento (que se tornou célebre...) de que ele seria "mais perigoso com a caneta do que outros com o revólver".
Assim, num dia de agosto de 1936, sem julgamento, o grande poeta foi executado com um tiro na nuca pelos nacionalistas, e seu corpo foi enterrado num local desconhecido da Serra Nevada. Segundo algumas versões, ele teria sido fuzilado de costas, em alusão à sua homossexualidade. A sua caneta e voz calava-se, mas a Poesia nascia para a eternidade - e o crime teve repercussão em todo o mundo, despertando por todas as partes um sentimento de que o que ocorria na Espanha dizia respeito a todo o planeta. Foi um prenúncio da Segunda Guerra Mundial.
    
Federico depois da morte
Assim como muitos artistas - e a obra Guernica, de Pablo Picasso -, durante o longo regime ditatorial do Generalíssimo Franco, as suas obras foram proibidas na Espanha.
Com o fim do regime, e o regresso do país à democracia, finalmente  sua terra natal veio a render-lhe homenagens, sendo hoje considerado o maior autor espanhol desde Miguel de Cervantes. Lorca tornou-se o mais notável numa constelação de poetas surgidos durante a guerra, conhecida como "geração de 27", alinhando-se entre os maiores poetas do século XX. Foi ainda um excelente pintor, compositor precoce e pianista. A sua música reflete-se no ritmo e sonoridade da sua obra poética. Como dramaturgo, Lorca fez incursões no drama histórico e na farsa antes de obter sucesso com a tragédia. As três tragédias rurais que localizou na sua Andaluzia, as Bodas de Sangue (1933), Yerma (1934) e A Casa de Bernarda Alba (1936) asseguraram-lhe a sua posição como grande dramaturgo.
   

 

Soneto de la dulce queja

Tengo miedo a perder la maravilla
de tus ojos de estatua y el acento
que de noche me pone en la mejilla
la solitaria rosa de tu aliento.

Tengo pena de ser en esta orilla
tronco sin ramas; y lo que más siento
es no tener la flor, pulpa o arcilla,
para el gusano de mi sufrimiento.

Si tú eres el tesoro oculto mío,
si eres mi cruz y mi dolor mojado,
si soy el perro de tu señorío,

no me dejes perder lo que he ganado
y decora las aguas de tu río
con hojas de mi otoño enajenado.

    
    
Federico García Lorca

Robert Redford - 87 anos


Charles Robert Redford, Jr.
(Santa Mónica, 18 de agosto de 1936) é um ator, cineasta e produtor dos estadunidense, atuante principalmente nas décadas de 60 e 70, quando era considerado um dos maiores sex symbols masculinos do cinema americano.
Como ator, foi o principal ator de alguns dos maiores sucessos de Hollywood da época, como The Chase (Perseguição Impiedosa), Butch Cassidy and the Sundance Kid (Butch Cassidy), Barefoot in the Park, Three Days of the Condor, Jeremiah Johnson, The Sting e All the President's Men.
Ainda atua nos dias atuais, tendo feito recentemente três filmes de sucesso popular, Indecent Proposal, Spy Game e Captain America: The Winter Soldier.
Como diretor consagrou-se ao receber o Óscar de melhor diretor por Ordinary People, de 1980, mas também realizou The Milagro Beanfield War, onde dirigiu a atriz brasileira Sonia Braga.
No fim da década de 80 criou o maior festival americano de filmes independentes, o Sundance Film Festival.
É filiado no NRDC (Natural Resources Defense Council) e dirige a Redford Foundation. Defende os direitos dos índios dos Estados Unidos e causas ecológicas.

Patrick Swayze nasceu há setenta e um anos...

      
Começou a sua carreira como dançarino clássico, interrompendo-a por problemas recorrentes de lesões originadas na juventude, pela prática de futebol americano. Decidiu então dar prioridade à sua carreira como ator.
Fez filmes de sucesso como Ghost, Dirty Dancing, Donnie Darko, Point Break e Steel Dawn. O seu último trabalho foi como Charles Barker, um agente do FBI, na série The Beast. Foi nomeado em 1991, pela revista norte-americana People, como o "homem mais sexy do mundo".
Em Dirty Dancing desempenhou o papel de Johnny Castle, um instrutor de dança e dançarino num hotel. Este foi um dos filmes que mais o celebrizou, tendo contracenado com Jennifer Grey.
     

Gengis Khan morreu há 796 anos

  
Gengis Khan, grafado também como Genghis Khan (1162 - 18 de agosto de 1227) foi o título de um conquistador e também, atualmente, o nome do imperador mongol, nascido com o nome de Temudjin nas proximidades do rio Onon, perto do lago Baikal.
Gengis Khan nasceu cercado de lendas sobre a vinda de um lobo cinzento que devorava toda a Terra. Ainda jovem matou o lobo e ficou muito famoso na sua tribo, enfrentou a rejeição da sua família pelo seu próprio clã, mas voltaria para conquistar a sua liderança, vencer os seus rivais de clãs distintos e unificar os povos mongóis sob o seu comando. Estratega brilhante, com hábeis arqueiros montados à sua disposição, venceu a grande muralha da China, conquistou aquele país e estendeu o seu império em direção ao oeste e ao sul. Gengis morreria antes de ver o seu império alcançar a sua extensão máxima, mas todos os líderes mongóis posteriores associariam a sua própria glória às conquistas de Gengis Khan, "que foi um dos comandantes militares mais bem sucedidos da história da humanidade".
  
   

A pílula entrou nas farmácias norte-americanas faz hoje 63 anos


Fobos, o maior satélite de Marte, foi descoberto há 146 anos


Observando o planeta Marte, identificou os seus dois satélites naturais: Deimos, em 12 de agosto de 1877, e Fobos, em 18 de agosto de 1877, usando o telescópio refrator de 26" do U. S. Naval Observatory.
  
      

   
Fobos é uma das duas luas de Marte, sendo a maior e a mais próxima lua de Marte. Fobos foi descoberto por Asaph Hall em 18 de agosto de 1877, justamente seis dias após a descoberta de seu parceiro Deimos.
Fobos é, em todo o Sistema Solar, o satélite que orbita mais próximo do planeta-mãe: menos de seis mil quilómetros acima da superfície marciana. Encontra-se, por isso, abaixo da órbita síncrona para Marte. Por esse motivo, a sua órbita vai descendo a um ritmo de 1,8 m por século. Assim, dentro de 50 milhões de anos pode ocorrer uma de duas coisas: ou Fobos se despenha sobre Marte ou, o que é mais provável, antes que isso aconteça as forças gravitacionais destruirão o satélite criando um anel à volta de Marte.
Os astrónomos supõem que o satélite era provavelmente um asteroide que foi capturado pela força de gravidade do planeta. A outra lua de Marte, Deimos, e também algumas luas de Neptuno, acreditam-se também que eram asteroides que foram capturados.
As formações geológicas em Fobos recebem o nome de astrónomos que estudaram Fobos e pessoas e lugares fictícios da obra de Jonathan Swift - As Viagens de Gulliver. Apenas um regio recebeu nome, Laputa Regio, e apenas uma planitia, Lagado Planitia; ambos receberam nomes de lugares de As Viagens de Gulliver. O único tergo que recebeu nome em Fobos é Kepler Dorsum, em honra ao astrónomo Johannes Kepler. A várias crateras já foi atribuído nome.
    
Cratera Referência Coordenadas
Clustril Personagem de As Viagens de Gulliver 60°N 91°W
D'Arrest Heinrich Louis d'Arrest, astrónomo 39°S 179°W
Drunlo Personagem de As Viagens de Gulliver 
36.5°N 92°W
Flimnap Personagem de As Viagens de Gulliver 60°N 350°W
Grildrig Personagem de As Viagens de Gulliver 81°N 195°W
Gulliver Personagem principal de As Viagens de Gulliver 62°N 163°W
Hall Asaph Hall, descobridor de Fobos 80°S 210°W
Limtoc Personagem de As Viagens de Gulliver 11°S 54°W
Öpik Ernst J. Öpik, astrónomo 7°S 297°W
Reldresal Personagem de As Viagens de Gulliver 41°N 39°W
Roche Édouard Roche, astrónomo 53°N 183°W
Sharpless Bevan Sharpless, astrónomo 27.5°S 154°W
Shklovsky Iosif Shklovsky, astrónomo 24°N 248°W
Skyresh Personagem de As Viagens de Gulliver 52.5°N 320°W
Stickney Angeline Stickney, esposa de Asaph Hall 1°N 49°W
Todd David Peck Todd, astrónomo 9°S 153°W
Wendell Oliver Wendell, astrónomo 1°S 132°W
   

Sousa Martins morreu há 126 anos...

    
José Tomás de Sousa Martins (Alhandra, 7 de março de 1843 - Alhandra, 18 de agosto de 1897) foi um médico e professor catedrático da Escola Médico-Cirúrgica de Lisboa, antecessora da Faculdade de Medicina de Lisboa. Formado em Farmácia e Medicina, trabalhou intensa e, na maioria dos casos, gratuitamente, sobretudo no combate à tuberculose. Orador brilhante, dotado de humor e inteligência, homem de atividade inesgotável e praticante incansável da caridade junto aos mais desfavorecidos, exerceu uma forte influência sobre os colegas de profissão, os alunos e os pacientes que tratou. Esta influência metamorfoseou-se e perpetuou-se no tempo, tendo a figura de Sousa Martins assumido contornos de santo laico, num culto atual, bem visível nos ex-votos colocados em torno da sua estátua no Campo de Santana, em Lisboa, e no cemitério de Alhandra, onde está sepultado. Foi sócio correspondente da Academia Real das Ciências de Lisboa.
     
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Monumento em homenagem a Sousa Martins, Campo de Santana, Lisboa
   
Adoeceu quando se encontrava em Veneza, regressando a Lisboa muito debilitado. Diagnosticada tuberculose, partiu para a Serra da Estrela à procura de alívio. Aparentemente convalescendo, recolheu-se a Alhandra, onde se instalou numa quinta, propriedade de amigos, tentando recuperar.
A doença agravou-se e aos 54 anos, tuberculoso terminal e sofrendo de lesão cardíaca, Sousa Martins cometeu suicídio, com uma injeção de morfina. Pouco antes, havia confidenciado a um amigo: "A morte não é mais forte do que eu" e "Um médico ameaçado de morte por duas doenças, ambas fatais, deve eliminar-se por si mesmo".
Na mensagem que enviou ao saber da morte de Sousa Martins, o rei D. Carlos I de Portugal afirmou: Ao deixar o mundo, chorou-o toda a terra que o conheceu. Foi uma perda irreparável, uma perda nacional, apagando-se com ele a maior luz do meu reino.
Também sobre ele, António Egas Moniz, Prémio Nobel da Medicina, disse: Notável professor que deixou, atrás de si, um nome aureolado de preletor admirável, de clínico, de orador consagrado, sempre alerta nas justas da Sociedade das Ciências Médicas.
Por sua vez Guerra Junqueiro considerou-o:
Eminente homem que radiou amor, encanto, esperança, alegria e generosidade. Foi amigo, carinhoso e dedicado dos pobres e dos poetas. A sua mão guiou. O seu coração perdoou. A sua boca ensinou. Honrou a medicina portuguesa e todos os que nele procuraram cura para os seus males.
O principal hospital da cidade da Guarda tem o nome de Hospital Sousa Martins, em homenagem ao trabalho pioneiro de Sousa Martins sobre a tuberculose e climoterapia que conduziu à promoção da Serra da Estrela como área propícia à instalação de sanatórios para o tratamento de tuberculosos. Para além disso, existem vários sítios que homenageiam o Dr. Sousa Martins, entre os quais um concorrido monumento, de autoria de Costa Motta (tio) no Campo de Santana, em Lisboa; um jazigo no Cemitério de Alhandra, onde se encontra sepultado; a Casa-Museu Dr. Sousa Martins, em Alhandra; e o busto do Dr. Sousa Martins, no Largo 7 de Março, na baixa alhandrense. Também a toponímia da cidade da Guarda, à qual o nome de Sousa Martins está associado desde o início do século XX mercê da estrutura sanatorial que ali existiu, o recorda no nome de uma das ruas do moderno Bairro da Senhora dos Remédios. Um pequeno monumento erguido dentro dos muros do antigo Sanatório da Guarda continua, diariamente, a receber preces e agradecimentos e, à semelhança do monumento lisboeta do Campo de Santana, está quase sempre emoldurado de flores e de ex-votos diversos.
Os adeptos do espiritismo pretendem que ele tenha sido seguidor desta crença, embora não haja nenhuma prova que o confirme; muitos dos adeptos dessa crença atribuem-lhe curas milagrosas por intermédio das suas comunicações mediúnicas, como aliás fazem com outros opositores da sua crença, veja-se por exemplo o famoso Padre Miguel do Soito (Sabugal), que era um sacerdote católico. A 7 de março e a 18 de agosto de cada ano, aniversários do seu nascimento e morte, milhares de devotos visitam e rezam sobre o seu túmulo e outros locais onde está representado (como junto da sua estátua no Campo de Santana, em Lisboa).
   

Mika celebra hoje quarenta anos...!

 

 

Michael Holbrook Penniman Jr., conhecido no mundo da música como Mika, (Beirute, 18 de agosto de 1983) é um cantor pop naturalizado britânico. Mika deixou seu país de origem, o Líbano, com um ano de idade.
Nasceu em Beirute, de pai norte-americano e mãe libanesa. Filho do meio entre cinco irmãos, Mika e a sua família viram-se obrigados a deixar o seu país natal devido à situação de conflito e partiram para Paris quando ele tinha apenas um ano de idade. Mudaram-se, novamente, desta vez para Londres, na altura dos seus 9 anos de idade, após seu pai ter sido raptado no Kuwait durante a Guerra do Golfo. Em Londres, frequentou inicialmente o Lycées Français Charles de Gaulle, no entanto, devido ao seu problema de dislexia, foi vítima de incompreensão por parte dos professores e também de maus-tratos por parte dos seus colegas (bullying), facto que o levou a mudar para um colégio britânico.
O seu contacto com a música começou cedo. Aos onze anos já gravava publicidade e participou, a cargo da sua professora de música, de uma ópera chamada Die Frau ohne Schatten, de Strauss. Devido à grande variedade de influências musicais que recebeu em toda a sua vida, Mika tem hoje um reportório que se pode definir como uma mistura de todas essas influências. Desde Prince e Metallica à música clássica, que conhecera na ópera, passando pelos traços islâmicos trazidos do médio oriente. No entanto, o que mais encanta das características de Mika é a sua voz, muito comparada a de Freddie Mercury. Excêntrico em palco e com um ritmo dançante, leva o público ao delírio quando aplica tons mais altos e agudos na sua voz.
Durante cinco anos tentou, em vão, entrar no mercado da música. Com um estilo muito diferente e arrojado, diferente de tudo o que hoje em dia se vende, Mika foi, por várias vezes, rejeitado pelas gravadoras. Essa relação não tão boa com as editoras inspirou-o a escrever a letra de "Grace Kelly", o seu primeiro vídeo de divulgação, onde critica a editora britânica à qual estava ligado, pelo facto desta, segundo ele, o querer a todo o custo moldado para um estilo mais comercial.
Cantando desde temas melodramáticos a ironias divertidas, as suas letras cantam a vida do ser mais comum, ao contrário da maioria que, segundo ele, "só cantam histórias de amor, com meninas ricas e bonitas que andam em bons carros".
  

Antonio Salieri nasceu há 273 anos

 
Antonio Salieri
(Legnago, 18 de agosto de 1750Viena, 7 de maio de 1825), foi um compositor de ´ópera italiano. Foi o compositor oficial da Corte de José II, Arquiduque da Áustria. A sua música foi bastante conhecida na sua época. As lendas a respeito do seu mau relacionamento com Wolfgang Amadeus Mozart, com quem conviveu em Viena até à morte deste, foram criadas pela peça de teatro de Peter Shaffer, adaptada para o cinema, sob direção de Milos Forman, com o título Amadeus. O filme, vencedor de oito Óscares, em 1984, retrata um Salieri invejoso do génio de Mozart, ao mesmo tempo admirador e que possui um bom talento musical. Tal imagem é resultante da liberdade ficcional dos realizadores, não correspondendo à figura histórica do compositor.

Criado no seio de uma família próspera de comerciantes, Salieri estudou violino, órgão, viola, cravo, contrabaixo, violoncelo e espineta com o seu irmão Francesco, que era aluno de Giuseppe Tartini. Após a morte prematura dos seus pais, mudou-se para Pádua, e a seguir para Veneza, onde estudou com Giovanni Battista Pescetti. Nesta cidade conheceu Florian Leopold Gassmann, em 1766, que o convidou a servir na corte de Viena, onde o instruiu em composição, baseado na obra de Johann Joseph Fux, Gradus ad Parnassum. Permaneceu em Viena até ao fim da sua vida. Em 1774, após a morte de Gassmann, Salieri foi nomeado Compositor da Corte pelo Imperador José II. Conheceu a sua esposa, Therese von Helfersdorfer, em 1774 e desta união nasceriam oito filhos. Salieri tornou-se Maestro da Orquestra Imperial (Imperiales Königliches Kapellmeister) em 1788, cargo que manteve até 1824. Foi presidente do "Tonkünstler-Societät" (Sociedade dos Artistas Musicais) de 1788 a 1795, vice-presidente após 1795, e responsável pelos seus concertos até 1818.
Alcançou uma elevada posição social, sendo frequentemente associado com outros célebres compositores, como Joseph Haydn ou Louis Spohr. Desempenhou um papel importante na música clássica do século XIX e ensinou compositores famosos como Ludwig Van Beethoven, Carl Czerny, Johann Nepomuk Hummel, Franz Liszt, Giacomo Meyerbeer, Ignaz Moscheles, Franz Schubert e Franz Xaver Süssmayr. Ensinou também ao filho mais novo de Mozart, Franz Xaver. Salieri foi enterrado no Matzleinsdorfer Friedhof (os seus restos mortais foram transferidos mais tarde para o Cemitério Central de Viena), Áustria. No seu serviço fúnebre, o seu próprio Requiem em dó menor – composto em 1804 – foi executado pela primeira vez.
   

Roman Polanski faz hoje noventa anos...!

  
Roman Rajmund Polański (Paris, 18 de agosto de 1933) é um cineasta, produtor, roteirista, ator franco-polaco.
Polański iniciou a sua carreira na Polónia e depois tornou-se um célebre cineasta de sucesso e prestígio na carreira, foi premiado com a Palma de Ouro do Festival de Cannes e com o Óscar de melhor diretor, ambos por seu filme O Pianista, de 2002, que tem como plano de fundo o Gueto de Varsóvia, onde esteve na infância, como judeu na Polónia ocupada pelos nazis durante a Segunda Guerra Mundial. Polański é um dos melhores do mundo, conhecidos diretores de cinema contemporâneo e é amplamente considerado um dos maiores diretores de sua época. Também é conhecido por suas polémicas, turbulenta e controversa vida pessoal. Em 1969, a sua esposa Sharon Tate, grávida, foi assassinada pela Família Manson. Em 1977, foi condenado por relação sexual com menor, posteriormente fugiu dos Estados Unidos, tendo desde então mandato de captura em quase todos os países do mundo. Por via deste, ficou (entre 26 de setembro de 2009 e 12 de julho de 2010) sob prisão na Suíça, esperando pela conclusão do processo de extradição para os Estados Unidos, que as autoridades suíças recusaram.
Polański fez a primeira longa-metragem, Knife in the Water (1962), na Polónia, e ganhou a sua primeira indicação para o Óscar (de Melhor Filme Estrangeiro, 1963). Polanski deixou a Polónia comunista para viver na França há vários anos, antes de se mudar para a Inglaterra, onde colaborou com Gérard Brach em três filmes, começando com Repulsion em 1965. Em 1968 mudou-se para os E.U.A., dirigindo o filme de terror Rosemary's Baby, de 1968, em Hollywood. Depois de fazer vários filmes independentes, Polanski voltou a Hollywood em 1973 para fazer Chinatown para a Paramount Pictures, com Robert Evans como produtor. O filme foi indicado para um total de 11 Óscares, estrelas como Jack Nicholson e Faye Dunaway ambos receberam indicações para seus papéis e o engenhosamente desenhados roteiro de Robert Towne ganhou o prémio de Melhor Roteiro Original. A principal crítica e sucesso de bilheteira da época de sua estreia no verão de 1974, Chinatown é considerada a maior realização de Polanski como cineasta. O próximo filme de Polanski, The Tenant (1976), foi filmado na França, e completou o seu "Apartment Trilogy", na sequência Repulsion e Rosemary's Baby.
Em 1977, Polanski foi detido em Los Angeles e declarou-se culpado de relações sexuais ilegais com menores, de uma rapariga de 13 anos (na época ele próprio tinha 43 anos). Nos depoimentos, a menor acusou-o de drogá-la com champanhe e Methaqualone. Libertado, após 42 dias e uma avaliação psiquiátrica, Polanski fugiu para a França e teve um mandado de detenção pendente desde 1978 e um mandado de captura internacional desde 2005. Polanski durante muitos anos tem evitado visitas aos países que eram suscetíveis de extraditá-lo, como o Reino Unido e viajou principalmente entre a França, onde reside, e a Polónia. Como um cidadão francês, foi protegido na França pela extradição limitada do país com os Estados Unidos. Em 26 de setembro de 2009, ele foi preso, a pedido das autoridades americanas, pela polícia suíça, na chegada no aeroporto de Zurique durante a tentativa de entrar na Suíça para receber o "Golden Icon Award" do Festival de Cinema de Zurique.
Depois de fugir para a Europa na sequência da sua condenação nos Estados Unidos em 1977, Polanski continuou a dirigir filmes, embora houvesse uma pausa de quase sete anos entre Tess (1979) (um drama romântico adaptado da novela de Thomas Hardy Tess, de 1891, dedicado à memória da sua falecida esposa, Sharon Tate) e Os Piratas (1986), uma comédia de aventura. Mais tarde, os seus filmes incluem Frantic (1988), Death and the Maiden (1994), The Ninth Gate (1999), The Pianist (2002) e Oliver Twist (2005). O mais notável de seus filmes mais tarde é O Pianista, adaptação da autobiografia de mesmo nome de músico judeu polaco Wladyslaw Szpilman, cujas experiências têm semelhanças com as do próprio Polanski (ele, como Szpilman, escapou do guetto e campos de concentração, enquanto os membros da família não). O filme ganhou três Óscares, incluindo Melhor Diretor (2002), Palma de Ouro do Festival de Cannes (2002), e sete Césares, incluindo Melhor Filme e Melhor Diretor. Também fez trabalhos ocasionais no teatro.
Foi um dos nomeados ao European Film Awards de melhor diretor por The Ghost Writer.
  

 

quinta-feira, agosto 17, 2023

Poesia adequada à data...

(imagem daqui)

 

Protopoema da Serra d’Arga

Sonhei ou bem alguém me contou
Que um dia
Em San Lourenço da Montaria
Uma rã pediu a Deus para ser grande como um boi
A rã foi
Deus é que rebentou
E ficaram pedras e pedras nos montes à conta da fábula
Ficou aquele ar de coisa sossegada nas ruínas sensíveis
Ficou o desejo que se pega de deixar os dedos pelas arestas das fragas
Ficou a respiração ligeira do alívio do peso de cima
Ficou um admirável vazio azul para crescerem castanheiros
E ficou a capela como um inútil côncavo de virgem
Para dançar à roda o estrapassado e o vira
Na volta do San João d’Arga

Não sei se é bem assim em San Lourenço da Montaria
Sei que isto é mesmo assim em San Lourenço da Montaria
O resto não tem importância
O resto é que tem importância em San Lourenço da Montaria
O resto é a Deolinda
Dança os amores que não teve
Tem o fôlego do hálito alheio que lhe faltou a amolecer a carne
Seca como a da penedia

O resto é o verde que sangra nos beiços grossos de apetecerem ortigas
O resto são os machos as fêmeas e a paisagem é claro
Como não podia deixar de ser
As raízes das árvores à procura de merda na terra ressequida
Os bichos à procura dos bichos para fazerem mais bichos
Ou para comerem outros bichos
Os tira-olhos as moscas as ovelhas de não pintar
E o milho nos intervalos

Todas estas informações são muito mais poema do que parecem
Porque a poesia não está naquilo que se diz
Mas naquilo que fica depois de se dizer
Ora a poesia da Serra d’Arga não tem nada com as palavras
Nem com os montes nem com o lirismo fácil
De toda a poesia que por lá há

A poesia da Serra d’Arga está no desejo de poesia
Que fica depois da gente lá ter ido
Ver dançar a Deolinda
Depois da gente lá ter caçado rãs no rio
Depois da gente ter sacudido as varejeiras dos mendigos
Que também foram à romaria

As varejeiras põem as larvas nos buracos da pele dos mendigos
E da fermentação
Nascem odores azedos padre-nossos e membros mutilados

É assim na Serra d’Arga
Quando canta Deolinda
E vem gente de longe só para a ouvir cantar

Nesses dias
as larvas vêem-se menos
Pois o trabalho que têm é andar por debaixo das peles
A prepararem-se para voar

Quanto aos mendigos é diferente
A sua maneira de aparecer
Uns nascem já mendigos com aleijões e com as rezas sabidas
Do ventre mendigo materno
Outros é quando chupam o seio sujo das mães
Que apanham aquela voz rouca e as feridas
Outros então é em consequência das moscas e das chagas
Que vão à mendicidade

Não mo contou a Deolinda
Que só conta de amores
E só dança de cores
E só fala de flores
A Deolinda

Mas sabe-se na serra que há uma tribo especial de mendigos
Que para os criar bem
Lhes põem desde pequenos os pés na lama dos pauis
Regando-os com o esterco dos outros

Enquanto ali estão a criar as membranas que valem a pena
Vão os mais velhos ensinando-lhes as orações do agradecimento
Eles aprendem
Ao saberem tudo
Nasce de propósito um enxame de moscas para cada um

Todas as moscas que há no Minho
Se geraram nos mendigos ou para eles
E é por isso que têm as patinhas frias e peganhosas
Quando pousam em nós
E é por isso que aquele zumbido de vai-vem
Das moscas da Serra d’Arga
Ainda lembra a mastigação de lamúrias pelas alminhas do Purgatório
Em San Lourenço da Montaria

Este poema não tem nada que ver com os outros poemas
Nem eu quero tirar conclusões com os poetas nos artigos de fundo
Nem eu quero dizer que sofri muito ou gozei
Ou simplesmente achei uma maçada
Ou sim mas não talvez quem dera
Viva Deus-Nosso-Senhor

Este poema é como as moscas e a Deolinda
De San Lourenço da Montaria
E nem sequer lá foi escrito

Foi escrito conscienciosamente na minha secretária
Antes de eu o passar à máquina
Etc. que não tenho tempo para mais explicações

É que eu estava a falar dos mendigos e das moscas
E não disse
Contagiado pelo ar fino de San Lourenço da Montaria
Que tudo é assim em todos os dias do ano
Mas aos sábados e nos dias de romaria
Os mendigos e as moscas deles repartem-se melhor
São sempre mais
E creio de propósito
Ser na sexta-feira à noite
Que as mendigas parem aquela quantidade de mendigozinhos
Com que se apresentam sempre no dia da caridade

Elas parem-nos pelo corpo todo
Pois a carne
De tão amolecida pelos vermes
Não tem exigências especiais
E porque assim acontece
Todos os meninos nascidos deste modo têm aquele ar de coisa mole
Que nunca foi apertada

Os mendigos fazem parte de todas as paisagens verdadeiras
Em San Lourenço da Montaria
Além deles há a bosta dos bois
Os padres
O ar que é lindo
Os pássaros que comem as formigas
Algumas casas às vezes
Os homens e as mulheres

Por isso tudo ali parece ter sido feito de propósito
Exactamente de propósito
Exactamente para estar ali
E é por isso que se tiram as fotografias

Por isso tudo ali é naturalmente
Duma grande crueldade natural
Os meninos apertam os olhos das trutas
Que vêm da água do rio
Para elas estrebucharem com as dores e mostrarem que ainda estão vivas
Os homens beliscam o cu das mulheres para que elas se doam
E percebam assim que lhes agradam
Os animais comem-se uns aos outros
As pessoas comem muito devagar os animais e o pão
E as árvores essas
Sorvem monstruosamente pelas raízes tudo o que podem apanhar

Assim acaba este poema da Serra d’Arga
Onde ontem vi rachar uma árvore e me deu um certo gozo aquilo
Parecia a queda dum regímen
Tudo muito assim mesmo lá em cima
E cá em baixo dois suados à machadada

Ao cair o barulho parecia o duma coisa muito dolorosa
Mas no buraco do sítio da árvore
Na mata de pinheiral
O azul do céu emoldurado ainda era mais bonito
Em San Lourenço da Montaria


Moledo, agosto de 1948

 

António Pedro

A primeira derrota, na Guerra Peninsular, das tropas napoleónicas, foi há 215 anos



    
O combate da Roliça foi travado no dia 17 de agosto de 1808, durante a primeira invasão francesa de Portugal, no âmbito da Guerra Peninsular (1807–1814). Neste combate enfrentaram-se as forças luso-britânicas, comandadas pelo Tenente-General Sir Arthur Wellesley, e as forças francesas, comandadas pelo general de Divisão Henri-François Delaborde. Foi o primeiro confronto importante entre a força expedicionária britânica e os franceses. Estes, embora obrigados a retirar, cumpriram a sua missão de retardar as forças de Wellesley.
Neste mesmo dia terminava o Cerco de Saragoça (1808), um fracasso dos franceses frente à guarnição espanhola e à população da cidade, que assumiram uma heroica defesa, desde 15 de junho de 1808.
   

Duas quadras de António Botto, cantadas por Luiz Goes...

 

O Meu Fado - Luiz Goes

Música: Armando do Carmo Goes
Letra: António Tomás Botto

 

Não me peças mais canções
Porque a cantar vou sofrendo,
Sou como as velas do altar
Que dão luz e vão morrendo.

Tem quatro letras apenas
A triste palavra amor,
Menos uma do que a morte,
Mas mais uma do que a dor.

José de San Martín morreu há 173 anos

   
José Francisco de San Martín y Matorras (Yapeyú, 25 de fevereiro de 1778 - Boulogne-sur-Mer, 17 de agosto de 1850) foi um general argentino e o primeiro líder da parte sul da América do Sul que obteve sucesso no seu esforço para a independência da Espanha, tendo participado ativamente dos processos de independência da Argentina, do Chile e do Peru.