Mostrar mensagens com a etiqueta alt-country. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta alt-country. Mostrar todas as mensagens

segunda-feira, fevereiro 15, 2021

Ronnie Vannucci, o baterista dos The Killers, faz hoje quarenta anos!

 

Ronnie Vannucci Jr. é o baterista da banda de rock norte-americana The Killers.

 

Vida

Ronnie Vannucci nasceu em Las Vegas, Nevada, no dia 15 de fevereiro de 1976. Quando criança, Ronnie utilizava qualquer objeto da casa de seus pais como baquetas para uma bateria imaginária. Com 6 anos de idade, Ronnie tornou-se o mais novo músico a tocar numa banda de Las Vegas; ele tocou bateria para o "Play That Funky Music White Boy" no Caesars Palace. Na quarta série, Ronnie ganhou o concurso de talentos de sua escola para bateristas. No ensino secundário, Ronnie ouvia punk rock e Britpop, e aprendeu a tocar guitarra com o seu pai, após sair do conjunto de jazz da escola alegando "diferenças criativas". Quando ele formou a sua primeira banda, Purple Dirt, Ronnie ouvia The Cure e Depeche Mode.

Ronnie começou a dar aulas particulares de bateria enquanto tocava numa variedade de bandas dispostas a tocaram qualquer coisa em qualquer lugar (como em desertos e casamentos).

Algumas outras bandas nas quais Ronnie tocou bateria foram a Attaboy Skip (ska/punk) e a Free Food (covers). A Attaboy Skip teve algum respeito no cenário underground dos estudantes de ensino secundário de Las Vegas nos anos 90. Free Food foi uma banda que fazia covers de bandas clássicas de rock, que tocou em todos as prisões de Las Vegas. No fim dos anos 90 ele juntou-se ao grupo de indie rock Expert On October com o guitarrista e teclista de apoio dos The Killers (o seu atual grupo), Ted Sablay. Ele foi juntar-se aos The Killers apenas em 2002.

Com as férias dos The Killers, Ronnie produziu um álbum a solo, Big Talk, gravado em Las Vegas,  misturado por Alan Moulder e produzido por Joe Chicarelli inclui participações como Tyler Milne e o ex-baixista dos Weezer, Matt Sharp.

O baterista já trabalhou no projeto Mt Desolation, com músicos britânicos.

     

 

 


terça-feira, abril 02, 2013

Emmylou Harris - 66 anos

Emmylou Harris (Birmingham, Alabama, 2 de abril de 1947) é uma cantora e compositora norteamericana de música country, folk e alternativa. A sua voz de soprano torna-a uma das mais distintas cantoras da música popular dos Estados Unidos.

Nascida numa família de militares, Emmylou passou a infância e adolescência a mudar de cidade para cidade, entre os estados de Alabama, Carolina do Norte e Virgínia. Enquanto estudava teatro na University of North Carolina, ela aprendeu a tocar músicas de Bob Dylan e Joan Baez. Em seguida, mudou-se para Nova York, para dedicar-se apenas à música. Trabalhou como empregada de café e apresentou-se em clubes folk. Casou-se em 1969 com o compositor Tom Slocum e, nesse mesmo ano, lançou o seu primeiro álbum, Gliding Bird, depois renegado (algumas fontes falam do ano de 1968).
Divorciando-se em seguida, e com uma filha para criar, Emmylou regressou a casa dos pais, nessa altura donos de uma fazenda perto de Washington, DC. Logo formou um trio e voltou a tocar. Em 1971, enquanto se apresentavam em um pequeno clube, foram descobertos por Chris Hillman, ex-The Byrds, na época na banda de country rock Flying Burrito Brothers. Hillman indicou Emmylou a Gram Parsons, que precisava de uma vocalista. Emmylou participou nos dois discos de Parsons, G.P. (1972) e Grievous Angel (1973) e de uma turnê que rendeu preciosos duetos entre os dois. Com a morte de Parsons, ainda em 1973, Emmylou regressou a Washington e formou a Hot Band, com quem finalmente gravaria o seu primeiro disco com uma grande gravadora, o aclamado Pieces of the Sky, em 1975. O álbum foi produzido por Brian Ahern, com quem se casaria depois.
Com a Hot Band, nas suas várias formações, Emmylou gravou a maioria de seus discos seguintes até Brand New Dance, de 1990. A banda revelou os músicos Ricky Skaggs, famoso nos círculos bluegrass e Rodney Crowell, compositor cuja importância transcende a música country, além de ter contado com nomes famosos, como James Burton, o lendário guitarrista de Elvis Presley.
Com o fim da Hot Band, Emmylou formou a acústica The Nash Ramblers, com quem gravou o álbum ao vivo At The Ryman, em 1993. A essa altura, Emmylou já era dona de um prestígio invejável nos meios musicais e já vendera milhões de discos, mas, ao invés de sossegar, ela procurava novos caminhos e, em 1995, lançou o seminal Wrecking Ball. Produzido por Daniel Lanois, que já trabalhara com Bob Dylan, U2 e Peter Gabriel, o disco é o resultado de muita ousadia e experimentalismo, com o seu clima etéreo e ausência de fórmulas fáceis. Em 2000 saiu o premiado (com o Grammy de Melhor Disco de Folk Contemporâneo) Red Dirt Girl, o primeiro só de composições próprias desde The Ballad of Sally Rose, de 1985. O seu mais recente registo é All the Roadrunning, de 2006, uma descontraída colaboração com o seu amigo Mark Knopfler.

Apesar de ser colocada, para fins de referência, no género country, Emmylou fez incursões igualmente por músicas como o folk, country alternativo, rock e, ocasionalmente, até o pop. Sempre interessada pelas raízes da música americana, os seus discos quase sempre contêm antigas canções folclóricas, canções gospel e bluegrass. Além de compor, cada vez com mais intensidade, Emmylou gravou praticamente todos os grandes compositores de música popular, de Bob Dylan a Lennon-McCartney, passando por Bruce Springsteen, Hank Williams, Steve Earle, Louvin Brothers, Neil Young, Johnny Cash.
Outra característica sua é a disponibilidade para participar em projetos de outros artistas. Com isso, ela já gravou com nomes tão díspares quanto Sheryl Crow, Ralph Stanley, Marianne Faithfull, Roy Rogers, Beck, Dave Matthews, Bob Dylan e John Denver.