quinta-feira, outubro 13, 2022
Paul Simon faz hoje oitenta e um anos
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Música adequada à data...!
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Kiko, o vocalista dos Roupa Nova, faz hoje setenta anos...!
Poesia para recordar um dia triste para a mesma...
In memoriam
Todos os anos são anos de morte
Os anos morrem por partes dia a dia
O poeta pode ser fraco ou ser forte
Por vezes vai dar uma volta e demora
A treze do mês de outubro foram-se embora
manuel bandeira e cristovam pavia
Todas as mortes nos matam um pouco
Seja a de um santo seja a de um louco
Na irmã morte vive a poesia:
Viva bandeira viva pavia
in Homem de Palavra(s) (1969) - Ruy Belo
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A Rainha que nos ajudou a separar da Espanha nasceu há 409 anos
Em 1621, na subida ao trono de Filipe IV, o plano de incorporação de Portugal na Coroa de Espanha tinha já realizado duas fases: a fase da união pela monarquia dualista jurada em Tomar (1581) por Filipe II, prometendo o respeito pela autonomia do Governo de Portugal; e a fase da anexação, entretanto operada durante o reinado de Filipe III (1598-1621).
No início do reinado de Filipe IV faltava apenas consumar a absorção de Portugal. Na Instrucción sobre el gobierno de España, que o Conde-Duque de Olivares apresentou ao rei Filipe IV, em 1625, tratava-se do planeamento e da execução dessa fase final da absorção. O conde-duque indicava três caminhos:
- Realizar uma cuidadosa política de casamentos, para confundir e unificar os vassalos de Portugal e de Espanha;
- Ir o rei Filipe IV fazer corte temporária em Lisboa;
- Abandonar a letra e o espírito dos capítulos das Cortes de Tomar (1581), que colocava na dependência do Governo autónomo de Portugal os portugueses admitidos nos cargos militares e administrativos do Reino e do Ultramar (Oriente, África e Brasil), passando estes a ser vice-reis, embaixadores e oficiais palatinos de Espanha.
Rainha de Portugal
Após a aclamação, instalou-se em Lisboa com os filhos, vivendo para a sua educação. Não teve um papel apagado, pois, aquando da revolta de 1641, foi de parecer que os culpados não mereciam perdão, mesmo o inocente duque de Caminha. Exerceu governo sempre que o Rei acorria à fronteira do Alentejo, como, em julho de 1643, auxiliada nos negócios públicos por D. Manuel da Cunha, bispo capelão-mor, Sebastião César de Meneses e o marquês de Ferreira.
Desde muito cedo, as rainhas de Portugal contaram com os rendimentos de bens, adquiridos na sua grande maioria por doação. Às rainhas cabiam tenças sobre a receita das alfândegas, a vintena do ouro de certas minas, para além dos rendimentos das terras de que dispunham e a nomeação dos respetivos ofícios.
No entanto, e de acordo com o estipulado nas Ordenações Manuelinas, as doações feitas às rainhas, mesmo quando não reservavam para o monarca nenhuma parte da jurisdição cível e crime, deviam ser interpretadas com reserva da mais alta superioridade e senhorio para o Rei. Para além de estipularem as formas de exercício da jurisdição das rainhas, determinavam o regimento do ouvidor, que era desembargador na Casa da Suplicação.
Após o período de domínio filipino, durante o qual cessara o estado, dote e jurisdição das rainhas, D. João IV determinou que sua mulher, D. Luísa Gabriela de Gusmão, detivesse todas as terras que tinham pertencido à anterior rainha D. Catarina: (Silves, Faro, Alvor, Alenquer, Sintra, Aldeia Galega e Aldeia Gavinha, Óbidos, Caldas da Rainha e Salir do Porto), com as respetivas rendas, direitos reais, tributos e ofícios (vedor, juiz, ouvidor e mais desembargadores, oficiais dos feitos de sua fazenda e estado), padroados, e toda a jurisdição e alcaidarias mores, de acordo com a Ordenação manuelina.
Por Carta de 10 de janeiro de 1643 foram confirmadas as doações e jurisdição das rainhas. A 9 de fevereiro do mesmo ano, foram doadas a D. Luísa as terras da Chamusca e Ulme, mais bens pertencentes ao morgado Rui Gomes da Silva, e ainda o reguengo de Nespereira, Monção e Vila Nova de Foz Côa.
D. Luísa, por Decreto de 16 de julho de 1643, criou o Conselho ou Tribunal do Despacho da Fazenda e Estado da Casa das Senhoras Rainhas, constituído por um ouvidor presidente, dois deputados, um provedor, um escrivão e um porteiro. O Regimento do Conselho da Fazenda e Estado, outorgado em 11 de outubro de 1656, fixou a existência de um vedor da Fazenda, um ouvidor e dois deputados, um dos quais ouvidor geral das terras das rainhas, um procurador da Fazenda e respetivo escrivão, um chanceler e um escrivão da câmara. Esse regimento viria a ser confirmado por alvará de 11 de maio de 1786.
Regente do Reino
No testamento do esposo, D. Luísa foi nomeada regente durante a menoridade de D. Afonso VI, aclamado no Paço da Ribeira em 15 de novembro de 1656, aos 13 anos. Era voz corrente que D. Afonso sofria de grave doença, pelo que chegou-se a pensar no adiamento da cerimónia.
A regente procurou organizar o governo de modo a impor-se às fações palacianas em jogo. Nomeou D. Francisco de Faro e Noronha, conde de Odemira, para aio do monarca e manteve os ofícios da casa real nas mãos dos que os exerciam no tempo do marido. Os negócios públicos continuaram com os secretários de Estado e Mercês, Pedro Vieira da Silva e Gaspar de Faria Severim.
Mas a rivalidade entre o conde de Odemira e D. António Luís de Meneses, conde de Cantanhede, dificultou a sua ação. Viu-se assim coagida a nomear a chamada Junta Noturna (por ter reuniões à noite) com vários conselheiros da sua confiança. Além dos dois nobres, havia ainda o marquês de Nisa, Pedro Fernandes Monteiro, o conde de São Lourenço e, o principal, Frei Domingos do Rosário, hábil diplomata. O sistema durou durante a regência, útil para a boa marcha dos negócios públicos.
Durante sua regência houve a grande vitória portuguesa das Linhas de Elvas, em 14 de janeiro de 1659, batalha decisiva porque a derrota implicaria a perda de Lisboa. Não foi uma vitória decisiva, pois o Tratado dos Pirinéus iria deixar a Espanha sem outros compromissos militares e Portugal voltaria a sentir ameaças mais graves.
O partido afeto a D. Afonso VI lançou-se abertamente na luta contra a regente, sob a orientação de D. Luís de Vasconcelos e Sousa, 3.º conde de Castelo Melhor. Em 1661, a rainha pretendia abandonar o governo, chegando a redigir um papel para justificar a sua atitude e a «monstruosidade que representava o reino com duas cabeças». Mas temendo a desastrosa administração de seu filho, resolveu manter-se regente.
A aliança com Inglaterra, assinada em 1662, foi em grande parte obra sua, bem como a organização das forças que, no ano seguinte, já no governo de D. Afonso VI, vieram a obter as vitórias da Guerra da Restauração. A viúva de D. João IV defendeu os princípios de liberdade e independência da restauração e manteve-se no governo, receosa de que o filho mais velho o comprometesse.
Jaz no Panteão dos Braganças, no Mosteiro de São Vicente de Fora em Lisboa, para onde foi trasladada de Xabregas.
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Hoje é dia de recordar um cantor...
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O Milagre do Sol, em Fátima, foi há cento e cinco anos...
Os três pastorinhos de Fátima haviam relatado que na aparição de 13 de maio a Virgem Maria tinha-lhes prometido um milagre para o dia 13 de outubro, na Cova da Iria, "de modo que todos pudessem acreditar" nas Suas aparições.
De acordo com muitas indicações das testemunhas, por exemplo o avô materno de Fátima Magalhães, entre muitas outras, após uma chuva torrencial, as nuvens dissiparam-se no firmamento e o Sol apareceu como um disco opaco, girando no céu. Algumas afirmaram que não se tratava do Sol, mas de um disco em proporções solares, semelhante à Lua. Disse-se ser observável significativamente menos brilhante do que o normal, acompanhado de luzes multicoloridas, que se refletiam na paisagem, nas pessoas e nas nuvens circunvizinhas. Foi relatado que o pretenso Sol se teria movido com um padrão de zigue-zagues, assustando muitos daqueles que o presenciaram, que pensaram ser o fim do mundo. Muitas testemunhas relataram que a terra e as roupas previamente molhadas ficaram completamente secas num curto intervalo de tempo, e também relataram curas inexplicáveis de paralíticos e cegos, e outras doenças não explícitas, em vários casos comprovadas também por testemunhos de médicos.
A treze de outubroFoi o seu adeus
E a Virgem Maria
Voltou para os céus.
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Yves Montand nasceu há cento e um anos
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Hojé o triste dia em que a última flor do Lácio perdeu dois poetas - há 54 anos...
Assim eu quereria meu último poema
Que fosse terno dizendo as coisas mais simples e menos intencionais
Que fosse ardente como um soluço sem lágrimas
Que tivesse a beleza das flores quase sem perfume
A pureza da chama em que se consomem os diamantes mais límpidos
A paixão dos suicidas que se matam sem explicação.
Manuel Bandeira
Cristovam Pavia, ou Cristóvam Pavia, pseudónimo de Francisco António Lahmeyer Flores Bugalho (Lisboa, 7 de outubro de 1933 - Lisboa, 13 de outubro de 1968) foi um poeta português, filho do também poeta Francisco Bugalho (da geração da revista Presença), oriundo de Castelo de Vide.
Além do pseudónimo Cristovam Pavia, António Flores Bugalho assinou
composições com os pseudónimos Sisto Esfudo, Marcos Trigo e Dr. Geraldo
Menezes da Cunha Ferreira.
Para José Bento, "A poesia de Cristovam Pavia é a revelação de si
próprio, de uma personalidade em conflito com o mundo em que vive e que
procura uma fuga pela recuperação da infância morta, pela aceitação do
seu conhecer-se diferente e despojado do que lhe é mais caro (a
infância, o amor, o espaço e o tempo em que ambos se situavam), a
transformação do seu próprio ser pelo sofrimento, num movimento de
ascese e de autodestruição, quando o poeta atinge a consciência de si
próprio e da sua voz."
A tarde declina com uma luz ténue.
Estou grave e calmo.
E não preciso de ninguém
Nem a luz da tarde me comove: entendo-a.
Até as imagens me são inúteis porque contemplo tudo.
Os ventos rodam, rodam, gemem e cantam
E voltam. São os mesmos.
Como os conheço desde a infância!
E a terra húmida das tapadas da quinta...
O estrume da égua morta quando eu tinha seis anos
Gira transparente nesta brisa fria...
(Na noite gotas de orvalho sumiam-se sob as folhas das ervas)
Oh, não há solidão, nas neblinas de inverno
Pela erma planície...
E foi engano julgar-te morto e tão só nas tapadas em silêncio...
Agora sei que vives mais
Porque começo a sentir a tua presença, grande como o silêncio...
Já me não vem a vaga tristeza do teu chamamento longínquo
Já me confundo contigo.
Cristovam Pavia
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O comediante Sacha Baron Cohen faz hoje 51 anos
A Tragédia dos Andes começou há cinquenta anos...
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A cantora Ashanti faz hoje quarenta e dois anos
Al Martino morreu há treze anos...
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Música adequada à data...
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Sammy Hagar - 75 anos...!
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quarta-feira, outubro 12, 2022
A estátua do Cristo Redentor faz hoje 91 anos
Cristo Redentor é uma estátua art déco que retrata Jesus Cristo, localizada no topo do morro do Corcovado, a 709 metros acima do nível do mar, no Parque Nacional da Tijuca, com vista para a maior parte da cidade do Rio de Janeiro, Brasil. Em 2007 foi eleito informalmente como uma das sete maravilhas do mundo moderno. Em 2012 a UNESCO considerou o Cristo Redentor como parte da paisagem do Rio de Janeiro incluída na lista de Património da Humanidade.
O monumento foi concebido pelo engenheiro brasileiro Heitor da Silva Costa e construído em colaboração com o escultor francês Paul Landowski e com o engenheiro compatriota Albert Caquot, entre 1922 e 1931 na França, devido o pensamento dos franceses, de que os brasileiros não tinham experiência para construir a estátua. Foi inaugurada no dia 12 de outubro de 1931, dia de Nossa Senhora Aparecida e fica no bairro do Alto da Boa Vista
Símbolo do cristianismo brasileiro, a estátua se tornou um ícone do Rio de Janeiro e do Brasil. Em 2011, numa pesquisa de opinião pela Internet, o Cristo Redentor foi considerado por 23,5 % de 1.734 executivos de todos os países da região como o maior símbolo da América Latina. O monumento também é um importante ponto de turismo e recebe, em média, 2 milhões de turistas por ano.
O Cristo Redentor é feito de betão armado e pedra-sabão. Tem trinta metros de altura, sem contar os oito metros do pedestal, e seus braços se esticam por 28 metros de largura. A estátua pesa 1.145 toneladas e é a terceira maior escultura de Cristo no mundo, menor apenas que a Estátua de Cristo Rei de Świebodzi na Polónia (a maior escultura de Cristo no mundo) e a de Cristo de la Concordia na Bolívia (a segunda maior escultura de Cristo no mundo).
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Anatole France morreu há 98 anos
Jacques Anatole François Thibault, mais conhecido como Anatole France (Paris, 16 de abril de 1844 - Saint-Cyr-sur-Loire, 12 de outubro de 1924) foi um escritor francês.
Era um poeta, jornalista e romancista francês com vários best-sellers. Foi membro da Académie française e ganhou o Prémio Nobel de Literatura em 1921 "em reconhecimento das suas brilhantes realizações literárias, caracterizadas como são por uma nobreza de estilo, uma profunda simpatia humana, graça e um verdadeiro temperamento gaulês".
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Luciano Pavarotti nasceu há 87 anos...
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Carlos, o Chacal, faz hoje setenta e três anos
Em 15 de dezembro de 2011, Ilich Ramírez Sánchez recebeu nova sentença, agora pela justiça francesa, pelas mortes de 11 pessoas em atentados terroristas ocorrido na década de 80. A sua pena foi uma nova prisão perpétua.
Em março de 2018, foi condenado a uma terceira pena de prisão perpétua, neste caso por um atentado cometido em setembro de 1974 em Paris. O ataque a um centro comercial deixou dois mortos e 34 feridos, mas Carlos negou qualquer participação no ataque. De acordo com a acusação, o objetivo do atentado era facilitar a libertação de um membro do Exército Vermelho japonês detido em Orly.
Em setembro de 2021, Carlos voltou ao banco dos réus de um tribunal, para revisão da terceira condenação à prisão perpétua sentenciada pela justiça francesa. No tribunal, disse estar de "férias forçadas há 27 anos e meio" na França, referindo-se ao período em que esteve detido desde 1994. Carlos novamente negou sua participação no atentado de 1974, e acusou a justiça de ser corrupta e ter arquitetado o caso para incriminá-lo. No tribunal, Carlos reconheceu ter matado 83 pessoas durante a sua vida. Disse que foram "muitas, mas não o suficiente", alegando que os assassinatos ocorreram em um contexto de guerra e de luta revolucionária. O Tribunal Criminal de Paris confirmou a terceira pena de prisão perpétua contra Carlos.
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Leaving On A Jet Plane...
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D. Pedro, Imperador do Brasil e Rei de Portugal, nasceu há 224 anos
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Aleister Crowley, o inacreditável amigo de Fernando Pessoa, nasceu há 147 anos
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Luís de Freitas Branco nasceu há 132 anos
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