Vida e obra
quarta-feira, fevereiro 03, 2021
Eduardo Mondlane, primeiro líder da FRELIMO, foi assassinado há 52 anos
Vida e obra
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Música para recordar que Palestrina nasceu há 496 anos
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Garcia de Resende morreu há 485 anos
- "E vimos singularmente
- Fazer representações
- D'estilo mui eloquente,
- De mui novas invenções,
- E feitas por Gil Vicente,
- Ele foi o que inventou
- Isto cá, e o usou
- Com mais graça e mais doutrina,
- Posto que Joam del Enzina
- O pastoril começou."
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Nunca esquecer - este é o dia em que a música morreu...
Em 3 de fevereiro de 1959, um avião de pequeno tamanho caiu, próximo de Clear Lake, Iowa, matando três músicos de rock and roll dos Estados Unidos: Buddy Holly, Ritchie Valens e J. P. "The Big Bopper" Richardson, assim como o piloto Roger Peterson. Este dia seria definido posteriormente por Don McLean, na sua canção "American Pie", como "o dia em que a música morreu" – The Day the Music Died.
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Maurice White morreu há cinco anos...
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terça-feira, fevereiro 02, 2021
O álbum Circo de Feras foi lançado há 34 anos
Circo de Feras é o terceiro álbum do grupo português Xutos & Pontapés, lançado a 2 de fevereiro de 1987, foi com este álbum, que o grupo conseguiu o seu primeiro grande sucesso, sendo considerado um dos álbuns de rock português mais importantes de sempre. "Sai p'rá Rua" foi o primeiro single embora "Contentores" fosse sempre o tema com mais reconhecimento.
Descrição do álbum
Primeiro álbum multinacional dos Xutos & Pontapés, Circo de Feras tinha a difícil missão de dar seguimento ao lendário Cerco. Com qualidade sonora melhorada face ao anterior registo, o quinteto (com o saxofonista Gui em permanência na formação) capta para a eternidade canções como "Contentores", "Esta cidade", "Não Sou o Único", "N'América", "Vida Malvada" e "Circo de Feras", produzidos por Carlos Maria Trindade, então Heróis do Mar. Entram pela primeira vez para o top português.
Faixas
- "Contentores"
- "Sai p'rá Rua"
- "Pensão"
- "Desemprego"
- "Esta Cidade"
- "Não Sou o Único"
- "N'América"
- "Vida Malvada"
- "Circo de Feras"
in Wikipédia
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Os Estados Unidos cresceram 1,36 milhões de km² há 173 anos
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Stan Getz nasceu há 94 anos
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Manuel Murguía, pioneiro do rexurdimento galego, morreu há 98 anos
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João César Monteiro nasceu há 82 anos
Biografia
Pertencia a uma família da burguesia rural, anticlerical e anti-salazarista. Aos quinze anos, para prosseguir os estudos liceais, transfere-se com a família para Lisboa, a capital do Império, tendo estudado no Colégio Moderno, de onde seria expulso.
É dos poucos cineastas associados ao movimento do novo cinema que não prossegue estudos universitários. A propósito, o seu alter-ego, no filme Fragmentos de um Filme Esmola (1973), explica-se assim: A escola é a retrete cultural do opressor.
Começa a trabalhar como assistente de realização de Perdigão Queiroga. Em 1963, graças a uma bolsa da Fundação Calouste Gulbenkian, vai para a Grã-Bretanha estudar na London School of Film Technique. De volta a Portugal, em 1965, inicia a rodagem do que viria a ser a sua primeira obra: Quem espera por sapatos de defunto morre descalço. O filme só será concluído cinco anos depois, como média-metragem.
A sua obra, polémica e dificilmente classificável, caracteriza-se pelo lirismo, em forma de filmes-poema. A sua veia satírica como realizador tem sido objecto de estudo para portugueses e estrangeiros, críticos e académicos. João César Monteiro, que tem sérios detractores, é conhecido como um dos mais importantes realizadores portugueses.
Morreu de cancro em 2003.
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Miguel Torga foi libertado da prisão há 79 anos
Foi a 30 de novembro de 1939 que a PSP o prendeu, sob orientação da PVDE e por ordem do Ministro do Interior, Mário Pais de Sousa.
(...)
Miguel Torga é conduzido para a esquadra, situada então nas imediações do edifício do Governo Civil, a caminho do castelo. Depois de interrogado, é encarcerado, em regime de incomunicabilidade. O dia seguinte era feriado, dia da Restauração da Independência. Torga permaneceu em estrita reclusão, a sua solidão apenas quebrada pelos contactos indispensáveis com os guardas. Só no dia 3, depois de pagar do seu bolso a estadia no «cuarto particolar» [sic] da PSP, o autor foi conduzido a Lisboa na «carreira», por um agente de Leiria.
É aí que reencontra os seus amigos, que, para surpresa sua, decidem acompanhá-lo clandestinamente na viagem.
«Mal entrei na camioneta da carreira, avistei o Dr. Olívio calmamente sentado a um canto, a folhear o jornal e a fumar o seu cigarro. Fez um gesto imperceptível, num discreto sinal de cumplicidade, e mergulhou de novo na leitura. (…) Em Alcobaça, o Dr. Olívio saiu e o lugar foi ocupado imediatamente pela D. Gena. (…)
Nas Caldas da Rainha, a D. Gena apeou-se, sorriu mais uma vez antes de desaparecer, e entrou o marido a substituí-la. Só então intuí o que algumas espreitadelas furtivas pelo vidro traseiro da viatura logo confirmaram: que o Tomé nos acompanhava de perto no Ford escalavrado, a apoiar aqueles revezamentos.
Comovido por semelhante dedicação, tão delicadamente manifestada – os quatro a dizerem-me todo o caminho, num testemunho sem palavras, que não estava sozinho no mundo, que algumas almas solidárias iam ali fiéis a meu lado – o resto da viagem foi quase de inteira placidez.»
Em Lisboa, a PVDE voltou a interrogá-lo, sem grande resultado, identificou-o e encaminhou-o para a cadeia do Aljube. Levantada a incomunicabilidade, foi encafuado numa cela colectiva, onde conviveu durante uns dias com cerca de uma dezena de outros prisioneiros. Mas os seus problemas com uma úlcera gástrica fizeram com que, a 18 de dezembro, fosse internado na enfermaria da prisão, onde permaneceu até à sua libertação.
Ao longo desse tempo, recebeu visitas e manteve correspondência com os amigos de Leiria, que continuaram a apoiá-lo em tudo aquilo que estivesse ao seu alcance. Foi a eles que Torga pediu ajuda quando Andrée Crabbé, sua futura mulher, sofreu um acidente de automóvel em Caldas da Rainha, quando se dirigia a Lisboa para o visitar, ficando internada durante mais de um mês. Foi também com a sua ajuda que conseguiu iludir os pais sobre a situação, evitando assim um desgosto que considerava desnecessário. A correspondência entre Lisboa e S. Martinho de Anta passava obrigatoriamente por Leiria, onde recebia o carimbo do correio.
Mas a prisão de Torga provocou algumas reacções na sociedade portuguesa daquele tempo. Destaca-se, por exemplo, a existência, no processo da PIDE sobre Torga, de um “memorial” [sic], sem data, do deputado, médico e professor António de Almeida, natural de Penalva do Castelo, que se insurge com tal medida.
Exaltando as qualidades literárias e “nacionalistas” de Torga, sugere que, «para castigo basta a apreensão do livro». E ainda que «a completar os ensinamentos que da prisão resultaram, deixá-lo estar mais uns dias na cadeia e, depois, deixá-lo ir tratar da vida».
Mas, como se sabe, só a 2 de fevereiro de 1940 o ministro do Interior resolve dar ordem para a sua libertação, cerca de dois meses depois da sua detenção em Leiria.Texto de Carlos Alberto R. S. Silva publicado nas Actas do I Colóquio "Miguel Torga em Leiria" - 2009
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Graham Nash faz hoje 79 anos
Graham William Nash (Blackpool, 2 de fevereiro de 1942) é um cantor e compositor do Reino Unido conhecido por suas contribuições em bandas como The Hollies e Crosby, Stills, Nash & Young. Graham também é fotógrafo.
- Sleep Song;
- Teach Your Children;
- Our House;
- Another Sleep Song;
- Simple Man;
- Wind on the Water (com David Crosby)
- Wounded Bird
- I Used to Be a King
- Be yourself
- Man in the Mirror
- There is Only One
- I Miss You
Durante os últimos anos Graham Nash aparece em concerto ao vivo no clube The Fillmore de San Francisco, California, região aonde ele reside. Em 2006, Nash trabalhou com David Gilmour e David Crosby no faixa título do terceiro álbum solo de Gilmour, On an Island.
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A Batalha de Estalinegrado acabou há 78 anos
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Lenine (o cantor...) faz hoje 62 anos
Foi para o Rio de Janeiro no final dos anos 70, pois naquela época havia pouco espaço ou recursos para a música no Recife. Morou com alguns amigos, compositores. Dividiram por algum tempo um apartamento na Urca, depois uma casinha numa vila em Botafogo, famosa por ter sido moradia de Macalé e Sônia Braga. Depois foram para Santa Teresa.
Lenine teve o seu som gravado por Elba Ramalho, sendo ela a primeira cantora de sucesso nacional a gravar uma música sua. Depois vieram Fernanda Abreu, O Rappa, Milton Nascimento, Maria Rita, Maria Bethânia e muitos outros.
Produziu "Segundo", de Maria Rita; "De uns tempos pra cá", de Chico César; "Lonji", de Tcheka (cantor e compositor do Cabo Verde); e "Ponto Enredo", de Pedro Luís e a Parede.
Trabalhou em televisão com os diretores Guel Arraes e Jorge Furtado. Para eles, fez a direção musical de "Caramuru, a Invenção do Brasil" que depois de minissérie, virou um longa-metragem. Participou também da direção do musical de "Cambaio", musical de João Falcão e Adriana Falcão, baseado em canções de Chico Buarque e Edu Lobo.
Lenine ganhou dois prémios Grammy Latino: um pelo “Melhor Álbum Pop Contemporâneo” com seu álbum "Falange Canibal"; e outro, em 2009, na categoria melhor canção brasileira, com a música "Martelo Bigorna".
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Boris Karloff morreu há 52 anos
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Damião de Góis nasceu há 519 anos
Efectuou várias missões diplomáticas e comerciais na Europa entre 1528 e 1531. Em 1533 abandonou o serviço oficial do governo português e dedicou-se exclusivamente aos seus propósitos de humanista. Tornou-se amigo íntimo do humanista holandês Desiderius Eramus, com quem convive em Basileia em 1534 e que o guiou nos seus estudos assim como nos seus escritos. Estudou em Pádua entre 1534 e 1538 onde foi contemporâneo dos humanistas italianosPietro Bembo e Lazzaro Buonamico. Pouco tempo depois fixou-se em Lovaina por um período de seis anos.
Damião de Góis foi feito prisioneiro durante a invasão francesa da Flandres mas foi libertado pela intervenção de Dom João III que o trouxe para Portugal. Em 1548 foi nomeado guarda-mor dos Arquivos Reais da Torre do Tombo, e dez anos mais tarde foi escolhido pelo cardeal D. Henrique para escrever a crónica oficial do rei D. Manuel I que foi completada em 1567.
No entanto este seu trabalho histórico desagradou a algumas famílias nobres, e em 1571 Damião de Góis caiu nas garras do Santo Ofício (Inquisição), de maneira brutal, pois foi preso, sujeito a processo e depois, em 1572, foi transferido para o Mosteiro da Batalha. Trágico fim de vida, pois abandonado pela sua família, apareceu morto, com suspeitas de assassinato, na sua casa de Alenquer, em 30 de Janeiro de 1574, sendo enterrado na igreja de Santa Maria da Várzea, da mesma vila.
As suas maiores obras em latim e em português são históricas. Incluem a Crónica do Felicíssimo Rei Dom Emanuel (quatro partes, 1566–67) e a Crónica do Príncipe Dom João (1567). Ao contrário do seu contemporâneo João de Barros, ele manteve uma posição neutra nas suas crónicas sobre o rei Dom Manuel I e do seu filho o príncipe João, depois João III de Portugal.
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Eva Cassidy nasceu há 58 anos
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Palestrina morreu há 427 anos
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Enrique Simonet nasceu há 155 anos
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James Joyce nasceu há 139 anos...
Embora Joyce tenha vivido fora de sua ilha irlandesa natal pela maior parte da vida adulta, sua identidade irlandesa foram essenciais para sua obra e fornecem-lhe toda a ambientação e muito da temática de sua obra. Seu universo ficcional enraíza-se fortemente em Dublin e reflete sua vida familiar e eventos, amizades e inimizades dos tempos de escola e faculdade. Desta forma, ele é ao mesmo tempo um dos mais cosmopolitas e um dos mais particulares dos autores modernistas de língua inglesa.
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