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segunda-feira, julho 08, 2024
Ferdinand von Zeppelin nasceu há 186 anos
Ferdinand Adolf Heinrich August Graf von Zeppelin (Constança, 8 de julho de 1838 - Berlim, 8 de março de 1917) foi um nobre e militar, general alemão, fundador da companhia dirigível Zeppelin.
O nome da banda de rock britânica Led Zeppelin remete para os balões de Ferdinand. A Kriegsmarine desenvolveu o projeto para a construção de um porta-aviões batizado Graf Zeppelin em homenagem ao conde.
(...)
Zeppelin, baseado nas ideias de Schwartz, um engenheiro austríaco que havia tentado construir um balão de alumínio em 1887, projetou um aeróstato sob comando, partindo então para tentativas arrojadas, em Friedrichshafen, onde morava.
Além de orientar a edificação de uma fábrica de alumínio, o ousado conde iniciou a construção e montagem dos primeiros dirigíveis rígidos em 1889,
e, a despeito das dificuldades, terminou o seu primeiro modelo no ano
seguinte. No entanto, o protótipo LZ-1 somente foi aprovado cinco anos
depois, sendo que os modelos testados levavam as iniciais LZ, de Ludwig (assistente do conde) e do próprio Zeppelin, antecedendo a numeração.
Apesar do seu projeto ter sido rejeitado pelo Kaiser Guilherme II em 1894, o nobre militar, contando com o apoio da população do povoado na margem do Lago Constança e utilizando todos os seus recursos financeiros, se empenhou na construção de aeronaves com estrutura rígida, numa época em que os balões carregados de gás tinham estrutura flexível.
Em 2 de julho de 1900, fez o voo inaugural do LZ-1, às margens do lago Constança. Porém, o tecido
que cobria a estrutura de alumínio do balão se rompeu no pouso; mas o
milionário não desistiu. Já estava na bancarrota quando, em 1908, ganhou fama com o LZ-4, ao cruzar os Alpes,
numa viagem de 12 horas, sem escalas. Daí por diante, Zeppelin pôde
contar com o dinheiro do governo alemão em suas façanhas e os seus
dirigíveis transformaram-se em orgulho nacional. Zeppelin instituiu a
primeira companhia aérea, a Luftschiffbau-Zeppelin GmbH, em 1909, com uma frota de cinco dirigíveis. Até 1914, quando iniciou a Primeira Grande Guerra,
foram mais de 150 mil quilómetros voados, 1.600 voos e mais de 37 mil
passageiros transportados. Durante o conflito mundial, ao lado dos
nascentes aviões, os dirigíveis alemães foram utilizados para bombardear Paris. Ao longo de sua vida, Zeppelin construiu mais de cem dirigíveis.
segunda-feira, maio 06, 2024
O dirigível Hindenburg caiu há 87 anos
O LZ 129 Hindenburg, ou simplesmente Hindenburg, foi um dirigível construído pela empresa Luftschiffbau-Zeppelin GmbH, na Alemanha.
O dirigível, até aos dias atuais, retém o título da maior nave a voar,
foi um ícone da indústria alemã, amplamente empregado como tal na
propaganda nazi. O seu primeiro voo foi em 1936 e foi usado em 63 voos, durante 14 meses, até ao seu fim trágico, a 6 de maio de 1937.
Características
Conhecido como Zeppelin, o dirigível, com 245 metros de comprimento e sustentado no ar por 200 mil metros cúbicos de hidrogénio,
reteve o título de maior dirigível em operação de 1935 até 1937 e ainda
detém o de maior nave que já voou, mesmo nos dias atuais. Era impulsionado por quatro motores Mercedes-Benz
de 1200 HP cada, que moviam hélices de mais de 6 metros de altura. O
dirigível tinha autonomia de voo de 16.000 km quando completamente
abastecido.
O dirigível era inflado com hidrogénio, ao invés de hélio,
principalmente devido ao preço, que era mais barato, também o uso do
hidrogénio diminuía a dependência do hélio, que era na sua maior parte
importado dos Estados Unidos.
Funcionamento
O Hindenburg voou pela primeira vez em 4 de março de 1936, num voo de teste em Friedrichshafen com 87 pessoas a bordo. A pintura inicial continha os anéis olímpicos numa forma de promover os Jogos Olímpicos de 1936, fazendo um voo de demonstração durante a cerimónia de abertura.
O primeiro voo comercial foi a 31 de março de 1936 numa viagem de quatro dias de Friedrichshafen para o Rio de Janeiro, um dos quatro motores avariou e o dirigível teve de fazer um aterragem em Recife. Na viagem de volta, outro motor avariou no deserto do Saara forçando aterragens não programadas em Marrocos e na França.
No total, o Hindenburg cruzou 17 vezes o oceano Atlântico, sendo 10 viagens para os Estados Unidos e 7 para o Brasil, uma viagem da Alemanha para os Estados Unidos custava 400 dólares.
Na sua última viagem saiu de Hamburgo e cruzou o Atlântico a 110 km/h, chegando à costa leste norte-americana em 6 de maio de 1937.
Desastre
A 6 de maio de 1937 ao preparar-se para aportar ao campo de pouso da base naval de Lakehurst (Lakehurst Naval Air Station), em Nova Jersey, nos Estados Unidos,
o gigantesco dirigível Hindenburg contava com 97 ocupantes a bordo,
sendo 36 passageiros e 61 tripulantes, vindos da Alemanha. Durante as
manobras de aterragem, às 19.30 horas, um incêndio tomou conta da aeronave
e o saldo de mortos foi de 13 passageiros e 22 tripulantes mortos e um
técnico do solo, no total de 36 pessoas. O gás de hidrogénio usado para
mantê-lo no ar, altamente inflamável, foi inicialmente responsabilizado
pelo enorme incêndio que tomou conta da aeronave e durou exatos 30
segundos. Logo após o evento, o governo alemão também sugeriu, de
imediato, que uma sabotagem derrubara o grandioso zeppelin, que representava a superioridade tecnológica daquele país. Ambas as afirmações iam-se mostrar, contudo, essencialmente incorretas após as investigações.
O locutor da rádio WLS Chicago Herbert Morrison
narrou o acidente, que foi ao ar no dia seguinte. O sistema de gravação
acelerou as suas falas, dando um tom dramático, com a expressão "Oh, a
humanidade", entrando para a cultura popular norte-americana.
O incêndio do Hindenburg encerrou a era dos dirigíveis na aviação comercial de passageiros.
in Wikipédia
sexta-feira, março 08, 2024
Ferdinand von Zeppelin morreu há 107 anos
Ferdinand Adolf Heinrich August Graf von Zeppelin (Constança, 8 de julho de 1838 - Berlim, 8 de março de 1917) foi um nobre e militar, general alemão, fundador da companhia dirigível Zeppelin.
O nome da banda de rock britânica Led Zeppelin remete para os balões de Ferdinand. A Kriegsmarine desenvolveu o projeto para a construção de um porta-aviões batizado Graf Zeppelin em homenagem ao conde.
(...)
Zeppelin, baseado nas ideias de Schwartz, um engenheiro austríaco que havia tentado construir um balão de alumínio em 1887, projetou um aeróstato sob comando, partindo então para tentativas arrojadas, em Friedrichshafen, onde morava.
Além de orientar a edificação de uma fábrica de alumínio, o ousado conde iniciou a construção e montagem dos primeiros dirigíveis rígidos em 1889,
e, a despeito das dificuldades, terminou o seu primeiro modelo no ano
seguinte. No entanto, o protótipo LZ-1 somente foi aprovado cinco anos
depois, sendo que os modelos testados levavam as iniciais LZ, de Ludwig (assistente do conde) e do próprio Zeppelin, antecedendo a numeração.
Apesar do seu projeto ter sido rejeitado pelo Kaiser Guilherme II em 1894, o nobre militar, contando com o apoio da população do povoado na margem do Lago Constança e utilizando todos os seus recursos financeiros, empenhou-se na construção de aeronaves com estrutura rígida, numa época em que os balões carregados de gás tinham estrutura flexível.
Em 2 de julho de 1900, fez o voo inaugural do LZ-1, às margens do lago Constança. Porém, o tecido
que cobria a estrutura de alumínio do balão rompeu-se na aterragem; mas o
milionário não desistiu. Já estava na bancarrota quando, em 1908, ganhou fama com o LZ-4, ao cruzar os Alpes,
numa viagem de 12 horas, sem escalas. Daí por diante, Zeppelin pôde
contar com o dinheiro do governo alemão nas suas façanhas e os seus
dirigíveis transformaram-se em orgulho nacional. Zeppelin instituiu a
primeira companhia aérea, a Luftschiffbau-Zeppelin GmbH, em 1909, com uma frota de cinco dirigíveis. Até 1914, quando iniciou a Primeira Grande Guerra,
foram mais de 150 mil quilómetros voados, 1.600 voos e mais de 37 mil
passageiros transportados. Durante o conflito mundial, ao lado dos
nascentes aviões, os dirigíveis alemães foram utilizados para bombardear Paris. Ao longo de sua vida, Zeppelin construiu mais de 100 dirigíveis.
sábado, maio 06, 2023
O dirigível Hindenburg caiu há 86 anos
O LZ 129 Hindenburg, ou simplesmente Hindenburg, foi um dirigível construído pela empresa Luftschiffbau-Zeppelin GmbH, na Alemanha.
O dirigível, até aos dias atuais, retém o título da maior nave a voar,
foi um ícone da indústria alemã, amplamente empregado como tal na
propaganda nazi. O seu primeiro voo foi em 1936 e foi usado em 63 voos, durante 14 meses, até ao seu fim trágico, a 6 de maio de 1937.
Características
Conhecido como Zeppelin, o dirigível, com 245 metros de comprimento e sustentado no ar por 200 mil metros cúbicos de hidrogénio,
reteve o título de maior dirigível em operação de 1935 até 1937 e ainda
detém o de maior nave que já voou, mesmo nos dias atuais. Era impulsionado por quatro motores Mercedes-Benz
de 1200 HP cada, que moviam hélices de mais de 6 metros de altura. O
dirigível tinha autonomia de voo de 16.000 km quando completamente
abastecido.
O dirigível era inflado com hidrogénio, ao invés de hélio,
principalmente devido ao preço, que era mais barato, também o uso do
hidrogénio diminuía a dependência do hélio, que era na sua maior parte
importado dos Estados Unidos.
Funcionamento
O Hindenburg voou pela primeira vez em 4 de março de 1936, num voo de teste em Friedrichshafen com 87 pessoas a bordo. A pintura inicial continha os anéis olímpicos numa forma de promover os Jogos Olímpicos de 1936, fazendo um voo de demonstração durante a cerimónia de abertura.
O primeiro voo comercial foi a 31 de março de 1936 numa viagem de quatro dias de Friedrichshafen para o Rio de Janeiro, um dos quatro motores avariou e o dirigível teve de fazer um aterragem em Recife. Na viagem de volta, outro motor avariou no deserto do Saara forçando aterragens não programadas em Marrocos e na França.
No total, o Hindenburg cruzou 17 vezes o oceano Atlântico, sendo 10 viagens para os Estados Unidos e 7 para o Brasil, uma viagem da Alemanha para os Estados Unidos custava 400 dólares.
Na sua última viagem saiu de Hamburgo e cruzou o Atlântico a 110 km/h, chegando à costa leste norte-americana em 6 de maio de 1937.
Desastre
A 6 de maio de 1937 ao preparar-se para aportar ao campo de pouso da base naval de Lakehurst (Lakehurst Naval Air Station), em Nova Jersey, nos Estados Unidos,
o gigantesco dirigível Hindenburg contava com 97 ocupantes a bordo,
sendo 36 passageiros e 61 tripulantes, vindos da Alemanha. Durante as
manobras de aterragem, às 19.30 horas, um incêndio tomou conta da aeronave
e o saldo de mortos foi de 13 passageiros e 22 tripulantes mortos e um
técnico do solo, no total de 36 pessoas. O gás de hidrogénio usado para
mantê-lo no ar, altamente inflamável, foi inicialmente responsabilizado
pelo enorme incêndio que tomou conta da aeronave e durou exatos 30
segundos. Logo após o evento, o governo alemão também sugeriu, de
imediato, que uma sabotagem derrubara o grandioso zeppelin, que representava a superioridade tecnológica daquele país. Ambas as afirmações iam-se mostrar, contudo, essencialmente incorretas após as investigações.
O locutor da rádio WLS Chicago Herbert Morrison
narrou o acidente, que foi ao ar no dia seguinte. O sistema de gravação
acelerou as suas falas, dando um tom dramático, com a expressão "Oh, a
humanidade", entrando para a cultura popular norte-americana.
O incêndio do Hindenburg encerrou a era dos dirigíveis na aviação comercial de passageiros.
in Wikipédia
Postado por Fernando Martins às 08:06 0 bocas
Marcadores: aviação, Hindenburg, Zeppelin
quarta-feira, março 08, 2023
Ferdinand von Zeppelin morreu há 106 anos
Ferdinand Adolf Heinrich August Graf von Zeppelin (Constança, 8 de julho de 1838 - Berlim, 8 de março de 1917) foi um nobre e militar, general alemão, fundador da companhia dirigível Zeppelin.
O nome da banda de rock britânica Led Zeppelin remete para os balões de Ferdinand. A Kriegsmarine desenvolveu o projeto para a construção de um porta-aviões batizado Graf Zeppelin em homenagem ao conde.
(...)
Zeppelin, baseado nas ideias de Schwartz, um engenheiro austríaco que havia tentado construir um balão de alumínio em 1887, projetou um aeróstato sob comando, partindo então para tentativas arrojadas, em Friedrichshafen, onde morava.
Além de orientar a edificação de uma fábrica de alumínio, o ousado conde iniciou a construção e montagem dos primeiros dirigíveis rígidos em 1889,
e, a despeito das dificuldades, terminou o seu primeiro modelo no ano
seguinte. No entanto, o protótipo LZ-1 somente foi aprovado cinco anos
depois, sendo que os modelos testados levavam as iniciais LZ, de Ludwig (assistente do conde) e do próprio Zeppelin, antecedendo a numeração.
Apesar do seu projeto ter sido rejeitado pelo Kaiser Guilherme II em 1894, o nobre militar, contando com o apoio da população do povoado na margem do Lago Constança e utilizando todos os seus recursos financeiros, empenhou-se na construção de aeronaves com estrutura rígida, numa época em que os balões carregados de gás tinham estrutura flexível.
Em 2 de julho de 1900, fez o voo inaugural do LZ-1, às margens do lago Constança. Porém, o tecido
que cobria a estrutura de alumínio do balão rompeu-se na aterragem; mas o
milionário não desistiu. Já estava na bancarrota quando, em 1908, ganhou fama com o LZ-4, ao cruzar os Alpes,
numa viagem de 12 horas, sem escalas. Daí por diante, Zeppelin pôde
contar com o dinheiro do governo alemão nas suas façanhas e os seus
dirigíveis transformaram-se em orgulho nacional. Zeppelin instituiu a
primeira companhia aérea, a Luftschiffbau-Zeppelin GmbH, em 1909, com uma frota de cinco dirigíveis. Até 1914, quando iniciou a Primeira Grande Guerra,
foram mais de 150 mil quilómetros voados, 1.600 voos e mais de 37 mil
passageiros transportados. Durante o conflito mundial, ao lado dos
nascentes aviões, os dirigíveis alemães foram utilizados para bombardear Paris. Ao longo de sua vida, Zeppelin construiu mais de 100 dirigíveis.
sexta-feira, julho 08, 2022
Ferdinand von Zeppelin nasceu há 184 anos
Ferdinand Adolf Heinrich August Graf von Zeppelin (Constança, 8 de julho de 1838 - Berlim, 8 de março de 1917) foi um nobre e militar, general alemão, fundador da companhia dirigível Zeppelin.
O nome da banda de rock britânica Led Zeppelin remete para os balões de Ferdinand. A Kriegsmarine desenvolveu o projeto para a construção de um porta-aviões batizado Graf Zeppelin em homenagem ao conde.
(...)
Zeppelin, baseado nas ideias de Schwartz, um engenheiro austríaco que havia tentado construir um balão de alumínio em 1887, projetou um aeróstato sob comando, partindo então para tentativas arrojadas, em Friedrichshafen, onde morava.
Além de orientar a edificação de uma fábrica de alumínio, o ousado conde iniciou a construção e montagem dos primeiros dirigíveis rígidos em 1889,
e, a despeito das dificuldades, terminou o seu primeiro modelo no ano
seguinte. No entanto, o protótipo LZ-1 somente foi aprovado cinco anos
depois, sendo que os modelos testados levavam as iniciais LZ, de Ludwig (assistente do conde) e do próprio Zeppelin, antecedendo a numeração.
Apesar do seu projeto ter sido rejeitado pelo Kaiser Guilherme II em 1894, o nobre militar, contando com o apoio da população do povoado na margem do Lago Constança e utilizando todos os seus recursos financeiros, se empenhou na construção de aeronaves com estrutura rígida, numa época em que os balões carregados de gás tinham estrutura flexível.
Em 2 de julho de 1900, fez o voo inaugural do LZ-1, às margens do lago Constança. Porém, o tecido
que cobria a estrutura de alumínio do balão se rompeu no pouso; mas o
milionário não desistiu. Já estava na bancarrota quando, em 1908, ganhou fama com o LZ-4, ao cruzar os Alpes,
numa viagem de 12 horas, sem escalas. Daí por diante, Zeppelin pôde
contar com o dinheiro do governo alemão em suas façanhas e os seus
dirigíveis transformaram-se em orgulho nacional. Zeppelin instituiu a
primeira companhia aérea, a Luftschiffbau-Zeppelin GmbH, em 1909, com uma frota de cinco dirigíveis. Até 1914, quando iniciou a Primeira Grande Guerra,
foram mais de 150 mil quilómetros voados, 1.600 voos e mais de 37 mil
passageiros transportados. Durante o conflito mundial, ao lado dos
nascentes aviões, os dirigíveis alemães foram utilizados para bombardear Paris. Ao longo de sua vida, Zeppelin construiu mais de cem dirigíveis.
Postado por Fernando Martins às 18:40 0 bocas
Marcadores: aeronáutica, Alemanha, dirigível, I Guerra Mundial, transportes, Zeppelin
sexta-feira, maio 06, 2022
O dirigível Hindenburg caiu há 85 anos
O LZ 129 Hindenburg, ou simplesmente Hindenburg, foi um dirigível construído pela empresa Luftschiffbau-Zeppelin GmbH, na Alemanha.
O dirigível, até aos dias atuais, retém o título da maior nave a voar,
foi um ícone da indústria alemã, amplamente empregado como tal na
propaganda nazi. O seu primeiro voo foi em 1936 e foi usado em 63 voos, durante 14 meses, até ao seu fim trágico, a 6 de maio de 1937.
Características
Conhecido como Zeppelin, o dirigível, com 245 metros de comprimento e sustentado no ar por 200 mil metros cúbicos de hidrogénio,
reteve o título de maior dirigível em operação de 1935 até 1937 e ainda
detém o de maior nave que já voou, mesmo nos dias atuais. Era impulsionado por quatro motores Mercedes-Benz
de 1200 HP cada, que moviam hélices de mais de 6 metros de altura. O
dirigível tinha autonomia de voo de 16.000 km quando completamente
abastecido.
O dirigível era inflado com hidrogénio, ao invés de hélio,
principalmente devido ao preço, que era mais barato, também o uso do
hidrogénio diminuía a dependência do hélio, que era na sua maior parte
importado dos Estados Unidos.
Funcionamento
O Hindenburg voou pela primeira vez em 4 de março de 1936, num voo de teste em Friedrichshafen com 87 pessoas a bordo. A pintura inicial continha os anéis olímpicos numa forma de promover os Jogos Olímpicos de 1936, fazendo um voo de demonstração durante a cerimónia de abertura.
O primeiro voo comercial foi a 31 de março de 1936 numa viagem de quatro dias de Friedrichshafen para o Rio de Janeiro, um dos quatro motores avariou e o dirigível teve de fazer um aterragem em Recife. Na viagem de volta, outro motor avariou no deserto do Saara forçando aterragens não programadas em Marrocos e na França.
No total, o Hindenburg cruzou 17 vezes o oceano Atlântico, sendo 10 viagens para os Estados Unidos e 7 para o Brasil, uma viagem da Alemanha para os Estados Unidos custava 400 dólares.
Na sua última viagem saiu de Hamburgo e cruzou o Atlântico a 110 km/h, chegando à costa leste norte-americana em 6 de maio de 1937.
Desastre
A 6 de maio de 1937 ao preparar-se para aportar ao campo de pouso da base naval de Lakehurst (Lakehurst Naval Air Station), em Nova Jersey, nos Estados Unidos,
o gigantesco dirigível Hindenburg contava com 97 ocupantes a bordo,
sendo 36 passageiros e 61 tripulantes, vindos da Alemanha. Durante as
manobras de aterragem, às 19.30 horas, um incêndio tomou conta da aeronave
e o saldo de mortos foi de 13 passageiros e 22 tripulantes mortos e um
técnico do solo, no total de 36 pessoas. O gás de hidrogénio usado para
mantê-lo no ar, altamente inflamável, foi inicialmente responsabilizado
pelo enorme incêndio que tomou conta da aeronave e durou exatos 30
segundos. Logo após o evento, o governo alemão também sugeriu, de
imediato, que uma sabotagem derrubara o grandioso zeppelin, que representava a superioridade tecnológica daquele país. Ambas as afirmações iam-se mostrar, contudo, essencialmente incorretas após as investigações.
O locutor da rádio WLS Chicago Herbert Morrison
narrou o acidente, que foi ao ar no dia seguinte. O sistema de gravação
acelerou as suas falas, dando um tom dramático, com a expressão "Oh, a
humanidade", entrando para a cultura popular norte-americana.
O incêndio do Hindenburg encerrou a era dos dirigíveis na aviação comercial de passageiros.
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Postado por Fernando Martins às 08:50 0 bocas
Marcadores: aviação, Hindenburg, Zeppelin
terça-feira, março 08, 2022
Ferdinand von Zeppelin morreu há 105 anos
Ferdinand Adolf Heinrich August Graf von Zeppelin (Constança, 8 de julho de 1838 - Berlim, 8 de março de 1917) foi um nobre e militar, general alemão, fundador da companhia dirigível Zeppelin.
O nome da banda de rock britânica Led Zeppelin remete aos balões de Ferdinand. A Kriegsmarine desenvolveu o projeto para a construção de um porta-aviões batizado Graf Zeppelin em homenagem ao conde.
(...)
Zeppelin, baseado nas ideias de Schwartz, um engenheiro austríaco que havia tentado construir um balão de alumínio em 1887, projetou um aeróstato sob comando, partindo então para tentativas arrojadas, em Friedrichshafen, onde morava.
Além de orientar a edificação de uma fábrica de alumínio, o ousado conde iniciou a construção e montagem dos primeiros dirigíveis rígidos em 1889,
e, a despeito das dificuldades, terminou o seu primeiro modelo no ano
seguinte. No entanto, o protótipo LZ-1 somente foi aprovado cinco anos
depois, sendo que os modelos testados levavam as iniciais LZ, de Ludwig (assistente do conde) e do próprio Zeppelin, antecedendo a numeração.
Apesar do seu projeto ter sido rejeitado pelo Kaiser Guilherme II em 1894, o nobre militar, contando com o apoio da população do povoado na margem do Lago Constança e utilizando todos os seus recursos financeiros, se empenhou na construção de aeronaves com estrutura rígida, numa época em que os balões carregados de gás tinham estrutura flexível.
Em 2 de julho de 1900, fez o voo inaugural do LZ-1, às margens do lago Constança. Porém, o tecido
que cobria a estrutura de alumínio do balão se rompeu no pouso; mas o
milionário não desistiu. Já estava na bancarrota quando, em 1908, ganhou fama com o LZ-4, ao cruzar os Alpes,
numa viagem de 12 horas, sem escalas. Daí por diante, Zeppelin pôde
contar com o dinheiro do governo alemão em suas façanhas e seus
dirigíveis se transformaram em orgulho nacional. Zeppelin instituiu a
primeira companhia aérea, a Luftschiffbau-Zeppelin GmbH, em 1909, com uma frota de cinco dirigíveis. Até 1914, quando iniciou a Primeira Grande Guerra,
foram mais de 150 mil quilómetros voados, 1.600 voos e mais de 37 mil
passageiros transportados. Durante o conflito mundial, ao lado dos
nascentes aviões, os dirigíveis alemães foram utilizados para bombardear Paris. Ao longo de sua vida, Zeppelin construiu mais de 100 dirigíveis.
quinta-feira, julho 08, 2021
Ferdinand von Zeppelin nasceu há 183 anos
Ferdinand Adolf Heinrich August Graf von Zeppelin (Constança, 8 de julho de 1838 - Berlim, 8 de março de 1917) foi um nobre e militar, general alemão, fundador da companhia dirigível Zeppelin.
O nome da banda de rock britânica Led Zeppelin remete aos balões de Ferdinand. A Kriegsmarine desenvolveu o projeto para a construção de um porta-aviões batizado Graf Zeppelin em homenagem ao conde.
(...)
Zeppelin, baseado nas ideias de Schwartz, um engenheiro austríaco que havia tentado construir um balão de alumínio em 1887, projetou um aeróstato sob comando, partindo então para tentativas arrojadas, em Friedrichshafen, onde morava.
Além de orientar a edificação de uma fábrica de alumínio, o ousado conde iniciou a construção e montagem dos primeiros dirigíveis rígidos em 1889,
e, a despeito das dificuldades, terminou o seu primeiro modelo no ano
seguinte. No entanto, o protótipo LZ-1 somente foi aprovado cinco anos
depois, sendo que os modelos testados levavam as iniciais LZ, de Ludwig (assistente do conde) e do próprio Zeppelin, antecedendo a numeração.
Apesar do seu projeto ter sido rejeitado pelo Kaiser Guilherme II em 1894, o nobre militar, contando com o apoio da população do povoado na margem do Lago Constança e utilizando todos os seus recursos financeiros, se empenhou na construção de aeronaves com estrutura rígida, numa época em que os balões carregados de gás tinham estrutura flexível.
Em 2 de julho de 1900, fez o voo inaugural do LZ-1, às margens do lago Constança. Porém, o tecido
que cobria a estrutura de alumínio do balão se rompeu no pouso; mas o
milionário não desistiu. Já estava na bancarrota quando, em 1908, ganhou fama com o LZ-4, ao cruzar os Alpes,
numa viagem de 12 horas, sem escalas. Daí por diante, Zeppelin pôde
contar com o dinheiro do governo alemão em suas façanhas e seus
dirigíveis se transformaram em orgulho nacional. Zeppelin instituiu a
primeira companhia aérea, a Luftschiffbau-Zeppelin GmbH, em 1909, com uma frota de cinco dirigíveis. Até 1914, quando iniciou a Primeira Grande Guerra,
foram mais de 150 mil quilómetros voados, 1.600 voos e mais de 37 mil
passageiros transportados. Durante o conflito mundial, ao lado dos
nascentes aviões, os dirigíveis alemães foram utilizados para bombardear Paris. Ao longo de sua vida, Zeppelin construiu mais de 100 dirigíveis.
Postado por Fernando Martins às 18:30 0 bocas
Marcadores: aeronáutica, Alemanha, dirigível, I Guerra Mundial, transportes, Zeppelin
quinta-feira, maio 06, 2021
O desastre do dirigível Hindenburg foi há 84 anos
O LZ 129 Hindenburg, ou simplesmente Hindenburg, foi um dirigível construído pela empresa Luftschiffbau-Zeppelin GmbH, na Alemanha.
O dirigível, até aos dias atuais, retém o título da maior nave a voar,
foi um ícone da indústria alemã, amplamente empregado como tal na
propaganda nazi. O seu primeiro voo foi em 1936 e foi usado em 63 voos, durante 14 meses, até ao seu fim trágico, a 6 de maio de 1937.
Características
Conhecido como Zeppelin, o dirigível, com 245 metros de comprimento e sustentado no ar por 200 mil metros cúbicos de hidrogénio,
reteve o título de maior dirigível em operação de 1935 até 1937 e ainda
detém o de maior nave que já voou, mesmo nos dias atuais. Era impulsionado por quatro motores Mercedes-Benz
de 1200 HP cada, que moviam hélices de mais de 6 metros de altura. O
dirigível tinha autonomia de voo de 16.000 km quando completamente
abastecido.
O dirigível era inflado com hidrogénio, ao invés de hélio,
principalmente devido ao preço, que era mais barato, também o uso do
hidrogénio diminuía a dependência do hélio, que era na sua maior parte
importado dos Estados Unidos.
Funcionamento
O Hindenburg voou pela primeira vez em 4 de março de 1936, num voo de teste em Friedrichshafen com 87 pessoas a bordo. A pintura inicial continha os anéis olímpicos numa forma de promover os Jogos Olímpicos de 1936, fazendo um voo de demonstração durante a cerimónia de abertura.
O primeiro voo comercial foi a 31 de março de 1936 numa viagem de quatro dias de Friedrichshafen para o Rio de Janeiro, um dos quatro motores avariou e o dirigível teve de fazer um aterragem em Recife. Na viagem de volta, outro motor avariou no deserto do Saara forçando aterragens não programadas em Marrocos e na França.
No total, o Hindenburg cruzou 17 vezes o oceano Atlântico, sendo 10 viagens para os Estados Unidos e 7 para o Brasil, uma viagem da Alemanha para os Estados Unidos custava 400 dólares.
Na sua última viagem saiu de Hamburgo e cruzou o Atlântico a 110 km/h, chegando à costa leste norte-americana em 6 de maio de 1937.
Desastre
A 6 de maio de 1937 ao preparar-se para aportar ao campo de pouso da base naval de Lakehurst (Lakehurst Naval Air Station), em Nova Jersey, nos Estados Unidos,
o gigantesco dirigível Hindenburg contava com 97 ocupantes a bordo,
sendo 36 passageiros e 61 tripulantes, vindos da Alemanha. Durante as
manobras de aterragem, às 19.30 horas, um incêndio tomou conta da aeronave
e o saldo de mortos foi de 13 passageiros e 22 tripulantes mortos e um
técnico do solo, no total de 36 pessoas. O gás de hidrogénio usado para
mantê-lo no ar, altamente inflamável, foi inicialmente responsabilizado
pelo enorme incêndio que tomou conta da aeronave e durou exatos 30
segundos. Logo após o evento, o governo alemão também sugeriu, de
imediato, que uma sabotagem derrubara o grandioso zeppelin, que representava a superioridade tecnológica daquele país. Ambas as afirmações iam-se mostrar, contudo, essencialmente incorretas após as investigações.
O locutor da rádio WLS Chicago Herbert Morrison
narrou o acidente, que foi ao ar no dia seguinte. O sistema de gravação
acelerou as suas falas, dando um tom dramático, com a expressão "Oh, a
humanidade", entrando para a cultura popular norte-americana.
O incêndio do Hindenburg encerrou a era dos dirigíveis na aviação comercial de passageiros.
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Marcadores: aviação, Hindenburg, Zeppelin
segunda-feira, março 08, 2021
Ferdinand von Zeppelin morreu há 104 anos
Ferdinand Adolf Heinrich August Graf von Zeppelin (Constança, 8 de julho de 1838 - Berlim, 8 de março de 1917) foi um nobre e militar, general alemão, fundador da companhia dirigível Zeppelin.
O nome da banda de rock britânica Led Zeppelin remete aos balões de Ferdinand. A Kriegsmarine desenvolveu o projeto para a construção de um porta-aviões batizado Graf Zeppelin em homenagem ao conde.
(...)
Zeppelin, baseado nas ideias de Schwartz, um engenheiro austríaco que havia tentado construir um balão de alumínio em 1887, projetou um aeróstato sob comando, partindo então para tentativas arrojadas, em Friedrichshafen, onde morava.
Além de orientar a edificação de uma fábrica de alumínio, o ousado conde iniciou a construção e montagem dos primeiros dirigíveis rígidos em 1889,
e, a despeito das dificuldades, terminou o seu primeiro modelo no ano
seguinte. No entanto, o protótipo LZ-1 somente foi aprovado cinco anos
depois, sendo que os modelos testados levavam as iniciais LZ, de Ludwig (assistente do conde) e do próprio Zeppelin, antecedendo a numeração.
Apesar do seu projeto ter sido rejeitado pelo Kaiser Guilherme II em 1894, o nobre militar, contando com o apoio da população do povoado na margem do Lago Constança e utilizando todos os seus recursos financeiros, se empenhou na construção de aeronaves com estrutura rígida, numa época em que os balões carregados de gás tinham estrutura flexível.
Em 2 de julho de 1900, fez o voo inaugural do LZ-1, às margens do lago Constança. Porém, o tecido
que cobria a estrutura de alumínio do balão se rompeu no pouso; mas o
milionário não desistiu. Já estava na bancarrota quando, em 1908, ganhou fama com o LZ-4, ao cruzar os Alpes,
numa viagem de 12 horas, sem escalas. Daí por diante, Zeppelin pôde
contar com o dinheiro do governo alemão em suas façanhas e seus
dirigíveis se transformaram em orgulho nacional. Zeppelin instituiu a
primeira companhia aérea, a Luftschiffbau-Zeppelin GmbH, em 1909, com uma frota de cinco dirigíveis. Até 1914, quando iniciou a Primeira Grande Guerra,
foram mais de 150 mil quilómetros voados, 1.600 voos e mais de 37 mil
passageiros transportados. Durante o conflito mundial, ao lado dos
nascentes aviões, os dirigíveis alemães foram utilizados para bombardear Paris. Ao longo de sua vida, Zeppelin construiu mais de 100 dirigíveis.
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domingo, março 08, 2020
Ferdinand von Zeppelin morreu há 103 anos
Ferdinand Adolf Heinrich August Graf von Zeppelin (Constança, 8 de julho de 1838 - Berlim, 8 de março de 1917) foi um nobre e militar, general alemão, fundador da companhia dirigível Zeppelin.
O nome da banda de rock britânica Led Zeppelin remete para os balões de Ferdinand. A Kriegsmarine desenvolveu um porta-aviões batizado Graf Zeppelin em homenagem ao conde.
Zeppelin sobrevoando a Baía de Guanabara, em 25 de maio de 1930
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