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quinta-feira, fevereiro 02, 2023
Manuel Murguía, pioneiro do rexurdimento galego, morreu há um século...
Manuel Murguía (Froxel, 17 de maio de 1833 - Corunha, 2 de fevereiro de 1923) foi um historiador galego que impulsionou o Ressurgimento e criou a Real Academia Galega.
Biografia
Manuel Murguia nasceu no lugar do Froxel, em San Tirso de Oseiro, filho de Concepción Murguía Egaña e Juan Martínez de Castro, farmacêutico na Corunha, estabelecendo-se depois em Santiago de Compostela. Será neste lugar que o menino Manuel Murguia presenciará os acontecimentos de 23 de abril de 1846, que narrará mais tarde num artigo no jornal "La Voz de Galicia", de forma sentimental.
Em 1845 começou a estudar filosofia,
de que se formará como bacharel, e, ao mesmo tempo, estudará farmácia,
que cursou por desejo do pai. Mas Murguia, mais interessado pela literatura e pela história,
abandonará o curso para se dedicar exclusivamente ao seu trabalho de
escritor e investigador. Nestes anos a vida cultural de Santiago gira em
torno do "Liceu da Juventude", onde viviam estudantes e intelectuais como Pondal, Aurelio Aguirre e Rosalia.
Em 1854 Murguia publicou o seu primeiro texto em galego,
no álbum de Elena Avendaño com seguidilhas intituladas "Nena das
Soidades". Murguia também colaborava em jornais e revistas da época como
La Iberia e Las Novedades, - o que lhe permitiu publicar
folhetins com obras como "Desde el Cielo", "Mientras Duerme", "Mi madre
Antonia", "El Ángel de la Muerte" e "Los Lirios Blancos", que o fazem
aparecer como uma das promessas literárias do momento.
Murguía manteve contactos, em Madrid, com escritores como os irmãos Valeriano e Gustavo Adolfo Bécquer, bem como com Rosalía de Castro; a relação entre ambos levará mesmo ao noivado, e a 10 de outubro de 1858
casam na igreja madrilenha de São Idefonso. Murguía foi um apoio
intelectual e social para Rosalía desde o início, e animou-a na sua
carreira literária e na publicação de obras como Cantares Galegos, considerada o início do Renascimento literário galego.
Murguía abandonou o seu trabalho de criação literária, no qual teve
êxito, para se dedicar por completo à investigação histórica e à sua
divulgação, o que o levou a difundir o ideário político decorrente das
suas investigações, começando assim o Rexurdimento.
Motivado pelo nascimento da sua primeira filha, publica La Primera Luz,
um livro de leituras escolares estruturado em vinte temas de história e
Geografia, que o Ministério de Fomento recomendou para o ensino na
Galiza. Em 1862 Murguia termina o seu Dicionário de Escritores Galegos e em 1865 foi viver para Lugo, onde editou a História de Galiza. Em 1870 foi nomeado diretor do Arquivo Geral da Galiza e, mais tarde, em 1885, Cronista Geral do Reino. Em 1886 publica Los precursores, obra em que faz uma descrição de vários personagens da vida cultural galega. Em 1890, Murguía dirigiu em conjunto com Alfredo Brañas La Patria Galega, boletim precursor do que viria a ser, com o tempo, o pensamento regionalista galego.
Neste mesmo ano Murguia publicou, durante uns Jogos Florais, um
discurso muito aplaudido e que levou à sua nomeação como "Mestre en Gay
Saber". Neste discurso fala do sentimento histórico e cultural
diferenciador da Galiza.
Com 72 anos, Murguía tem a ideia de criar uma Academia Galega da
Língua, o que comunica a outros escritores que frequentavam uma livraria
da Corunha conhecida pelo nome d´A Cova Céltica.
Murguía insistiu também na criação de um dicionário da língua galega.
Crê-se que a inexistência deste dicionário foi determinante para que a
sua obra em galego fosse tão escassa. A 25 de agosto de 1906 aprovou-se a criação da Real Academia Galega.
Manuel Murguía morreu a 2 de fevereiro de 1923, na sua casa, na rua de Santo Agostinho, na Corunha.
in Wikipédia
Postado por Fernando Martins às 01:00 0 bocas
Marcadores: galego, Galiza, Manuel Murguía, Real Academia Galega, Rexurdimento, Rosalía de Castro
quarta-feira, fevereiro 02, 2022
Manuel Murguía, pioneiro do rexurdimento galego, morreu há 99 anos
Manuel Murguía (Froxel, 17 de maio de 1833 - Corunha, 2 de fevereiro de 1923) foi um historiador galego que impulsionou o Ressurgimento e criou a Real Academia Galega.
Biografia
Manuel Murguia nasceu no lugar do Froxel, em San Tirso de Oseiro, filho de Concepción Murguía Egaña e Juan Martínez de Castro, farmacêutico na Corunha, estabelecendo-se depois em Santiago de Compostela. Será neste lugar que o menino Manuel Murguia presenciará os acontecimentos de 23 de abril de 1846, que narrará mais tarde num artigo no jornal "La Voz de Galicia", de forma sentimental.
Em 1845 começou a estudar filosofia,
de que se formará como bacharel, e, ao mesmo tempo, estudará farmácia,
que cursou por desejo do pai. Mas Murguia, mais interessado pela literatura e pela história,
abandonará o curso para se dedicar exclusivamente ao seu trabalho de
escritor e investigador. Nestes anos a vida cultural de Santiago gira em
torno do "Liceu da Juventude", onde viviam estudantes e intelectuais como Pondal, Aurelio Aguirre e Rosalia.
Em 1854 Murguia publicou o seu primeiro texto em galego,
no álbum de Elena Avendaño com seguidilhas intituladas "Nena das
Soidades". Murguia também colaborava em jornais e revistas da época como
La Iberia e Las Novedades, - o que lhe permitiu publicar
folhetins com obras como "Desde el Cielo", "Mientras Duerme", "Mi madre
Antonia", "El Ángel de la Muerte" e "Los Lirios Blancos", que o fazem
aparecer como uma das promessas literárias do momento.
Murguía manteve contactos, em Madrid, com escritores como os irmãos Valeriano e Gustavo Adolfo Bécquer, bem como com Rosalía de Castro; a relação entre ambos levará mesmo ao noivado, e a 10 de outubro de 1858
casam na igreja madrilenha de São Idefonso. Murguía foi um apoio
intelectual e social para Rosalía desde o início, e animou-a na sua
carreira literária e na publicação de obras como Cantares Galegos, considerada o início do Renascimento literário galego.
Murguía abandonou o seu trabalho de criação literária, no qual teve
êxito, para se dedicar por completo à investigação histórica e à sua
divulgação, o que o levou a difundir o ideário político decorrente das
suas investigações, começando assim o Rexurdimento.
Motivado pelo nascimento da sua primeira filha, publica La Primera Luz,
um livro de leituras escolares estruturado em vinte temas de história e
Geografia, que o Ministério de Fomento recomendou para o ensino na
Galiza. Em 1862 Murguia termina o seu Dicionário de Escritores Galegos e em 1865 foi viver para Lugo, onde editou a História de Galiza. Em 1870 foi nomeado diretor do Arquivo Geral da Galiza e, mais tarde, em 1885, Cronista Geral do Reino. Em 1886 publica Los precursores, obra em que faz uma descrição de vários personagens da vida cultural galega. Em 1890, Murguía dirigiu em conjunto com Alfredo Brañas La Patria Galega, boletim precursor do que viria a ser, com o tempo, o pensamento regionalista galego.
Neste mesmo ano Murguia publicou, durante uns Jogos Florais, um
discurso muito aplaudido e que levou à sua nomeação como "Mestre en Gay
Saber". Neste discurso fala do sentimento histórico e cultural
diferenciador da Galiza.
Com 72 anos, Murguía tem a ideia de criar uma Academia Galega da
Língua, o que comunica a outros escritores que frequentavam uma livraria
da Corunha conhecida pelo nome d´A Cova Céltica.
Murguía insistiu também na criação de um dicionário da língua galega.
Crê-se que a inexistência deste dicionário foi determinante para que a
sua obra em galego fosse tão escassa. A 25 de agosto de 1906 aprovou-se a criação da Real Academia Galega.
Manuel Murguía morreu a 2 de fevereiro de 1923, na sua casa, na rua de Santo Agostinho, na Corunha.
in Wikipédia
Postado por Fernando Martins às 09:09 0 bocas
Marcadores: galego, Galiza, Manuel Murguía, Real Academia Galega, Rexurdimento, Rosalía de Castro
terça-feira, fevereiro 02, 2021
Manuel Murguía, pioneiro do rexurdimento galego, morreu há 98 anos
Manuel Murguía (Froxel, 17 de maio de 1833 - Corunha, 2 de fevereiro de 1923) foi um historiador galego que impulsionou o Ressurgimento e criou a Real Academia Galega.
Biografia
Manuel Murguia nasceu no lugar do Froxel, em San Tirso de Oseiro, filho de Concepción Murguía Egaña e Juan Martínez de Castro, farmacêutico na Corunha, estabelecendo-se depois em Santiago de Compostela. Será neste lugar que o menino Manuel Murguia presenciará os acontecimentos de 23 de abril de 1846, que narrará mais tarde num artigo no jornal "La Voz de Galicia", de forma sentimental.
Em 1845 começou a estudar filosofia,
de que se formará como bacharel, e, ao mesmo tempo, estudará farmácia,
que cursou por desejo do pai. Mas Murguia, mais interessado pela literatura e pela história,
abandonará o curso para se dedicar exclusivamente ao seu trabalho de
escritor e investigador. Nestes anos a vida cultural de Santiago gira em
torno do "Liceu da Juventude", onde viviam estudantes e intelectuais como Pondal, Aurelio Aguirre e Rosalia.
Em 1854 Murguia publicou o seu primeiro texto em galego,
no álbum de Elena Avendaño com seguidilhas intituladas "Nena das
Soidades". Murguia também colaborava em jornais e revistas da época como
La Iberia e Las Novedades, - o que lhe permitiu publicar
folhetins com obras como "Desde el Cielo", "Mientras Duerme", "Mi madre
Antonia", "El Ángel de la Muerte" e "Los Lirios Blancos", que o fazem
aparecer como uma das promessas literárias do momento.
Murguía manteve contactos, em Madrid, com escritores como os irmãos Valeriano e Gustavo Adolfo Bécquer, bem como com Rosalía de Castro; a relação entre ambos levará mesmo ao noivado, e a 10 de outubro de 1858
casam na igreja madrilenha de São Idefonso. Murguía foi um apoio
intelectual e social para Rosalía desde o início, e animou-a na sua
carreira literária e na publicação de obras como Cantares Galegos, considerada o início do Renascimento literário galego.
Murguía abandonou o seu trabalho de criação literária, no qual teve
êxito, para se dedicar por completo à investigação histórica e à sua
divulgação, o que o levou a difundir o ideário político decorrente das
suas investigações, começando assim o Rexurdimento.
Motivado pelo nascimento da sua primeira filha, publica La Primera Luz,
um livro de leituras escolares estruturado em vinte temas de história e
Geografia, que o Ministério de Fomento recomendou para o ensino na
Galiza. En 1862 Murguia termina o seu Dicionário de escritores Galegos e em 1865 foi viver para Lugo, onde editou a Historia de Galiza. Em 1870 foi nomeado director do Arquivo Geral da Galiza e, mais tarde, em 1885, Cronista Geral do Reino. Em 1886 publica Los precursores, obra em que faz uma descrição de vários personagens da vida cultural galega. Em 1890, Murguía dirigiu em conjunto com Alfredo Brañas La Patria Galega, boletim precursor do que viria a ser, com o tempo, o pensamento regionalista galego.
Neste mesmo ano Murguia publicou, durante uns Jogos Florais, um
discurso muito aplaudido e que levou à sua nomeação como "Mestre en Gay
Saber". Neste discurso fala do sentimento histórico e cultural
diferenciador da Galiza.
Com 72 anos, Murguía tem a ideia de criar uma Academia Galega da
Língua, o que comunica a outros escritores que frequentavam uma livraria
da Corunha conhecida pelo nome d´A Cova Céltica.
Murguía insistiu também na criação de um dicionário da língua galega.
Crê-se que a inexistência deste dicionário foi determinante para que a
sua obra em galego fosse tão escassa. A 25 de agosto de 1906 aprovou-se a criação da Real Academia Galega.
Manuel Murguía morreu a 2 de fevereiro de 1923, na sua casa da rua de Santo Agostinho da Corunha.
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sexta-feira, fevereiro 02, 2018
Manuel Murguía, pioneiro do Rexurdimento galego, morreu há 95 anos
Manuel Murguía (Froxel, 17 de maio de 1833 - Corunha, 2 de fevereiro de 1923) foi um historiador galego que impulsionou o Ressurgimento e criou a Real Academia Galega.
Biografia
Manuel Murguia nasceu no lugar do Froxel, em San Tirso de Oseiro, filho de Concepción Murguía Egaña e Juan Martínez de Castro, farmacêutico na Corunha, estabelecendo-se depois em Santiago de Compostela. Será neste lugar que o menino Manuel Murguia presenciará os acontecimentos de 23 de abril de 1846, que narrará mais tarde num artigo no jornal "La Voz de Galicia", de forma sentimental.
Em 1845 começou a estudar filosofia,
de que se formará como bacharel, e, ao mesmo tempo, estudará farmácia,
que cursou por desejo do pai. Mas Murguia, mais interessado pela literatura e pela história,
abandonará o curso para se dedicar exclusivamente ao seu trabalho de
escritor e investigador. Nestes anos a vida cultural de Santiago gira em
torno do "Liceu da Juventude", onde viviam estudantes e intelectuais como Pondal, Aurelio Aguirre e Rosalia.
Em 1854 Murguia publicou o seu primeiro texto em galego,
no álbum de Elena Avendaño com seguidilhas intituladas "Nena das
Soidades". Murguia também colaborava em jornais e revistas da época como
La Iberia e Las Novedades, - o que lhe permitiu publicar
folhetins com obras como "Desde el Cielo", "Mientras Duerme", "Mi madre
Antonia", "El Ángel de la Muerte" e "Los Lirios Blancos", que o fazem
aparecer como uma das promessas literárias do momento.
Murguía manteve contactos, em Madrid, com escritores como os irmãos Valeriano e Gustavo Adolfo Bécquer, bem como com Rosalía de Castro; a relação entre ambos levará mesmo ao noivado, e a 10 de outubro de 1858
casam na igreja madrilenha de São Idefonso. Murguía foi um apoio
intelectual e social para Rosalía desde o início, e animou-a na sua
carreira literária e na publicação de obras como Cantares Galegos, considerada o início do Renascimento literário galego.
Murguía abandonou o seu trabalho de criação literária, no qual teve
êxito, para se dedicar por completo à investigação histórica e à sua
divulgação, o que o levou a difundir o ideário político decorrente das
suas investigações, começando assim o Rexurdimento.
Motivado pelo nascimento da sua primeira filha, publica La Primera Luz,
um livro de leituras escolares estruturado em vinte temas de história e
Geografia, que o Ministério de Fomento recomendou para o ensino na
Galiza. En 1862 Murguia termina o seu Dicionário de escritores Galegos e em 1865 foi viver para Lugo, onde editou a Historia de Galiza. Em 1870 foi nomeado director do Arquivo Geral da Galiza e, mais tarde, em 1885, Cronista Geral do Reino. Em 1886 publica Los precursores, obra em que faz uma descrição de vários personagens da vida cultural galega. Em 1890, Murguía dirigiu em conjunto com Alfredo Brañas La Patria Galega, boletim precursor do que viria a ser, com o tempo, o pensamento regionalista galego.
Neste mesmo ano Murguia publicou, durante uns Jogos Florais, um
discurso muito aplaudido e que levou à sua nomeação como "Mestre en Gay
Saber". Neste discurso fala do sentimento histórico e cultural
diferenciador da Galiza.
Com 72 anos, Murguía tem a ideia de criar uma Academia Galega da
Língua, o que comunica a outros escritores que frequentavam uma livraria
da Corunha conhecida pelo nome d´A Cova Céltica.
Murguía insistiu também na criação de um dicionário da língua galega.
Crê-se que a inexistência deste dicionário foi determinante para que a
sua obra em galego fosse tão escassa. A 25 de agosto de 1906 aprovou-se a criação da Real Academia Galega.
Manuel Murguía morreu a 2 de fevereiro de 1923, na sua casa da rua de Santo Agostinho da Corunha.
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