Boris Paul Vian (Ville-d'Avray, 10 de março de 1920 - Paris, 23 de junho de 1959), foi um polimata (engenheiro, escritor, poeta, tradutor e cantautor francês), identificado com o movimento surrealista e ao anarquismo enquanto filosofia política. Hoje em dia é sobretudo lembrado pelos seus romances e canções. O seu estilo caracterizou-se por ser altamente individual, com numerosas palavras inventadas e enredos surrealistas passados sempre num universo muito próprio do autor. Como exemplo, o seu romance Outono em Pequim não se passa nem no Outono nem em Pequim!
terça-feira, março 10, 2020
Boris Vian nasceu há cem anos!
Boris Paul Vian (Ville-d'Avray, 10 de março de 1920 - Paris, 23 de junho de 1959), foi um polimata (engenheiro, escritor, poeta, tradutor e cantautor francês), identificado com o movimento surrealista e ao anarquismo enquanto filosofia política. Hoje em dia é sobretudo lembrado pelos seus romances e canções. O seu estilo caracterizou-se por ser altamente individual, com numerosas palavras inventadas e enredos surrealistas passados sempre num universo muito próprio do autor. Como exemplo, o seu romance Outono em Pequim não se passa nem no Outono nem em Pequim!
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segunda-feira, março 09, 2020
O cosmonauta Iuri Gagarin nasceu há 86 anos
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O grande campeão de Xadrez Bobby Fischer nasceu há 77 anos
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Lucinha Lins - 67 anos
Lúcia Maria Werner Vianna de Carvalho Lins, artisticamente Lucinha Lins (Rio de Janeiro, 9 de março de 1953), é uma atriz e cantora brasileira.
O genocida Viatcheslav Molotov nasceu há cento e trinta anos
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Àcerca do tremor de terra que afetou a Madeira anteontem...
É preciso ter alguma contenção e acima de tudo reunir muita informação sobre o sismo e a actividade sísmica nos próximos dias, defendeu o engenheiro geólogo João Baptista. A partir desta informação, trabalhar os dados, analisar e tirar conclusões. “Nós sabemos que a nossa actividade vulcânica está adormecida, não está extinta, ao contrário do que se possa dizer, e é preciso saber interpretar bem estes sinais e ver se há uma relação causa-efeito ou não”, defendeu. “Mas posso dizer que não é excepção este tipo de sismos”.
domingo, março 08, 2020
A filósofa e cientista Hipátia foi assassinada há 1605 anos
Berlioz morreu há 151 anos
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Àcerca do sismo de ontem na Madeira - II
Àcerca do sismo de ontem na Madeira
Hoje é dia de recordar Ruy Cinatti...
Ruy Cinatti nasceu em Londres, a 8 de março de 1915, estudou em Lisboa, doutorou-se em Oxford e veio a falecer, em 12 de outubro de 1986, na capital portuguesa. Era um apaixonado por Timor onde viveu alguns anos e que lhe mereceu três livros publicados. Sobre S. Tomé e Príncipe editou também: "Lembranças para S. Tomé e Príncipe". No posfácio ao seu livro de poemas "Sete Septetos" (1967) escreveu: "...Por agora, firmo-me no que está acontecendo. O mistério envolve-me. A poesia é a autobiografia do poeta ou do nómada em escala de partida: o seu cântico. O homem, porém, não pode convencer-se da sua invulnerabilidade, para que, sobretudo, o poeta não se tome demasiado a sério e cristalize... E Deus lhe valha...". Do seu livro "Nós não somos deste mundo", de 1941, são os versos:
Gritam todos: venham!
E os outros: tenham!
Aqueles que estão comigo
Sonham. Não querem, nem partem,
Encantados...
in Arpose
Quem não me deu Amor, não me deu nada.
Encontro-me parado...
Olho em meu redor e vejo inacabado
O meu mundo melhor.
Tanto tempo perdido...
Com que saudade o lembro e o bendigo:
Campo de flores
E silvas...
Fonte da vida fui. Medito. Ordeno.
Penso o futuro a haver.
E sigo deslumbrado o pensamento
Que se descobre.
Quem não me deu Amor, não me deu nada.
Desterrado,
Desterrado prossigo.
E sonho-me sem Pátria e sem Amigos,
Adrede.
Ruy Cinatti
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Ferdinand von Zeppelin morreu há 103 anos
Micky Dolenz, vocalista dos The Monkees, faz hoje 75 anos!
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O avião da Malaysia Airlines MH370 desapareceu misteriosamente há seis anos
Até o instante do desaparecimento dos monitores de radar, a tripulação não havia relatado nenhuma anomalia com o voo. O sistema ACARS do avião também não enviou mensagens por satélite, o que deveria ocorrer automaticamente no caso de alguma falha.
Em 24 de março de 2014, o governo malaio comunicou oficialmente que o voo caiu no mar no Oceano Índico sem deixar sobreviventes. Segundo registos feitos por satélites, o avião voou por várias horas após desaparecer dos radares, até esgotar o combustível, com todos os seus sistemas de comunicação desativados. Mesmo após três anos de extensas buscas, comandadas pelos governos da Austrália, da Malásia e da China no período de 2014 a 2017, os destroços da aeronave nunca foram localizados, tornando o caso um dos maiores mistérios da aviação civil contemporânea.
Dois destroços, encontrados a 27 de dezembro de 2015 e a 27 de fevereiro de 2016 em dois locais separados por 220 quilómetros, perto de Moçambique pertencem "quase com toda a certeza" ao voo MH370. As duas peças faziam parte da fuselagem do Boeing 777.
São João de Deus nasceu há 525 e morreu há 470 anos
Biografia
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Marcadores: Hospitais, Igreja Católica, Montemor-o-Novo, Ordem dos Irmãos Hospitaleiros, São João de Deus
Tom Chaplin, o vocalista dos Keane, faz hoje 41 anos
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Ruy Cinatti nasceu há 105 anos
Quando o amor morrer dentro de ti,
Caminha para o alto onde haja espaço,
E com o silêncio outrora pressentido
Molda em duas colunas os teus braços.
Relembra a confusão dos pensamentos,
E neles ateia o fogo adormecido
Que uma vez, sonho de amor, teu peito ferido
Espalhou generoso aos quatro ventos.
Aos que passarem dá-lhes o abrigo
E o nocturno calor que se debruça
Sobre as faces brilhantes de soluços.
E se ninguém vier, ergue o sudário
Que mil saudosas lágrimas velaram;
Desfralda na tua alma o inventário
Do templo onde a vida ora de bruços
A Deus e aos sonhos que gelaram.
in Obra Poética - Ruy Cinatti
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Porque hoje é dia de recordar João de Deus e a sua obra...
Postado por Geopedrados às 00:35 0 bocas
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João de Deus nasceu há 190 anos
O seminário e os anos de Coimbra
Beja, Messines e Lisboa
A passagem pelas Cortes
Os anos finais
Obra
Lágrima celeste,
pérola do mar,
tu que me fizeste
para me encantar!
Ah! se tu não fosses
lágrima do céu,
lágrimas tão doces
não chorava eu.
Se eu nunca te visse,
bonina do vale,
talvez não sentisse
nunca amor igual.
Pomba debandada,
que é dos filhos teus?
Luz da madrugada,
luz dos olhos meus!
Meu suspiro eterno,
meu eterno amor,
de um olhar mais terno
que o abrir da flor.
Quando o néctar chora
que se lhe introduz
ao romper da aurora
e ao raiar da luz!
Esta voz te enleve,
este adeus lá soe,
o Senhor to leve
e Deus te abençoe.
O Senhor te diga
se te adoro ou não,
minha doce amiga
do meu coração!
Se de ti me esqueço
ou já me esqueci,
ou se mais lhe peço
do que ver-te a ti!
A ti, que amo tanto
como a flor a luz,
como a ave o canto,
e o Cordeiro a Cruz;
A campa o cipreste,
a rola o seu par,
lágrima celeste,
pérola do mar.
Lágrima celeste,
pérola do mar,
tu que me fizeste
para me encantar?
in Campo de Flores (1893) - João de Deus
Postado por Fernando Martins às 00:19 0 bocas
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