quarta-feira, abril 03, 2013
Sarah Vaughan morreu há 23 anos
Johannes Brahms morreu há 116 anos
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Leona Lewis - 28 anos
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terça-feira, abril 02, 2013
Jesse Carmichael, o teclista dos Maroon 5, faz hoje 34 anos
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Gregory Abbott - 59 anos
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Emmylou Harris - 66 anos
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Marvin Gaye nasceu há 74 anos
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Serge Gainsbourg nasceu há 85 anos
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segunda-feira, abril 01, 2013
Marvin Gaye morreu há 19 anos
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Jimmy Cliff - 65 anos!
Em 1993 ele regravou "I Can See Clearly Now", de Johnny Nash, para a banda sonora do filme Jamaica Abaixo de Zero. Em 1997 ele esteve também no disco acústico dos Titãs, cantando "The Harder They Come", recriada numa versão em português, "Querem Meu Sangue".
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Parece mentira, mas Mário Viegas morreu há 17 anos
Cantiga dos Ais
Os ais de todos os dias,
os ais de todas as noites.
Ais do fado e do folclore,
o ai do ó ai ó linda.
Os ais que vêm do peito,
ai pobre dele, coitado
que tão cedo se finou!
Os ais que vêm da alma.
Ais d’ amor e de comédia,
ai pobre da rapariga
que se deixou enganar…
ai a dor daquela mãe.
Os ais que vêm do sexo,
os ais do prazer na cama.
Os ais da pobre senhora
agarrada ao travesseiro
ai que saudades, saudades,
os ais tão cheios de luto
da viúva inconsolável.
Ai pobre daquele velhinho:
_ai que saudades menina,
ai a velhice é tão triste.
Os ais do rico e do pobre
ai o espinho da rosa
os ais do António Nobre.
Ais do peito e da poesia
e os ais de outras coisas mais.
Ai a dor que tenho aqui,
ai o gajo também é,
ai a vida que tu levas,
ai tu não faças asneiras,
ai mulher és o demónio,
ai que terrível tragédia,
ai a culpa é do António!
Ai os ais de tanta gente…
ai que já é dia oito
ai o que vai ser de nós.
E os ais dos liriquistas
a chorar compreensão?
ai que vontade de rir.
E os ais de D. Dinis
Ai Deus e u é…
Triste de quem der um ai
sem achar eco em ninguém.
Os ais da vida e da morte
Ai os ais deste país…
Armindo Mendes de Carvalho
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William Harvey, o médico que conseguiu explicar o sistema circulatório sanguíneo, nasceu há 435 anos
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Rachmaninoff nasceu há 140 anos
Rachmaninov nasceu em Semyonovo, perto de Novgorod, no noroeste da Rússia, numa nobre família descendente de tártaros, que esteve a serviço dos Csares russos desde o século XVI. Os seus pais foram ambos pianistas amadores, e ele teve suas primeiras lições de piano com a sua mãe; entretanto, seus pais não notaram nenhum talento extraordinário no jovem. Por causa de problemas financeiros, a família mudou para São Petersburgo, onde Rachmaninov estudou no Conservatório da cidade antes de ir para Moscovo. Lá, ele estudou piano com Nikolai Zverev e Alexander Siloti (que era seu primo e ex-estudante de Liszt). Ele também estudou harmonia com Anton Arensky, e contraponto com Sergei Taneyev. Deve-se observar que, no início, Rachmaninov era considerado preguiçoso, faltando muito às aulas para ir patinar. Foi o rigoroso regime da casa de Zverev (que hospedou vários músicos jovens, como Scriabin) que o disciplinou.
Ainda jovem começou a mostrar grande habilidade nas suas composições. Enquanto ainda era estudante, ele escreveu uma ópera de um ato, Aleko (que lhe rendeu uma medalha de ouro em composição), o seu primeiro concerto para piano, um conjunto de peças para piano, Morceaux de Fantaisie (Op. 3, 1892), incluindo o popular e famoso Prelúdio em Dó Sustenido Menor. De acordo com as anotações de Francis Crociata na caixa com 10 CDs de gravações de Rachmaninov da RCA, o compositor ficou confuso com a fascinação do público por essa peça, composta quando ele tinha apenas 19 anos de idade. Ele muitas vezes importunou pessoas da platéia perguntando "Oh, será que precisa?" ou dizendo não se lembrar. Rachmaninov confidenciou a Zverev o seu desejo de compor mais, pedindo uma sala privativa onde ele poderia compor em silêncio, mas Zverev via nele apenas um pianista e estreitou as suas relações com o garoto. Após o sucesso de Aleko, entretanto, Zverev o aceitou de volta como compositor e pianista. Na verdade, as suas primeiras peças sérias para piano foram compostas e executadas ainda como estudante, aos treze anos, durante sua residência com Zverev. Em 1892, aos 19 anos, completou seu Concerto para Piano No. 1 (Op. 1, 1891), que ele reviu em 1917.
A Sinfonia No. 1 (Op. 13, 1896) estreou em 27 de março de 1897 juntamente com uma longa série de "Concertos Sinfónicos Russos", mas foi deixado de lado pela crítica. Num comentário pitoresco, de César Cui, ela foi comparada à descrição das dez pragas do Egito e sugerido que ela seria admirada pelos "inatos" de um conservatório de música no inferno. (Note-se, César Cui é o único membro do grupo nacionalista de compositores russos conhecido como o Grupo dos Cinco cuja música é raramente executada hoje em dia.) Tais críticas são geralmente atribuídas à inadequação da performance; a condução de Alexander Glazunov é geralmente lembrada como um problema: ele gostou da peça, mas era um maestro fraco e estava faminto na hora da execução. A esposa de Rachmaninov, mais tarde, sugeriu que Glazunov parecia bêbado e, apesar disto nunca ter sido dito por Rachmaninov, este não parecia alterado. A recepção desastrosa, combinada com a preocupação da objeção da Igreja Ortodoxa contra o casamento com sua prima, Natalia Satina, contribuiu para um colapso mental seguido de um período em depressão.
Ele escreveu pouca música nos anos seguintes, até começar um curso de Terapia Auto-Sugestiva com o psicólogo Nikolai Dahl, que coincidentemente havia sido um músico amador; Rachmaninov rapidamente recuperou sua auto-confiança. Um importante resultado dessas sessões foi a composição do Concerto para Piano No. 2 (Op. 18, 1900-01), que foi dedicado ao Dr. Dahl. A peça foi bem recebida na sua estreia, na qual o próprio Rachmaninov foi o solista, e continua sendo até os dias de hoje uma de suas composições mais populares.
O espírito de Rachmaninov se acalmou mais tarde quando, após anos de tentativas, ele finalmente conseguiu permissão para se casar com Natalia. Eles casaram num subúrbio de Moscovo com um padre militar em 29 de abril de 1902, e a união durou até a morte do compositor. Após várias apresentações como maestro, foi oferecido a Rachmaninov o cargo de maestro do Teatro Bolshoi em 1904, embora razões políticas o levassem a resignar em março de 1906, após o que ele foi para a Itália (em Florença e depois em Marina di Pisa) até julho. Ele passou os três invernos seguintes em Dresden, na Alemanha, trabalhando intensivamente como compositor e retornando à familiar Ivanovka apenas nos verões.
Rachmaninoff fez as suas primeiras apresentações nos Estados Unidos como pianista em 1909, um evento para o qual ele compôs o Concerto para Piano Nº 3 (Op. 30, 1909). Estas apresentações bem-sucedidas fizeram dele uma figura popular na América.
Após a Revolução Russa de 1917, que significou o fim da velha Rússia, Rachmaninoff, juntamente com a sua esposa e as duas filhas, deixou São Petersburgo e foi para Estocolmo, em 22 de dezembro de 1917. Eles nunca retornariam a casa novamente. Rachmaninoff então se estabeleceu na Dinamarca e passou um ano fazendo concertos pela Escandinávia. Ele saiu de Oslo (então Kristiania) para Nova Iorque em 1 de novembro de 1918, o que marcou o início do período americano da vida do compositor. Após a partida de Rachmaninoff, a sua música foi banida na União Soviética por muitos anos. A sua produção musical diminuiu, em parte porque ele teve que passar parte de seu tempo com sua família, mas principalmente por causa da saudade da sua terra natal; ele sentiu que deixar a Rússia foi como deixar para trás a sua inspiração.
O declínio nas composições de Rachmaninoff foi dramático. Entre 1892 e 1917 (vivendo principalmente na Rússia), ele escreveu trinta e nove composições com números opus. Entre 1918 e sua morte em 1943, enquanto vivia nos Estados Unidos, ele completou apenas seis.
Instalando-se nos Estados Unidos, Rachmaninoff começou a fazer gravações para Thomas Edison em 1919, usando um piano vertical, o qual o inventor admitiu ser de qualidade inferior; entretanto, os discos renderam fama ao compositor. No ano seguinte ele assinou um contrato exclusivo com a Victor Talking Machine Company e continuou a fazer gravações com a Victor até fevereiro de 1942.
Em 1931, com outros exilados russos, ele ajudou a fundar uma escola de música em Paris que posteriormente teria o seu nome, o Conservatoire Rachmaninoff. A sua Rapsódia Sobre um Tema de Paganini, um de seus trabalhos mais conhecidos hoje em dia, foi escrito na Suíça em 1934. Ele voltou a compor na Sinfonia No. 3 (Op. 44, 1935-36) e as Danças Sinfónicas (Op. 45, 1940), o seu último trabalho completo. O maestro Eugene Ormandy e a Philadelphia Orchestra estrearam as Danças Sinfónicas em 1941 na Academy of Music. Rachmaninoff caiu doente durante uma turnê de concertos em 1942, e foi subseqüentemente diagnosticado com um melanoma maligno.
Rachmaninoff e a sua esposa tornaram-se cidadãos americanos em 1 de fevereiro de 1943. O seu último recital, em 17 de fevereiro de 1943 no Alumni Gymnasium da Universidade de Tennessee em Knoxville, profeticamente performando a Sonata No. 2 em Si Bemol Menor de Chopin, que contém a famosa marcha fúnebre. Uma estátua comemorativa do último concerto de Rachmaninov existe no Parque de World's Fair, em Knoxville.
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Há 67 anos um pequeno sismo desencadeou um Tsunami que levou à criação do Centro de Avisos de Tsunamis do Pacífico
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Marcadores: 1 de Abril, Alasca, Havai, Pacific Tsunami Warning Center, sismo, Sismo das Ilhas Aleutas de 1946, sismologia, tsunami
O martírio dos judeus começou na Alemanhã nazi há 80 anos...
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Marcadores: antissemitismo, Hitler, Holocausto, judeus, nazis, SA
A Guerra Civil Espanhola terminou há 74 anos
Meu irmão era aviador,
deram-lhe um dia passagem,
fez a mal - e lá partiu,
para o Sul foi a viagem.
Meu irmão é conquistador,
falta espaço ao nosso povo,
e foi sempre o nosso sonho
velho: - terreno novo.
O que ele conquistou com fama
fica lá no Guadarrama:
de comprido, um metro e oitenta;
de fundo, um metro e cinquenta.
in Poemas (2007) - Bertold Brecht (tradução de Paulo Quintela)
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Marcadores: Bertold Brecht, direitos humanos, Espanha, Franco, franquismo, Guerra Civil Espanhola, pena de morte, poesia
Porque hoje é 1 de abril...
Mania das Grandezas
Pois bem, confesso:
fui eu quem destruiu as Babilónias
e descobriu a pólvora...
Acredite, a estrela Sírius, de primeira grandeza,
(única no mercado)
deixou-me meu tio-avô em testamento.
No meu bolso esconde-se o segredo
das alquimias
e a metafísica das religiões
— tudo por inspiração!
Que querem?
Sou poeta
e tenho a mania das grandezas...
Talvez ainda venha a ser Presidente da República...
Joaquim Namorado
Postado por Fernando Martins às 01:00 0 bocas
Marcadores: aldrabões, Dia das Mentiras, Filosofia, Humor, José Sócrates, ladrões, Máfia, Mania das Grandezas, poesia, senhor engenheiro, Vale e Azevedo