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sábado, maio 10, 2014

Fred Astaire nasceu há 115 anos

Fred Astaire, nome artístico de Frederick Austerlitz (Omaha, 10 de maio de 1899 - Los Angeles, 22 de junho de 1987) foi um ator e dançarino dos Estados Unidos de origem judaica. Era filho de Frederic e Ann Austerlitz, ele austríaco (chegou aos Estados Unidos em 1892) e ela descendente de alemães, nascida nos Estados Unidos.

Biografia
Fez a sua primeira apresentação no palco aos cinco anos com a irmã Adele, que o acompanhava em revistas musicais nos anos 20, em Londres. Estreou no cinema em 1933, aparecendo ao lado de Joan Crawford em Dancing Lady. No mesmo ano atuou no primeiro de uma série de dez filmes ao lado de Ginger Rogers. Os dois formavam uma parceria impecável (Ele dava classe a ela, ela dava sex-appeal a ele, explicou certa vez um diretor de estúdio). Hollywood tinha razão ao conferir-lhe um Óscar especial em 1949, pela sua contribuição para a técnica dos musicais no cinema. Ginger Rogers, claro, foi quem lhe entregou o prémio.
Em 1933 casou-se com Phyllis Potter, que morreu em 1954, durante as filmagens de Papá das Pernas Altas (1955). Com ela, teve dois filhos, Fred e Ava. O seu último filme musical foi em 1968, ano em que passou a interpretar papéis dramáticos. Fora dos estúdios não gostava de dançar e dizia que as danças de salão o entediavam. Grande fã de corridas de cavalos, voltou a casar em 1980 com a jóquei Robbin Smith, 35 anos mais nova que ele.
O arquiteto americano Frank O. Gehry projetou um edifício em Praga, República Checa, em homenagem ao casal Fred & Ginger. O edifício toma a forma do casal e parece mostrá-los em plena dança.
Faleceu em 22 de junho de 1987. Encontra-se sepultado em Oakwood Memorial Park, Chatsworth, Condado de Los Angeles, Califórnia nos Estados Unidos.
Análise e legado
Antes de Fred Astaire estrear no cinema, os dançarinos apareciam nos filmes apenas "em partes": os pés, as cabeças e os torsos eram compostos na sala de edição. Astaire, por sua vez, exigia ser filmado de corpo inteiro. Para isso eram necessários longos ensaios - certa vez chegou a três meses com dez horas diárias de trabalho, com repetições, feitas passo a passo, e movimentos de câmara acompanhando a coreografia. Nos seus filmes, Astaire conseguiu dar nova emoção à dança, fosse ela banal ou repleta de tragicidade. A sua interpretação enriquecia-se pelo que James Cagney chamava de "o toque do vagabundo". Sempre trajado a rigor, o seu charme tornou-se lendário.