A conclusão foi que não houve evidência de qualquer falha técnica ou operacional da aeronave e tripulação. Considerando os danos encontrados em partes da secção dianteira da aeronave, recuperados dos escombros, uma grande quantidade de objetos com alta energia de impacto atingiu externamente o avião. Os danos resultantes destes impactos provocaram a perda da sua integridade estrutural, causando a queda. O tipo de danos observados não eram consistentes com danos causados por falhas estruturais, dos motores ou dos sistemas do avião. O facto de haver muitas partes da estrutura encontradas numa extensa área, levou à conclusão que o avião se desintegrou ainda no ar.
A 28 de setembro de 2016 um novo relatório foi divulgado, após uma longa investigação, no qual procuradores internacionais chegaram a conclusão que o míssil que abateu o voo MH17 foi do modelo terra-ar 9M38 Buk, de origem russa. O relatório ainda indica o local exato do lançamento do míssil, que foi disparado do território ucraniano controlado por rebeldes separatistas pro-Rússia, perto de Pervomaisky, seis quilómetros a sul de Snizhne. O relatório também mostra que o sistema de mísseis foi transportado da Rússia para a Ucrânia e posteriormente retornou à Rússia, depois do acidente. A investigação consistiu no total de 200 entrevistas a testemunhas, 500.000 fotos e vídeos e analisou 150.000 telefonemas intercetados.
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