terça-feira, dezembro 08, 2020

David Carradine nasceu há 84 anos

  
John Arthur Carradine
(Los Angeles, 8 de dezembro de 1936 - Bangkok, 3 de junho de 2009) foi um ator dos Estados Unidos da América.

David, nascido John Arthur Carradine, era filho do ator John Carradine, irmão de Bruce Carradine e meio-irmão de Keith Carradine e Robert Carradine. David Carradine é mais conhecido por seu personagem "Kwai Chang Caine", na série de televisão Kung Fu, produzida a partir dos anos 1970, na qual interpretava um monge Shaolin, mestre em Wushu, no Velho Oeste dos Estados Unidos. Uma cena famosa da série (que deveria ter sido estrelada por Bruce Lee, mas os produtores, ao final, não quiseram um chinês "autêntico", optando por "puxar os olhos" de Carradine) é quando Kwai Chang tatua sua pele com ferro quente.
Em 2003, Carradine ganhou nova audiência quando interpretou o personagem "Bill" nos dois filmes da série Kill Bill, de Quentin Tarantino, nos quais contracena com Uma Thurman.
   
David Carradine no papel que o tornou conhecido: o monge Shaolin Kwai Chang Caine, de Kung Fu (1972-1975)  
           

Porque hoje é dia de ouvir Jim Morrison e The Doors...

A bandeira europeia faz hoje 65 anos!

 
A bandeira europeia consiste num círculo com doze estrelas douradas num fundo azul. Apesar de a bandeira estar normalmente associada à União Europeia (UE), foi inicialmente usada pelo Conselho da Europa, e pensada para representar a Europa como um todo.

   
Concurso
A eleição da bandeira ocorreu mediante um concurso promovido em 1950 pelo Conselho da Europa com a intenção de utilizar-la como veículo de integração e promoção de uma unidade europeia.
O autor, Arsene Heitz, católico, francês natural de Estrasburgo, inspirou-se na coroa de estrelas citada no texto bíblico de Ap 12,1 que os católicos costumam ler nas festas dedicada à Maria. A Mãe de Jesus é tradicionalmente ornada pela iconografia cristã com a coroa de doze estrelas.
  
Oficialização
A sua adoção oficial pelo Conselho da Europa realizou-se a 8 de dezembro de 1955, dia que coincide com a solenidade da Imaculada Conceição na liturgia católica. Apesar da rejeição formal de referências bíblicas, em 21 de outubro de 1956, o Conselho da Europa presenteou a cidade de Estrasburgo, a sua sede oficial, com um vitral para Catedral de Estrasburgo pelo mestre parisiense Max Ingrand. Ele mostra uma Virgem Imaculada coroada de um círculo de 12 estrelas sobre fundo azul escuro.
A Comunidade Europeia (CEE) adoptou-a a 26 de maio de 1986. A UE, que se estabeleceu pelo Tratado de Maastricht na década de 90 e que veio a substituir a CEE e as suas funções, também escolheu esta bandeira. Desde então, o uso da bandeira tem sido conjuntamente controlado quer pelo Conselho da Europa quer pela União Europeia.
   

O Mona naufragou há 61 anos

 

   

RNLB Mona (ON 775) was a Watson Class lifeboat based at Broughty Ferry in Scotland, that capsized during a rescue attempt, with the loss of her entire crew of eight men. The Mona was built in 1935, and, in her time, saved 118 lives.

  

The loss of the Mona
At 03.13 hours on 8 December 1959, the Mona was launched to assist the North Carr Lightship which was reported adrift in St Andrews Bay. Weather conditions were exceptionally severe with a strong south-easterly gale and the Broughty Ferry Lifeboat was the only boat in the area able to launch. The Mona was seen clearing the Tay and heading south into St Andrews Bay. Her last radio message was timed at 04.48am, and after a helicopter search she was found capsized on Buddon Sands. Her crew of eight were all drowned. The North Carr reef is off the coast of Fife. The lightvessel, later replaced by a beacon, is now berthed at Victoria Dock, Dundee harbour.
As The Mona was struggling to reach the North Carr, the Lightship's crew of six were able to drop their spare anchor. They were all rescued alive and well by a helicopter the next morning, 24 hours after the first call for help had gone out.
The Mona disaster was the subject of an official investigation, in which the boat was described as having been 100% seaworthy at the time of the accident.
According to a letter to the Dundee Evening Telegraph, in January 2006, "Among some seamen, it was believed the vessel was tainted with evil, and they resolved to exorcise the boat in a 'viking ritual'". The Mona was taken to Cockenzie harbour on the river Forth in the dead of night, stripped of anything of value, chained to the sea wall, and burnt. The burning was done with the knowledge and permission of Lord Saltoun, the chairman of the Scottish Lifeboat Council. Questions were raised in the House of Commons about the destruction of a lifeboat built with public subscription.
The incident was immortalised in song by Peggy Seeger entitled The Lifeboat Mona, which is sung by The Dubliners, commemorating its great achievements and the hardships the crew endured.
The scale of the tragedy stunned the local community, and a disaster fund raised more than £77,000 in less than a month.
By the time a relief lifeboat arrived at Broughty Ferry two weeks after the disaster, 38 volunteers had signed up to form a new crew.
The names of the men who died are commemorated on a plaque on the side of the present day boat house.
Local newspaper the Dundee Courier and Evening Telegraph was at the forefront of coverage of the disaster. In 2006, on his retirement, deputy chief reporter Ron Skelton told regional journalism website HoldTheFrontPage that it was his work in covering The Lifeboat Mona disaster that convinced him his future lay in hard news.
The 50th anniversary of the disaster, in 2009, saw a number of memorial events organised to mark the occasion. These included a memorial concert on the actual anniversary date and talks entitled The Mona Remembered at the local church on 23 and 25 November.
There was also an appeal for relatives of the lost crew to come forward.
    



A atriz Kim Basinger faz hoje 67 anos

 
Kimila "Kim" Ann Basinger (Athens, 8 de dezembro de 1953) é uma atriz norte-americana. Kim é de ascendência alemã, irlandesa e sueca e tem sangue indígena, de etnia cherokee.

Tem uma filha única chamada Ireland Eliesse Basinger Baldwin nascida em 1995 da então união com o ator Alec Baldwin

  

      

in Wikipédia

Sinéad O'Connor - 54 anos

  
Sinéad Marie Bernadette O'Connor (Dublin, 8 de dezembro de 1966) é uma cantora irlandesa.
Em 2017, O'Connor mudou de nome para Magda Davitt. No ano seguinte, converteu-se ao islão, mudando uma vez mais de nome, desta vez para Shuhada' Sadaqat. Todavia, continua a gravar músicas e apresentar-se com o seu nome de nascimento.
  
 

 


Hoje é dia de recordar um Beatle genial...

Camille Claudel nasceu há 156 anos

  
Camille Claudel, nome artístico de Camille Athanaïse Cécile Cerveaux Prosper (Aisne, 8 de dezembro de 1864 - Paris, 19 de outubro de 1943) foi uma escultora francesa
 
Auguste Rodin, Retrato de Camille Claudel com um boné, 1886
   
Biografia
Camille era filha de Louis Prosper, um hipotecário, e Louise Athanaïse Cécile Cerveaux. Camille passou toda sua infância em Villeneuve-sur-Fère, morando em um presbitério que o seu avô materno, doutor Athanaïse Cerveaux, havia adquirido. Foi a primeira filha do casal, sendo quatro anos mais velha que Paul Claudel. Ela impõe ao seu irmão, assim como à sua irmã mais nova Louise, a sua forte personalidade. Ela comandava os dois desde pequena. Segundo Paul, o seu irmão, ela declarou desde cedo o seu desejo de ser escultora. Camille também tinha certas premonições e previu também que o seu irmão se tornaria escritor e a sua irmã Louise seria música.
O seu pai, maravilhado com o seu estupendo e precoce talento que, ainda na infância, produziu esculturas de ossos e esqueletos com impressionante verosimilhança, oferta-lhe todos os meios de desenvolver as suas potencialidades, colocando-a em escolas e cursos de primeira linha. A sua mãe, por outro lado, não vê com bons olhos, colocando-se sempre contra todo aquele empreendimento, reagindo muitas vezes violentamente no sentido de reprovar a filha que traz incómodos e custos excessivos para a manutenção do seu "capricho". O sonho de Camille é ser uma escultora de sucesso e vê essa vontade ameaçada pela mãe, que acha que ocorrem muitos gastos com a educação da menina.
Em 1881, já com 17 anos, sai de casa para ir em busca do seu grande sonho. Parte para Paris e ingressa na Academia Colarossi, uma escola que forma artistas escultores. Ela teve por mestre primeiramente Alfred Boucher e depois Auguste Rodin. É desta época que datam suas primeiras obras que nos são conhecidas: A Velha Helena (La Vieille Hélène - coleção particular) ou Paul aos treze anos (Paul à treize ans - Châteauroux).
O tempo passa, e o seu professor Rodin, impressionado pela solidez e tamanha beleza de seu trabalho, admite-a como aprendiz de seu ateliê, na rua da Universidade, em 1885 e é nesse momento que ela colaborará na execução das Portas do Inferno (Les Portes de l'Enfer) e do monumento Os Burgueses de Calais (Les Bourgeois de Calais).
Tendo deixado a sua família pelo amor a escultura, ela trabalha vários anos a serviço do seu mestre, por quem está secretamente apaixonada, e ela mantém-se à custa da sua própria criação, pois ela ganha salário como aprendiz. Por vezes, a obra de um e de outro são tão próximas que não se sabe qual obra de seu professor ou da aluna. Às vezes se confunde em quem inspirou um ou copiou o outro, pois Camille faz tão bem seu trabalho que parece que há anos ela trabalha com arte. As suas esculturas e as de Rodin são muito idênticas, facto que aproxima os dois.
O tempo passa e Camille e Rodin se envolvem, e têm um caso ardente de amor. Porém Camille Claudel enfrenta muito rapidamente duas grandes dificuldades: de um lado, Rodin não consegue decidir-se em deixar Rose Beuret, a sua namorada desde os primeiros anos difíceis, e de outro lado, alguns afirmam que as suas obras seriam executadas pelo seu próprio mestre, ou seja, acusam Camille de ter copiado todos os trabalhos de seu professor em vez dela mesma fazer. Muito triste e depressiva pelas acusações e por Rodin ainda ter outra mulher, Camille tentará distanciar-se de Rodin e a fazer as suas obras de arte sozinha. Percebe-se muito claramente essa tentativa de autonomia na sua obra (1880-94), tanto na escolha dos temas como no tratamento: A Valsa (La Valse, Museu Rodin) ou A Pequena Castelã (La Petite Châtelaine, Museu Rodin). Esse distanciamento segue até ao rompimento definitivo, em 1898. A ruptura é marcada e contada pela famosa obra de título preciso: A Idade Madura (L’Age Mûr – Museu d'Orsay).
Ferida e desorientada, ainda mais por descobrir que o seu o romance com Rodin não passou de uma aventura para ele e que ele preferiu a namorada, Camille Claudel passa a nutrir por Rodin um estranho amor-ódio que a levará à paranóia e a loucura. Ela instala-se então no número 19 do hotel Quai Bourbon e continua a sua busca artística em grande solidão, pois ama loucamente Rodin, mas ao mesmo tempo o odeia por ele tê-la abandonado. Ela entregou-se a esse homem de corpo e alma e em troca só teve ingratidão e abandono. Apesar do apoio de críticos como Octave Mirbeau, Mathias Morhardt, Louis Vauxcelles e do fundidor Eugène Blot, seus amigos, ela não consegue superar a dor da saudade. Eugène Blot organiza duas grandes exposições, esperando o reconhecimento e assim um benefício sentimental e financeiro para Camille Claudel, pois ele quer ajudar a amiga em dificuldade. As suas exposições têm grande sucesso de crítica, mas Camille já está doente demais para se reconfortar com os elogios. Ela passa a ficar estranha e obsessiva, querendo a morte de Rodin. Ela passa a se lembrar de seu passado, a mãe a impedi-la de ser uma artista e as lembranças más da infância passam a sufocá-la cada vez mais.
Depois de 1905, os períodos paranóicos de Camille multiplicam-se e acentuam-se. Ela crê nos seus delírios. Entre seus sonhos doentes, ela acredita que Rodin roubará as suas obras de arte para moldá-las e expô-las como suas, ou seja, ela acha que Rodin roubará as esculturas e falará que foi ele quem fez. Ela passa a achar que o inspetor do Ministério das Belas-Artes está em conluio com Rodin, e que desconhecidos querem entrar em sua casa para lhe furtar suas obras de arte. Nessa fase ela passa a falar sozinha e já adquiriu a esquizofrenia. Também chora muito, e passa a ter ideias de suicídio. Camille cria histórias imaginárias que ela passa a achar que são puramente verdade. Nessa terrível época que suas crises de loucura aumentam, vive um grande abatimento físico e psicológico, não se alimentando mais e desconfiando de todas as pessoas, achando que todos a matarão. Ela isola-se e como mora sozinha no hotel, ninguém sabe da sua condição, pois ela rompe a amizade com os amigos e passa a querer ficar e viver sozinha em seu quarto. Ela mantém-se vendendo as poucas obras que ainda lhe restam.
O seu pai, seu porto-seguro, a única pessoa que a mais entendeu na sua vida, morre em 3 de março de 1913, o que piora por completo sua depressão e a faz sair da realidade mais ainda. Ela entra numa crise violenta, quebrando tudo e gritando, e em 10 de março, é internada no manicómio de Ville-Evrard. A eclosão da Primeira Guerra Mundial levou-a a ser transferida para Villeneuve-lès-Avignon onde morre, após trinta anos de internamento e desespero, passando todo esse tempo amarrada e sedada. Morreu em 19 de outubro de 1943, com 79 anos incompletos.
    

  

Camille Claudel, Sakountala, escultura em mármore, 1905, Museu Rodin, Paris

Jean Sibelius nasceu há 155 anos

  
Johan Julius Christian Sibelius, conhecido como Jean Sibelius (Hämeenlinna, 8 de dezembro de 1865 - Järvenpää, 20 de setembro de 1957), foi um compositor finlandês de música erudita e um dos mais populares compositores do fim do século XIX e início do XX. A sua música também teve importante papel na formação da identidade nacional finlandesa.
Sibelius nasceu numa família sueco-finlandesa (cuja língua materna era o sueco) e residia na cidade de Hämeenlinna, no Grão-Ducado da Finlândia, então pertencente ao Império Russo. O seu nome de batismo é Johan Julius Christian Sibelius, conhecido pelo hipocorístico Janne por sua família, mas ainda nos seus anos de estudo ele teve a ideia de usar a forma francesa de seu nome, Jean. A ideia veio após ter visto uma pilha de cartões postais de seu tio Johan, o irmão mais velho do seu pai, o Dr. Christian Gustaf Sibelius, que era médico na guarnição militar de Hämeenlinna. O nome Johan lhe fora dado em homenagem a esse tio, que era capitão de navio e tinha morrido em Havana, em 1863. O nome Jean era usado por Johan quando estava no exterior.
Significativamente, indo ao encontro do largo contexto do então proeminente movimento Fennoman e suas expressões do nacionalismo romântico, a sua família decidiu mandá-lo para um importante colégio de língua finlandesa, e ele frequentou o The Hämeenlinna Normal-lycée de 1876 a 1885. O nacionalismo romântico ainda iria se tornar uma parte crucial na produção artística de Sibelius e na sua visão política.
Parte importante da música de Sibelius é sua coleção de sete sinfonias. Assim como Beethoven, Sibelius usou cada uma delas para trabalhar uma ideia musical e/ou desenvolver o seu próprio estilo. as suas sinfonias continuam populares em gravações e salas de concerto.
De entre as composições mais famosas de Sibelius, destacam-se: Concerto para Violino e Orquestra em ré menor (obra de grande expressão, melodiosidade profunda e virtuosismo, que goza de grande popularidade entre os violinistas e o público, tornando-se em um dos concertos para violino mais executados nas salas de concerto), Finlandia, Valsa Triste (o primeiro movimento da suíte Kuolema), Karelia Suite e O Cisne de Tuonela (um dos quatro movimentos da Lemminkäinen Suite). Outros trabalhos incluem peças inspiradas no poema épico Kalevala, cerca de 100 canções para piano e voz, música incidental para 13 peças, uma ópera (Jungfrun i tornet, A Senhora na Torre), música de câmara, peças para piano, 21 publicações separadas para coral e músicas para rituais maçônicos. Até meados de 1926 foi prolífico; entretanto, apesar de ter vivido mais de 90 anos, ele quase não completou composições nos últimos 30 anos de sua vida, após compor a sua Sétima Sinfonia, em 1924, e o poema musicado Tapiola, em 1926.

 


O Concílio Vaticano II terminou há 55 anos...!

      
O Concílio Vaticano II (CVII), XXI Concílio Ecuménico da Igreja Católica, foi convocado no dia 25 de dezembro de 1961, através da bula papal "Humanae salutis", pelo Papa João XXIII. Este mesmo Papa inaugurou-o, a ritmo extraordinário, no dia 11 de outubro de 1962. O Concílio, realizado em 4 sessões, só terminou no dia 8 de dezembro de 1965, já sob o papado de Paulo VI.
Nestas quatro sessões, mais de 2.000 Prelados convocados de todo o planeta discutiram e regulamentaram vários temas da Igreja Católica. As suas decisões estão expressas nas 4 constituições, 9 decretos e 3 declarações elaboradas e aprovadas pelo Concílio. Apesar da sua boa intenção em tentar atualizar a Igreja, os resultados deste Concílio, para alguns estudiosos, ainda não foram totalmente entendidos nos dias de hoje, enfrentando por isso vários problemas que perduram. Para muitos estudiosos, é esperado que os jovens teólogos dessa época, que participaram do Concílio, salvaguardem a sua natureza; depois de João XXIII, todos os Papas que o sucederam até Bento XVI, inclusive, participaram do Concílio ou como Padres conciliares (ou prelados) ou como consultores teológicos (ou peritos).
  
(...)
  
Todos os concílios católicos são nomeados segundo o local onde se deu o concílio episcopal. A numeração indica a quantidade de concílios que se deram em tal localidade. Vaticano II portanto, indica que o concílio ocorreu na cidade-Estado do Vaticano, e o número dois indica que foi o segundo concílio realizado nesta localidade.
 
(...)
 

Os católicos tradicionalistas acusam o Concílio de, em vez de trazer uma lufada de ar fresco para Igreja, ser uma das causas principais da atual "crise na Igreja", que é caracterizado, como por exemplo, na "corrupção da fé e dos costumes", no declínio do número das vocações sacerdotais e de católicos praticantes e na perda de influência da Igreja no mundo ocidental. Sobre esta mesma crise eclesial, alguns teólogos modernistas, como Andrés Torres Queiruga (que nega a ressurreição real de Cristo) alegam que a sua causa principal "é a infidelidade ao Concílio Vaticano II e o medo das reformas exigidas".

O Papa João Paulo II, em 1995, afirma que não há ruptura:

Em 2000, João Paulo II afirmou também que:

Em 2005, o Papa Bento XVI defendeu também a mesma ideia do seu predecessor, dizendo que:

 
  

Corey Taylor faz hoje 47 anos

   
Corey Taylor (Des Moines, 8 de dezembro de 1973) é um compositor, escritor e vocalista das bandas Stone Sour e Slipknot. Nos Slipknot, Corey é o #8. É conhecido por ter uma voz extremamente rouca, grave e agressiva. Nos palcos, Corey é como se fosse outra pessoa, quando está utilizando a sua máscara, mas garante que, fora do palco, é uma pessoa muito tranquila. Taylor é o número 69 no ranking Top 100 Metal Vocalists of All Time 2012.
 
      

 


John Lennon morreu há quarenta anos...

  
John Lennon ganhou notoriedade mundial como um dos fundadores do grupo de rock britânico The Beatles. Na época da existência dos Beatles, John Lennon formou com Paul McCartney o que seria uma das melhores e mais famosas duplas de compositores de todos os tempos, a dupla Lennon/McCartney. John Lennon foi casado com Cynthia Powell, e com ela teve o filho Julian. Em 1966, conheceu a artista plástica japonesa Yoko Ono. Em 1968, Lennon e Yoko produziram um álbum experimental, Unfinished Music No.1: Two Virgins, que causou controvérsia por apresentar o casal nu, de frente e de costas, na capa e contracapa. A partir deste momento, John e Yoko iniciariam uma parceria artística e amorosa. Cynthia Powell pediu o divórcio no mesmo ano, alegando adultério. Em 1969, o casal se casou numa cerimónia privada em Gibraltar. Usaram a repercussão de seu casamento para divulgar um evento pela paz, chamado de "Bed in", ou "John e Yoko na cama pela paz", como um resultado prático de sua lua-de-mel, realizada no Hotel Hilton, em Amesterdão. No final do mesmo ano, Lennon comunicou aos seus parceiros de banda que estava deixando os Beatles. Ainda no mesmo período, Lennon devolveu a sua medalha de Membro do Império Britânico à Rainha Elizabeth, como uma forma de protesto contra o apoio do Reino Unido à guerra do Vietname, o envolvimento do Reino Unido no conflito de Biafra e "as fracas vendas de Cold Turkey nas paradas de sucessobritânicas".
Em 10 de abril de 1970, Paul McCartney anunciou oficialmente o fim dos Beatles. Antes disso, John Lennon havia lançado outros dois álbuns experimentais, Life with lions e Wedding album. Também lançara o compacto "Cold Turkey" e o disco ao vivo Live peace in Toronto, creditados à banda Plastic Ono Band, com a participação de Eric Clapton. No final do ano, sai o primeiro disco solo de Lennon, após o fim dos Beatles: John Lennon/Plastic Ono Band, que contou com a participação de Ringo Starr, Yoko Ono e Klaus Voormann.
Durante a década de 1970, John e Yoko envolveram-se em vários eventos políticos, como promoção à paz, pelos direitos das mulheres e trabalhadores e também exigindo o fim da Guerra do Vietname. O seu envolvimento com líderes da extrema-esquerda norte-americana, com Jerry Rubin, Abbie Hoffman e John Sinclair, além do seu apoio formal ao Partido dos Panteras Negras, deu início a uma perseguição ilegal do governo Nixon ao casal. A pedido do Governo, a Imigração deu início a um processo de extradição de John Lennon dos EUA, que durou cerca de três anos, período em que John ficou separado de Yoko Ono por 18 meses, entre 1973 e 1975.
Após reconciliar-se com Yoko, vencer o processo de imigração e conseguir o Green Card, Lennon decidiu afastar-se da música para dedicar-se à criação de seu filho Sean Taro Ono Lennon, nascido no mesmo dia de seu aniversário, em 1975. O casal voltou aos estúdios em 1980 para gravar um novo álbum, Double Fantasy, lançado em novembro. Era como um recomeço. Porém em 8 de dezembro do mesmo ano, John foi assassinado em Nova York por Mark David Chapman, quando regressava do estúdio de gravação, com a mulher.
De entre as composições de destaque de John Lennon (creditadas à dupla Lennon/McCartney) estão "Help!", "Strawberry Fields Forever" e "All You Need Is Love", "Revolution", "Lucy in the Sky with Diamonds", "Come Together", "Across the Universe, "Don't Let Me Down" e na carreira solo "Imagine", "Instant Karma!", "Happy Xmas (War is Over)", "Woman", "(Just Like) Starting Over" e "Watching the Wheels".
Recebeu uma estrela na Calçada da Fama de Hollywood a 30 de setembro de 1988.
Em 2002, John Lennon ficou em oitavo lugar em uma pesquisa feita pela BBC como os 100 mais importantes britânicos de todos os tempos.
Recentemente, em 2008, John foi considerado pela revista Rolling Stone o 5º melhor cantor de todos os tempos e o o 55º melhor guitarrista de todos os tempos, pela mesma revista norte-americana.

(...)

Na noite de 8 de dezembro de 1980, quando voltava para o apartamento onde morava em Nova Iorque, no Edifício Dakota, em frente ao Central Park, John foi abordado por um rapaz que durante o dia  lhe havia pedido um autógrafo no LP Double Fantasy. O rapaz era Mark David Chapman, um fã dos Beatles e de John, que acabou disparando 5 tiros com um revólver de calibre 38, dos quais 4 acertaram em John Lennon. A polícia chegou minutos depois e levou John na própria viatura para o hospital. O assassino permaneceu no local com um livro nas mãos, The Catcher in the Rye (Uma Agulha num Palheiro) de J.D. Salinger. John morreu após perder cerca de 80%  do seu sangue, aos quarenta anos de idade. Logo após a notícia da morte de John Lennon, que correu o mundo, uma multidão juntou-se no local, com velas e cantando canções de John e dos Beatles. O corpo de John foi cremado no Cemitério de Ferncliff, em Hartsdale, cidade do estado de Nova Iorque, e suas cinzas foram guardadas por Yoko Ono.
O assassino foi preso, pois permaneceu no local, esperando a chegada dos polícias. Ao entrar na viatura, pediu desculpas aos polícias pelo "transtorno que havia causado". No seu julgamento alegou ter lido no livro "Uma Agulha num Palheiro" uma mensagem que dizia para ele matar John Lennon. Acabou sendo condenado à prisão perpétua e até hoje é mantido numa cela separada de outros presos, devido às ameaças de morte que recebeu. Segundo Chapman, o motivo do crime foram declarações de Lennon consideradas por Chapman como blasfémia, como se declarar mais popular que Cristo e dizer em suas letras de músicas coisas como não acreditar em Jesus e dizer que todos imaginassem que os céus, em sentido espiritual, não existissem.
Após a morte de John, foi criado um memorial chamado Strawberry Fields Forever no Central Park, em frente ao Edifício Dakota. Alguns discos póstumos foram lançados, como Milk and Honey, com sobras de canções do disco Double Fantasy. Várias coletâneas e um disco chamado Accoustic foram lançados em 2005. Yoko Ono administra tudo o que se refere a John Lennon, as suas canções em carreira solo, os seus vídeos e filmes.
Uma das últimas fotos de John Lennon vivo, feita pelo fotógrafo amador Paul Goresh, exibe Lennon autografando o álbum Double Fantasy para seu o futuro assassino. A última fotografia de John Lennon vivo, também tirada por Paul Goresh, mostra o músico de perfil enquanto entrava na sua limosine.
  
    

Nicki Minaj faz hoje 38 anos - mas está muito bem conservada...

 
Onika Tanya Maraj
(Port of Spain, 8 de dezembro de 1982), mais conhecida como Nicki Minaj, é uma rapper, cantora, compositora e atriz nascida em Trinidad e Tobago e naturalizada norte americana.
     

  


Tom Jobim morreu há 26 anos

  
Antônio “Tom” Carlos Brasileiro de Almeida Jobim (Rio de Janeiro, 25 de janeiro de 1927 - Nova Iorque, 8 de dezembro de 1994), mais conhecido como Tom Jobim, foi um compositor, maestro, pianista, cantor, arranjador e guitarrista brasileiro. É considerado o maior expoente de todos os tempos da música popular brasileira pela revista Rolling Stone, e um dos criadores e principais forças do movimento da bossa nova.
   

 


Jim Morrison nasceu há 77 anos

 
James "Jim" Douglas Morrison (Melbourne, 8 de dezembro de 1943 - Paris, 3 de julho de 1971) foi um cantor, compositor e poeta norte-americano, mais conhecido como o vocalista da banda de rock The Doors. Foi o autor da maior parte das letras da banda. Após o aumento explosivo da fama dos The Doors em 1967, Morrison desenvolveu uma grave dependência de álcool que, juntamente com o consumo de drogas, culminou na sua morte, com 27 anos de idade, em Paris. Alguns dizem que veio a falecer devido a uma overdose de heroína, mas como não foi realizada autópsia, a causa exata da sua morte ainda é contestada.
    

 


Hoje é dia da Rainha e Padroeira de Portugal!

"Inmaculada Concepción", pintura de 1667 de Juan Antonio de Frías y Escalante 

Nossa Senhora da Conceição, Rainha e Padroeira de Portugal e de todos os povos de língua portuguesa

 

A Imaculada Conceição é, segundo o dogma católico, a concepção da Virgem Maria sem mancha (em latim, macula ) do pecado original. O dogma diz que, desde o primeiro instante de sua existência, a Virgem Maria foi preservada por Deus, da falta de graça santificante que aflige a humanidade, porque ela estava cheia de graça divina. Também professa que a Virgem Maria viveu uma vida completamente livre de pecado.

A festa da Imaculada Conceição, comemorada a 8 de dezembro, foi definida como uma festa universal em 28 de Fevereiro de 1476 pelo Papa Sisto IV.
  
in Wikipédia
   
Interior do Santuário de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa
    
O Santuário de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa é também conhecido por Solar da Padroeira, por nele se encontrar a imagem de Nossa Senhora da Conceição, padroeira de Portugal.
A igreja, que é simultaneamente Matriz de Vila Viçosa, fica situada dentro dos muros medievais do castelo da vila, não se podendo porém precisar a data exacta da sua fundação, sendo que a existência da matriz é já assinalada na época medieval. O edifício actual resulta da reforma levada a cabo em 1569, reinando D. Sebastião, sendo um amplo templo de três naves, onde o mármore regional predomina como material utilizado na construção.
   
História
Segundo a tradição, a imagem da padroeira terá sido oferecida pelo Condestável do Reino, D.Nuno Álvares Pereira, que a terá adquirido em Inglaterra.
A mesma imagem teve a honra de, por provisão régia de D. João IV, referendada em cortes gerais, ter sido proclamada Padroeira de Portugal, em 25 de março de 1646. A partir de então não mais os monarcas portuguesas da Dinastia de Bragança voltaram a colocar a coroa real na cabeça.
A notável imagem, em pedra de Ançã, encontra-se no altar-mor da igreja, estando tradicionalmente coberta por ricas vestimentas (muitas delas oferecidas pelas Rainhas e demais damas da Casa Real).
Ainda em 6 de fevereiro de 1818 o Rei D. João VI concedeu nova benesse ao Santuário, erigindo-o cabeça da nova Ordem Militar de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa, agradecendo à Padroeira a resistência nacional às invasões francesas.
Neste Santuário nacional estão sediadas as antigas Confrarias de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa e dos Escravos de Nossa Senhora da Conceição.
O Papa João Paulo II visitou este Santuário durante a sua primeira visita a Portugal, em 14 de maio de 1982.
   
Importância
Há uma grande peregrinação anual ao Santuário de Vila Viçosa que se celebra todos anos a 8 de dezembro, dia da solenidade da Imaculada Conceição, Padroeira Principal de Portugal. Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa foi também declarada padroeira da Arquidiocese de Évora.
   

segunda-feira, dezembro 07, 2020

Breve subsídio para perceber o PS e a quadrilha/corja que ainda hoje o domina...

 


(imagens daqui)

Escândalos da democracia: O livro que vendeu 30 mil e desapareceu
Não foi só o livro. O autor emigrou após as revelações que atingiram Mário Soares

Fixe bem esta data: 27 de janeiro de 1996. Era um sábado e o público português assistiu a um fenómeno sem precedentes: um livro, escrito por um autor nacional, vendeu 30.000 exemplares no lançamento. Depois foi retirado do mercado e nunca mais reapareceu."Contos proibidos. Memórias de um PS desconhecido" foi a obra "mais atrevida", segundo Nelson de Matos, a pessoa que o publicou na Dom Quixote. Numa entrevista ao "Expresso", em 2004, o editor negou ter sofrido pressões ou ameaças, mas denunciou a existência de "comentários negativos" que lhe causaram "bastantes dificuldades pessoais". "A todos expliquei que o livro existia", disse na altura. "Tinha revelações importantes e procurava ser sério ao ponto de as provar. Desse ponto de vista, achei que merecia ser discutido na sociedade." Nelson de Matos é também, provavelmente, uma das poucas pessoas que conhece o paradeiro do autor - a hipótese mais repetida é a Suécia, mas ninguém está em condições de confirmar nada. O escritor, tal como acontecera antes com o bestseller instantâneo, desapareceu sem deixar rasto. Dez anos mais tarde, o jornalista Joaquim Vieira publicou cinco textos sobre o assunto na "Grande Reportagem". Em conversa com o i, recorda que "quando o livro saiu, o Rui Mateus foi entrevistado pelo Miguel Sousa Tavares na SIC, e a primeira pergunta que este lhe fez foi: 'Então, como é que se sente na pele de um traidor?' Toda a entrevista decorreu sob essa ideia."Mas o que continha o livro afinal? Qual o motivo para as desaparições? Retomando a síntese de Vieira, que o analisou a fundo, Rui Mateus diz que Mário Soares, "após ganhar as primeiras presidenciais, em 1986, fundou com alguns amigos políticos um grupo empresarial destinado a usar fundos financeiros remanescentes da campanha. (...) Que, não podendo presidir ao grupo por questões óbvias, Soares colocou os amigos como testas-de-ferro". O investigador Bernardo Pires de Lima também leu o livro e conserva um exemplar. "Parece-me evidente que desapareceu de circulação rapidamente por ser um documento incómodo para muita gente, sobretudo altas figuras do PS, metidas numa teia de tráfico de influências complicada que o livro não se recusa a revelar com documentos", observa.A obra consta de dez capítulos e 47 anexos. Ao todo, 455 páginas que arrancam na infância do autor, percorrem o primeiro quarto de século do PS (desde as origens na clandestinidade da Acção Socialista) e acabam em 1995, perto do final do segundo mandato de Soares. Na introdução, Mateus escreve: "É um livro de memórias em redor do Partido Socialista, duma perspectiva das suas relações internacionais, que eu dirigira durante mais de uma década." Os últimos três capítulos abordam o caso Emaudio - um escândalo rebentado pelo próprio Mateus e que motivou a escrita de "Contos proibidos" para "repor a verdade". Para Joaquim Vieira e Bernardo Pires de Lima, a credibilidade do livro é de oito sobre dez. "O livro adianta imensos detalhes que reforçam a sua credibilidade e nenhum deles foi alguma vez desmentido", argumenta o jornalista e actual presidente do Observatório da Imprensa. Vieira lamenta o "impacto político nulo e nenhuns efeitos" das revelações de Mateus. "Em vez de investigar práticas porventura ilícitas de um chefe de Estado, os jornalistas preferiram crucificar o autor pela 'traição' a Soares." Apesar de, na estreia, terem tido todas as coberturas, livro e autor caíram rapidamente no esquecimento. Hoje, a obra pulula na Internet, em versão PDF.

O poeta Carlos de Laet morreu há 93 anos

  
Carlos Maximiliano Pimenta de Laet (Rio de Janeiro, 3 de outubro de 1847 - Rio de Janeiro, 7 de dezembro de 1927) foi um jornalista, professor e poeta brasileiro.

Filho de Joaquim Ferreira Pimenta de Laet e de Emília Ferreira de Laet, aos catorze anos de idade matriculou-se no primeiro ano do Colégio Pedro II. Laureado bacharel em Letras, matriculou-se na Escola Central, atual Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Formado em Engenharia, não quis seguir a carreira preferindo voltar-se para o magistério e o jornalismo. Em 1873, foi aprovado no concurso para o Colégio Pedro II para a cadeira de Português, Geografia e Aritmética, disciplinas que formavam o primeiro ano do curso. Em 1915, com a reforma da instrução secundária, desapareceu aquilo que Ramiz Galvão chamara de "anomalia" - a reunião de três disciplinas tão díspares numa mesma cadeira - e Laet foi então nomeado professor de Língua Portuguesa.
Por um momento, deixou-se seduzir pela política. Em 1889 os seus amigos monárquicos insistiram com ele para aceitar uma cadeira de Deputado. Eleito, a Proclamação da República privou-o da cadeira. Manteve-se monárquico e fiel ao imperador D. Pedro II. Proclamada a República, deliberou o Governo Provisório extinguir quaisquer reminiscências do antigo regime, e uma das medidas que tomou foi substituir o nome do Colégio Pedro II pelo de Instituto Nacional de Instrução Secundária.
Na sessão da congregação da casa de 2 de maio de 1890, Laet requereu fosse feito um apelo ao governo republicano para conservar-se o nome antigo do estabelecimento. Mas a grande maioria dos professores era então republicana. No dia seguinte, o Diário Oficial trazia a demissão de Carlos de Laet. Pouco depois, Benjamin Constant, o primeiro ministro da Educação do novo governo, conseguia transformar o ato de demissão em reforma. Só no governo de Venceslau Brás foi ele reconduzido ao seu posto no magistério secundário.
Carlos de Laet exerceu, desde então, até aposentar-se, em 1925, o seu cargo de professor, sendo também, durante longos anos, diretor do Internato Pedro II. Foi professor do Externato de São Bento e do Seminário de São José, entre outros estabelecimentos de ensino particular.
No jornalismo, estreou no Diário do Rio em 1876, passando em 1878 para o Jornal do Commercio, onde durante dez anos escreveu os textos do seu "Microcosmo". Trabalhou também, como colaborador ou como redator, na Tribuna Liberal, no Jornal do Brasil, no Jornal do Commercio de São Paulo e do Jornal, nos quais deixou uma vasta produção de páginas sobre arte, história, literatura, crítica de poesia e crítica de costumes.
Por suas convicções monárquicas sofreu perseguição também em 1893, por ocasião da Revolta da Armada. Orgulhava-se de não ter embainhado "o pedaço da espada que me quebraram em 89". No entanto, ter-lhe-ia sido mais cómodo aderir ao novo regime. Mesmo porque à República só poderia ser grato e proveitoso o apoio de um homem como ele. O jornalista refugiou-se então em São João del-Rei, onde dedicou-se a escrever o livro "Em Minas". Católico fervoroso, serviu à Igreja no Brasil, como presidente do Círculo Católico da Mocidade, sendo-lhe conferido pelo Vaticano o título de Conde.
Ferrenho opositor do movimento nascido em São Paulo com a Semana de Arte Moderna de 1922 ironizou e combateu o Modernismo. Graça Aranha foi alvo de suas críticas e zombarias, tendo-lhe fornecido assunto para três sonetos galhofeiros.
Tendo produzido um acervo jornalístico que, reunido em livros, chegaria a dezenas de volumes, Carlos de Laet deixou bem poucas obras publicadas.
  
  
Triste filosofia

Ia a Rosa vestir-se, e do vestido
Uma voz se desprende e assim murmura:
"Muitas morremos de uma morte escura,
Por que te envolva sérico tecido!"

Ia toucar-se, e escuta-se um gemido
Do marfim que as madeixas lhe segura:
"Por dar-te o afeite desta minha alvura,
Jaz na selva meu corpo sucumbido!"

Põe um colar, e a pérola mais fina:
"Para pescar-me quantos párias, quantos!
Padeceram no mar lúgubres sortes!"

E Rosa chora: "Oh! desditosa sina!
Todo sorriso é feito de mil prantos,
Toda a vida se tece de mil mortes!"


Carlos de Laet

Noam Chomsky - 92 anos!

 
Avram Noam Chomsky
(Filadélfia, 7 de dezembro de 1928) é um linguista, filósofo e ativista político dos Estados Unidos, professor de Linguística no Instituto de Tecnologia de Massachusetts.
O seu nome está associado à criação da gramática ge(ne)rativa transformacional. É também o autor de trabalhos fundamentais sobre as propriedades matemáticas das linguagens formais, sendo o seu nome associado à chamada Hierarquia de Chomsky.
Os seus trabalhos, combinando uma abordagem matemática dos fenómenos da linguagem com uma crítica do behaviorismo, nos quais a linguagem é conceptualizada como uma propriedade inata do cérebro/mente humanos, contribuem decisivamente para a formação da psicologia cognitiva, no domínio das ciências humanas.
Além da sua investigação e ensino no âmbito da linguística, Chomsky é também conhecido pelas suas posições políticas de esquerda e pela sua crítica à política externa dos Estados Unidos. Chomsky descreve-se como um socialista libertário, havendo quem o associe ao anarcossindicalismo.
O termo chomskiano é habitualmente usado para identificar as suas ideias linguísticas embora o próprio considere que esses tipos de classificações (chomskiano, marxista, freudiano) "não fazem sentido em nenhuma ciência", e que "pertencem à história da religião, enquanto organização".