sexta-feira, dezembro 08, 2023
Camille Claudel nasceu há 159 anos
quinta-feira, dezembro 08, 2022
Camille Claudel nasceu há 158 anos
quarta-feira, dezembro 08, 2021
Camille Claudel nasceu há 157 anos
terça-feira, dezembro 08, 2020
Camille Claudel nasceu há 156 anos
domingo, dezembro 08, 2019
A pintora Camille Claudel nasceu há 155 anos
sábado, março 30, 2019
Vincent van Gogh nasceu há 166 anos
A CABEÇA LIGADA
Van Gogh, queria algo
tão consolador como a música.
Os campos de trigo e centeio
com ciprestes, os seus obeliscos,
e lírios e grandes nuvens,
a sesta dos camponeses,
a natureza morta
de girassóis e anémonas,
o sereno bivaque de ciganos,
as árvores com o azul tisnado do céu,
loendros, paveias,roçadores
de pastagens limão ouro pálido,
o semeador ferruginoso de ocre,
enxofre e do tamanho de uma catedral,
o voo de corvos sobre ramos
luminosos e ternos
de amendoeiras em flor.
Depois de cortar a orelha
retratou-se com os lábios
pintados de sangue.
Se o sofrimento fosse mensurável,
naquela cara de símio
louco de ser homem
haveria dores
de um inteiro campo de concentração.
in A Ignorância da Morte (1978) - António Osório
Postado por Fernando Martins às 16:06 0 bocas
Marcadores: António Osório, Loucura, Países Baixos, pintura, poesia, pós-impressionismo, Vincent van Gogh
segunda-feira, dezembro 08, 2014
Camille Claudel nasceu há 150 anos
domingo, março 30, 2014
Vincent van Gogh nasceu há 161 anos
A CABEÇA LIGADA
Van Gogh, queria algo
tão consolador como a música.
Os campos de trigo e centeio
com ciprestes, os seus obeliscos,
e lírios e grandes nuvens,
a sesta dos camponeses,
a natureza morta
de girassóis e anémonas,
o sereno bivaque de ciganos,
as árvores com o azul tisnado do céu,
loendros, paveias,roçadores
de pastagens limão ouro pálido,
o semeador ferruginoso de ocre,
enxofre e do tamanho de uma catedral,
o voo de corvos sobre ramos
luminosos e ternos
de amendoeiras em flor.
Depois de cortar a orelha
retratou-se com os lábios
pintados de sangue.
Se o sofrimento fosse mensurável,
naquela cara de símio
louco de ser homem
haveria dores
de um inteiro campo de concentração.
in A Ignorância da Morte (1978) - António Osório
Postado por Fernando Martins às 16:10 0 bocas
Marcadores: António Osório, Loucura, Países Baixos, pintura, poesia, pós-impressionismo, Vincent van Gogh
domingo, fevereiro 27, 2011
Um imenso Portugal
NOTA: uma música (Fado Tropical, do Chico Buarque e Ruy Guerra) para acompanhar a leitura do jornal, imaginando, como ridícula imagem de fundo, a tela digital tropical do presidente, socialista e trololó, de Mangualde:
Postado por Pedro Luna às 13:15 0 bocas
Marcadores: Chico Buarque, Fado tropical, Loucura, Mangualde, música, poesia, Ruy Guerra
domingo, outubro 31, 2010
... e amanhã é dia de todos-os-santos...
Postado por Fernando Martins às 18:51 0 bocas
Marcadores: bancarrota, Loucura, orçamento
domingo, outubro 03, 2010
Como melhorar uma ida ao Hipermercado
3. Fazer um rasto com molho de tomate até à casa de banho.
4. Abordar um funcionário e diz 'Código vermelho no bazar ligeiro'... e ver o que ele faz!
6. Pôr o sinal de 'ATENÇÃO - PISO MOLHADO' ao pé da área dos tapetes.
7. Montar uma tenda na secção de campismo, dizer aos outros clientes que vai passar a noite por lá. Convencer as pessoas atraentes a trazerem almofadas da secção têxtil e juntarem-se a ti.
8. Quando um funcionário te perguntar se precisas de ajuda, começar a chorar e gritar 'Porque é que vocês não me deixam em paz?!?!!?!?'
9. Encontrar uma câmara de vigilância e usá-la como espelho enquanto se tira macacos do nariz.
10. Procurar uma faca de trinchar bem afiada, levá-la durante todo o percurso das compras e ir perguntando aos funcionários se ali vendem anti-depressivos.
11. Deslizar pela loja com um ar suspeito, enquanto canta o tema da 'Missão Impossível'.
12. Na secção de acessórios para os automóveis, praticar o teu 'look Madonna' usando diferentes tipos de cones de sinalização.
13. Esconder-se atrás da roupa que está exposta em cabides e quando alguém estiver a ver os artigos gritar 'ESCOLHE-ME! LEVA-ME PARA CASA!'
14. Quando alguém anunciar seja o que for no altifalante, deitar-se no chão, em posição fetal, e gritar 'NÃÃÃO! As vozes! Outra vez as vozes!'
15. Ir ao provador de roupa, fechar a porta, aguardar um minuto e depois gritar: 'Onde é que está o papel higiénico?!'
Agrada-me para começar a n.º 5 !
Postado por Pedro Luna às 09:00 0 bocas
Marcadores: Hipermercado, Humor, Loucura
quarta-feira, maio 27, 2009
Poesia alusiva à época
LOUCURA
Tudo cai! Tudo tomba! Derrocada
Pavorosa! Não sei onde era dantes.
Meu solar, meus palácios meus mirantes!
Não sei de nada, Deus, não sei de nada!...
Passa em tropel febril a cavalgada
Das paixões e loucuras triunfantes!
Rasgam-se as sedas, quebram-se os diamantes!
Não tenho nada, Deus, não tenho nada!...
Pesadelos de insônia, ébrios de anseio!
Loucura a esboçar-se, a enegrecer
Cada vez mais as trevas do meu seio!
Ó pavoroso mal de ser sozinha!
Ó pavoroso e atroz mal de trazer
Tantas almas a rir dentro da minha!
in Reliquiae - Florbela Espanca
Postado por Fernando Martins às 11:04 0 bocas
Marcadores: Florbela Espanca, Loucura, poesia