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quinta-feira, abril 18, 2024

José Maurício Nunes Garcia, padre e músico brasileiro, morreu há 194 anos


José Maurício Nunes Garcia (Rio de Janeiro, 22 de setembro de 1767 - Rio de Janeiro, 18 de abril de 1830) foi um padre compositor brasileiro de música sacra que viveu a transição entre o Brasil Colónia e o Brasil Império. É considerado um dos maiores compositores das Américas de seu tempo.     

 


domingo, março 24, 2024

Marcos Portugal nasceu há 262 anos

     
Marcos António da Fonseca Portugal, conhecido como Marcos Portugal ou Marco Portogallo (Lisboa, 24 de março de 1762 - Rio de Janeiro, 17 de fevereiro de 1830) foi um compositor e organista português de música erudita. No seu tempo as suas obras foram conhecidas por toda a Europa, sendo um dos mais famosos compositores portugueses de todos os tempos.
      

 


sexta-feira, fevereiro 02, 2024

Palestrina morreu há quatrocentos e trinta anos...


Giovanni Pierluigi da Palestrina (Palestrina, 3 de fevereiro de 1525  - Roma, 2 de fevereiro de 1594) foi um compositor italiano da Renascença. Ele era o mais famoso, no século XVI, representante da escola romana. Palestrina teve uma grande influência sobre o desenvolvimento da música sacra na Igreja Católica.
   

   


terça-feira, abril 18, 2023

O padre e músico brasileiro José Maurício Nunes Garcia morreu há 193 anos


José Maurício Nunes Garcia (Rio de Janeiro, 22 de setembro de 1767 - Rio de Janeiro, 18 de abril de 1830) foi um padre compositor brasileiro de música sacra que viveu a transição entre o Brasil Colónia e o Brasil Império. É considerado um dos maiores compositores das Américas de seu tempo.     



sexta-feira, março 24, 2023

Marcos Portugal nasceu há 261 anos

     
Marcos António da Fonseca Portugal, conhecido como Marcos Portugal ou Marco Portogallo (Lisboa, 24 de março de 1762 - Rio de Janeiro, 17 de fevereiro de 1830) foi um compositor e organista português de música erudita. No seu tempo as suas obras foram conhecidas por toda a Europa, sendo um dos mais famosos compositores portugueses de todos os tempos.
      

 


segunda-feira, abril 18, 2022

José Maurício Nunes Garcia, padre e músico brasileiro, morreu há 192 anos

   
José Maurício Nunes Garcia (Rio de Janeiro, 22 de setembro de 1767 - Rio de Janeiro, 18 de abril de 1830) foi um padre compositor brasileiro de música sacra que viveu a transição entre o Brasil Colónia e o Brasil Império. É considerado um dos maiores compositores das Américas de seu tempo.
    

 


quinta-feira, março 24, 2022

O compositor Marcos Portugal nasceu há 260 anos

     
Marcos António da Fonseca Portugal, conhecido como Marcos Portugal ou Marco Portogallo (Lisboa, 24 de março de 1762 - Rio de Janeiro, 17 de fevereiro de 1830) foi um compositor e organista português de música erudita. No seu tempo as suas obras foram conhecidas por toda a Europa, sendo um dos mais famosos compositores portugueses de todos os tempos.
      

 


quinta-feira, fevereiro 03, 2022

Música para celebrar o nascimento de Palestrina há 497 anos

         
Giovanni Pierluigi da Palestrina (Palestrina, 3 de fevereiro de 1525  - Roma, 2 de fevereiro de 1594) foi um compositoritaliano da Renascença. Ele era o mais famoso, no século XVI, representante da escola romana. Palestrina teve uma grande influência sobre o desenvolvimento da música sacra na Igreja Católica.
     

 


quarta-feira, fevereiro 02, 2022

Palestrina morreu há 428 anos

    
Giovanni Pierluigi da Palestrina (Palestrina, 3 de fevereiro de 1525  - Roma, 2 de fevereiro de 1594) foi um compositor italiano da Renascença. Ele era o mais famoso, no século XVI, representante da escola romana. Palestrina teve uma grande influência sobre o desenvolvimento da música sacra na Igreja Católica.
   

 


domingo, abril 18, 2021

O padre e músico brasileiro José Maurício Nunes Garcia morreu há 191 anos

   
José Maurício Nunes Garcia (Rio de Janeiro, 22 de setembro de 1767 - Rio de Janeiro, 18 de abril de 1830) foi um padre compositor brasileiro de música sacra que viveu a transição entre o Brasil Colónia e o Brasil Império. É considerado um dos maiores compositores das Américas de seu tempo.
    
 

quarta-feira, março 24, 2021

Marcos Portugal nasceu há 259 anos

   
Marcos António da Fonseca Portugal, conhecido como Marcos Portugal ou Marco Portogallo (Lisboa, 24 de março de 1762 - Rio de Janeiro, 17 de fevereiro de 1830) foi um compositor e organista português de música erudita. No seu tempo as suas obras foram conhecidas por toda a Europa, sendo um dos mais famosos compositores portugueses de todos os tempos.
    

 


quarta-feira, fevereiro 03, 2021

Música para recordar que Palestrina nasceu há 496 anos

         
Giovanni Pierluigi da Palestrina (Palestrina, 3 de fevereiro de 1525  - Roma, 2 de fevereiro de 1594) foi um compositoritaliano da Renascença. Ele era o mais famoso, no século XVI, representante da escola romana. Palestrina teve uma grande influência sobre o desenvolvimento da música sacra na Igreja Católica.
     

 


terça-feira, fevereiro 02, 2021

Palestrina morreu há 427 anos

  
Giovanni Pierluigi da Palestrina (Palestrina, 3 de fevereiro de 1525  - Roma, 2 de fevereiro de 1594) foi um compositor italiano da Renascença. Ele era o mais famoso, no século XVI, representante da escola romana. Palestrina teve uma grande influência sobre o desenvolvimento da música sacra na Igreja Católica.
  

 


sábado, abril 18, 2020

José Maurício Nunes Garcia morreu há 190 anos

   
José Maurício Nunes Garcia (Rio de Janeiro, 22 de setembro de 1767 - 18 de abril de 1830) foi um padre compositor brasileiro de música sacra que viveu a transição entre o Brasil Colónia e o Brasil Império. É considerado um dos maiores compositores das Américas de seu tempo.
    
 

terça-feira, março 24, 2020

Marcos Portugal nasceu há 258 anos

 
Marcos António da Fonseca Portugal, conhecido como Marcos Portugal ou Marco Portogallo (Lisboa, 24 de março de 1762 - Rio de Janeiro, 17 de fevereiro de 1830) foi um compositor e organista português de música erudita. No seu tempo as suas obras foram conhecidas em toda a Europa, sendo um dos mais famosos compositores portugueses de todos os tempos.
   
  

segunda-feira, fevereiro 03, 2020

Giovanni Pierluigi da Palestrina nasceu há 495 anos

 
   
Giovanni Pierluigi da Palestrina (Palestrina, 3 de fevereiro de 1525  - Roma, 2 de fevereiro de 1594) foi um compositor italiano da Renascença. Ele era o mais famoso, no século XVI, representante da escola romana. Palestrina teve uma grande influência sobre o desenvolvimento da música sacra na Igreja Católica.
  
Biografia
Giovanni Pierluigi da Palestrina nasceu, como o seu próprio nome indica, em Palestrina (nos arredores de Roma), no ano de 1525. O seu talento musical manifestou-se no final da infância, vindo, por isso, a estudar música em 1537 como pequeno cantor na escola da Basílica de Santa Maria Maior, regressando à sua cidade natal em torno de 1544, como organista.
Em 1550, o bispo de sua cidade foi eleito papa, com o nome de Júlio III. Este convidou-o para segui-lo em Santo Sólio em 1551, onde foi nomeado mestre da Capela Giulia e cantor da Capela Sistina.
Para seu infortúnio, o papa seguinte, Paulo IV, constrangeu à demissão todos os cantores casados ou que houvessem composto obras de música profana (profana no sentido de que não é religiosa), e Palestrina encontrava-se nas duas categorias. Desta forma, abandonou o Vaticano, mas assumiu, imediatamente, a direção musical da Basílica de São João de Latrão em 1555 e, sucessivamente, da Basílica de Santa Maria Maior, em 1561. Em 1571, dirigiu-se para São Pedro. Foi também grande seguidor de São Felipe Neri.
Em 1580, após a morte de sua amada esposa, Lucrezia Gori, teve um momento de crise mística e resolve consagrar-se à igreja. Entretanto, a sua vocação terminou rapidamente, pois, pouco depois, casou-se com uma rica viúva romana, Virginia Dormoli.
Palestrina foi um dos poucos e afortunados músicos de sua época a ostentar uma brilhante carreira pública. A sua fama foi reconhecida universalmente pelos colegas de seu tempo e seus serviços foram requisitados por diversas autoridades da Europa.
Após a sua morte, em 1594, Palestrina foi enterrado na Basílica de São Pedro durante uma cerimónia fúnebre que teve a participação de grande número de músicos e de pessoas da comunidade.
  
      
Considerações sobre o artista
Não houve compositor anterior a Bach tão prestigiado como Palestrina, nem outro cuja técnica de composição tivesse sido estruturada com maior minuciosidade. Palestrina foi denominado como "O Príncipe da Música" e as suas obras foram classificadas como a "perfeição absoluta" do estilo eclesiástico. Reconheceu-se que Palestrina captou, melhor que nenhum outro compositor, a essência do aspecto sóbrio e conservador da Contra-Reforma numa polifonia de extrema pureza, apartada de qualquer sugestão profana. O estilo palestriniano pode-se verificar, com claridade nas suas Missas; a sua índole objectiva, friamente impessoal, resulta extremamente apropriada aos textos formais e rituais do Ordinário. Desde logo a base do seu estilo é o contraponto imitativo franco-flamengo; as partes vocais fluem num ritmo continuo, com um motivo melódico novo para cada frase do texto. Palestrina mostra o caráter que vem associado ao génio: plenamente consciente das suas capacidades e forte popularidade obtidos através de suas composições, nunca foi forçado a aceitar encomendas desagradáveis para sobreviver. Pelo contrário, soube fazer-se recompensar generosamente por todos os seus protetores, de modo que o Vaticano se viu constrangido a aumentar continuamente o seu salário anual, para mantê-lo em Roma, por causa de tantas propostas que recebia.
Foi um homem volitivo, mas com fortes impulsos que o levaram a súbitas e surpreendentes escolhas, tais como o segundo casamento, celebrado após receber ordenações religiosas menores.
Compositor prolífero, publicou muito em vida, e suas obras não caíram no esquecimento; ao contrário, foram sempre apreciadas como obras-primas da polifonia.
  
Produção
O corpus musicale palestriniano foi escrito, preponderantemente, em Roma e apenas para Roma, para uso principalmente litúrgico: para a Missa e o Ofício. Uma boa parte de sua produção aconteceu no período de seu último cargo na Basílica de São Pedro no Vaticano.
O orgânico vocal da capela vaticana era, naquele tempo, mais vasto do que o de qualquer outra igreja (em 1594 era composto, ao todo, de 24 cantores), mas não se adotou o uso de instrumentos, com exceção do órgão.
A linguagem polifónica de Palestrina não se distanciou tanto da maneira tradicional dos mestres franco-flamengos (estes foram os seus primeiros mestres em Roma).
A arte contrapontística de Palestrina se desenvolveu, sobretudo, em direção à inteligibilidade da palavra e de uma sonoridade ordenada de maneira a evitar a enunciação simultânea de textos diversos.
No que se refere ao desenvolvimento das linhas melódicas, é evidente a influência do canto gregoriano. Neste sentido, podemos dizer que o compositor aplicava as regras do Concílio de Trento.
Na grande quantidade de motetos palestrinianos, destaca-se entre todos, pela sua intensa expressividade, o Salmo 137, Super Flumina Babylonis.
Entre os compositores do círculo romano que conservam o rigor técnico do contraponto de Palestrina, deve-se recordar de seus discípulos Giovanni Maria Nanino (1543-1607), Francisco Soriano (1548-1621) e Felice Anerio (1560-1614). Pela alta qualidade da sua produção, destaca-se, entre todos, o espanhol castelhano Tomás Luis de Victoria (1548-1611), enquanto, entre as maiores autoridades intérpretes de Palestrina, ainda hoje em vida, destacam-se os maestros Domenico Bartolucci (1917).
  
  

domingo, fevereiro 02, 2020

Giovanni Pierluigi da Palestrina morreu há 426 anos

Giovanni Pierluigi da Palestrina (Palestrina, 3 de fevereiro de 1525  - Roma, 2 de fevereiro de 1594) foi um compositor italiano da Renascença. Ele era o mais famoso, no século XVI, representante da escola romana. Palestrina teve uma grande influência sobre o desenvolvimento da música sacra na Igreja Católica.
  
    

sábado, fevereiro 02, 2019

Giovanni Pierluigi da Palestrina morreu há 425 anos

Palestrina (Itália) - estátua dedicada ao grande mestre na cidade que lhe deu o nome
   
Giovanni Pierluigi da Palestrina (Palestrina, 3 de fevereiro de 1525 - Roma, 2 de fevereiro de 1594) foi um compositor italiano da Renascença. Ele era o mais famoso no século XVI, representante da Escola Romana. Palestrina teve uma grande influência sobre o desenvolvimento da música sacra na Igreja Católica.
  
Biografia
Giovanni Pierluigi da Palestrina terá nascido, como o próprio nome indica, em Palestrina (arredores de Roma), por volta do ano de 1525. O seu talento musical manifestou-se no final da infância, vindo, por isso, a estudar música, em 1537, como pequeno cantor, na escola da Basílica de Santa Maria Maior, retornando à sua cidade natal em 1544 como organista.
Pierluigi não é um segundo nome de batismo, e sim a primeira parte do duplo apelido (Pierluigi, e da Palestrina).
Em 1550, o bispo de sua cidade foi eleito papa, com o nome de Júlio III. Este convidou-o para segui-lo, em Santo Sólio, em 1551, onde foi nomeado mestre da Capela Giulia e cantor da Capela Sistina.
Para seu infortúnio, um papa que lhe sucedeu, Paulo IV, levou à demissão todos os cantores casados ou que houvessem composto obras de música profana (profana no sentido de que não é religiosa), e Palestrina encontrava-se nas duas categorias. Desta forma, abandonou o Vaticano, mas assumiu, imediatamente, a direção musical da Basílica de São João de Latrão em 1555 e, sucessivamente, da Basílica de Santa Maria Maior, em 1561. Em 1571, dirigiu-se para São Pedro. Foi também grande seguidor de São Felipe Neri.
Em 1580, após a morte da sua amada esposa, Lucrezia Gori, teve um momento de crise mística e resolve consagrar-se à igreja. Entretanto, a sua vocação terminou rapidamente, pois, pouco depois, casou-se com uma rica viúva romana, Virginia Dormoli.
Palestrina foi um dos poucos e afortunados músicos da sua época a ostentar uma brilhante carreira pública. A sua fama foi reconhecida universalmente pelos colegas de seu tempo e seus serviços foram requisitados por diversas autoridades da Europa.
Após sua morte, em 1594, Palestrina foi enterrado na Basílica de São Pedro durante uma cerimónia fúnebre que teve a participação de grande número de músicos e de pessoas da comunidade.
   
O Artista
Não houve compositor anterior a Bach tão prestigiado como Palestrina, nem outro cuja técnica de composição tivesse sido estruturada com maior minúcia. Palestrina foi denominado como "O Príncipe da Música", e as suas obras foram classificadas como a "perfeição absoluta" do estilo eclesiástico. Reconheceu-se que Palestrina captou, melhor que nenhum outro compositor, a essência do aspecto sóbrio e conservador da Contra-Reforma, numa polifonia de extrema pureza, apartada de qualquer sugestão profana. O estilo palestriniano pode-se verificar, com claridade nas suas Missas; a sua índole objectiva, friamente impessoal, resulta extremamente apropriada aos textos formais e rituais do Ordinário. Desde logo a base do seu estilo é o contraponto imitativo franco-flamengo; as partes vocais fluem num ritmo continuo, com um motivo melódico novo para cada frase do texto. Palestrina mostra o caráter que vem associado ao génio: plenamente consciente das suas capacidades e forte popularidade obtidos através de suas composições, nunca foi forçado a aceitar encomendas desagradáveis para sobreviver. Pelo contrário, soube fazer-se recompensar generosamente por todos os seus protetores, de modo que o Vaticano se viu constrangido a aumentar continuamente o seu salário anual, para mantê-lo em Roma, por causa de tantas propostas que recebia.
Foi um homem volitivo, mas com fortes impulsos que o levaram a súbitas e surpreendentes escolhas, tais como o segundo casamento, celebrado após receber ordenações religiosas menores.
Compositor prolífero, publicou muito em vida, e suas obras não caíram no esquecimento; ao contrário, foram sempre apreciadas como obras-primas da polifonia.
    
Produção musical
O corpus musicale palestriniano foi escrito, preponderantemente, em Roma e apenas para Roma, para uso principalmente litúrgico: para a Missa e o Ofício. Uma boa parte da sua produção aconteceu no período do seu último cargo na Basílica de São Pedro, no Vaticano.
O orgânico vocal da capela vaticana era, naquele tempo, mais vasto do que o de qualquer outra igreja (em 1594 era composto, ao todo, de 24 cantores), mas não se adotou o uso de instrumentos, com exceção do órgão.
A linguagem polifónica de Palestrina não se distanciou tanto da maneira tradicional dos mestres franco-flamengos (os nórdicos foram os seus primeiros mestres em Roma).
A arte contrapontística de Palestrina desenvolveu-se, sobretudo, em direção à inteligibilidade da palavra e de uma sonoridade ordenada de maneira a evitar a enunciação simultânea de textos diversos.
No que se refere ao desenvolvimento das linhas melódicas, é evidente a influência do canto gregoriano. Neste sentido, podemos dizer que o compositor aplicava as regras do Concílio de Trento.
Na grande quantidade de motetos palestrinianos, destaca-se entre todos, pela sua intensa expressividade, o Salmo 137, Super Flumina Babylonis.
Entre os compositores do círculo romano que conservam o rigor técnico do contraponto de Palestrina, deve-se recordar de seus discípulos Giovanni Maria Nanino (1543-1607), Francisco Soriano (1548-1621) e Felice Anerio (1560-1614). Pela alta qualidade da sua produção, destaca-se, entre todos, o espanhol castelhano Tomás Luis de Victoria (1548-1611), enquanto, entre as maiores autoridades intérpretes de Palestrina, ainda hoje em vida, destacam-se os maestros Domenico Bartolucci (1917).
  
    

terça-feira, março 24, 2015

Marcos Portugal nasceu há 253 anos

Marcos António da Fonseca Simao, conhecido como Marcos Portugal ou Marco Portogallo (Lisboa, 24 de março de 1762 - Rio de Janeiro, 17 de fevereiro de 1830) foi um compositor e organista português de música erudita. Em seu tempo as suas obras foram conhecidas em toda a Europa, sendo um dos mais famosos compositores portugueses de todos os tempos.


terça-feira, fevereiro 03, 2015

Giovanni Pierluigi da Palestrina nasceu há 490 anos


Giovanni Pierluigi da Palestrina (Palestrina, 3 de fevereiro de 1525  - Roma, 2 de fevereiro de 1594) foi um compositor italiano da Renascença. Ele era o mais famoso, no século XVI, representante da escola romana. Palestrina teve uma grande influência sobre o desenvolvimento da música sacra na Igreja Católica.

Biografia
Giovanni Pierluigi da Palestrina nasceu, como o seu próprio nome indica, em Palestrina (nos arredores de Roma), no ano de 1525. O seu talento musical manifestou-se no final da infância, vindo, por isso, a estudar música em 1537 como pequeno cantor na escola da Basílica de Santa Maria Maior, regressando à sua cidade natal em torno de 1544, como organista.
Em 1550, o bispo de sua cidade foi eleito papa, com o nome de Júlio III. Este convidou-o para segui-lo em Santo Sólio em 1551, onde foi nomeado mestre da Capela Giulia e cantor da Capela Sistina.
Para seu infortúnio, o papa seguinte, Paulo IV, constrangeu à demissão todos os cantores casados ou que houvessem composto obras de música profana (profana no sentido de que não é religiosa), e Palestrina encontrava-se nas duas categorias. Desta forma, abandonou o Vaticano, mas assumiu, imediatamente, a direção musical da Basílica de São João de Latrão em 1555 e, sucessivamente, da Basílica de Santa Maria Maior, em 1561. Em 1571, dirigiu-se para São Pedro. Foi também grande seguidor de São Felipe Neri.
Em 1580, após a morte de sua amada esposa, Lucrezia Gori, teve um momento de crise mística e resolve consagrar-se à igreja. Entretanto, a sua vocação terminou rapidamente, pois, pouco depois, casou-se com uma rica viúva romana, Virginia Dormoli.
Palestrina foi um dos poucos e afortunados músicos de sua época a ostentar uma brilhante carreira pública. A sua fama foi reconhecida universalmente pelos colegas de seu tempo e seus serviços foram requisitados por diversas autoridades da Europa.
Após a sua morte, em 1594, Palestrina foi enterrado na Basílica de São Pedro durante uma cerimónia fúnebre que teve a participação de grande número de músicos e de pessoas da comunidade.

  
Considerações sobre o artista
Não houve compositor anterior a Bach tão prestigiado como Palestrina, nem outro cuja técnica de composição tivesse sido estruturada com maior minuciosidade. Palestrina foi denominado como "O Príncipe da Música" e as suas obras foram classificadas como a "perfeição absoluta" do estilo eclesiástico. Reconheceu-se que Palestrina captou, melhor que nenhum outro compositor, a essência do aspecto sóbrio e conservador da Contra-Reforma numa polifonia de extrema pureza, apartada de qualquer sugestão profana. O estilo palestriniano pode-se verificar, com claridade nas suas Missas; a sua índole objectiva, friamente impessoal, resulta extremamente apropriada aos textos formais e rituais do Ordinário. Desde logo a base do seu estilo é o contraponto imitativo franco-flamengo; as partes vocais fluem num ritmo continuo, com um motivo melódico novo para cada frase do texto. Palestrina mostra o caráter que vem associado ao génio: plenamente consciente das suas capacidades e forte popularidade obtidos através de suas composições, nunca foi forçado a aceitar encomendas desagradáveis para sobreviver. Pelo contrário, soube fazer-se recompensar generosamente por todos os seus protetores, de modo que o Vaticano se viu constrangido a aumentar continuamente o seu salário anual, para mantê-lo em Roma, por causa de tantas propostas que recebia.
Foi um homem volitivo, mas com fortes impulsos que o levaram a súbitas e surpreendentes escolhas, tais como o segundo casamento, celebrado após receber ordenações religiosas menores.
Compositor prolífero, publicou muito em vida, e suas obras não caíram no esquecimento; ao contrário, foram sempre apreciadas como obras-primas da polifonia.

Produção
O corpus musicale palestriniano foi escrito, preponderantemente, em Roma e apenas para Roma, para uso principalmente litúrgico: para a Missa e o Ofício. Uma boa parte de sua produção aconteceu no período de seu último cargo na Basílica de São Pedro no Vaticano.
O orgânico vocal da capela vaticana era, naquele tempo, mais vasto do que o de qualquer outra igreja (em 1594 era composto, ao todo, de 24 cantores), mas não se adotou o uso de instrumentos, com exceção do órgão.
A linguagem polifónica de Palestrina não se distanciou tanto da maneira tradicional dos mestres franco-flamengos (estes foram os seus primeiros mestres em Roma).
A arte contrapontística de Palestrina se desenvolveu, sobretudo, em direção à inteligibilidade da palavra e de uma sonoridade ordenada de maneira a evitar a enunciação simultânea de textos diversos.
No que se refere ao desenvolvimento das linhas melódicas, é evidente a influência do canto gregoriano. Neste sentido, podemos dizer que o compositor aplicava as regras do Concílio de Trento.
Na grande quantidade de motetos palestrinianos, destaca-se entre todos, pela sua intensa expressividade, o Salmo 137, Super Flumina Babylonis.
Entre os compositores do círculo romano que conservam o rigor técnico do contraponto de Palestrina, deve-se recordar de seus discípulos Giovanni Maria Nanino (1543-1607), Francisco Soriano (1548-1621) e Felice Anerio (1560-1614). Pela alta qualidade da sua produção, destaca-se, entre todos, o espanhol castelhano Tomás Luis de Victoria (1548-1611), enquanto, entre as maiores autoridades intérpretes de Palestrina, ainda hoje em vida, destacam-se os maestros Domenico Bartolucci (1917).